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Diretor-Presidente
Luiz Eduardo Pereira Barretto Filho
Diretor-Técnico
Carlos Alberto dos Santos
Consultoria Técnica
Fernanda Zannoni
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5
I CONSIDERAÇÕES INICIAIS 11
1 OBJETIVOS DO ESTUDO 13
2 METODOLOGIA DA PESQUISA 14
II INTRODUÇÃO 15
3.5.5 Entidades representativas 65
3.5.6 Entidades reguladoras e fiscalizatórias 68
3.5.6.1 CFBM – Conselho Federal de Biomedicina 68
3.5.6.2 ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária 69
3.5.6.2.1 Centros de vigilância sanitária estaduais 71
3.5.6.2.2 Secretarias Estaduais de Saúde 80
3.5.7 Aspectos tributários e trabalhistas do segmento estética 81
3.5.8 Os negócios de estética formalizados 85
3.5.8.1 Números do mercado “serviços de estética” 85
3.5.8.1.1 Universo MEI 86
3.5.8.1.2 Demais negócios formais não enquadrados no MEI 94
3.5.8.1.3 O grupo estratégico “SPA’s não hoteleiros” ou “SPA’s urbanos” 97
3.5.8.2 Principais eventos do setor 107
3.6 POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS 109
7
Gráfico 1 – Entidades por estado
Quadro 9 – Entidades
Quadro 10 – Centros de vigilância
Quadro 11 – Secretarias
Quadro 12 – Atividades do estudo
Quadro 13 – MEI
Gráfico 2 – MEI
Gráfico 3 – MEI – feminino
Gráfico 4 – MEI – masculino
Gráfico 5 – Serviços de estética MEI
Quadro 14 – Serviços de estética MEI
Gráfico 6 – Cabeleireiros
Quadro 15 – Cabeleireiros
Quadro 16 – Total
Quadro 17 – Resumo geral
Figura 4 – Metodologia
Gráfico 6 – Distribuição geográfica dos Spas
Gráfico 7 – Participação dos Spas
Gráfico 8 – Taxa de ocupação dos Spas
Gráfico 9 – Idade dos Spas
Gráfico 10 – Serviços oferecidos
Gráfico 11 – Porte econômico
Quadro 18 – Principais eventos e feiras.
Quadro 19 – Matriz SWOT.
Anexo E – tabela_convergência.
Anexo F – catalogo_nacional_cursos_superiores_tecnologia_2010.
Anexo H – guia_imaplantação_visa.
Anexo I – Serviços+de+estética+e+congêneres
Anexo K – Parecer-CCJC-11-08-2005;PL 959-2003.
-AGO-2013; ABCSpas-Estatísticas-2013.
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1 OBJETIVOS DO ESTUDO
O presente documento tem por objetivo o levantamento de dados para apoio técnico
visando o desenvolvimento de estudo de mercado sobre o “Segmento Serviços de Estética”
que contemple:
• Histórico da profissão;
1
SWOT é a sigla dos termos ingleses Strengths (Forças), Weaknesses (Fraquezas), Opportunities
(Oportunidades) e Threats (Ameaças). Em Administração de Empresas, a Análise SWOT é um importante
instrumento utilizado para planejamento estratégico que consiste em recolher dados importantes que
caracterizam o ambiente interno (forças e fraquezas) e externo (oportunidades e ameaças) da empresa.
2 METODOLOGIA DA PESQUISA
Este documento foi desenvolvido com base em pesquisa e levantamento de informações do
mercado disponíveis em fontes secundárias. Não tem caráter quantitativo estatístico, e sim
descritivo analítico baseado em dados e indicadores públicos.
13
15
O mercado da beleza e estética é um dos que mais cresce no Brasil e no mundo. A cadeia
produtiva do setor é longa, e envolve vários players com diferentes naturezas, portes e poder
de barganha.
Dentro dos três setores envolvidos (primário, secundário e terciário), o presente trabalho se
propõe a realizar um levantamento de dados disponíveis sobre um segmento específico:
“Segmento de Serviços de Estética” no Brasil.
• Serviços de Beleza;
• Serviços de Estética;
• Serviços de Saúde;
Após mapear e consolidar o mosaico das informações secundárias disponíveis foi realizada
uma breve análise do cenário diante de tais informações, e por fim construída uma matriz
SWOT, que demonstra as oportunidades, ameaças, forças e fraquezas identificadas.
O trabalho realizado não pretende ser exaustivo, e sim um esboço inicial que auxilie o
SEBRAE na proposição de ações de fortalecimento de seu público-alvo, do qual faz parte
este segmento.
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Não há como se falar em beleza sem pensar em cosméticos, pois o uso destes remonta há pelo
menos 30.000 anos. Abaixo uma rápida cronologia:
• Na era Romana, por volta de 180 D.C., o médico grego Claudius Galeno realizou
uma pesquisa científica de manipulação de produtos cosméticos, que deu início a era
galênica dos produtos químico-farmacêuticos. Desenvolveu o produto denominado
Unguentum Refrigerans, o famoso Cold Cream, baseado em cera de abelha e bórax;
• Após os anos de clausura para a ciência cosmética durante a idade média devido ao
rigor religioso, tivemos as Cruzadas que devolveram os costumes do “culto à beleza e
ternura” e com o renascimento houve o retorno à busca do embelezamento, retratados
nas obras de artistas como Leonardo Da Vinci e Miguelangelo, por exemplo;
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1.2 RENOMADOS PROFISSIONAIS PRECURSORES NA HISTÓRIA MUNDIAL
DA ESTÉTICA E COSMETOLOGIA
Helena Rubinstein
Desde 1917 fabrica e distribui seus produtos em grande escala. Tornou-se uma das
mulheres mais ricas do mundo e uma das principais forças no desenvolvimento da indústria
de beleza. Combinou ingredientes poderosos em sua mistura de marketing: embalagens
brilhantes, endosso de celebridades, pseudociência e posteriormente a incorporação da
cultura em seus pontos de venda.
Elizabeth Arden
Cursou e se formou em enfermagem. Anos mais tarde, em sua cozinha, começou a formular
cremes para queimaduras e elaborou loções e pastas cosméticas, utilizando gorduras, leites e
outras substâncias. Essas substâncias eram diferentes das dos médicos da época, e tinham
finalidades hidratantes e nutritivas. Logo a cozinha passou a ser seu laboratório, e dedicou
seu tempo em busca do creme perfeito. Aos 30 anos foi para Nova York e com a ajuda de
um químico, começaram a elaborar o “creme perfeito”, o seu grande sonho.
Simultaneamente foi trabalhar em um salão de beleza e dominou a arte da massagem facial,
orientada e treinada pelo maior especialista da época. A partir daí, Florence Nightingale
Graham estava se tornando uma esteticista.
Em 1910, abriu seu primeiro salão de beleza na Quinta Avenida e com sua visão
empreendedora, mudou seu nome para Elizabeth Arden. Instalou na loja uma porta
vermelha luminosa, divulgando seu negócio como a propaganda de seus cremes e de suas
massagens relaxantes e rejuvenescedoras. Já como o novo nome, começou frequentar lugares
importantes da sociedade e foi assim que seu salão logo passou a ser conhecido como o
melhor da cidade. Viajou muito e expandiu os negócios por todo o mundo, montando filiais
em vários lugares. Construiu um verdadeiro império da beleza. Promoveu a prática
da maquiagem, divulgando a pintura dos olhos no estilo “olhar total”, o uso do ruge e do
pó, sendo a maquiagem expressiva a última moda em Paris.
Idealizou a beleza completa, com a pele tratada com cremes e loções específicas
para adstringir, tonificar e hidratar, e em seguida a isso o uso da maquiagem. Fez do seu
salão um perfeito complexo da beleza. Em 1920, mais de cem produtos levaram sua marca,
chegando a dominar o mundo – em 1930 havia em sua linha mais de 600 produtos, sua
marca era uma das mais conhecidas do planeta. Quando começou a Segunda Guerra
Mundial, Elizabeth lançou um batom vermelho chamado Montezuma Red, o qual era para
ser usado pelas mulheres das forças armadas, para dar vida aos uniformes e um toque a mais
de feminilidade.
A cosmetóloga morreu aos 88 anos, deixando uma herança de fórmulas de cremes e loções e
maquiagem de qualidade. Seu nome virou sinônimo de luxo e glamour.
