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Quais os principais elementos da economia e fontes de inovação que mais

influenciam o empreendedorismo no Brasil?


Conforme demonstra o Relatório Global Entrepreneurship Monitor (2019), nos
últimos anos, no Brasil, empreender tem sido impulsionado mais por necessidade
do que por vocação. Empreender e inovar são objetivos perseguidos tanto por
grandes empresas já estabelecidas quanto para novos empreendimentos. Para
empreender com sucesso, a utilização de ferramentas de gestão é um requisito. O
domínio desse instrumental teórico faz diferença no mercado.

1 - Conceito de empreendedorismo e suas origens e evolução


Os estudos sobre empreendedorismo começaram nos Estados Unidos da América.
Inicialmente, pensava-se que o principal requisito para se empreender era a oferta
de crédito. Porém, as primeiras pesquisas diagnosticaram que, embora necessário,
o crédito não é suficiente — o conhecimento de gestão é fundamental.

No Brasil, além da pouca oferta de crédito, das baixas taxas de crescimento da


economia e da consequente alta taxa de desemprego, o empreendedorismo
cresceu por necessidade, tornando ainda mais urgente o conhecimento de seu
ecossistema, visando a redução das taxas de fracasso dos negócios.

Empreendedorismo no Brasil

Segundo a reportagem Pandemia faz Brasil ter recorde de novos


empreendedores, de Pedro Rafael Vilela, publicado no site da Agência Brasil em 5
de outubro de 2020, o empreendedorismo tem crescido de forma consistente no
Brasil, particularmente no ano de 2020, como alternativa de busca de renda durante
a pandemia de Covid-19 e seus impactos na economia global e nacional.

O Relatório Global Entrepreneurship Monitor – GEM (BRASIL, 2019) apresenta


os resultados de uma pesquisa realizada diretamente com empreendedores
brasileiros entre 2002 e 2019. O GEM começou em 1999 como um projeto conjunto
entre a Babson College (EUA) e a London Business School (Reino Unido).

O consórcio tornou-se a fonte mais rica em informações sobre empreendedorismo.


Em 2019, o Brasil completou seu 20º ciclo de participação neste que é um dos mais
significativos projetos mundiais de pesquisa socioeconômica. A pesquisa qualifica
os diferentes tipos de empreendedores, taxas de mortalidade, motivação para
empreender, ambiente empreendedor brasileiro, entre outros.
A leitura permite que o perfil do empreendedor brasileiro seja conhecido e introduz a
questão dos riscos de atividades inovadoras nos empreendimentos, inerentes à
operação empreendedora.
Identifique os conceitos de empreendedorismo para sua aplicação no
desenvolvimento de negócios no Brasil.
Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do empreendedor de sucesso

A busca pelo reconhecimento de características que diferenciam os


empreendedores de sucesso dos demais tem sido estudada para que potenciais
empreendedores e investidores identifiquem se possuem características que
auxiliam no desenvolvimento de soluções para o mercado.

Em seu livro Empreendedorismo na prática: mitos e verdades do


empreendedor de sucesso, da página 03 até a página 12 e na página 105, o autor
José Dornelas – professor e especialista em empreendedorismo e plano de
negócios – compila uma série de resultados de estudos sobre o perfil dos
empreendedores em diversos países. Há muita semelhança nos resultados de
vários estudos e algumas características empreendedoras são mencionadas na
maioria deles, como é o caso, por exemplo, de “busca de realização” e “assumir
riscos”, atualmente consideradas características intrínsecas aos empreendedores.
A provocação de Willian Gartner em seu artigo Quem é o empreendedor?,
publicado em 1989, ainda permanece em evidência. Por mais que os pesquisadores
continuem a definir novas características, não se chegou a uma resposta única
sobre quem é o empreendedor.

Em sua leitura encontre as principais características presentes em empreendedores


para que tenham maior probabilidade de sucesso no desenvolvimento de negócios.

Empreendedorismo e inovação: a evolução dos fatores que influenciam o


empreendedorismo corporativo

O artigo Empreendedorismo e inovação tem por objetivo mostrar a evolução de


fatores que influenciam o empreendedorismo corporativo por meio da análise de
que interferem no processo de inovação e no empreendedorismo no Brasil. Para
tanto, foi feita uma revisão de literatura sobre os fatores que influenciam o processo
de inovação e o empreendedorismo corporativo. Com base em dados coletados
pelo Global Entrepreneurship Monitor (GEM), definiram-se os fatores que
determinam os níveis nacionais de atividade empreendedora, determinaram-se
variáveis ligadas a inovação, apresentaram-se as variáveis no período de 2001 a
2015 e por fim, relacionaram essas variáveis com os fatores de influência. Os
principais resultados demonstram relações de fatores como percepção de
oportunidades e capacidades e aspirações de crescimento e inovação, capacidade
percebida e liderança. Apresentam, ainda, a relação de alguns fatores que
influenciam o desenvolvimento de negócio e o processo de inovação no Brasil.

Marque no artigo os fatores que influenciam o empreendedorismo corporativo, que


contribuem para que o empreendedor colaborador (funcionário) atinja suas
aspirações dentro das empresas.
2 - Inovações de produto, processo e organização: disruptivas e incrementais

Para alcançar sucesso em um negócio é preciso ter um diferencial em relação aos


concorrentes. Um dos caminhos disponíveis para que pequenas e médias
empresas se diferenciem no mercado é a inovação.
As inovações podem ser:
 Pequenas modificações em produtos, como os carros que ajustam o retrovisor
quando em marcha a ré.
 Disruptivas, como foi a criação de modelos totalmente novos como o introduzido
pela Uber na mobilidade urbana.

