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Estória e evolução do Orçamento Participativo

Segundo Carvalho e Araujo (2010,p.461), Orçamento Participativo é um programa politico municipal


com intuito de socializar a politica orçamentária, ou seja, garantir aos municipes acesso às arena
decisória e informações técnicas a respeito da distribuição de recursos.

Portanto, o Orçamento Participativo é uma ferramenta que possibilita a participação da sociedade na


gestão e na discussão sobre o planejamento do Orçamento público.

Segundo Pires(2000), o surgimento do Orçamento Participativo está dividido em três momentos:

1. No primeiro momento surge a necessidade de criar novos modelos de gestão pública que abrangem a
possibilidade de uma maior participação popular;

2. O Segundo momento surge coincidentemente c a conquista de um partido totalmente de esquerda a


frente de um municipio, o PT( Partido dos trabalhadores), onde os objectivos de tornar uma gestão
pública mais participativa pela população começa a ser posts em prática;

3. No último momento, a adesão de outros partidod politicos que não são da esquerda pela mesma
metodologia de implementar ferramentad que possibilitem uma maior participação popular.

O processo de Orçamento Participativo decorrer através de assembleias abertas e periodicals e etapas


de negociação directa com o governo. O governo Consulta a população à partir de reuniões abertas à
sociedade sobre as suas demandas prioritarias e o que incluir na lei orçamental anual.

Gênese do Orçamento Participativo

As primeiras experiências com a participação popular Nas decisões de Orçamento foram realizadas na
década de 1970. Porém, Segundo Mantovanelli (2001), o primeiro orçamento Participativo
implementado em um municipio ocorreu em 1989 na capital do Estado do Rio Grande do SUL ,Porto
Alegre, que na época era dirigida pelo partido dos trabalhadores.

Essa implementação do Orçamento Participativo na cidade de Porto Alegre, Segundo Mantovanelli


(2001), ocorreu pelo facto dessa cidade ter fortes tradições em movimentos sociais que buscavam maior
transparência e participação popular na administração e também pelo facto de ser administrada por um
partido de esquerda logo após a homolgação da constituição Federal.

Dessiminação do Orçamento Participativo

Foi em algumas cidades brasileiras (incundo Porto Alegre) que surgiu, no final dos anos 80 do século
passado. Durante a década de 90, o processo espalhou-se amplamente pelo Brasil. Hoje exstem aí mais
de 200, o que faz deste país aquele que, no mundo, tem a maior densidade de orçamentos partcpatvos.
Além dsso, o processo estendeu_se a outras paragens do continente, incluindo os países andanos, como
o Equador e o Peru, a Argentina, o Uruguai e as Caraíbas. Esta tendência manteve_se até à viragem do
milénio Embora não tenha sido possível dispor de números exactos, existem neste momento, na
América Latina, entre 511 e 920 processos de orçamento Participativo mais de metade dos que existem
em todo o mundo, que se estimam entre 795 e 1469 Inspiradas nas experiêncas latino americanas, que
representam os ideais da boa governança e de uma mais justa distribuição dos recursos públicos, as
pessoas começaram, por todo o mundo, a acolher a idea do orçamento participatvo .

Em África, verificou_se, em primeiro lugar, o desenvovimento da cooperação e das organizações


internaticionais que ajudaram a introduzr o orçamento participatvo, ainda que se tenha desenvolvido
também o intercâmbio de princípios com a Europa Podemos dentifcar entre 66 e 110 orçamentos
partcipatvos em Áfrca, o que levou à constituição de redes continentais para apoiar a desseminação do
processo.

•Caso concreto de Moçambique

A meio da década de 2000( por volta de 2008), o Orçamento Participativo é implementado em


Moçambique.

Em Março de 2008, o presidente do conselho municipal de Maput, Eneas Comiche montou uma
equipaliderada por Eduardo Nguenha. Este que foi um jovem economista que hávia trabalhado como
consultor em diversos exercicios de planeamento Participativo financiados por doadores no Centro e
Norte do país e hávia visitado os locais de Orçamento Participativo brasileiros.

Nguenha Junto dos seus apoiantes decidiram adotar o Modelo de orçamento participatvo de Porto
Alegre. Este Modelo que consistia em:

✓ Os cidadãos reunir_se_iam para propôr, discutir e votar em três projectos prioritários de obras
públicas;

✓ Cada reunião elegeria dois representantes para participar numa reunião de Orçamento Participativo
ao nível distrital, liderada pelo vereador distrital, onde todos os representantes de bairro e secretarios
do bairro negociarism as três maiores prioridades distritais entre aquelas propostas ao nível do bairro;

✓Cada distrito elegeria dois cidadãos representantes e um secretário de bairro para acompanhar o
vereador distrital à reunião do conselho do Orçamento Participativo ao nível de toda a cidade, liderada
pelo seu presidente, para formalmente se comprometer com as prioridades finais do Orçamento
Participativo antes de enviar a proposta orçamental complete à assembleia municipal.

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