Revlon
Max Factor
Em 1909 um senhor de nome Max Factor, maquiador de origem polonesa, que começou
sua carreira maquiando os integrantes do Royal Ballet na Rússia, inaugurou uma pequena
loja no centro teatral na cidade de Los Angeles. No ano de 1914 criou a primeira
maquiagem especificamente para personagens de filmes, uma espécie de graxa cosmética em
forma de creme com 12 tipos de graduações de cores. Começou com maquiagem para
teatro, na costa oeste dos Estados Unidos, mas logo percebeu o potencial do mercado
doméstico de consumo.
Anna Pegova
A Segunda Guerra Mundial adiou a abertura de seu instituto de beleza em Paris, que
finalmente foi inaugurado em 1947, na Avenida Matignon, com grande sucesso. Depois,
Madame Pegova decidiu explorar o mundo, para prospectar terreno para sua marca.
Decidida a retornar às raízes, a marca Anna Pegova abriu um novo instituto em 1991 em
Paris. Após sua morte, seu filho tomou a frente do instituto e desenvolveu a marca no
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Brasil. Alguns anos depois, um grupo familiar independente, que havia comprado a marca
ao filho de Anna Pegova, não tendo equipe local para se encarregar do desenvolvimento,
decidiu parar as operações na França e se concentrar no Brasil,
Estée Lauder
Nascida Josephine Esther Mentzer, foi uma emblemática cosmetologista estética. Fundou
uma companhia fabricante de produtos de beleza e cosméticos com seu nome, que
rapidamente se tornou sinônimo de qualidade, feminilidade e satisfação. Começou
vendendo os cremes que eram fabricados por seu tio, um químico vienense, em sua própria
cozinha. Logo em, seguida, passou a preparar os seus próprios cosméticos, que
imediatamente foram postos à venda em vários salões de beleza de hotéis de luxo de Nova
Iorque. Em 1944 abre nessa cidade sua primeira loja.
Em 1946, funda sua própria empresa . Utilizava como técnica de comercialização a
colocação de seus produtos ao alcance de sua clientela, disponibilizando amostras grátis, que
surtiam notável impacto de divulgação. A marca fica conhecida internacionalmente quando
é adotado pela loja de departamentos de Harrods, em Londres, no ano de 1960. Estée
representava o maior "faro" existente no ramo da perfumaria
Consagrada em 1998 pelo periódico semanal The Times como "gênio do negócio mais
influente do século", deixa-nos como herança um real império da beleza. Os produtos do
grupo (que inclui algumas marcas como Estée Lauder, Clinique, Aramis e Origins)
encontram-se disponíveis em mais de 14 mil distribuidores varejistas.
Em 1917, já em Nova York, conheceu a dançarina russa Ana Pavlova. Ao fazer-lhe uma
avaliação estética, Dra. N.G. Payot observou que esta tinha um corpo escultural, porém sua
face estava flácida e com rugas. Essa avaliação fez a doutora descobrir sua vontade de
trabalhar com a beleza e se tornar esteticista. Desenvolveu uma técnica de massagem com as
pontas dos dedos e creme nutritivo, um revolucionário tratamento cosmético, e trabalhando
em salões de beleza nos Estados Unidos, difundiu a técnica, ficando muito conhecida.
Em 1927, voltou com seu marido para França, onde fundou um laboratório no qual
químicos especializados formulavam produtos cosméticos sobre sua supervisão. O sucesso
foi enorme fazendo com que Dra. N.G. Payot abrisse, em 1935, seu primeiro Instituto de
Beleza na Rue de Castiglione. Mais tarde, fundou uma escola de beleza, formando
esteticistas.
Léa Grumback
Em 1953, Pierre Grumback introduziu a marca Payot no Brasil. Sua irmã, Léa Grumback,
implantou a profissão de esteticista e montou o primeiro instituto de beleza sofisticado em São
Paulo, que ficava localizado na Boulevard da praça D. José Gaspar. Ensinou e preparou muitas
esteticistas para atender o seu público. A partir de então, mulher brasileira passou a usufruir de
cosméticos importados de renomada qualidade internacional.
Dirce Grotkowski
Fundou no Rio de Janeiro a primeira escola de estética, “Ecole Francis Bel”, tendo formado
várias personalidades do mundo da estética brasileira. Fundou a FEBECO (Federação Brasileira
de Estética e Cosmetologia) com o objetivo maior de que o Esteticista brasileiro pudesse
conseguir garantias para o desenvolvimento profissional e educacional da sua categoria.
Em 1979, Maria Lígia e seu marido, Dr. Rogério Carrato, lançaram a primeira linha de
cosméticos com princípios ativos de extratos vegetais, com a denominação da marca Rama.
Abriram a clínica de estética Socila, uma das mais famosas do Brasil, que tinha como objetivo
principal oferecer ao público, tanto os melhores tratamentos, como aulas de moda e etiqueta. A
Socila foi pioneira em oferecer tratamentos pós-operatórios de cirurgia estética, quando Maria
Lígia treinava as esteticistas para os procedimentos estéticos pós-operatório.
2
Disponível em: <http://pelebonitarj.blogspot.com.br/2013/07/a-historia-da-estetica-e-beleza-no-mundo.html>.
Acesso em: 05 out. 2013.
23
Esteticista e enfermeira formada pela Ecole Francis Bel, foi presidente da FEBECO na década
de 80. No exercício de seu mandato foi à Câmara Federal – em Brasília, para lutar pelo
reconhecimento da profissão de esteticista. Como presidente da Instituição, fez grandes
parcerias, nacionais e internacionais, conseguindo realizar no Rio de Janeiro (Hotel Nacional),
um grande evento internacional do CIDESCO em 1983. Fundou a escola de estética Antônia
Maria.
Esteticista formada pela Ecole Francis Bel, fundou em 1981 a associação dos profissionais de
estética e cosmetologia do Rio de Janeiro, no hotel Everest.
HugoTurovelsky
Editor da Revista Les Nouvelles Esthétiques na década de 1990 até 2012. Realizou diversos
Congressos Internacionais de Estética no Brasil, conhecido como "EstéticaKa Brasil". Premiou
diversas esteticistas com estatuetas pelos seus trabalhos em estética.
Raul Malheiros
Esteticista Raul Malheiros professor de Estética da Empresa Payot na década de 1990. Também
foi consultor técnico em várias em presas de equipamentos e cosméticos. Tem papel relevante na
área educacional técnica em estética.
Esteticista Luiz Fernando Lomba na década de 1983 foi editor da Revista Les Nouvelles
Esthétiques Vida Estética, sua carreira inicia-se na Estética com uma força em prol de trazer
para o Brasil conhecimentos de altíssimo nível internacional. A Edição da Revista Les Nouvelles
Esthéthiques Vida Estética com o primeiro exemplar de nº 0 aconteceu no Hotel Nacional do
Rio de Janeiro no 47º Congresso Internacional CIDESCO. A Editora Vida Estética ficava em
Copacabana na Rua Siqueira Campos em uma sala de 12 m², uma grande luta para empreender,
e tinha 600 assinantes. Os empresário João da Mata da Skiner e Dirce da Payot eram os
patrocinadores.
Vida Estética editou o 1º livro de Estética do Brasil “Manual Técnico de Estética" de autoria da
Maria Celina Meirelles.
Luiz Fernando Lomba e Marcos Lomba em 1986 tomaram novos rumos, separando-se do
Grupo francês da Revista Les Louvelles Esthétiques. Em 1987 tornou seu sonho realidade com
o evento Esthétiques & Coifffure com mais de 8.000 participantes.
No ano de 1991 trouxe uma Seção CIDESCO para o Brasil com a aprovação por unanimidade
na no Congresso CIDESCO da Malásia. Em outubro de 1993 ocorreu no Brasil sob a
coordenação de Luiz Fernando Lomba o Congresso CIDESCO com delegações de 26 países.
2 PANORAMA DO SETOR
2.1 MERCADO E CADEIA PRODUTIVA
Nossa indústria está em terceiro lugar no ranking mundial de higiene pessoal, perfumaria e
cosméticos, e deve ultrapassar o Japão na posição de segundo, ficando apenas atrás dos
Estados Unidos, pois de acordo com estudo realizado pela consultoria AT Kearney, o
mercado nacional deverá superar ainda em 2013 a marca dos 50 bilhões de dólares, número
este confirmado no anuário ABIHPEC 2012.
