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5 ° GRUPO
Discentes:
Beira, Agosto,2023
INSTITUTO MÉDIO POLITÉCNICO DA FRELIMO-SOFALA
5 ° GRUPO
Discentes:
Docente :
…………….
Beira, Agosto,2023
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Índice
1.INTRODUÇÃO........................................................................................................................3
1. 1. Objectivo..............................................................................................................................4
1.1.1.Geral....................................................................................................................................4
1.1.2. Especifico...........................................................................................................................4
2. ATIVIDADE RELATIVA À CULTURA DO AMENDOIM: DADOS BÁSICOS PARA A
ANÁLISE DA SITUAÇÃO EM MOÇAMBIQUE......................................................................5
2.1. MENDOIM: APRESENTAÇÃO GERAL............................................................................5
3.CARACTERÍSTICAS DO MERCADO DE PRODUTOS DERIVADOS DO AMENDOIM. .7
3.IMPORTÂNCIA DA CULTURA DO AMENDOIM...............................................................8
3..1. PLANTAÇÃO DE AMENDOIM: DIFERENTES TIPOS...................................................9
3.2.DOENÇAS DO AMENDOIM.............................................................................................12
3.2.1. Doenças Fúngicas.............................................................................................................13
3.2.1.1. Manchas foliares...........................................................................................................13
4.CONCLUSÃO........................................................................................................................16
5.BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................................17
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1.INTRODUÇÃO
De acordo com Nakagawa, Lasca, Neves, Sanchez, Barbosa, Roseto e Silva (1994), a
população de plantas é um dos factores que mais afecta o rendimento, por exercer
influência directa nas componentes da produção; assim, a configuração de plantio,
caracterizada pelo espaçamento entre e dentro de fileiras, também deve influenciar
significativamente o comportamento dessas variáveis, uma vez que é um factor
determinante da densidade populacional. Em geral, a produtividade cresce a medida que
aumenta a população de plantas, até chegar a um ponto em que a competição por luz,
nutrientes e água começa a limitar o desenvolvimento das plantas e, portanto, os
rendimentos comerciais (PEIXOTO, 1998).
Por esta razão, o rendimento do amendoim é uma variável complexa que pode ser
decomposta pelo número de plantas por unidade de área e pelas componentes de
produção da planta como o (número de vagens por planta, número de grãos por vagem e
a massa de grãos).
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1. 1. Objectivo
1.1.1.Geral
1.1.2. Especifico
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2. ATIVIDADE RELATIVA À CULTURA DO AMENDOIM: DADOS BÁSICOS
PARA A ANÁLISE DA SITUAÇÃO EM MOÇAMBIQUE
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Relação média óleo refinado/vagens (por peso) : 1/3 (As percentagens indicadas
correspondem à média dos valores)
Gênero Arachis
Espécie Hypogaea
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3.CARACTERÍSTICAS DO MERCADO DE PRODUTOS DERIVADOS DO
AMENDOIM
Os aspectos econômicos do amendoim estão baseados em três grandes
categorias de produtos:
Amendoim em grãos para consumo humano (ARB), vendido com ou sem casca
Óleo de amendoim
Tortas de amendoim.
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3.IMPORTÂNCIA DA CULTURA DO AMENDOIM
O amendoim é considerado uma importante leguminosa, junto com o feijão e a soja, não
só como alimento protéico e energético, mas também como um dos principais
produtores de óleo, com amplas possibilidades de aproveitamento na indústria, inclusive
como substituto do óleo diesel (MARTIM et al., 2009).
O nome científico do amendoim é Arachi hypogaea. Ele pertence à família dos legumes,
como feijões e ervilhas, e é originário da América do Sul. Seu planti geralmente envolve
alguns passos, como:
Preparação do solo: o solo deve ser arado, gradeado e nivelado para cri uma cama de
sementes uniforme. A profundidade de aragem deve ser de a 30 cm, e a terra deve ser
bem solta arejada.
Escolha das sementes: As sementes devem ser selecionadas cuidadosame para garantir
que sejam saudáveis e boa qualidade. Elas devem ser trata com fungicida antes do
plantio para protegê-las contra doenças.
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Irrigação: após o plantio, as semente devem ser regadas adequadamente p garantir que a
terra esteja úmida, m não encharcada. A irrigação deve se feita regularmente durante
todo o ci de crescimento da planta.
