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RESUMÃO DE E.P.S.

• 1.1
• Mito e pensamento no período Pré-Socrático
o Natureza e função do mito
▪ O mito surge a partir da necessidade de explicação sobre a origem e a forma das coisas. São
três as funções do mito: explicar, organizar e compensar.
o Características da atitude filosófica
▪ É usar o raciocínio com fundamento e lógica, é ter visão crítica e adulta da verdade.
o Principais pensadores do período pré-socrático
▪ Tales de Mileto: a água era o principal elemento.
▪ Anaximandro de Mileto: “ápeiron”, um tipo de matéria infinita.
▪ Anaxímenes de Mileto: o ar era o principio de todas as coisas.
▪ Heráclito de Éfeso: “Pai da Dialética” – o fogo era o princípio.
▪ Pitágoras de Samos: os números eram seus principais elementos – “Teorema de Pitágoras”.
▪ Xenófanes de Cólofon: um dos fundadores da Escola Eleática.
▪ Parmênides de Eléia: discípulo de Xenófanes.
▪ Zenão de Eléia: discípulo de Parmênides.
▪ Demócrito de Abdera: discípulo de Leucipo – “Teoria Atômica”.
• 1.2
• Pensamento socrático e lógica aristotélica
o Os principais pensadores da filosofia grega. Método socrático; Platonismo; Lógica Aristotélica.
▪ Sócrates (Atenas 470 – 399 a. C.): o método socrático é uma técnica de investigação
filosófica feita em diálogo, na qual o professor conduz o aluno a um processo de reflexão e
descoberta dos próprios valores.
▪ Platão (Atenas 427 a .C. - id. C. 347 a . C.): concepção de que as ideias eternas e
transcendentes originam todos os objetos da realidade material, e que a contemplação dos
seres determina parâmetros definitivos p/ a excelência no comportamento moral e na
organização política.
▪ Aristóteles (Macedônia 84 a. C. – Eubéia 322 a. C.): a lógica não é ciência e sim um
instrumento para o correto pensar. Seu objeto é o silogismo (é do que um argumento
constituído de proposições das quais se extrai uma conclusão).
• 1.3
• Tipos de conhecimento: filosófico
o Nasce a partir das reflexões que o ser humano faz sobre questões subjetivas
o O que é ética? R.: é o estudo dos assuntos morais, do modo de ser e agir dos seres humanos, além
dos seus comportamentos e caráter.
• 1.4
• A razão no centro do conhecimento: Iluminismo, Racionalismo e Empirismo
o Iluminismo: período de transformações na estrutura social na Europa, onde os temas giravam em
torno da Liberdade, do Progresso e do Homem.
o Racionalismo: teoria filosófica que dá a prioridade à razão, como faculdade de conhecimento
relativamente aos sentidos.
o Empirismo: movimento filosófico que acredita nas experiências humanas como únicas responsáveis
pela formação das ideias e conceitos existentes no mundo.
• 2.1
• Formação da Moral Ocidental
o processo de formação da moral ocidental; origem da moral ocidental; ideia do dever em Santo
Agostinho e em Descartes; Identificar e reconhecer os vínculos entre individualidade e subjetividade;
Relacionar a moral na Modernidade como um construção histórico-cultural
• 2.1
• Origem da moral ocidental
o moral não surge de forma natural, mas da capacidade do ser humano de se colocar no lugar do
semelhante, e fazer com que as experiências do outro enriqueçam as suas.
• 2.2
• A ideia do Dever: deve é a obrigação moral determinada, expressa numa regra de ação. É o princípio da ação
e baseia-se na razão.