Ainda segundo esta instituição, temos algumas informações relevantes da indústria nacional
que merecem destaque:
• O setor de higiene e beleza tem sido marcado por vigoroso crescimento, muito
superior ao crescimento do PIB e gerador de vários fatores positivos para a
economia nacional (descentralização da indústria na região sudeste, aumento da
geração de empregos e negócios, etc.). Não se vislumbra saturação deste mercado
no curto prazo, ao contrário, o cenário de crescimento é positivo e constante;
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ABIHPEC, este ultrapasse a casa dos US$ 400 milhões. Isto pode ser explicado
especialmente pelo interesse do mercado internacional nas taxas de crescimento
do PIB e crescimento do mercado interno (ascensão das classes “C” e “D”), além
do impacto da valorização do real nos números que compõe este cálculo.
Os produtos do setor são distribuídos através de três canais básicos: distribuição tradicional,
incluindo o atacado e as lojas de varejo, venda direta, evolução do conceito de vendas
domiciliares e franquia, lojas especializadas e personalizadas.
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Dentre os vários fatores que contribuíram para o crescimento do setor, destacam-se:
De acordo com o Women's Wear Daily (WWD3), abaixo a lista das 20 maiores empresas
de cosméticos do mundo. Cabe ressaltar que a empresa brasileira Natura está situada em 4º
lugar no ranking:
1) L’Oréal (França)
7) Beiersdorf (Alemanha)
Movimentos ativistas no Brasil e Mundo têm ganhado força na luta pela proteção e não
realização de todo e qualquer experimento com animais, cuja finalidade é a obtenção de um
resultado seja de comportamento, medicamento, cosmético ou ação de substâncias químicas
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em geral. Geralmente os experimentos são realizados sem anestésicos, podendo ou não
envolver o ato da vivissecção4.
Alguns nomes que constam na lista da PETA5 de empresas que realizam experimentos em
animais:
• Avon
• Estée Lauder
• L’Occitane
• L'Oréal
• Mary Kay
• Maybelline (L’Oreal)
• Shiseido Cosmetics
• Unilever
4
Vivissecção: Dissecação de animais vivos para estudos.
5
Disponível em: <http://action.hsi.org/ea-
action/action?ea.client.id=104&ea.campaign.id=23268&ea.tracking.id=facebook#.UmJhdgbuH6M.facebook>
Acesso em: 18 out. 2013.
6
Disponível em: <http://www.pea.org.br/crueldade/testes/naotestam.htm>. Acesso em: 21 out. 2013.
O setor de serviços, propulsor das economias mundiais, é bastante heterogêneo como
também desconhecido. Poucos são os estudos que se debruçam sobre o tema, o que aponta
uma oportunidade de melhoria no sentido de empreendermos esforços na coleta e tabulação dos
números deste segmento, especialmente na área da estética. Em linhas gerais, o terciário
brasileiro é dominado por pequenas empresas (96,6%), ou seja, aquelas com até dezenove
pessoas ocupadas que dividem o maior volume de geração de emprego com as grandes (cem
ou mais pessoas ocupadas). As últimas são responsáveis por 63,8% da receita do setor7.
Diante destes números, as informações disponíveis confirmam que este setor está em alta e é o
que mais cresce no país. Além de estimular vagas de emprego e oportunidades de trabalho, gera
melhores salários aos profissionais. Só em 2012, foram criadas mais de 1,2 milhão vagas.
Segundo a Confederação Nacional do Comércio e Serviço, a média salarial é de R$ 1.177,00,
valor que só perde para a indústria.
O reflexo destes números, combinada com a pujança do mercado de beleza e estética, gera
elevada atratividade aos profissionais, seja como empreendedores ou colaboradores de negócios.
31
• Simultaneidade – produção e consumo se dão de forma simultânea, o cliente participa
da totalidade do processo. A educação deste para o entendimento da oferta de solução
à sua necessidade, bem como a compreensão do empreendedor que o serviço é um
espetáculo ao vivo (com os elementos cliente enquanto plateia, figurino, palco, atores
e apoio dos bastidores) será determinante na garantia de uma boa ou má experiência
vivida pelo comprador, e, por conseguinte determinará seu grau de (in)satisfação.
Outro aspecto que cabe ressaltar é que, além do alinhamento dos tradicionais 4 P’s do composto
de marketing (preço, promoção, ponto de venda e produto), na prestação de serviços - em
função de suas características peculiares - temos 4 itens adicionais, quais sejam:
O ambiente competitivo dos pequenos negócios de serviços de estética possui algumas
características especiais:
• Liderança em custos: instalações com eficiência de escala, rígido controle sobre custos
e despesas gerais, tecnologia inovadora;
• Procura por clientes de baixo custo: alguns clientes custam menos que outros, para
conhecer estes números é necessária à análise e segmentação apurada do perfil dos
clientes, consoante com a proposta de valor do negócio;
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• Diferenciação: reside na criação de um serviço que é percebido como sendo único.
Abordagens para diferenciação: imagem da marca, tecnologia, características, serviços
ampliados ao cliente. Não ignora custos, mas sua característica principal consiste em
criar lealdade e identificação;
Os serviços de estética são muito recentes no país e os primeiros registros da história da profissão
datam da década de 1950. Além do disposto no tópico “Profissionais de Destaque na História
Brasileira de Estética”, não foram encontradas informações que permitissem a inclusão neste
estudo.
representante da Secretaria da Receita Federal e com a participação de representantes da
administração tributária das esferas estadual e municipal e do IBGE.
A versão 2.0 da CNAE, com 1301 subclasses, foi aprovada e divulgada pela Resolução
CONCLA nº 01, de 04/09/2006, entrou em vigor em janeiro de 2007.
Figura 2 – Cabeleireiros.
35
Fonte: CONCLA (2013).
Quadro 1 – Atividades.
37
Fonte: Elaborado pela autora.
Títulos
3221-05 - Técnico em acupuntura
Acupuntor, Acupunturista, Técnico corporal em medicina tradicional chinesa
3221-10 - Podólogo
Técnico em podologia
3221-20 - Massoterapeuta
Massagista, Massoprevencionista
3221-30 - Esteticista
Esteticista corporal, Esteticista facial, Tecnólogo em cosmetologia e estética,
Tecnólogo em cosmetologia e estética facial e corporal, Tecnólogo em estética,
Tecnólogo em estética corporal, facial e capilar, Tecnólogo em estética e
cosmética, Técnico em estética
3221-35 - Doula
39
Descrição Sumária
visam prestar suporte contínuo a gestante no ciclo gravídico puerperal,
favorecendo a evolução do parto e bem-estar da gestante. Avaliam as disfunções
fisiológicas, sistêmicas, energéticas, vibracionais e inestéticas dos
pacientes/clientes. Recomendam a seus pacientes/clientes a prática de
exercícios, o uso de essências florais e fitoterápicos com o objetivo de diminuir
dores, reconduzir ao equilíbrio energético, fisiológico e psico-orgânico, bem
como cosméticos, cosmecêuticos e óleos essenciais visando sua saúde e bem
estar. Alguns profissionais fazem uso de instrumental pérfuro-cortante,
medicamentos de uso tópico e órteses; outros aplicam métodos das medicinas
oriental e convencional.
Fonte: Elaborado pela autora.
3221-20 - Massoterapeuta
Massagista, Massoprevencionista.
3221-30 - Esteticista
De forma conflitante, há atividades que são listadas no CNAE como serviços estéticos e
não na CBO, ou ainda de forma inversa. Por este motivo não foram incluídos no objeto de
estudo. Vejamos caso a caso:
A carreira de estética no Brasil iniciou-se nos anos 50, de maneira informal, conforme já
citado anteriormente. O reconhecimento e regulamentação da profissão é um aspecto
complexo, controverso e ainda incipiente, embora o segmento já tenha obtido diversas
conquistas8.
A regulamentação de uma determinada profissão é realizada por meio de lei, cuja iniciativa
pode ser dos deputados federais e dos senadores, bem como do Presidente da República. A
apreciação é feita pelo Congresso Nacional, e posterior sanção, pelo Presidente da
República.
41
• Ao reconhecer a referida Lei não definiu os contornos do exercício profissional;
Para colocar fim a essa situação, o CREFITO-3 está tomando várias medidas
fiscalizadoras, policiais e jurídicas para garantir principalmente os interesses e a
saúde da população.
Como exemplo dessas ações, o Juiz José Marcos Lunardelli, no dia 11/03/2005,
determinou nos autos de uma Ação Civil Pública, movida pelo CREFITO-3,
que a BIOSET INDÚSTRIA DE TECNOLOGIA ELETRÔNICA LTDA
faça constar nos certificados dos cursos de seu encontro anual em estética que:
10
Disponível em: <http://www.crefito3.com.br/revista/crefito3/ano02n01/PDF/17.pdf>.
