Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Universidade Licungo
Delegação da Beira
2020
2
Docente:
Universidade Lucungo
Delegação da Beira
2021
3
Índice
Introdução...............................................................................................................................1
Turismo em Moçambique.......................................................................................................2
Turismo Regional...................................................................................................................2
Turismo Internacional............................................................................................................3
Conclusão...............................................................................................................................5
Referência bibliográfica.........................................................................................................6
1
Introdução
A presente pesquisa científica cujo tema que é contribuição de turismo para economia de
Moçambique a nível mundial, o turismo é um sector de extrema importância económica e
social em Moçambique, emprega grande quantidade de pessoas (3% do total de empregos do
País), desde as mais qualificadas com diplomas de nível superior e fluentes em idiomas
estrangeiros, até jovens e profissionais com baixo nível de escolaridade, ou que estão
ingressando no mercado de trabalho.
A sua importância vem sendo reconhecida tanto pelos países desenvolvidos como pelos que
ainda estão em via de desenvolvimento. Estes últimos apostam que o incremento da
actividade pode alçá-los ao primeiro mundo, em consequências das vantagens económicas
que lhes são atribuídas, notadamente quanto à geração de empregos e à captação de divisas.
Turismo em Moçambique
Turismo Regional
A maioria dos turistas Africanos (65% / 67%) entram a Moçambique por motivos de negócio
e visita a familiares e amigos. Os Turistas Regionais que entraram em Moçambique por
motivo de férias representam apenas 33 % do total de turistas africanos.
A maioria dos Turistas regionais normalmente utiliza o seu próprio meio de transporte e em
muitos casos também traz o seu próprio meio de alojamento (tendas de acampamento, barco,
caravanas) e alimentação e bebidas. O Turismo Regional entra no país por postos
fronteiriços, utilizando carros numa proporção de 76%.
A África continua a reportar um crescimento contínuo no turismo tendo atraído mais de 5%
nas chegadas de turísticas internacionais em 2013, que corresponde a um aumento de 3
milhões de turistas. No global, a região chegou aos 56 milhões de turistas (5% do mundo). As
receitas geradas do turismo internacional atingiram 34 mil milhões de dólares. O Norte de
África que teve um ano de crescimento robusto (+6%), encabeçada por Marrocos com (+7%),
sendo neste caso, o primeiro destino africano a ultrapassar a marca dos 10 milhões de
chegadas internacionais, enquanto a Tunísia registou mais 5%. Na África Subsaariana o
3
crescimento de chegadas de turistas foi de 5%. A África do Sul é o maior destino nesta sub-
região e teve 4% de crescimento no indicador referido anteriormente.
O turismo é uma das actividades que nos últimos anos vem ocupando um lugar de destaque
na economia moçambicana, tendo em 2014 recebido 1.969.716 turistas estrangeiros e 6,3
milhões de turistas nacionais viajaram para diversos destinos nacionais.
Turismo Internacional
Turista todo aquele que atravessa a fronteira por um período não superior a 1 ano consecutivo
para lazer, negócio ou visita a familiares, considerando o conceito de Turismo Internacional
da Organização Mundial do Turismo.
O turismo aparece como uma fonte de riqueza e como uma actividade económica em
constante crescimento. As receitas do turismo internacional em 2014 atingiram 1.170 mil
milhões de euros, tendo aumentado em 45 mil milhões de euros em relação ao ano 2013,
encabeçadas pela Europa com 41% do valor total das receitas, tendo alcançado 383 mil
milhões de euros. Seguem-se a Ásia e o Pacífico com 30% das receitas totais geradas pelo
turismo internacional (284 mil milhões de euros) e o continente americano com 206 mil
milhões de euros, representando uma percentagem de 22%. Por último, o continente africano,
com um peso de apenas 3% (37 mil milhões de euros). Verificou-se também um aumento de
4,4% nas chegadas de turistas internacionais, atingindo um total de 1.135 milhões de turistas,
acima dos 1.087 milhões do ano 2013
Os turistas que entram no país por motivo de negócios e conferências são os que apresentam
uma evolução positiva ao longo dos anos. Por outro lado, são elevados os números dos
turistas que entram por motivo de lazer e férias, sofrendo variações significativas, ao longo
dos anos.
Moçambique possui 120.000 km2 de superfície marinha e 13000 km2 de águas de interior
que inclui rios lagos e albufeiras”. Olhando para a extensão territorial, o litoral de
Moçambique é privilegiado por possuir uma linha da costa com cerca de 2.700 km de
extensão, com alguns recortes pronunciados que originam importantes baías, cabos, pontas e
ilhas residuais, abrangendo oito das onze províncias do país, (Cabo Delgado, Nampula,
Zambézia, Sofala, Inhambane, Gaza, Maputo e Maputo-Cidade).
4
A área litoral possui também uma diversidade de habitats que inclui praias arenosas, dunas
costeiras, recifes de corais, estuários, baías, mangais e brenhas costeiras, mamíferos, répteis,
aves marinhas e costeiras, crustáceos, bivalves, habitats pelágicos e ainda várias dezenas de
lagoas residuais, estuários e deltas, sendo o do rio Zambeze o maior da África Austral.
O século XXI vem apresentando crises económicas sistémicas. Na primeira década, o mundo
foi fortemente abalado pela crise financeira de 2008-2009, cujo epicentro ocorreu na esfera
financeira, porém com contágio sobre a economia real em todas as partes do globo terrestre.
Seus efeitos se fizeram sentir por vários anos, sendo que diversos países não conseguiram
mais retornar à situação pré-crise. Já a terceira década iniciou com uma nova crise económica
totalmente diferente da anterior, uma vez que agora são as consequências da pandemia
COVID-19, que já atingiu mais de 150 países no mundo, causando milhares de mortes e
impactando negativamente a economia em todo o mundo.
Dar confiança e será necessário disponibilizar recursos para garantir que a economia
dos serviços turísticos se recupere mais rapidamente;
Incremento de medidas temporárias (válidas para o período de recuperação) e
flexibilização das regras para licenças e trabalhos intermitentes nos sectores
específicos do Turismo
Desenvolver plano de retomada das actividades turísticas. É fato que qualquer retorno
a actividades comerciais dependerá do escalonamento em fases dos tipos de negócios
que, paulatinamente, iniciarão suas actividades;
Inovar tecnologicamente, mas também em processos. É esperado que os
consumidores estejam mais acostumados ao uso de ferramentas digitais e à realização
de negócios virtuais, logo, há necessidade de se investir em processo de construção de
conhecimento e capacitação de equipas para lidar com os novos compradores;
Investir em experiências impactastes. A demanda por produtos turísticos vem se
modificando e valorizando experiências, além das actividades de contemplação
tradicionais, que adicionam valor aos serviços prestados.
5
Conclusão
Para finalizar é importante registar que a grande maioria dos países afectados pelo COVID-
19 está adoptando medidas fortes não somente para combater a epidemia, mas também para
amenizar os efeitos económicos e sociais, sendo que em todos os casos estão envolvidas
grandes expansões do gasto público.
Referência bibliográfica