Inovação e empreendedorismo

Empreender e inovar são processos interligados que estão presentes nas mais
diversas atividades humanas, não só nos negócios como também, por exemplo, nos
esportes e na vida pessoal.
O vídeo Inovação e empreendedorismo apresenta a inovação como ferramenta
para que o empreendimento atinja seus objetivos financeiros e societários,
mostrando exemplos de pessoas inovadoras que modificaram o processo de
execução das tarefas e, com isso, destacaram-se em relação aos concorrentes.
Adaptando características particulares e não tradicionais, Usain Bolt inovou a forma
de correr, tornando-se o homem mais veloz do mundo. Ao fim, abordaremos a
história do economista bengali Muhammad Yunus, ganhador do Nobel da Paz em
2006, considerado o pai do microcrédito e dos negócios sociais.
Reconheça em cada uma das histórias do vídeo características desses
empreendedores de sucesso no desenvolvimento de seu processo inovativo.

Gestão do conhecimento e inovação


Na maioria das vezes os empreendimentos de sucesso são inovadores. Inovar
significa aplicar conhecimentos adquiridos na prática e na teoria. Armazenar e
distribuir esse conhecimento é um dos meios de integração do conhecimento no
processo inovativo das empresas.

O artigo Gestão do conhecimento: um estudo de modelos e sua relação com a


inovação nas organizações faz uma revisão da literatura sobre modelos de gestão
de conhecimento e sua relação com a inovação. A partir dessa revisão, o autor
procura identificar os modelos de gestão de conhecimento mais efetivos para o
processo de inovação nas empresas.

Após a leitura do artigo reconheça os modelos de gestão do conhecimento para o


desenvolvimento de inovação nas empresas.
Tipologias de inovação
A inovação pode estar presente não só em produtos como também em processos
produtivos e gestão de marketing como modelo de negócio. A aplicação do
processo inovativo está presente em grandes e em pequenas empresas.

O artigo Tipologias de Inovação – Um estudo exploratório em organizações


empreendedoras pretende identificar como ocorre o processo inovativo em duas
organizações de segmentos distintos: a empresa Isca e a empresa Kalmar. A
metodologia utilizada tem características qualitativas e exploratórias, e procurou
analisar como acontece o processo de introdução de inovações em empresas de
pequeno porte, além de evidenciar os mecanismos organizacionais que favorecem
o desenvolvimento delas.

Os dados foram coletados por meio da análise de documentos e entrevistas


estruturadas, realizadas com os empreendedores dessas pequenas empresas e
analisados pela técnica de análise de conteúdo. A partir desse estudo, foram
evidenciadas na empresa Isca as tipologias de inovação de produto, processo,
mercado, comportamental e estratégica, e na empresa Kalmar foram identificadas
apenas as tipologias de inovação de produto.

A partir da leitura do artigo identifique os diferentes tipos de inovação presentes na


literatura e nos estudos de caso apresentados.

3 - Organização Empresarial nos tempos modernos

A organização das empresas precisa ser dinâmica para adequar-se a um mundo


volátil, complexo, incerto e ambíguo — o chamado mundo VUCA. Para isso, os
planos de negócios precisam ser ágeis e orientados para os stakeholders (partes
interessadas) do negócio.

Para elaborar esses planos, o empreendedor precisa conhecer e aplicar métodos e


ferramentas como o Modelo Canvas e o Design Thinking, que requerem a
participação de clientes e parceiros no processo de definição de produtos e
serviços.

Metodologias e ferramentas
Visando às soluções de problemas empresariais, vamos conhecer algumas
metodologias e ferramentas essenciais para a organização de uma empresa. O
vídeo Empreendedorismo – Metodologias e ferramentas para prover soluções
de problemas apresenta ferramentas para gestão empresarial: a matriz SWOT,
que permite um diagnóstico dos ambientes interno e externo; o método do Design
Thinking e suas etapas, com a utilização de técnicas de brainstorming e matriz de
posicionamento, até a implementação por meio de protótipos. Finalmente, o vídeo
aborda os nove blocos do Modelo Canvas.
Relembre as ferramentas de gestão apresentadas e sua utilização para a criação de
um novo negócio.

Recursos empresariais
A necessidade de gestão dos recursos é primordial para que a organização atinja
seus objetivos. O vídeo Empreendedorismo – Gestão do quê? E por
quê? aborda os processos e os recursos utilizados em processos industriais
denominados gestão da produção — decisões envolvendo o desenho do processo
produtivo, o uso de máquinas e estruturas gerenciais visando uma produção
eficiente. Além disso, o vídeo destaca o papel dos recursos humanos, tecnológicos
e financeiros que gera os lucros que permite a remuneração do capital investido.

Identifique os tipos de recursos utilizados pelas empresas em processos


operacionais e de gestão para otimização de suas operações.

Tipos de Inovação nas Organizações

No mundo contemporâneo de negócios, é fundamental que as empresas busquem


desenvolver os mais variados tipos de inovação para a conquista de uma melhor
competitividade. Sendo assim, é importante conhecer os tipos de inovação
existentes, bem como a importância dos mesmos para alavancar o desempenho de
uma organização.

Nesta unidade você conheceu os diferentes perfis dos empreendedores, além de


um raio-X do empreendedorismo no Brasil a partir da pesquisa com
empreendedores brasileiros. Pôde relembrar os conceitos de empreendimento e
sua relação com os diferentes tipos de inovação. Aprendeu a utilizar diversas
ferramentas de gestão, aplicáveis desde o processo de modelagem de um novo
negócio. Foram apresentadas a matriz SWOT para o diagnóstico dos ambientes
interno e externo das empresas, o método de Design Thinking e as ferramentas de
apoio a cada uma de suas etapas: Mapa da Empatia para etapa de Inspiração,
Matriz de Posicionamento para etapa de Ideação e o Modelo Canvas para a etapa
de Implementação.