“O curso ministrado não habilita os participantes a exercerem atos privativos do
Fisioterapeuta”.
Terceiros que incentivarem essas práticas, via a promoção de cursos para leigos,
serão denunciados às autoridades competentes, podendo inclusive perder o
registro da sua empresa no CREFITO-3, se for o caso.
Por sua vez, a profissão de Fisioterapeuta é reconhecida por Lei Federal e o seu
exercício e fiscalização são controlados no Estado de São Paulo, pelo
CREFITO-3. Esses profissionais são treinados em cursos superiores
reconhecidos pelo governo. Os Fisioterapeutas que atuam na área da “estética”
(dermato-funcional), além desse treinamento, geralmente possuem também uma
Pós-graduação Lato Sensu – ao nível de especialização na área. Todo esse
treinamento para evitar que seu tratamento estético se transforme em um dano
irreparável à saúde.
Rua Cincinato Braga, 59 - 4° andar - Bela Vista São Paulo - SP - CEP 01333-
909 - Telefax: (11) 5591-2255www.crefito3.gov.br
43
São Paulo, 14 de Março de 2005.
Embora o profissional esteticista não exerça sua profissão na informalidade, uma vez que a
estética foi regulamentada por legislação federal (Lei 12.592/2012), reconhecida por meio
do CBO e CNAE, diante do disposto no art. 5º, XIII da CF/88, como não há lei que
delimite as atribuições e qualificações necessárias ao exercício profissional, o Conselho
Federal de Biomedicina - CFBM incorporou os profissionais esteticistas, bem como outros
profissionais da área da saúde que ainda não possuem seus respectivos conselhos.
Nos moldes em que foi realizada esta clarificação e delimitação do exercício profissional,
esteticistas e biomédicos estetas passaram a ser profissionais complementares e não
concorrentes. Este assunto é de extrema importância para o segmento profissional e merece
ser objeto de estudo aprofundado, o que será sugerido na proposição de ações ao SEBRAE.
11
Íntegra da Normativa e Resolução no ANEXO “D”.
É um enorme prazer apoiar as Esteticistas pelo direito de ter um Conselho
Profissional e terem seus atos e competências profissionais regulamentados e
protegidos.
Por isso estamos demonstrando a nossa empatia e apoio a classe das Esteticistas,
de forma que possamos estabelecer um bom trabalho valorizando ambos os
profissionais e agregando o melhor em saúde, bem-estar e beleza para a população
brasileira.
Esperamos que você considere este momento importante para nossa classe e nos
ofereça a sua valiosa presença e participação.
“COMUNICADO
12
Disponível em: <http://www.crbm1.gov.br/sindest.pdf>.
45
IMEDIATO A TODOS QUE POSSUÍREM DIPLOMAS
RECONHECIDOS POR INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS
DEVIDAMENTE CREDENCIADAS. QUANTO AOS PROFISSIONAIS
COM CURSOS LIVRES SOLICITAMOS QUE SE
INFORMEM COM O SINDEST. APROVEITAMOS A
OPORTUNIDADE PARA PARABENIZAR OS ESTETICISTAS QUE
AGORA POSSUEM VOZ E VEZ.
“ESCLARECIMENTO
47
denominações de cursos técnicos atualmente em uso e as constantes dos novos
instrumentos.
Descrição: Emprega técnicas para valorizar a beleza de um rosto, pela concepção harmônica
entre a maquiagem e o penteado. Realiza procedimentos de embelezamento do cabelo:
higiene capilar, corte, escova, penteados, massagem capilar, coloração e descoloração,
ondulação e alisamento, de acordo com as necessidades do cliente e com as tendências
estéticas. Aplica maquiagens harmônicas e adequadas às diferentes ocasiões. Aplica
tratamento para revitalização dos fios e couro cabeludo a partir da identificação da estrutura
e textura do cabelo.
Tabela de Convergência
49
educação ambiental. Tais ações vinculam-se ao suporte de sistemas, processos e
métodos utilizados na análise, diagnóstico e gestão, provendo apoio aos
profissionais da saúde nas intervenções no processo saúde-doença de indivíduos,
em como propondo e gerenciando soluções tecnológicas mitigadoras e de
avaliação e controle dos recursos naturais. Pesquisa e inovação tecnológica,
constante atualização e capacitação, fundamentadas nas ciências da vida, nas
tecnologias físicas e nos processos gerenciais são características comuns deste eixo.
Bacharelados Presenciais:
Quadro 6 – Bacharelados.
Relatório
da
Consulta
Avançada
Resultado
da
Consulta
Por
:
Curso
Relatório
Processado
:
14/10/2013
-‐
21:47:16
Total
de
Registro(s)
:
147
Instituição(IES) Nome do Curso Grau Modalidade CC CPC ENADE Situação CARGA HORÁRIA UF VAGAS
Em
(1557)
FUMEC
-‐
Universidade
FUMEC (1203254)
ESTÉTICA Bacharelado Presencial -‐ -‐ -‐ Atividade 3000 MG 130
ainda
não
definida,
segundo
informações
da
instituição
será
(2950)
FADERGS
-‐
Faculdade
de
Em
em
torno
de
Desenvolvimento
do
RS (1176962)
ESTÉTICA Bacharelado Presencial 4 -‐ -‐ Atividade 2.100
horas RS 200
51
Código)
Nome
da
IES:
(135)
CENTRO
UNIVERSITÁRIO
CLARETIANO
-‐
CEUCLAR
RELAÇÃO
DE
CURSOS
Código Modalidade Grau Curso
1185259 A
Distância Bacharelado
ESTÉTICA
DETALHES
DO
CURSO
-‐
(1185259)
Bacharelado
em
ESTÉTICA
(Código)
Grau:
(1185259)
Bacharelado
em
ESTÉTICA
Modalidade:
Educação
a
Distância
Data
de
início
do
funcionamento
do
curso:
Periodicidade
(Integralização)
Semestral
(6.0)
Carga
horária
mínima:
3201
horas
Vagas
Autorizadas:
300
Coordenador:
GABRIELA
FERREIRA
OLIVEIRA
DE
SOUZA
ENDEREÇO
DE
OFERTA
DO
CURSO
Endereço CEP Municipio UF
Travessa
Primavera
100
57030-‐290
Maceió
AL
Av.
João
Durval
Carneiro
3069
44040-‐750
Feira
de
Santana
BA
Área
Especial
para
Igreja
Católica
S/N
72010-‐070
Brasília
DF
Rua
Desembargador
José
Batalha
235
Fundação
29051-‐090
Vitória
ES
Rua
Aimorés
1583
30140-‐071
Belo
Horizonte
MG
Rua
Pernambuco
1533
79022-‐340
Campo
Grande
MS
Rua
Major
Gama
731
78020-‐170
Cuiabá
MT
Rua
Presidente
Getúlio
Vargas
1193
80250-‐180
Curitiba
PR
Avenida
Ayrton
Senna
1151
78967-‐800
Buritis
RO
Rua
Cujubim
1942
78967-‐800
Buritis
RO
Rua
Vilagran
Cabrita
1533
76900-‐044
Ji-‐Paraná
RO
Seminário
Major
João
XXII
-‐
Rua
Gonçalves
Dias,
290.
41
78900-‐650
Porto
Velho
RO
Av.
São
Paulo
980
78970-‐000
São
Miguel
do
Guaporé
RO
Rua
Ipê
2090
78970-‐000
São
Miguel
do
Guaporé
RO
Av.
Brigadeiro
Eduardo
Gomes
50
76980-‐000
Vilhena
RO
Av.
dos
Bandeirantes
900
69309-‐515
Boa
Vista
RR
Rua
Porangaba
1030
16072-‐475
Araçatuba
SP
Rua
Nº
28,
844,
Centro.
844
14780-‐110
Barretos
SP
Rua
Dom
Bosco
466
14300-‐000
Batatais
SP
Rua
Coronel
Afonso
Ferreira
174
12900-‐000
Bragança
Paulista
SP
Rua
Sales
de
Oliveira,
Nº
2000.
271
13035-‐510
Campinas
SP
Avenida
Mato
Grosso
,Nº
900,
Indaiá.
