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Introdução
O assunto que impulsiona minha pesquisa (“Ética na Tragédia”), iniciada neste artigo,
decorre de um problema observado na sociedade atual: as pessoas estão cada vez mais
individualistas. Na busca enfurecida pelo tão sonhado “lugar ao sol”, atropelam os outros a
seu redor, muitas vezes, sem nem perceber ou se importar. Nesse mundo imediatista, o outro é
só mais um. Aniquilamos a subjetividade e a singularidade da alteridade e isso esbarra
diretamente na ética. Esse comportamento nos leva a um isolamento interno, pois estamos
sozinhos, ainda que mergulhados em uma multidão.
Objetivos
O artigo é o primeiro desenvolvido da pesquisa “Ética na Tragédia” que por sua vez
está enquadrada na pesquisa da minha orientadora “A historicidade da arte retórica e sua
presença nas narrativas épicas, trágicas e cômicas do mundo greco-romano”. A questão da
ética para os antigos gregos está diretamente relacionada à retórica e ambas são
indispensáveis à política, atividade fundamental que torna possível a existência da pólis grega
e o convívio entre os homens. Esse artigo visa aprofundar as questões éticas segundo a
concepção grega clássica. Principalmente, é direcionada à ética aristotélica. No entanto, este
artigo é primeiro passo de uma reflexão que pretende abordar os limites e os desdobramentos
da ética na sociedade atual, no presente.
Metodologia
Conclusão
A ação moral conta como fator fundamental as paixões. Estas fazem com que o papel
da ética seja educá-las para que não se transformem em vício, cooperando para que uma ação
seja virtuosa. Aristóteles busca então o caminho pelo qual um desejo passional se transforme
Departamento de História
Referências
1- CHAUI. Marilena. “A ética e o justo meio.” IN: Introdução à História da Filosofia: dos
pré-socráticos a Aristóteles. Vol. 1. 2.ed. São Paulo: Cia. Das Letras, 2002.