Esses conhecimentos nos levam a responder à pergunta norteadora: Quais os


principais elementos da economia e fontes de inovação que mais influenciam o
empreendedorismo no Brasil?

Segundo a pesquisa (GEM, 2019) o baixo crescimento econômico dos últimos anos
e uma alta taxa de desemprego fez com 88,4% dos respondentes considerassem
que a principal motivação para empreender é a escassez de empregos. Já a
inovação tanto de produto quanto de tecnologia tem crescido nos novos
empreendedores em relação aos já estabelecidos de uma média de 4% para 10%.
Esses números demonstram que inovação ainda tem muito a crescer no
empreendedorismo brasileiro.
O modelo Canvas apresenta os elementos principais de um negócio, a saber,
proposta de valor, segmentos de clientes e recursos-chave em um conjunto
integrado de nove blocos. Nesse contexto, quais são os impactos da transformação
digital nas diversas dimensões do modelo de negócio?

A globalização e a digitalização dos negócios tornaram fluída a tradicional fronteira


entre indústrias e mercados. A visão orgânica dos mercados incorporou o
conhecimento dos ecossistemas naturais, com suas interdependências e
cooperação entre participantes, ao ambiente empresarial. Assim, o uso da pesquisa
de mercado e da modelagem de negócios, cada vez mais digitais, é o cenário
dominante que se apresenta aos novos profissionais e empreendedores de diversos
setores.

1 - Visão de mercado e visão de ecossistema de negócios


A complexidade e a interligação da economia atual levaram a análise ambiental de
negócios a absorver conceitos oriundos dos ecossistemas naturais, quando os
entes não só competem, mas também cooperam entre si. Para identificar
oportunidades e ameaças, os planejadores precisam conhecer profundamente os
diversos métodos e ferramentas de pesquisas, seus usos, premissas e limitações
para construir cenários mais abrangentes para a evolução dos negócios.

Ecossistema de negócios
A complexidade do ambiente empresarial atual, em que as empresas estruturam
seus negócios a partir de projetos desenvolvidos por diversos atores, leva o gestor
a ter que explorar o caráter de interdependência e coevolução compreendidos
incialmente pela análise dos ecossistemas naturais.

A autora Luciana Almeida, no capítulo de Introdução (p. 15-23) de sua dissertação


de mestrado Análise de Riscos em Ecossistemas de Negócios usando a
Abordagem Blueprint de Valor: um Estudo Empírico, apresenta a evolução do
processo empresarial a partir dos anos 1990, criando um ambiente complexo com
novas relações entre os envolvidos no negócio, no qual as cadeias tradicionais de
valor já não representam a dinâmica das relações entre seus componentes.

Identifique no material os movimentos econômicos e tecnológicos que levaram ao


crescimento da quantidade de participantes no processo de geração de valor, que,
em função da sua complexidade e interconexão, passou a ser caracterizado como
um ecossistema de negócios.

Pesquisa de mercado

Para modelar um negócio, além de uma boa ideia, o empreendedor precisa estudar
o mercado por meio de pesquisas que lhe possibilitem avaliar a aderência de sua
proposta de valor, seus concorrentes potenciais e outros elementos que irão reduzir
os riscos do negócio.
O vídeo Empreendedorismo – Como fazer uma pesquisa de
mercado? apresenta um exercício de determinação do potencial de mercado e
estimação de receita de uma loja de venda de roupas femininas, no bairro de
Copacabana, no Rio de Janeiro. A primeira parte mostra o passo a passo de uma
pesquisa, por intermédio da internet, identificando fontes secundárias e
segmentando o público-alvo desejado. A próxima etapa é pesquisar os gastos dos
consumidores do segmento desejado para projetar as vendas do empreendimento.
Reconheça, no vídeo apresentado, as ferramentas utilizadas para pesquisa de
mercado e sua aplicação no planejamento de um negócio.

Pesquisa de mercado – processo e atores

Pesquisa de marketing é uma etapa crítica na modelagem de negócios. Realizar


pesquisas de marketing também é uma oportunidade para prestação de serviços
tornando-se um ferramental valioso para se utilizar como profissional de marketing
ou como consultor.

Em seu livro Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada, o autor Naresh


Malhotra apresenta, da página 1 até a página 20, as definições de pesquisa de
marketing e classifica as diferentes aplicações para identificação de problemas. A
perspectiva explanada aplica-se tanto para o gestor de marketing responsável pelas
decisões quanto para o pesquisador de marketing.

Durante a leitura, identifique os possíveis problemas da empresa relativos ao


composto de marketing.
Pesquisa de mercado – concepção de pesquisa
Uma vez definido o objetivo de uma pesquisa de marketing, o pesquisador precisa
escolher o método correto para o nível de conhecimento sobre o objeto de estudo e
objetivo da empresa. A escolha do ferramental correto para o problema vai
diferenciar a eficiência e a eficácia da elaboração e aplicação das diretrizes geradas
a partir das pesquisas de mercado.

No Capítulo 3 do livro Pesquisa de marketing: uma orientação aplicada,


Malhotra define e classifica os tipos de pesquisa de forma ampla, utilizando como
exemplo o caso real da franquia de cafeterias Starbucks. O autor aborda a
estrutura dos diferentes tipos de pesquisa a partir das categorias de pesquisa
exploratória e conclusiva, apresentando casos para discussão dos diferentes tipos
de pesquisa, finalizando com uma discussão sobre a aplicação de pesquisas nas
redes sociais e as diversas fontes de erro em projetos de pesquisa.

Relembre as fontes de erros nos resultados produzidos para os diferentes tipos de


pesquisas e estratégias para mitigar esses ruídos.