900
11655-‐251
Caraguatatuba
SP
Praça
Joaquim
Vilela
360
09152-‐110
Guaratinguetá
SP
Rua
Senador
Dantas
284
08710-‐690
Mogi
das
Cruzes
SP
Avenida
Santo
Antonio,
Maria
Claret,
Nº
1724.
1724
13503-‐250
Rio
Claro
SP
Rua
Coronel
Fernando
Prestes
326
09020-‐110
Santo
André
SP
Rua
da
Cultura
252
15080-‐060
São
José
do
Rio
Preto
SP
Rua
Barão
do
Rio
Branco
959
12242-‐780
São
José
dos
Campos
SP
Rua
Martin
Francisco
636
01226-‐001
São
Paulo
SP
Quadra
602
Sul
-‐
Avenida
Joaquim
Teotônio
Segurado
-‐
Conjunto
77022-‐002
01
Lote
17
Palmas
TO
Fonte: e-MEC (2013).
Cabe pontuar que a inclusão técnico-profissional está facilitada pela oferta e facilidade de
acesso aos cursos na seguinte ordem: prioritariamente o ensino técnico, logo após o
tecnológico e por último, os cursos de bacharelado e especializações decorrentes da
caminhada de aperfeiçoamento dos profissionais.
Embora existam diversas entidades representativas nos estados e seus municípios, a maioria
não apresenta web site ou outro mecanismo de localização ou verificação de seu escopo de
atuação.
Em pesquisas realizadas nos sites das principais entidades e na web de forma geral, foram
localizadas somente 26 entidades relacionadas ao segmento de estética (diretamente ou
inseridas na cadeia), o que aponta necessidade de aprofundamento destas pesquisas nos
âmbitos estaduais do SEBRAE, pois as mesmas são fundamentais no desenvolvimento dos
projetos setoriais como potenciais parceiros “Agentes Integradores”, ou ainda, na etapa de
articulação, visando a realização de ações conjuntas de mobilização do público-alvo.
15
Entidades localizadas em pesquisa na web. Recomendável que as regionais aprofundem as pesquisas das
entidades representativas locais, pois muitas delas não possuem sites, blogs ou ainda, mecanismo de
localização em pesquisas secundárias.
53
DF;
1
ES;
1
PA;
1
RS;
1
MG; 3 SP; 1 1
GO;
1
SC;
2
RJ; 5
Quadro 9 – Entidades.
ENTIDADE NOME SITE UF
Associação
Brasileira
de
Atacadistas
e
ABAD Distribuidores
de
Produtos
Industrializados http://www.abad.com.br SP
ABC Associação
Brasileira
de
Cosmetologia http://www.abc-‐cosmetologia.org.br/ SP
ABC
SPAS Assoxiação
Brasileira
de
Clínicas
e
Spas http://www.abcspas.com.br/ SP
Associação
Brasileira
da
Indústria
de
Higiene
ABIHPEC Pessoal,
Perfumaria
e
Cosméticos http://www.abihpec.org.br SP
ASSOCIAÇÃO
BRASILEIRA
DE
ESTÉTICA
E
ABRAESC-‐SC SAÚDE
COMPLEMENTAR http://www.abraesc.com.br/ SC
ABRAMC
Sociedade
Brasileira
de
Medicina
Manual http://abramc.org.br/home.html RJ
ABRE-‐MG Associação
Brasileira
de
Estética
–
ABRE http://www.abresteti ca.org.br/abresteti ca/ MG
AECES-‐
ASSOCIAÇÃO
DOS
ESTETICISTAS
E
COSMETÓLOGOS
DO
ESTADO
DO
ESPIRITO
AECES-‐ES SANTO http://www.aecesesteti ca.com.br/ ES
ASSOCIAÇÃO
MINEIRA
DE
ESTÉTICA
E
http://amecemdi a.bl ogspot.com.br/2010/08/fun
AMEC-‐MG COSMETOLOGIA dacao-‐da-‐amec-‐associ acao-‐mi nei ra-‐de.html MG
Associação
Profissional
de
Estética
do
Estado
APEP-‐PA do
Pará http://apeppa.bl ogspot.com.br/p/apep.html PA
Associação
dos
Esteticistas
e
Cosmetólogos
ASSECSC-‐SC de
Santa
Catarina http://assecsc.bl ogspot.com.br/ SC
ASSERIO
-‐
Associação
dos
Esteticistas
do
ASSERIO Estado
do
Rio
de
Janeiro http://asseriorj.blogspot.com.br/ RJ
Associação
dos
Profissionais
de
Cosmetologia,
Estética
e
Maquiagem
do
ASSOCEMP Estado
de
São
Paulo http://www.assocemsp.com.br SP
Confederação
Nacional
dos
Trabalhadores
CONTRATUH em
Turismo
e
Hospitalidade
( Contratuh) http://www.contratuh.org.br/ DF
FEBRAPE
–
Federação
Brasileira
dos
FEBRAPE-‐SP Profissionais
Esteticistas
http://febrapebrasi l .bl ogspot.com.br/ SP
Federação
dos
Trabalhadores
e m
Turismo
e
Hospitalidade
do
Estado
de
São
Paulo
FETHESP-‐SP (FETHESP) http://www.fethesp.org.br/ SP
https://www.facebook.com/pages/Soci edade-‐
Brasi l ei ra-‐de-‐Tecnol ogi a-‐em-‐Est%C3%A9ti ca-‐e-‐
Sociedade
Brasileira
de
Tecnologia
e m
Cosmetol ogi a/178363282234283?id=178363282
SBTEC-‐RJ Estética
e
Cosmetologia 234283&sk=i nfo RJ
Sindicato
dos
Institutos
de
Beleza
e
SINBEL-‐RJ Senhoras
do
Município
do
Rio
de
Janeiro http://www.si nbel .com.br
RJ
Sindicato
dos
Salões
de
Barbearias,
Cabeleireiros,
Institutos
de
Beleza
e
SINCA Similares
do
Estado
do
Rio
Grande
do
Sul http://www.si ncars.com.br RS
Sindicato
dos
Centros
de
Formação
de
Profissionais
de
Cabeleireiros
e
Similares
do
SINDESCAB Estado
de
São
Paulo http://www.si ndescab.com.br SP
http://si ndesmg.bl ogspot.com.br/search/label /P
SINDES-‐MG Sindicato
dos
Esteticistas
do
Estado
de
MG RINCIPAL MG
SINDICATO
DOS
PROFISSIONAIS
SINDEST-‐SP ESTETICISTAS
DO
ESTADO
DE
SÃO
PAULO http://si ndestsp.bl ogspot.com.br/ SP
SINDETTERJ
SINDICATO
DOS
ESTETICISTAS
TÉCNICOS
E
TECNÓLOGOS
DO
ESTADO
DO
SINDETTERJ-‐RJ RIO
DE
JANEIRO http://si ndesteti carj.bl ogspot.com.br/ RJ
Sindicato
dos
Proprietários
de
Barbearias,
Institutos
de
Beleza
e
Afins
do
Estado
de
SINDIBELEZA-‐GO Goiás http://si ndi bel ezago.com.br GO
Sindicato
dos
Institutos
de
Beleza
e
Cabeleireiros
de
Senhoras
do
Estado
de
São
SINDIBELEZA-‐SP Paulo http://www.si ndi bel eza.org.br SP
SindEstética
–
Sindicato
dos
Empregadores
em
Empresas
e
Profissionais
Liberais
e m
Estética
e
Cosmetologia
do
Estado
de
São
SINDSTETICA-‐SP Paulo http://www.sindestetica.org.br/ SP
Fonte: Elaborado pela autora.
55
3.5.6.1 CFBM – Conselho Federal de Biomedicina
JURISDIÇÃO: Goiás, Tocantins, Distrito Federal, Mato Grosso e Minas Gerais.
Tem como atribuição prestar apoio técnico a estados e municípios e promover espaços que
possibilitem a discussão e formulação de políticas relacionadas à descentralização, financiamento,
pactuação e acompanhamento da execução das ações de vigilância sanitária.
Em 2007 o NADAV realizou oficinas de elaboração do plano de ação nos 26 estados e DF, das
quais surgiram demandas relativas à ausência de regulamentação sobre o funcionamento de
serviços de interesse da saúde.
57
6.360/76 e dá outras providências. Este anexo foi incluído por conter algumas disposições que
indiretamente podem afetar os estabelecimentos de estética, especialmente quanto à
responsabilidade solidária no armazenamento e venda de produtos sujeitos a esta norma.