o Santo Agostinho – com a importância da revelação


▪ O pensamento é ao mesmo tempo a essência do ser humano e a fonte dos erros que podem
afastá-lo da verdade.
o Renê Descartes – com o valor da intenção
▪ O conhecimento sensível – que é composto pela sensação, percepção, imaginação, memória
e linguagem – é a causa do erro e deve ser afastado. Já o conhecimento verdadeiro é
puramente intelectual.
• 2.3
• Individualidade e Subjetividade
o Individualidade: aquilo que é próprio, é legítimo do sujeito.
o Subjetividade: coisas pertencentes ao sujeito, como gostos, opiniões, sentimentos.
o Rousseau defende que o Estado Ideal é um estado social legítimo, em estreita relação com a
vontade geral e distante da perversão. A soberania deve estar nas mãos do povo, através do corpo
político dos cidadãos. A sociedade então transforma os direitos naturais de cada homem em direitos
civis. O governo é justo e, através da cidadania, resguarda o bem comum.
• 2.4
• A moral na Moralidade

o Apesar da crítica platônica à mímese e da prescrição aristotélica de que as manifestações artísticas


fossem edificantes e pedagógicas, a arte se desenvolveu adotando novas formas, técnicas e
linguagens, reivindicando autonomia em relação à verdade e gerando novas polêmicas. No auge do
Iluminismo (século XVIII), por exemplo, as cortes europeias deliciavam-se com o esplendor de sua
produção artística, científica e filosófica, ouvindo com perplexidade as duras críticas do francês Jean-
Jacques Rousseau aos requintes da civilização. Decadência dos costumes. Rousseau Ligava o prazer
da arte às paixões humanas, encarando o desenvolvimento cultural das sociedades como fruto da
riqueza e do ócio. Ele dizia que a arte e a ciência nascem do luxo, a que responsabilizava pela
decadência dos costumes, por sobrepor aparências à verdade, hipocrisia e polidez à virtude. Por
isso, o filósofo defendia uma vida simples, ligada à natureza e aos deveres individuais.
• 3.1
• Origem e finalidade da vida política
o a política surgiu para garantir a estabilidade social. O agente máximo que garante essa estabilidade é
o Estado. O poder político, exercido pelo mesmo, está diretamente relacionado ao direito de
coerção e uso legítimo da força física. Assim, para garantir os interesses da sociedade em geral, o
Estado pode, de forma única, utilizar a forma coercitiva. Em sua obra “O Príncipe”, Maquiavel
afirmou que o que move a política é a luta pela conquista e pela manutenção do poder, além disso,
segundo ele, os fins deveriam justificam os meios, isto é, para a finalidade da ordem, soberania e
bem-estar social, o Estado poderia usar a força física de forma legítima.
o Regimes político: é a organização das relações estabelecidas entre governantes e governados

▪ Para Chauí (2012), do ponto de vista da “arché”, os regimes políticos são:


▪ a) monarquia ou governo de um só (monas);
▪ b) oligarquia ou governo de alguns (oligos);
▪ c) poliarquia ou governo de muitos (polos);
▪ d) anarquia ou governo de ninguém (ana).
▪ Já do ponto de vista do “kratos”, os regimes políticos são:
▪ a) autocracia (poder de uma pessoa reconhecida como rei),
▪ b) aristocracia (poder dos melhores),
▪ c) democracia (poder do povo).
• 3.2
• Platão, Aristóteles e o homem político
o O que é um homem justo para Platão? R.: É aquele cuja alma racional, fundada na vontade e no
pensamento, consegue ser mais forte do que as outras duas almas.
o O que seria uma cidade injusta para Platão? R.: É aquela na qual a ordem fica subvertida e o bem
comum da polis será abandonado.
o Aristóteles e o homem como um animal político
▪ A teoria política de Aristóteles nos conduz a refletir sobre dois tipos de bens: os partilháveis
e os participáveis. Um bem é partilhável quando se relaciona a uma quantidade que pode
ser dividida e distribuída, daí o “partilhável”. Já um bem é participável quando é uma
qualidade indivisível, impossível de ser repartida e distribuída, podendo apenas ser
participada.
• 3.3
• O direito divino de governar e o realismo político
o Agostinho e o direito divino de governar
▪ Só poderá existir concórdia na sociedade enquanto houver reto exercício da arte de
governar. Fundamentado na transcendência do homem, a política se articula com a teologia
que guarda todas as esperanças.
o Maquiavel e o realismo político
▪ Consolidou a separação entre o poder temporal e espiritual em “O Príncipe”. Não há
qualquer fundamento anterior e exterior à política: nem razão, nem Deus ou natureza. Já
que a sociedade é dividida na sua origem, jamais poderá se compor como uma comunidade
homogênea, única, lutando por um objetivo como o bem comum. O príncipe precisa ter
virtú, mas esta é propriamente política, referindo-se às qualidades do dirigente para tomar e
manter o poder, mesmo que para isso deva usar a violência, a mentira, a astúcia e a força.
Todo regime político poderá ser legítimo ou ilegítimo. Aponta que o critério para medir a
legitimidade ou a ilegitimidade, é a liberdade.
• 3.4
• O Iluminismo e a política no século XIX
o Segundo Hobbes: os cidadãos devem transferir o seu poder ao governante, que irá agir como
soberano absoluto a fim de manter a ordem.
o Segundo Locke: o estado deve preservar o direito à liberdade e à propriedade privada. As leis devem
ser expressão da vontade da assembleia e não fruto da vontade de um soberano.
o Segundo Rosseau: o estado se origina de um pacto formado entre os cidadãos livres que renunciam
à sua vontade individual para garantir a realização da vontade geral.
• 4.1
• A consolidação do estado liberal no século XIX
o Foram originadas a partir das Revoluções Americana (1776), Inglesa (1688) e Francesa (1789), bem
como da Revolução Industrial Inglesa, que vinha acontecendo desde meados do século XVIII.
o Atingiram seu ápice em 1848, trazendo, além do seu caráter liberal e burguês, um novo elemento: a
participação da classe operária vinculada à indústria, com tendências socialistas.
o As bases do liberalismo defendido pelos revolucionários liberais eram: propriedade privada,
individualismo econômico e liberdade de comércio, de produção e de contrato de trabalho sem
controle do Estado.
• 4.2
• O socialismo e a crítica ao modelo capitalista
o Socialismo no mundo: é um sistema político-econômico ou uma linha de pensamento criado no
século XIX para confrontar o liberalismo e o capitalismo. A idéia foi desenvolvida a partir da
realidade na qual o trabalhador era subordinado naquele momento, como baixos salários, enorme
jornada de trabalho entre outras.
o Karl Marx e Friedrich Engels, criadores do socialismo científico.
• 4.3
• A socialdemocracia e o estado de bem-estar social
o A Suécia e o Brasil são analisados sob o ponto de vista histórico, da evolução e dos períodos de
poder da social democracia nestes países, bem como as condições sociais, políticas e econômicas em
que se encontravam. As políticas públicas de trabalho, emprego e renda e a de previdência social,
sueca e brasileira, são analisadas e confrontadas levando-se em consideração o período que se inicia
no governo José Sarney e estendendo-se até o segundo mandato do governo Fernando Henrique
Cardoso. Ao final, são tecidas as considerações sobre a viabilidade da construção de um modelo
socialdemocrata no país.
• 4.4
• O neoliberalismo e suas manifestações no mundo contemporâneo
o O que é o neoliberalismo? é uma política econômica que idealiza a não participação do estado na
economia, a criação do estado mínimo e torna mais eficiente manter e ampliar o bem-estar social.
o Qual foi a sua influência no mundo contemporâneo?
▪ “Mínima participação estatal nos rumos ▪ Diminuição do tamanho do estado,
da economia de um país; tornando-o mais eficiente;
▪ Pouca intervenção do governo no ▪ Posição contrária aos impostos e tributos
mercado de trabalho; excessivos;
▪ Política de privatização de empresas ▪ Aumento da produção, como objetivo
estatais; básico para atingir o desenvolvimento
▪ Livre circulação de capitais internacionais econômico;
e ênfase na globalização; ▪ Contra o controle de preços dos produtos e
▪ Abertura da economia para a entrada de serviços por parte do estado, ou seja, a lei
multinacionais; da oferta e demanda é suficiente para
adoção de medidas contra o regular os preços;
protecionismo econômico; ▪ A base da economia deve ser formada por
▪ Desburocratização do estado: leis e regras empresas privadas;
econômicas mais simplificadas para ▪ Defesa dos princípios econômicos do
facilitar o funcionamento das atividades capitalismo.
econômicas;

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