2 - Modelo Canvas (O que, para quem, como, fontes de receitas e custos)


A estruturação e a implementação de um negócio são, cada vez mais, um processo
colaborativo que envolve parceiros de negócio, clientes e investidores potenciais. O
modelo Canvas surgiu como uma ferramenta visual em que o empreendedor
introduz os principais elementos do seu negócio e, por meio de um único quadro,
consegue enxergar o negócio como um todo, assim como apresenta-lo aos
demais stakeholders.
Modelo Canvas
Na matéria intitulada A primeira impressão é a que fica. Dicas fundamentais na
hora de apresentar seu negócio, o empreendedor e fundador da Anjos do Brasil,
Cassio Spina, destaca a importância de apresentar com clareza no seu negócio.
O Canvas,é um modelo que permite que se apresente um negócio de forma gráfica
e integrada para eventuais investidores e demais partes interessadas no negócio.

O vídeo Canvas do Modelo de Negócios descreve a lógica do processo de


elaboração Canvas e sua utilidade para a estruturação de ideias e inovação.
Lembra a função estratégica do modelo de negócio e sua importância para o
sucesso deste. São apresentados cada um dos nove blocos e a sequência na qual
devem ser preenchidos. Termina com recomendações para elaboração do modelo e
os atores que devem ser envolvidos.

Modelo de negócio: como fazer?


O mundo mudou, os clientes mudaram e, consequentemente, a forma de fazer
negócios também mudou. É preciso cada vez mais velocidade, eficiência e visão do
mercado. Nesse contexto, muitas empresas não sabem exatamente para onde
estão indo. Entender o papel das diferentes partes interessadas para geração de
valor dos negócios é crucial para a sustentabilidade das empresas.

O Kit completo de ferramentas para construir o seu Modelo de


Negócios disponibiliza o Modelo Canvas e seus nove blocos constituintes e o
processo de desenvolvimento de forma detalhada. Apresenta o SWOT como uma
ferramenta de análise ambiental e seu uso para avaliação do modelo de negócio
construído a partir do Canvas.

Identifique as relações entre os blocos constituintes do Canvas e a variáveis


identificadas na análise ambiental.

Combine os blocos de construção do Canvas para identificação de oportunidades e


para a criação de novas fontes de receita.

3 - Modelos de negócios na era digital


A tecnologia de informação e de telecomunicações tem levado a uma redução
exponencial de custos de comunicação e de soluções tecnológicas
descentralizadas. As novas empresas passaram a ter:
 Estruturas horizontais – lean startups.
 Possibilidade de utilizar diversas aplicações tecnológicas no modelo pay per
use (pague pelo uso).
Esse ambiente permite a construção de negócios globais a partir da digitalização de
processos operacionais, de relacionamento e de pagamentos e recebimentos.
O que é transformação digital?
A transformação digital é um processo ainda pouco explorado pelas empresas em
todo seu potencial. Algumas acreditam que apenas por colocarem seus negócios na
“nuvem”, fizeram essa transformação. A mudança mais efetiva deve envolver toda a
empresa, do desenvolvimento de produtos à relação com os stakeholders (públicos
de interesse).

No vídeo O que é transformação digital? Christian Barbosa, especialista em


Gestão do Tempo, apresenta o histórico de mudança dos processos e produtos que
impactam há bastante tempo os negócios — como o caso clássico das fotos
digitais, que praticamente sepultou as películas fotográficas e o mercado de
impressão de fotos. Nos dias de hoje, essa transformação envolve a experiência
do consumidor.

O autor também mostra os principais pilares do processo de transformação digital, a


saber:

 Engajamento do consumidor.
 Empoderamento dos colaboradores.
 Otimização de operações.
 Transformação do produto.
Analise os pilares da transformação digital e sua utilização para o aproveitamento
das relações existentes no ecossistema do negócio.

Jornada ágil de liderança


Compreender os princípios da agilidade para satisfazer o cliente por meio da
entrega frequente de valor, requer a adoção de estratégias derivadas da agilidade
no contexto corporativo para a criação de produtos e no exercício da liderança.

No cenário atual, em uma organização, cada profissional deve manter em mente a


possibilidade de que tudo pode mudar a todo instante, trazendo caos, incerteza,
volatilidade e complexidade à tomada de decisões, alterando assim toda a dinâmica
estratégica, tática e operacional do negócio.

No livro Jornada Ágil de Liderança (Parte I – A importância da liderança ágil),


da página 9 até a página 17 os autores descrevem as tecnologias da chamada
Revolução Industrial 4.0, como robôs, Big Data, IOT (Internet das Coisas), entre
outras.

Identifique as tecnologias presentes na Revolução Industrial 4.0 para a geração de


valor pelas empresas no mundo VUCA (Volátil, Caótico, Complexo e Ambíguo).
Integração do produto/serviço digital ao modelo de negócio
O estudo de casos é uma ferramenta que permite entender como as empresas
aplicam os conceitos a seus negócios para que possam avaliar os riscos e
oportunidades do desenvolvimento de produtos digitais.

O estudo de caso O modelo de negócio como elemento no design de produtos


e serviços digitais: uma análise do Amazon Zshops explora a compreensão do
modelo de negócios como variável projetual no design de produtos e serviços
digitais. Discute conceitos e abordagens que relacionam design e modelos de
negócios e sua incorporação nos campos da gestão estratégica, da inovação e do
empreendedorismo. Conclui com recomendações para incorporação de aspectos
tecnológicos e de experiência do usuário, tendo o modelo de negócio como
princípio norteador.

Reconheça as limitações do design de produtos centrado no usuário sem


considerar as demais dimensões do negócio, especialmente aquelas relacionadas a
geração de resultados financeiros.

Negócios digitais
A área de tecnologia da informação — assim como outras áreas do campo da
gestão de negócio como marketing e finanças — utiliza vários termos, cujos
significados devem ser claramente entendidos pelo empreendedor para que ele
possa relacionar-se de forma eficiente com parceiros-chave nessa área.