Ainda sobre o tema “Biossegurança”, disponibilizamos no “ANEXO M” matéria publicada
sobre “Biossegurança e Estética”, Revista Científica INA, que contemplando o tema de forma
didática e abrangente.
ALAGOAS – AL
AMAPÁ – AP
AMAZONAS – AM
BAHIA – BA
59
CEARÁ – CE
DISTRITO FEDERAL – DF
ESPIRITO SANTO – ES
CEP: 29052121
Vitória – ES
Tel.: (27) 3137-2427/2472
Celular institucional: (27) 9853-4692
Fax: (27) 3382-5071
E-MAIL: visa@saude.es.gov.br; marizetesilva@saude.es.gov.br
GOIÁS – GO
MARANHÃO – MA
MATO GROSSO – MT
61
MATO GROSSO DO SUL – MS
MINAS GERAIS – MG
PARÁ – PA
PARAÍBA – PB
PARANÁ – PR
CURITIBA - PR
PERNAMBUCO – PE
63
RECIFE - PE
PIAUÍ – PI
RIO DE JANEIRO – RJ
Natal – RN
Tel.: (84) 3232-2562/2566
Fax: (84) 3232-2557
E-MAIL: visa@rn.gov.br, mariahelenarq@rn.gov.br
SIRLEI FAMER
Chefe De Divisão De Vigilância Sanitária
Rua Domingos Crescêncio, n° 132 – 5º andar / sala 502
Bairro Santana
CEP: 90650-090
Porto Alegre - RS
Tel.: (51) 3901-1090/1066/
Fax: (51) 3901-1161
E-MAIL: dvs@saude.rs.gov.br, sirlei-famer@saude.rs.gov.br
RONDÔNIA – RO
RORAIMA – RR
65
CEP: 69310-005
Tel.: (95) 3623-2800/ 9118-2483/ 8112-0720
Fax: (95) 3623-2800
E-MAIL: visa_rr@yahoo.com.br/ devisarr@gmail.com/ zagquimico@bol.com.br
SANTA CATARINA – SC
SÃO PAULO - SP
SERGIPE – SE
CEP: 49020-490
Aracajú - SE
Tel.: (79) 3225-3800/3801
Fax: (79) 3246-3930
Celular do Antônio: (79)88248180
E-MAIL: covisases@saude.se.gov.br, antonio.padua@saude.se.gov.br
TOCANTINS – TO
Quadro 11 – Secretarias.
Alagoas – www.saude.al.gov.br
Amazonas – http://www.saude.am.gov.br/links.php
Bahia – www.saude.ba.gov.br
Ceará – http://www.saude.ce.gov.br/internet/
Distrito Federal – www.saude.df.gov.br
Espírito Santo – www.saude.es.gov.br
Goiás – www.saude.go.gov.br
Mato Grosso – www.saude.mt.gov.br
Minas Gerais – www.saude.mg.gov.br
Pará – www.saude.pa.gov.br
Paraíba – www.saude.pb.gov.br
Paraná – www.saude.pr.gov.br
Pernambuco – www.saude.pe.gov.br
Piauí – www.saude.pi.gov.br
Rio Grande do Sul – www.saude.rs.gov.br
67
Rio de Janeiro – www.saude.rj.gov.br
Roraima – www.saude.rr.gov.br
Santa Catarina – http://www.saude.sc.gov.br/
São Paulo – www.saude.sp.gov.br
Sergipe – http://www.saude.se.gov.br/
Fonte: Elaborado pela autora.
Embora a profissão tenha sido reconhecida pela Lei 12.592 de 18 de janeiro de 2012, há
controvérsias sobre as possibilidades de enquadramento ou não de determinadas atividades nos
regimes MEI – Microempreendedor Individual e SIMPLES. Também a relação entre
proprietários de empreendimentos e seus colaboradores possuem tratamentos e entendimentos
diversos nos estados brasileiros.
Na tentativa de sanar esta e outras relações profissionais existentes, tramita o projeto de lei
complementar (PLP 255/13), do deputado Ricardo Izar (PSD-SP), que dispõe sobre a base
de tributação do “salão parceiro” e do “profissional parceiro”. A proposta sugere a instituição
das figuras do “salão parceiro” e do “profissional parceiro”, que, atendidas as especificações
contidas na lei que dispõe sobre aquele que trabalha no ramo da beleza (Lei 12.592/12)
poderiam ser incluídos na regra de microempreendedor individual e prestariam serviços ao
“salão parceiro”, que teriam uma base tributária segregada daquilo que repassassem ao
“profissional parceiro”.
69
O deputado justifica que, dessa forma, tanto os empresários como os profissionais da área
sofrerão tributação exclusiva sobre o valor que efetivamente lhes couberem e lhes forem
direcionados, ambos integrados ao sistema do Simples Nacional.
Sobre a possibilidade de opção pelo SIMPLES, abaixo matéria publicada pelo SEBRAE
que contempla o tema:
“Centro de Estética
Informações Fiscais e Tributárias
O segmento de CENTRO DE ESTÉTICA, assim entendido pela
CNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 9602-5/02
como atividade de limpeza de pele, massagem facial,
maquilagem, depilação, massagem estética e para emagrecimento, spas que não
operam estabelecimentos hoteleiros, outras atividades de tratamento de beleza
não especificadas anteriormente, (esta sub classe não compreende as clínicas
dermatológicas com recursos para a realização de procedimentos cirúrgicos e
exames complementares CNAE-8630-5/01), poderá optar pelo SIMPLES
Nacional - Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno
Porte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta
anual de sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil
reais) para micro empresa R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais)
para empresa de pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na
Lei.
Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e
contribuições, por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de
Arrecadação do Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES
Nacional (http://www8.receita.fazenda.gov.br/SimplesNacional/):
• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);
• CSLL (contribuição social sobre o lucro);
• PIS (programa de integração social);
• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);
• ISSQN (imposto sobre serviços de qualquer natureza);
• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).
Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES
Nacional, para esse ramo de atividade, variam de 6% a 17,42%, dependendo da
receita bruta auferida pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio
ano-calendário da opção pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinação
da alíquota no primeiro mês de atividade, os valores de receita bruta acumulada
devem ser proporcionais ao número de meses de atividade no período.
Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder
benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse
imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal
poderá ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.
Se a receita bruta anual não ultrapassar a R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), o
empreendedor, desde que não possua e não seja sócio de outra empresa, poderá
optar pelo regime denominado de MEI (Microempreendedor Individual) . Para
se enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado
conforme a tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 - Anexo XIII
(http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.ht
m). Neste caso, os recolhimentos dos tributos e contribuições serão efetuados em
valores fixos mensais conforme abaixo:
I) Sem empregado
II) • 5% do salário mínimo vigente - a título de contribuição previdenciária
do empreendedor;
III) • R$ 5,00 a título de ISS - Imposto sobre serviço de qualquer natureza.
II) Com um empregado: (o MEI poderá ter um empregado, desde que o salário
seja de um salário mínimo ou piso da categoria)
O empreendedor recolherá mensalmente, além dos valores acima, os seguintes
percentuais:
•Retém do empregado 8% de INSS sobre a remuneração;
•Desembolsa 3% de INSS patronal sobre a remuneração do empregado.
Havendo receita excedente ao limite permitido superior a 20% o MEI terá seu
empreendimento incluído no sistema SIMPLES NACIONAL.
Para este segmento, tanto ME, EPP ou MEI, a opção pelo SIMPLES Nacional
sempre será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de
abertura do estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.
Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das
Leis Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN -
Comitê Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.
Não há informações complementares disponíveis para este Estado.”
71
Fontes Consultadas:
Estima-se que são mais de 500 mil negócios de beleza legalizados no país, e que este número
corresponde a 20% dos negócios existentes, ou seja, este universo é desconhecido e justifica os
esforços em todas as esferas do incentivo à formalização como medida de fortalecimento do
setor, dentre outros benefícios.
Dos negócios formalizados, a maioria pertence ao universo MEI, conforme se observa nos
resultados abaixo:
Quadro 13 – MEI.
Gráfico 2 – MEI.
