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SUMÁRIO ANOTAÇÕES
Capítulo 1. Normas Fundamentais do Processo Civil ................................................................... 3
Capítulo 2. Ação ............................................................................................................................. 9
Capítulo 3. Pressupostos Processuais ................................................................................................ 15
Capítulo 4. Competência ............................................................................................................... 16
Capítulo 5. Jurisdição ............................................................................................................................. 22
Capítulo 6. Litisconsórcio ............................................................................................................... 24
Capítulo 7. Intervenção de Terceiros ................................................................................................. 27
Capítulo 8. Juízo Arbitral ............................................................................................................... 32
Capítulo 9. Comunicação dos Atos Processuais .................................................................................. 35
Capítulo 10. Procedimento Comum ................................................................................................ 38
Capítulo 11. Julgamento Antecipado da Lide .................................................................................. 44
Capítulo 12. Organização e Saneamento do Processo .................................................................... 46
Capítulo 13. Audiência de Instrução ................................................................................................. 47
Capítulo 14. Sentença .............................................................................................................................. 49
Capítulo 15. Coisa Julgada ................................................................................................................ 54
Capítulo 16. Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR) ........................................ 55
Capítulo 17. Ação Rescisória ............................................................................................................... 56
Capítulo 18. Incidente de Assunção de Competência (IAC) ...................................................... 57
Capítulo 19. Tutelas Provisórias ............................................................................................................... 58
Capítulo 20. Recursos em Espécies ................................................................................................. 61
Capítulo 21. Execução .............................................................................................................................. 66
Capítulo 22. Das Provas .............................................................................................................................. 70
Capítulo 23. Execução de Alimentos .................................................................................................. 71
Capítulo 24. Ação Possessória ................................................................................................................ 73
Capítulo 25. Ação Monitória ................................................................................................................. 76
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Art. 1º, CPC. O processo civil será ordenado, disciplinado e interpretado conforme os valores e as
normas fundamentais estabelecidos na Constituição da República Federativa do Brasil, observando-
se as disposições deste Código.
• Não basta ter um processo que realize o seu procedimento.
• O processo precisa estar conjugado ao viés constitucional.
• O CPC traz um elenco de princípios que irão colaborar com a visão prática do processo.
• O processo busca a pacificação social.
• Conjunto de princípios e regras que disciplinam o processo, conjugado com o viés constitucional.
Art. 2º, CPC. O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso oficial, salvo as
exceções previstas em lei.
• A jurisdição estatal é exercida pelo Poder Judiciário, composto pelos Juízes e Tribunais,
conhecendo e decidindo sobre os conflitos submetidos a si.
• A petição inicial está disciplinada no art. 319, do CPC.
• A partir do momento que a petição inicial é distribuída ou registrada, considera-se proposta a ação,
conforme o art. 312, do CPC.
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Art. 3º, CPC. Não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito.
• § 1º É permitida a arbitragem, na forma da lei.
o A arbitragem tem natureza privada.
o Juiz não pode conhecer as questões de ordem privada de ofício.
o A existência da convenção de arbitragem deve ser alegada através de preliminar de
contestação (art. 337, CPC).
o Ao final, o arbitro profere a sentença arbitral, que é um titulo executivo judicial, conforme o
art. 515, inciso VII, CPC.
o Se a parte não cumpre com a sentença arbitral, inicia-se o cumprimento de sentença, que
será realizado perante o Estado.
o O arbitro pode conceder tutela provisória, comunicada para ser executada através da carta
arbitral.
• § 2º O Estado promoverá, sempre que possível, a solução consensual dos conflitos.
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Art. 4º, CPC. As partes têm o direito de obter em prazo razoável a solução integral do mérito, incluída
a atividade satisfativa.
• Instaurado o processo, o objetivo é alcançar a decisão de mérito, pois, somente a decisão de mérito
transitada em julgado pode gerar a coisa julgada material.
• A sentença terminativa ou sem resolução de mérito transitada em julgado faz apenas coisa julgada
formal, conforme art. 486, do CPC. A coisa julgada formal não impede ajuizamento da ação
novamente.
• Só cabe recurso enquanto a decisão judicial não transitar em julgado. Após transitar em julgado,
somente caberá ação rescisória.
Art. 5º, CPC. Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com
a boa-fé.
• Trata do princípio da boa-fé objetiva.
• Quando a parte viola o princípio da boa-fé, será considerada litigante de má-fé.
• A multa por litigância de má-fé pode ser determinada de ofício pelo magistrado ou estabelecida
mediante requerimento das partes. A multa está no art. 80 e 81, do CPC. Essa multa, por ato
atentatório à justiça, tem que ser superior a 1% e superior a 10%, não excluindo eventuais perdas e
danos que decorram em razão da má-fé praticada pela parte.
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Art. 6º, CPC. Todos os sujeitos do processo devem cooperar entre si para que se obtenha, em tempo
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razoável, decisão de mérito justa e efetiva.
• Trata do princípio da cooperação.
• As partes capazes, em se tratando de litígios que admitem autocomposição poderão dispor a
respeito do ônus, poderes, faculdades e deveres processuais, levando ao juízo, que deverá
submeter-se à convenção estabelecida pelas partes. Esse instituto é chamado de negócios jurídicos
processuais, disposto no art. 190, do CPC. Porém, o negócio pode ser rejeitado pelo juiz se (i) for
excessivamente oneroso para uma das partes, (ii) se constatar-se como contrato de adesão e (iii) se
desrespeitar os requisitos de validade do ato jurídico.