A Unidade 1 do livro Negócios eletrônicos, da página 13 até a página 49,


apresenta:

 Um breve histórico do ambiente digital e da infraestrutura e funcionamento da


internet.
 O conceito do E-business e suas formas de utilização a partir de sites e Market
places.
 O passo a passo para a construção de um site.
Identifique as diferentes categorias de comércio eletrônico disponíveis para
construção de modelos de negócios digitais.

Modelagem de Negócios Através do CANVAS


O planejamento de um negócio, quando bem realizado, é o primeiro passo para o
sucesso empresarial. Neste momento, é importante que os líderes de um
empreendimento possam usar as devidas ferramentas de modelagem de negócios.
Uma das melhores e mais utilizadas ferramentas existentes é o chamado CANVAS
do Modelo de Negócios, descrito em detalhes no vídeo.

Nesta unidade você desenvolveu competências para a criação de modelos de


negócios tradicionais e digitais por meio de conceitos, métodos e tecnologias
capazes de gerar valor a uma empresa, inserindo-a na era transformação digital.
A transformação digital está presente no negócio como um todo, com uso de
inteligência artificial e robôs digitais e outras tecnologias, seja na criação produtos e
agregação de valor a produtos e serviços existentes nos recursos operacionais, nos
canais e formas de relacionamento com clientes, parceiros e colaboradores ou
permitindo redução de custos e criando fontes de receita.

Segundo o Guia para CEOs sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável


(ODS):
Os ODS são considerados uma nova agenda que têm o potencial de desencadear a
inovação, o crescimento econômico e o desenvolvimento em uma escala sem
precedentes e podem ser avaliados, no mínimo, em 12 trilhões de dólares por ano
em oportunidades de mercado, e de gerar até 380 milhões de novos empregos até
2030. (CEBEDS, 2019)
O conceito de desenvolvimento sustentável, apresentado inicialmente pelo relatório
Brundtland intitulado Nosso Futuro Comum (Our Common Future), publicado em
1987, elaborado pela Comissão Mundial sobre o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento, apresentou uma visão orientada para os governos
(macroeconômica). A partir da reunião desta comissão, no Rio de Janeiro, em 1992,
o protagonismo começa a migrar para o setor privado, movimento que se
consolidou na reunião de 2012, chamada Rio+20.
Nos dias atuais, os riscos existentes nas áreas ambiental, social e econômica, além
de requerer das empresas medidas para mitigá-los, também criaram uma série de
oportunidades para novos negócios.

Neste contexto, quais seriam os riscos e as oportunidades mais relevantes para


empreendedorismo no Brasil, nas áreas ambiental e social?