73
MEI
-‐ Masculino
e
Feminino
-‐ Todos
os
Estados
Outros
MEI Cabeleireiros Outros
Beleza
7% 3%
90%
6%
12%
82%
97%
75
Serviços
de
Estética
-‐
MEI
Total Masc Fem
AC Outros 128 2 126
AL Outros 507 14 493
AM Outros 446 22 424
AP Outros 94 2 92
BA Outros 4584 138 4446
CE Outros 1871 58 1813
DF Outros 2115 98 2017
ES Outros 2439 53 2386
GO Outros 2422 82 2340
MA Outros 651 20 631
MG Outros 9796 233 9563
MS Outros 1309 25 1284
MT Outros 1287 42 1245
PA Outros 1181 55 1126
PB Outros 608 25 583
PE Outros 1930 90 1840
PI Outros 338 10 328
PR Outros 5994 140 5854
RJ Outros 11896 435 11461
RN Outros 945 32 913
RO Outros 525 8 517
RR Outros 165 8 157
RS Outros 6787 157 6630
SC Outros 3317 95 3222
SE Outros 433 12 421
SP Outros 28378 824 27554
TOTAL
GERAL 90146 2680 87466
Fonte: Elaborado pela autora.
Gráfico 6 – Cabeleireiros.
80000
68127
70000
60000
50000
40000
27649 28365
30000
20000 15627
11984 12458
9603
10000 7161 5568 6403 7386 6547
2886 1659 3088 3715 4794 3968 2683 2352 3010 2238 1880
690 522 537
0
AC AL AM AP BA CE DF ES GO MA MG MS MT PA PB PE PI PR RJ RN RO RR RS SC SE SP
Fonte: Elaborado pela autora.
Quadro 15 – Cabeleireiros.
77
Cabeleireiros
Total Masc Fem
AC 690 160 530
AL 2886 543 2343
AM 1659 410 1249
AP 522 159 363
BA 15627 3740 11887
CE 7161 1602 5559
DF 5568 1156 4412
ES 6403 1368 5035
GO 9603 2282 7321
MA 3088 586 2502
MG 27649 6346 21303
MS 3715 779 2936
MT 4794 1069 3725
PA 3968 1031 2937
PB 2683 547 2136
PE 7386 1668 5718
PI 2352 514 1838
PR 11984 2601 9383
RJ 28365 6273 22092
RN 3010 546 2464
RO 2238 570 1668
RR 537 124 413
RS 12458 2359 10099
SC 6547 1468 5079
SE 1880 364 1516
SP 68127 16571 51556
240900 54836 186064
TOTAL
GERAL 481800 109672 372128
Fonte: Elaborado pela autora.
Quadro 16 – Total.
79
Os números dos demais enquadramentos dos serviços de estética (ME e EPP), bem como os de
mercado são de difícil obtenção e isto se constitui em uma ameaça ao entendimento da dinâmica
deste segmento e mercado como um todo.
Periodicidade: Mensal
Abrangência geográfica: Brasil e Unidades da Federação
Ainda sobre a dificuldade de obtenção de números, temos esta matéria elucidativa do
panorama atual:
Falta de dados oficiais sobre o setor de serviços dificulta planejamento de
investidores
Mesmo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), com lançamento previsto para
agosto pelo instituto — uma promessa de alívio para profissionais que se
debruçam sobre os números para avaliar o desenrolar da economia ou para decidir
investimentos — deixará de fora uma parcela significativa do setor: os segmentos
financeiros e de educação e saúde públicas.
Atualmente, o único dado oficial é o Produto Interno Bruto (PIB) de Serviços,
divulgado trimestralmente, porém, alvo de críticas quanto à defasagem das
informações e precisão. Há dúvidas sobre a capacidade do IBGE de calcular o
valor adicionado dessa parcela majoritária da economia, cujos meandros, muitas
vezes, esbarram na informalidade.
“Nossas previsões do PIB de Serviços acabam sendo muito focadas no comércio.
Utilizamos também estatísticas de outros setores, desenhando associações, como
os dados divulgados pelo Banco Central e os de transporte e armazenagem na
indústria, para tentar chegar a uma projeção. Mas são modelos que poderiam ser
bem melhores”, relata Alessandra Ribeiro, economista da consultoria Tendências.
“O setor de serviços é o mais sensível ao mercado de trabalho e à inflação. É
imprescindível ter um conhecimento mais atento sobre ele”, ressalta o
economista-chefe do Banco ABC Brasil, Luís Otávio Leal.
Do lado das empresas, a ausência de estatística prejudica o investimento, segundo
o economista da Confederação Nacional do Comércio, de Bens, Serviços e
Turismo (CNC) Bruno Fernandes. “Sem estatísticas, o empresário não consegue
enxergar um cenário do mercado no qual está inserido. E, sem enxergar o seu
próprio nicho de atuação, fica indeciso em investir”, afirma.
O grande desafio em conhecer o setor de serviços está na sua dimensão, porque
ele abrange desde um pequeno estabelecimento voltado à estética até as grandes
empresas de telecomunicações. Além disso, no segmento varejista, há uma
expressiva dose de informalidade de economia que foge ao controle público. “A
parcela que não é capturada pelas estatísticas tem a dimensão de um setor
industrial, por exemplo. Não é pouca coisa, faz toda diferença no cálculo das
contas nacionais. Talvez, se houvesse uma PMS anteriormente, o governo não
tivesse insistido tanto no fator consumo para sustentar a economia por tanto
tempo”, avalia Leal, do ABC Brasil.
Na tentativa de facilitar a compreensão do setor, o Instituto Brasileiro de
Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) está trabalhando no
aprofundamento dos dados da sua Sondagem de Serviços, a única disponível
atualmente. A intenção é utilizar os dados produzidos internamente e somar com
a PMS para gerar, além das estatísticas mensais, projeções para os meses
seguintes.
O esforço do Ibre/FGV, na verdade, vai além do setor de serviços. Os dados
recolhidos serão agregados aos da indústria e do comércio da economia, como um
todo, próximo ao PIB, só que de forma mensal e com projeções. “Daqui a pouco,
será possível cruzar os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados) com a PMS para tirar informação sobre a informalidade”,
exemplifica Silvio Sales, economista do Ibre/FGV.
A PMS que será divulgada em agosto será referente ao período de janeiro de
2012, início da série histórica, até junho de 2013. Nos meses seguintes, será
divulgada com defasagem de dois meses. O formato será o mesmo utilizado na
Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), que traz estatísticas de volume de venda e
receita gerada, comparada ao mês imediatamente anterior e a igual mês do ano
anterior. E ainda trará o desempenho de serviços em 12 estados.
A pesquisa, no entanto, pouco deve ajudar na compreensão do subsetor “Outros
serviços”, a grande incógnita do cálculo do PIB de Serviços, por incluir tudo o que
81
não está inserido nos demais segmentos. Apesar do nome indefinido, esse
subsetor responde por 22% dos serviços e 14% do PIB nacional. “A PMS não
resolve todo o problema. E esse não é um desafio só do Brasil. Ocorre no mundo
todo. De qualquer forma, a PMS vai ajudar a formar um cenário. Não resolve,
mas é um avanço”, diz Leal.
Um grupo estratégico pode ser definido com um conjunto de empresas que competem com
estratégias semelhantes dentro de um segmento de mercado. A intensidade de concorrência
é maior dentro do grupo estratégico ao qual pertence do que em relação ao segmento como
um todo.
Existem diversas categorias de SPA’s. Para que possamos entender qual delas está
compreendida no objeto deste estudo, é necessário entender seu conceito e tipologia.
Conceito de SPA
Estabelecimento que promove o bem-estar de seus clientes, tanto em suas atividades quanto
na ambientação.
Categorias de SPA’s:
• Spa Resort/Hotel: situados dentro uma estrutura hoteleira, serviço oferecido aos
hóspedes, em conjunto com outras atividades;
• Spa Urbano (ou Day Spa): estabelecidos dentro das cidades, em sua maioria
grandes centros urbanos, vocação principal de combate ao stress, incluem
também tratamentos estéticos.
Figura 4 – Metodologia.
Metodologia Aplicada
§ O presente relatório é fruto do compêndio dos resultados de
quatro diferentes estudos:
Relatório Estatístico
out-13 5
Mercado Brasileiro de Spas 2013
Fonte: Beauty Fair (2013).
17
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CLÍNICAS E SPAS.
83
Gráfico 6 – Distribuição geográfica dos Spas.