Controle de ervas daninhas: as ervas daninhas devem ser controladas durante todo o
ciclo de crescimento d amendoim para evitar a competição p nutrientes e água.
Colheita: o amendoim pode ser colhid cerca de 120 a 150 dias após o planti quando as
plantas começam a murch secar. As vagens são retiradas das plantas e deixadas ao sol
para secar antes de serem colhidas.
Existem diversos tipos de amendoim, que variam em tamanho, formato, cor e sabor.
Alguns dos principais tipos de amendoim são:
Amendoim comum ou espanhol: é o ti mais comum de amendoim, com uma casca fina
e vermelha. É utilizado pa produção de pasta de amendoim, óle amendoim e snacks.
Amendoim Tatuí: é um tipo de amen com sabor acentuado e com maior teo de óleo. É
muito utilizado na produçã de óleo e na culinária.
Amendoim Runner: é um tipo de amendoim mais alongado e com uma casca mais
grossa. É amplamente utilizado na produção de snacks, pas de amendoim e óleo de
amendoim.
Amendoim Valência: é um tipo de amendoim mais redondo e com sabor suave. É muito
utilizado na produção amendoim caramelizado e torrado.
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Quanto tempo leva a colheita do amendoim?
A época certa para a plantação de amendoim vai variar de acordo com a região e as
condições climáticas locais.
O amendoim é uma cultura de clima quente e cresce melhor em temperatura entre 25°C
e 30°C. Em geral, a semeadura do amendoim é feita no iníci da estação chuvosa, para
que a planta possa crescer e se desenvolver durante o meses mais quentes e úmidos.
É importante lembrar que o plantio do amendoim deve ser feito em solos bem drenados
e com boa fertilidade, e que é necessário fazer um bom manejo da cultura durante todo
o ciclo, para obter uma boa produtividade.
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O rendimento de um pé de amendoim pode variar bastante, dependendo de vários
fatores, como a variedade de amendoim, as condições de clima e solo, as práticas de
cultivo e os cuidados com a lavoura.
É importante lembrar que o rendimento do amendoim pode ser afetado por vários
fatores, como doenças, pragas, condições climáticas adversas e problemas no manejo da
lavoura.
Por isso, é fundamental fazer um bom planejamento e um manejo adequado d cultura, a
fim de garantir uma boa produtividade.
O amendoim é uma leguminosa que pode ser cultivada em uma ampla variedade de
solos, desde que sejam bem drenados e ricos em nutrientes.
Para plantar amendoim, é importante preparar o solo com uma camada de adubo
orgânico bem decomposto, que ajudará a enriquecer o solo e melhorar a capacidade de
retenção de água.
Uma boa opção de adubo para o amendoim é um fertilizante NPK com formulação 10-
10-10 ou 5-10-10, que deve ser aplicado antes do plantio e durante o desenvolvimento
da planta.
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No entanto, é importante lembrar que a quantidade e o tipo de adubo a ser utilizado
podem variar de acordo com as características do solo e das condições climáticas da
região.
- Características;
- Clima e solo;
- Manejo de plantas daninhas;
- Recomendação de adubação;
- Plantio;
- Pragas;
- Doenças;
- Colheita;
- Pós-colheita.