1 - Conceito do desenvolvimento sustentável e sua evolução


Utilizar recursos disponíveis, sejam eles econômicos, sociais ou ambientais para
geração de riqueza sem comprometer o direito das gerações futuras ao acesso a,
pelo menos, esses mesmos recursos, é a base para o desenvolvimento sustentável.
As responsabilidades de pessoas e empresas passou a ser intergeracional.
Para orientar países membros da ONU nesta missão foram definidos os Objetivos
de Desenvolvimento Sustentável (ODS), uma agenda mundial adotada em
setembro de 2015 durante a Cúpula das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento
Sustentável, composta por 17 objetivos e 169 metas a serem atingidos até 2030.
Integrar esses objetivos nos negócios passou a ser mais que uma oportunidade
para as empresas: passou a ser um dever.
Conceito do desenvolvimento sustentável e sua evolução
Desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, o
vídeo Objetivos de Desenvolvimento Sustentável apresenta o histórico do
processo que levou à criação dos objetivos de desenvolvimento sustentável
estabelecidos pela Organização das Nações Unidas – ONU desde os Objetivos do
Desenvolvimento do Milênio (ODM) apresentados pela ONU na Declaração do
Milênio em 2000.
Observe o processo evolutivo que levou à definição dos ODS e as relações entre os
ODM e os ODS.
Para assistir ao vídeo, acesse: Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Descrição e aplicação dos ODS
Produzido pelo Centro de Sustentabilidade do Sebrae, o vídeo ODS Geral
apresenta uma visão dos 17 objetivos do desenvolvimento sustentável da ONU e
suas possíveis aplicações em pequenos negócios. São citados exemplos para
reaproveitamento de água em uma lavanderia e geração de energia limpa em um
salão de beleza. Em ambos os casos, as ações geram benefícios ambientais e
econômicos.
Identifique as oportunidades de negócio associadas a cada um dos ODS.
Para assistir ao vídeo, acesse: ODS Geral.
Sustentabilidade corporativa e criação de valor
O artigo Sustentabilidade corporativa e criação de valor: o caso “Dow Jones
Sustainability Index” procura verificar se as empresas incluídas no DJSI (índice de
empresas sustentáveis da Bolsa de Nova York) geram benefícios econômicos e
estratégicos refletidos na valorização de suas ações no mercado. Nesse contexto,
os autores apresentam conceitos de sustentabilidade corporativa, destacando
o Tripple Bottom Line, desenvolvido por Elkington, em 2001.
As hipóteses propostas foram testadas a partir da análise dos resultados públicos
de 123 empresas que constam na listagem do DJSI, edição 2013/2014, e que
comercializam suas ações na Bolsa de Valores de Nova York.
Observe as variáveis e métodos utilizados pelos pesquisadores para mensurar o
desempenho das empresas nas dimensões ambiental, social e de governança e
sua relação com o valor das ações das empresas na bolsa de valores.
Para ler o artigo, acesse: Sustentabilidade corporativa e criação de valor: o
caso “Dow Jones Sustainability Index”.
2 - Conceituação e modelos básicos de gestão de riscos ESG (tomada de decisão)
Iuri Rapoport, co-head de ESG do banco de investimentos brasileiro BTG Pactual,
disse em entrevista à Revista Exame: “No futuro, investimentos serão ESG ou não
existirão.”
ESG é a sigla em inglês para ambiental, social e governança. A frase de Rapoport
ilustra que a sustentabilidade no ambiente corporativo levou empresas a serem
cobradas não apenas por sua missão, mas também por seu propósito que, em
última análise, é servir a sociedade.
Ao identificar riscos ESG as empresas podem desenvolver estratégias para mitigar
e até transferir esses riscos por meio de seguros, bem como explorar oportunidades
de novos negócios — como acontece, entre outros, com:
 A produção de energia solar e eólica.
 As práticas de agricultura sustentável.
 A produção de alimentos orgânicos.
Categorias de riscos aos negócios
O capítulo intitulado Tipos de riscos (p. 49 - 59) do livro Análise de
riscos conceitua os riscos aos quais os investimentos e as empresas estão
sujeitos. Discute as relações entre risco econômico e risco financeiro e seus efeitos
no risco de mercado e as áreas do mercado associadas, como as taxas de câmbio
e o preço de ações. Aborda também os riscos que podem atuar de forma conjunta,
como taxa de juros e de câmbio e sua relação com o poder de compra dos
consumidores.
Observe os diferentes tipos de riscos discutidos e as variáveis que influenciam cada
uma das categorias de risco apresentadas.
Acesse a "Minha Biblioteca" e leia: ANTONOVZ, T. Análise de riscos. Revisão
técnica: Gisele Lozada. Porto Alegre: SAGAH, 2018. (p.49 - 59) ISBN
9788595023093. E-book.
Ecossistemas e riscos de negócios
O artigo Análise e Design de Ecossistemas de Negócios usando a
abordagem Blueprint de valor: um estudo empírico analisa a criação de startups
em condições de extrema incerteza e riscos, abordando os benefícios econômicos
para a região onde essas empresas estão localizadas.
Os autores Luciana Almeida e Cleidson de Souza enfatizam um aspecto importante
dessas startups: o ecossistema de negócios em que elas estão inseridas e a gestão
dos riscos associados a esse ecossistema. A pesquisa utiliza a abordagem
conceitual de Blueprint de valor, aplicada em um estudo empírico, mostrando como
esse instrumental pode auxiliar um conjunto de startups.
Observe a utilização do método de blueprint de valor para identificação dos
componentes de um ecossistema de negócio.
Para ler o artigo, acesse: Análise e Design de Ecossistemas de Negócios
usando a abordagem Blueprint de valor: um estudo empírico.
Análise e gerência de riscos em engenharia de software
A autora Luciana Almeida, no capítulo Fundamentação Teórica (p.24 - p.47) de sua
dissertação de mestrado Análise de Riscos em Ecossistemas de Negócios usando
a abordagem Blueprint de valor: um estudo empírico, apresenta uma breve revisão
da literatura do ferramental para análise de riscos em negócios intensivos em
tecnologia ao expor ferramentas para modelagem e planejamento em negócios
utilizando diferentes métodos para gestão de riscos.
Observe as razões palas quais a nova teoria evolucionária da mudança econômica
propõe que a inovação seja tratada como uma força fundamental para as
organizações.
Observe a utilização do método de blueprint de valor para identificação dos
componentes de um ecossistema de negócio.
Para ler a dissertação, acesse: Análise de Riscos em Ecossistemas de Negócios
usando a abordagem Blueprint de valor: um estudo empírico (p. 24 - 47).
3 - Inclusão dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 no
negócio
A Agenda 2030 é um instrumento relacionado aos 17 Objetivos do
Desenvolvimento Sustentável (ODS) que oferece às empresas sugestões para
incluir em sua proposta de valor um ou mais desses objetivos.
Como os negócios se diferenciam com a inclusão de práticas sustentáveis
A animação apresenta os 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da
agenda 2030 da ONU.
I. No alto, à direita, há um ícone de vídeo onde o autor orienta como navegar na
figura na qual cada ODS é apresentado a partir de um texto e figuras ilustrativas.

II. No eixo central da figura, temos um vídeo com uma síntese dos ODS.

III. Na parte inferior, ao centro, um outro ícone de vídeo mostra como um


restaurante se diferenciou por meio da inclusão de várias práticas relacionadas aos
ODS no negócio.
Reconheça os processos de integração dos ODS à realidade dos negócios.
Para assistir aos vídeos, acesse: ODS – diagrama.
Inserção dos ODS na estratégia das empresas – riscos e oportunidades
O Guia para CEOs sobre os ODS desenvolvido pelo Conselho Empresarial
Brasileiro para Desenvolvimento Sustentável (CEBEDS) a partir do guia
do Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável
(WBCSD) apresenta os possíveis custos de não agir frente aos riscos ESG e as
oportunidades do alinhamento das estratégias empresariais aos objetivos do
desenvolvimento sustentável definidos pela ONU.
Observe os diferentes tipos de riscos enfrentados pelas empresas e os impactos
financeiros que estas podem ter — seja por questões regulatórias, de produto ou de
imagem.
Para ler o guia, acesse: Guia dos ODS.
O Desenvolvimento Sustentável nas Organizações
A atuação de uma empresa deve considerar aspectos que vão além da questão do
lucro. De nada adianta uma empresa buscar o lucro a qualquer custo, colocando em
risco a sociedade e o meio-ambiente. Sendo assim, é imprescindível desenvolver
uma consciência de atuação sustentável perante os líderes das organizações
contemporâneas, buscando garantir o lugar destas no mercado, sem que isso
implique na degradação do meio ambiente.
Para assistir ao vídeo, acesse: O Desenvolvimento Sustentável nas
Organizações