Spa Destino
7%
Spa
Resort/Hotel18%
Spa Urbano
75%
Ocupação
15%
Ocioso
85%
12 anos
13 anos
11 anos
8 anos
9 anos
7 anos
4 anos
5 anos
3 anos
1 anos
Spa Destino Spa Resort/Hotel Spa Urbano
Relatório
Estatístico
do
Mercado
Brasileiro
out-‐13 53
de
Spas
-‐ 2013
85
Serviços
oferecidos
por
Categoria
de
Spa
98% 100%
94%
100% 88% 88% 90% 89%
90%
80%
70% 63%
56%
54%
60% 50%
43%
50% 37%
37% 34%
40%
30%
20%
10%
0%
Spa Destino Spa Resort/Hotel Spa Urbano
S.Relax S.Estéticos S.Beleza S.Médicos Ativ.Físicas
1,3%
+ de R$120.000
1,3%
De R$70.001 a R$90.000
De R$50.001 a R$70.000
3,9%
5,3%
De R$40.001 a R$50.000
27,6%
De R$30.001 a R$40.000
27,6% 88%
De R$20.001 aR$30.000
32,9%
Até R$20.000
Os dados apresentados pela entidade nos mostram que o setor no país é relativamente
jovem, a maioria dos SPA’s é urbano, e o faturamento mensal médio é de até R$ 40.000,00.
Concentram-se em SP e no RJ, utilizam um percentual alto de serviços estéticos e possuem
baixa taxa de ocupação.
• Busca dos tratamentos relaxantes originais (orientais, por exemplo), e não como
se apresentam no mercado (customizados, modernizados);
87
• Educação ao cliente do efeito preventivo de utilização de serviços de bem estar e
relaxamento, em função das características da vida moderna. Isso auxiliaria nos
maiores gargalos geradores da baixa taxa de ocupação, que são “preço” e “tempo”;
Desafios:
Os desafios são:
• Melhoria nas práticas de gestão, como por exemplo, busca de sócios com perfis
complementares (mais gestores e menos operacionais);
18
Técnicas de alavancagem de vendas: Cross-selling – venda de produto complementar; Upselling – venda de
up grade de um produto.
19
Serviços Adicionais-Também chamados de serviços facilitadores. Exemplo: no SPA, serviço de recepção.
São obrigatórios, e se faltarem, o pacote de serviços entra em colapso.
Serviços de Suporte - Como os facilitadores são auxiliares, porém satisfazem outra missão: usados para
diferenciar o serviço da sua empresa em relação à concorrência. Exemplo: xampu e mimos nos quartos de
SPA’s Hoteleiros. Utilizados exclusivamente como um meio de competição e para que este objetivo seja
atingido é preciso que o cliente perceba valor. Se eles faltarem, o serviço central continua sendo consumido,
porém o pacote de serviços poderá se tornar menos atraente e competitivo.
Fonte: a autora.
20
Adaptado de “Relatório Final Consolidado – Diagnóstico de Mercado para o Segmento Beleza e Bem Estar
(Comunicação e Eventos), SEBRAE – NACIONAL UACS, Consultora Melissa Galvão”. Inserções de
eventos não constantes no documento original pela autora.
89
Quadro 18 – Principais eventos e feiras.
Lista
das
Principais
Feiras
e
Eventos
Nacionais
do
"Segmento
Estética"
no
Brasil
Mês
de
Vistantes
da
Feira Edição
atual Localização Realização Edição
Anterior Fonte
e
Perfil
da
Feira
Beauty
Fair
São
Paulo 9ª São
Paulo/SP setembro 145.000 http://www.beautyfair.com.br/afeira/index.html
91
Professional Fair*
Na 8ª edição, em 2011, o número de visitantes estimado foi de 70.000.
Na 12ª edição o número de visitantes esperado é de 55.000, segundo site
da feira.
Fegobel**
Visitantes esperados de acordo com o site.
Por outro lado, é uma ameaça que requer posicionamento de “proteção” dos
empreendedores e negócios de estética, especialmente os que apresentam baixo grau de
maturidade em gestão.
21
Os documentos elencados nos itens “a” e “b” encontram-se no ANEXO L, parte integrante deste
documento.
a) Legislação:
b) Estudo:
c) Projeto:
22
Fonte: 2010/2011 - II Caderno de Tendências - Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos Ano 2 / Nº 2.
93
A Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e
Cosméticos (ABIHPEC), consciente da necessidade de buscar soluções para a
questão das embalagens pós-consumo e empenhada em contribuir para o
incremento dos índices de reciclagem no Brasil oferece às empresas associadas e
divide com outras associações interessadas, o seu projeto, cujo objetivo é criar uma
solução técnica, ambiental, econômica e socialmente apropriada para a gestão dos
resíduos sólidos urbanos. A ABIHPEC promove a capacitação e
acompanhamento técnico de catadores por 24 meses, visando à auto
sustentabilidade das atividades. Recursos financeiros também são disponibilizados
para a aquisição de equipamentos para as associações e cooperativas.
95
Não menos importante e preocupante é a falta formalização deste setor. Estima-se que os
negócios formalizados representam apenas 20% dos negócios existentes. E mais, os
números dos negócios formalizados são quase que desconhecidos, pois não existe uma
coleta ou base estruturada de informações que permita análises mais acuradas. Faz-se
necessário o levantamento, estruturação e divulgação das informações referentes aos
negócios existentes, quanto a sua natureza e CBO´s.
23
Variáveis incontroláveis, que requerem posicionamento de proteção ou aproveitamento.
97
• Oportunidades mínimas para economia em escala;
99
• Exploração do Mercado de Gestantes;
2.1 Forças26
2.2 Fraquezas
25
Muitas das oportunidades, ameaças, forças e fraquezas identificadas neste estudo, de caráter amplo, serão
objeto de maior detalhamento no estudo complementar “Resumo Executivo do Segmento Serviços de
Estética”.
26
Cabe ressaltar que boa parte das forças identificadas são subjetivas e inferências. Estas resultaram de
pesquisas obtidas em fontes secundárias, análise do panorama global do estudo e mercado, relatos e observação
dos negócios e empreendedores em campo, especialmente quando participantes de projetos e atendimentos do
SEBRAE. Também foram analisados estudos sobre o comportamento de compra do consumidor.
101
2.3 Oportunidades
• PLP 255/13, do deputado Ricardo Izar (PSD-SP), que dispõe sobre a base de
tributação do “salão parceiro” e do “profissional parceiro”;
2.4 Ameaças
103
Forças Fraquezas
Criatividade e agilidade na tomada de decisão dos
Poucas barreiras de entrada e saída
empreendedores
Interesse de acesso à melhoria da qualidade técnica dos serviços Oportunidades mínimas para economia em escala
3 CONCLUSÕES
Esta classificação nos mostra que é determinante a estes micro e pequenos negócios de
serviço investir na melhoria de seus pontos fracos importantes para que possam aproveitar
as oportunidades de negócio existentes no panorama nacional da cadeia, este sim, em franca
posição de desenvolvimento.
E por fim, fica claro ao final deste estudo o papel fundamental e estratégico do SEBRAE
na contribuição deste crescimento rumo ao quadrante “desenvolvimento”, tendo em vista
sua vocação e finalidade da promoção do aumento de competitividade das MPEs,
especialmente através da capacitação em gestão e disseminação da inovação.
105
107
Figura 2 – Cabeleireiros
Quadro 1 – Atividades
Quadro 6 – Bacharelados
Quadro 9 – Entidades
Quadro 11 – Secretarias
Quadro 13 – MEI
Gráfico 2 – MEI
Gráfico 6 – Cabeleireiros
109
Quadro 15 – Cabeleireiros
Quadro 16 – Total
Figura 4 – Metodologia
111
Anexo A – Lista de Empresas Nacionais que Não Realizam Testes com Animais
Anexo B – Regulamentação Profissional
Anexo C – Lei 12.592 e Mensagens de Veto
Anexo D – Normativas 01-2012 Conselho Regional de Biomedicina;
Res_201de25agosto2011; Res_202de25agosto2011;
Anexo E – tabela_convergência
Anexo F – catalogo_nacional_cursos_superiores_tecnologia_2010
Anexo G – CURSOS TECNOLOGICOS MEC
Anexo H – guia_imaplantação_visa
Anexo I – Serviços+de+estética+e+congeneres
Anexo J – Decreto 8077 de 15 de agosto de 2013
Anexo K – Parecer-CCJC-11-08-2005;PL 959-2003
Anexo L – Decreto nº 7404 – REGULAMENTO LEI DE RESÍDUOS SÓLIDOS;
gerenciamentoresiduossolidosgeradosemestabelecimento; L12305 – Resíduos Sólidos
Anexo M – revista-matéria biossegurança
Anexo N – ABCSpas-AGO-2013; ABCSpas-Estatísticas-2013
113