3.2.DOENÇAS DO AMENDOIM
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destes patógenos, e nas doenças causadas pelo ambiente poder interferir nos meios de
produção da doença, para posteriormente indicar os possíveis caminhos para seu
controle (MICHEREFF, 2001). Segundo este autor, as doenças podem ser divididas em
classes de acordo com vários critérios, sendo o mais usualo sistema que leva em
consideração a área de atuação do patógeno na planta:
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As doenças foliares em amendoim representam um grupo de patologias causadas por
fungos que comprometem as plantas substancialmente, sendo estas de fácil identificação
em nível de campo. Sendo as principais doenças foliares de amendoim:
a) CERCOSPORIOSES
As cercosporioses são representadas em duas doenças de doença que atacam as
folhagens do amendoinzeiro, na qual são capazes de diminuir a produção da cultura em
quase todos os campos do país, reduzindo em até 50% a produtividade média,
favorecendo também a incidência do cultivo a murcha causada pelo fungo Sclerotium e
de perdas pelos apodrecimentos de vagens. A mancha castanha, causada pelo fungo
Cercospora arachidicola Hori, a forma que se reproduz de assexuada do fungo
Mycosphaerella arachis Deighton, inicialmente é representada por manchas cloroticas
que ao passar dos dias começa a produzir no meio das manchas lesões necróticas,
coalescendo então para manchas circundadas por um halo de coloração amarelada, com
tamanho médio de 12 mm, a doença manifesta-se nas folhas com lesões castanhas-
marrom clara na superfície abaxial dos folíolos e marron na parte superior dos folíolos,
onde demonstra bordos irregulares e halo amarelo. Também a pinta preta é causada pelo
fungo Cercosporidium personatum (Berk. & Curtis) Deigthton, agente reproduzido
assexuadamente do fungo M. berkeleyii, que apresenta como sintomatologia lesões mais
escurecidas que as descrita acima, com cerca de 7 mm de circunferência média, bem
definidas e com esporulação abundante na face abaxial dos folíolos de cor preta, e na
parte abaxial aparece com pontaçãoes marrons (KIMATI et.al, 2001).
Esta doença causa peras significativas na produção pela sua ação sobre as folhas, é
causada pelo fungo Puccinia arachidis Speg., sendo representados por dois tipos de
esporos, os uredosporos que são circulares, e após a ruptura da epiderme libera
uredosporos elipsoides, e a liberação dosteliosporos ocorre na parte abaxial da folha, na
qual são multinucleados e liberados das folhas com a cor amarelo-dourado. Os sintomas
básicos são o aparecimento de pontos amarelos e elevados nas folhas, que evoluem para
pústulas circulares de 0,5 a 4mm de diâmetro, circundados por um halo verde-escuro a
amarelo-claro. Estas ocorrem na parte abaxial das folhas, mas pode ocorrer em toda a
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planta, em fase adiantada ocorre à necrose dos tecidos do entorno da mancha, evoluindo
para a queda das folhas, que por sua vez ficam presas aos ramos nove dias.
Esta doença assume maior importância econômica, em anos que ocorrem condições de
temperatura e umidade favoráveis. As lesões da mancha barrenta são observadas
inicialmente nasuperfície superior da folha, apresentando-se como se fossem realmente
manchas de barro.
Sendo a fase anamórfica dos fungos ascomicetas Ascochyta arachidis Woron e A.
adzamethica Schosh, também produz em mio de cultura nos tecidos infectados dos
folíolos, picnídios globulosos, de cor castanha, com extremidades arredondadas. Os
sintomas são manchas pardas irregulares, inicialmente pequenas, evoluindo para a
aparência de salpicos de barro, podendo também ser infectado o pecíolo, estípulas e
caule dos vegetais.
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A verrugose apresenta importância secundária nos cultivos de amendoim, sendo
causada pelo agente Sphaceloma arachidis sendo somente conhecida a fase anamorfica,
apresentando acérvulos achatados, anfígenos. Sua área de ataque está compreendida nas
folhas da parte superior das plantas, caracterizada por inúmeras manchas cloróticas,
pequenas, de formato variante, com cor parda. Podendo ser encontrada em todas as
faces da folha, sendo adquirido aspecto de queima nas folhas, em estágio avançado é
apresentada sintomas de cancro e verrugas corticosas, deixando a planta com aparência
queimada.
4.CONCLUSÃO
Portanto, Pode-se afirmar na base dos resultados obtidos que os diferentes compassos
aplicados não tiveram uma influência significativa no rendimento do grão desta cultura,
pelo que o teste de correlação mostrou haver uma relação fraca e negativa entre os
espaçamentos e o rendimento médio, sendo que esta variável foi influenciada por outros
aspectos, tais como a variedade em estudo e as condições agro-ecologicas da região
(Caso especifico dos solos).
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5.BIBLIOGRAFIA
Kimati, H.; Amorim, L.; Bergamim Filho, A.; Camargo, L.E.A.; Resende,
J.A.M. Manual de Fitopatologia: Doenças das plantas cultivadas. Departamento
de Fitopatologia, ESALQ – USP. Quinta Ed. Ed. Agr. Ceres, São Paulo, SP,
1997.
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