Encerramento
Nesta unidade você desenvolveu competências para lembrar a evolução dos
conceitos dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e a
compreender os riscos ambientais, sociais e de governança aos quais as empresas
estão expostas. Aprendeu a partir do exame da evolução dos conceitos do
desenvolvimento sustentável, da identificação de riscos e oportunidades ESG na
busca da incorporação dos ODS em novos negócios e analisou métodos de gestão
e riscos em modelos de negócios intensivos em tecnologia.
As empresas brasileiras enfrentam riscos ambientais associados às mudanças
climáticas, perda de biodiversidade, gestão de recursos hídricos, poluição; na área
social, riscos relativos à igualdade de gênero, problemas de saúde provocados pelo
homem, envelhecimento da população; já na área de governança, questões
envolvendo, ética e princípios, alinhamento de interesses — apenas para citar
alguns riscos. Com todos esses problemas, soluções de geração de energia limpa,
gestão de água e resíduos (residenciais e industriais) endereçam riscos ambientais,
negócios voltados para terceira idade ou grupos LGBTQI+ são oportunidades na
área social; e finalmente negócios associados à gestão da transparência das
empresas para com todos seus stakeholders e sua presença digital relacionados à
governança corporativa representam oportunidades para se empreender.
As soluções de sistemas de informação evoluíram a partir da segunda metade do
século XX por meio de aplicações voltadas para contabilidade e finanças que
envolvem todas as operações, desde o chão de fábrica, passando por sistema de BI
(inteligência de negócios), até a gestão de relacionamento com clientes e análise de
concorrentes.
Os sistemas de relacionamento com clientes atuais evoluíram, tanto em relação a
componentes analíticos como a componentes operacionais.
Nesse contexto, como seriam descritas a Gestão Integrada do Relacionamento com
Clientes – GIRC e os processos e táticas relacionados?
Objetivos

Nesta unidade, iremos:


 Comparar as ferramentas de análise de dados para a gestão de negócios.
 Utilizar a estrutura básica e ferramentas de análise de dados e CRM (Gestão de
relacionamento com Clientes) em ambientes de alto volume de dados.
 Considerar métodos de seleção de ferramentas tecnológicas para escolhas
orientadas às necessidades e recursos da empresa.
1 - Métodos de pesquisa e seleção de ferramentas
A pesquisa de marketing e a pesquisa de mercado, embora muitas vezes tratadas
como sinônimos, têm algumas diferenças sutis. Quando uma empresa quer resolver
um problema específico, como avaliar a sensibilidade do consumidor ao preço de
um produto, temos uma pesquisa de marketing. Agora, se a análise considera a
opinião de quem consome, essa também é uma pesquisa de mercado.
O domínio dos métodos e ferramentas de pesquisa de marketing servem tanto para
profissionais de empresas quanto para empreendedores que prestam esse serviço,
o que requer uma série de conhecimentos técnicos específicos.
Ferramentas de gestão de projetos
Na Unidade 4 - Tópicos essenciais para a gestão de projetos do livro Gestão de
Projetos, são apresentadas ferramentas que vão facilitar sua atuação como gestor
de projetos, auxiliar no contorno de problemas, aplicando bom senso e ponderação.
Você conhecerá melhor o tipo de formação do gestor de projetos e aprenderá como
perceber quando um projeto apresenta um risco tão alto que é melhor adiá-lo ou
cancelá-lo.
Identifique as ferramentas essenciais para a gestão de projetos e os limites de
atuação de um gestor de projetos.
Acesse a "Biblioteca Virtual Pearson" e leia o e-PUB: CARVALHO, F. C.
A. Gestão de projetos. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012. p. 107-124.
ISBN: 9788564574571.
Ferramentas de planos de negócio
Após o processo de modelagem, é necessário elaborar um plano financeiro para o
negócio, calculando investimentos, vendas, impostos e resultados. Para esse fim
existem ferramentas públicas, como a cartilha Como Elaborar - Plano de
Negócios, disponível para download no site do Sebrae Minas Gerais.
O Capítulo 5 da cartilha, intitulado Plano Financeiro (p. 66-104), ensina como:
 Definir investimentos e impostos.
 Projetar vendas e custos.
 Produzir um demonstrativo de resultados – DRE.
 Calcular os principais indicadores de viabilidade financeira.
Para ler o artigo, acesse:
Como elaborar – Plano de Negócios. (p. 66-104).
Reconheça no material os processos e formas de cálculos dos principais
indicadores financeiros que devem constar de um plano de negócios, para sua
avaliação por potenciais investidores.
2 - Ferramentas de análise de dados (Data Analytics) e CRM
Atualmente, vivemos conectados. A pandemia da Covid-19 acabou por:
 Acelerar tendências tecnológicas como home office, telemedicina e e-commerce.
 Intensificar o uso das redes sociais, do consumo de produções artísticas
via streaming, dos serviços financeiros digitais e da e internet das coisas.
Essa “digitalização” da vida levou a um aumento exponencial de dados disponíveis
em diferentes canais e bases de dados. Para entender as preferências e interagir
com consumidores, tecnologias como Big Data e CRM passaram a fazer parte do
dia a dia das organizações, desde grandes corporações até pequenas empresas.
Desafio do Big Data
O termo Big Data está associado a grandes volumes de dados. O gerenciamento e
a análise de Big Data requerem recursos específicos, tanto de hardware quanto de
software. No capítulo intitulado Particionamento de dados, do livro Framework de
Big Data, você conhecerá os tipos de dados que são analisados a partir das
ferramentas de Big Data e as variáveis que definem essas ferramentas — os 5Vs
(volume, velocidade e veracidade, variabilidade e valor).
Além disso, o autor Daniel Brandão descreve uma técnica do Big Data, na qual os
dados são separados em diferentes bases segundo suas características (dados
estruturados, não estruturados etc.). Esse método se chama particionamento de
dados.
Reconheça os diferentes tipos de dados que podem ser carregados e analisados
em um sistema de gestão de bases de dados de grande volume (Big Data).
Acesse a "Minha Biblioteca" e leia: BRANDÃO, D. S. Particionamento de
dados. In: PEREIRA, M. A. et al. Framework de Big Data. Porto Alegre: SAGAH,
2019. p. 14-20.
Marketing de Relacionamento: origens, objetivos e estratégias
O Capítulo 4 do livro Gestão do relacionamento e customer experience: a
revolução na experiência do cliente (p. 81-107) aborda o processo e os principais
marcos na evolução das técnicas de marketing direto a partir da década de 1960
até a gestão da experiência do consumidor. Tal abordagem se dá por meio de
ferramentas analíticas com o Database marketing (DBM) e CRM (Customer
Relationship Marketing), passando por plataformas de contato como telemarketing e
call center, até a gestão integrada de canais (OmniChannel).
Além disso, o autor Roberto Madruga apresenta listas de objetivos e estratégias de
Marketing de Relacionamento e programas de fidelização.
Identifique no texto os marcos históricos do desenvolvimento das tecnologias para
gerenciamento e operação do relacionamento com clientes.
Acesse a "Minha Biblioteca" e leia: MADRUGA, R. Gestão do relacionamento e
customer experience: a revolução na experiência do cliente. São Paulo: Atlas,
2018. (p. 81-107) ISBN 9788597017199.
3 - Ferramentas de gestão da experiência do cliente (Customer Experience)
A migração do marketing de massa para o marketing de relacionamento iniciou-se
com o crescimento do marketing direto. Esse processo começou no século XIX com
a exploração do ouro no oeste americano, quando os produtos fabricados na costa
leste eram solicitados por meio de catálogos e entregues pelas diligências da Wells
Fargo, hoje um grande banco. A busca por um marketing mais assertivo integrou a
tecnologia de marketing com o banco de dados (DBM), evoluindo desde a gestão
de relacionamento com clientes (CRM) até a administração da experiência do
cliente, independentemente do canal escolhido para comunicação com a marca.
Mapeamento da experiência do consumidor
Com base em sua experiência internacional, Gustavo Vanetti Burnier, diretor de
operações digitais da Almap/BBDO, apresenta no vídeo Você mapeia a
experiência do consumidor com a marca? como as empresas estão mapeando a
experiência do consumidor e como esse processo orienta a produção de conteúdo
segmentado para cada um dos canais — site, redes sociais, mobile e outros.
Identifique no vídeo o processo de mapeamento da experiência do consumidor e
sua utilização no desenvolvimento de canais para geração de valor para as marcas.
Para assistir ao vídeo, acesse: Você mapeia a experiência do consumidor com a
marca?
Implantando o Customer Experience (CX)
O autor Roberto Madruga apresenta no primeiro capítulo do livro Gestão do
Relacionamento e Customer Experience (p.01-26) experiências inovadoras de
empresas como Amazon, com a entrega por meio de drones; da IKEA,
automatizando a iluminação das lojas; e o uso de chat-bots como Alexia e Siri, que
permitem conexões autônomas entre clientes em seu atendimento.
Além disso, Madruga:
 Define a gestão da experiência do cliente – CEM.
 Sugere estratégias de CEM;
 Indica premissas para o mapeamento da experiência dos clientes.
 propõe uma metodologia para o mapeamento da experiência do consumidor.
Recorde as ferramentas utilizadas pelas empresas para automação da gestão dos
contatos com os clientes.
Acesse a "Minha Biblioteca" e leia: MADRUGA, R. Gestão do relacionamento e
customer experience: a revolução na experiência do cliente. São Paulo: Atlas,
2018. (p. 01-26). ISBN 9788597017199.
Sistemas de Apoio à Gestão Organizacional
A Gestão Organizacional é apoiada pelo uso de diversas ferramentas de tecnologia
da informação. Dentre as mais utilizadas, é possível citar o sistema de gestão
empresarial (ERP) e o sistema de gerenciamento do relacionamento com os
clientes (CRM). Através destes, as empresas podem melhorar significativamente a
eficiência de seus processos e, por consequência, atender aos desejos de seus
clientes de uma forma mais adequada.
Para assistir ao vídeo, acesse: Sistemas de Apoio à Gestão Organizacional
Encerramento
Nesta unidade você foi apresentado a uma série de recursos que permitem
desenvolver habilidades para avaliar ferramentas tecnológicas de suporte a gestão
de negócios para otimização de contatos na construção de ações de
relacionamento com clientes. Para desenvolver essa competência, você aprendeu a
comparar as ferramentas de análise de dados Big Data e CRM, além de ter
compreendido a evolução de estratégias e tecnologias de marketing de
relacionamento — desde o telemarketing da década de 1970 até o Customer
Experience da atualidade. Você também pôde recordar as técnicas e as
ferramentas disponíveis para um gerenciamento eficiente de projetos.
A partir desse conhecimento podemos responder à pergunta norteadora
da Unidade 4: como seriam descritas a Gestão Integrada do Relacionamento
com Clientes (GIRC) e os processos e táticas relacionados? GIRC é um
processo que se inicia a partir da análise de perfil e propensões de compra e
preferências dos clientes realizados pelo módulo analítico do CRM. A partir daí
passa a integrar as estratégias de marketing de relacionamento; customer
experience com diversas tecnologias associadas; marketing digital, vendas
consultivas e atendimento a clientes em todos os canais (físico e digitais) dentro de
uma estratégia de OmniChannel.

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