• O juiz deve incentivar que o processo seja cooperativo.
Art. 7º, CPC. É assegurada às partes paridade de tratamento em relação ao exercício de direitos e
faculdades processuais, aos meios de defesa, aos ônus, aos deveres e à aplicação de sanções processuais,
competindo ao juiz zelar pelo efetivo contraditório.
Art. 8º, CPC. Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins sociais e às exigências do bem
comum, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa humana e observando a proporcionalidade,
a razoabilidade, a legalidade, a publicidade e a eficiência
Art. 9º, CPC. Não se proferirá decisão contra uma das partes sem que ela seja previamente ouvida.
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica:
I. à tutela provisória de urgência;
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Art. 10, CPC. O juiz não pode decidir, em grau algum de jurisdição, com base em fundamento a respeito
do qual não se tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que se trate de matéria
sobre a qual deva decidir de ofício.
Esses artigos contemplam o princípio da isonomia e paridade de armas. Nosso código
proíbe as chamadas decisões surpresas. Antes proferir uma decisão, o juiz precisa
oportunizar o conhecimento e a defesa à parte.
- A 1ª exceção ao princípio do contraditório substancial é a tutela de urgência.
- A 2ª exceção é a tutela de evidência (art. 311, incisos II e III, CPC).
- A 3ª exceção é a decisão que se extrai da decisão monitória.
Art. 11, CPC. Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas
todas as decisões, sob pena de nulidade.
• Trata do princípio da fundamentação.
• O art. 489, § 1º, do CPC, define os elementos essenciais da sentença, que o juiz precisará observar.
• Decisão que não é fundamentada é considerada uma decisão omissa, e, da decisão omissa caberá
embargos de declaração (artigos 1.022 a 1.026, do CPC).
Art. 11, parágrafo único, CPC. Nos casos de segredo de justiça, pode ser autorizada a presença somente
das partes, de seus advogados, de defensores públicos ou do Ministério Público.
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Art. 12, CPC. Os juízes e os tribunais atenderão, preferencialmente, à ordem cronológica de conclusão
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para proferir sentença ou acórdão.
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Violação a direito ou tentativa de violação possibilitam a busca pela tutela jurisdicional do Estado para
obter a prestação que seja adequada e suficiente a tutelar o direito ao qual o individuo seja o legitimo
titular.
A ação representa um direito subjetivo, público e abstrato de requerer a tutela jurisdicional estatal, para,
desta forma, obter uma prestação capaz de resolver o mérito e assim obter a tão sonhada pacificação
social.
o O mérito representa a própria relação jurídica material/substancial que está sendo discutido em
juízo.
O papel da ação é permitir que a discussão da tentativa ou violação a direito seja conhecido pelo órgão
jurisdicional competente. São os pedidos que tratarão da procedência.
Encontra-se delineado no art. 5º, inciso XXXV, CRFB/88, e no art. 3º, do CPC.
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▪ Vejamos:
a) Legitimidade “ad causam”: Só pode postular em juízo quem detém a legitimidade para o
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pedido. A legitimidade é questão de ordem pública, razão pela qual deverá ser apreciada e
constatada pelo juízo, independentemente de provocação. A propositura da ação cabe ao
titular do direito material que foi violado. A legitimidade contempla a relação das partes com o
direito que está sendo discutido.
o A legitimidade é uma via de mão dupla, ou seja, tanto o autor como o réu devem ser
partes legítimas para estar no processo.
o Questão de ordem pública pode ser conhecida a qualquer tempo e em qualquer grau
de jurisdição.
o Legitimidade em face do autor e do réu ➜ o juiz pode constatar de ofício ➜
indeferimento por ilegitimidade (não é inépcia da inicial).
o Se o juiz acolher a ilegitimidade, ele irá extinguir o processo sem resolução de mérito.
o Ao receber a petição inicial, se o juiz constatar a ausência de legitimidade, deverá
indeferir a mesma, nos termos do art. 330, II, CPC. Ao indeferir a petição inicial em razão
da ausência de legitimidade, o juiz irá proferir sentença sem resolução de mérito,
conforme o art. 485, do CPC.
o A legitimidade pode ser ordinária (art. 17, CPC) ou extraordinária (art. 18, CPC).
- A legitimidade ordinária representa a condição de que só quem pode postular
em juízo é o titular do direito material a ser discutido.
- A legitimidade extraordinária dispõe que determinadas pessoas podem propor
ação em nome próprio para defender direito de terceiro.
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2) ELEMENTOS DA AÇÃO:
▪ Os elementos da ação permitem a identificação e individualização de uma ação diante de outras.
Esses elementos representam o DNA da demanda.
▪ Para serem iguais, as ações precisam ter as mesmas partes, causa de pedir e pedidos.
▪ Os elementos da ação congregam três requisitos, quais sejam:
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3) JUÍZO DE RETRATAÇÃO:
▪ Revisão feita pelo juiz, da própria decisão, quando ocorre a interposição de recurso.
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4) DESISTÊNCIA DA AÇÃO:
▪ É possível desistir da ação, independente da anuência do réu, enquanto não for apresentada
contestação (art. 485, CPC).
▪ Após a apresentação da contestação, a desistência só é possível se houver a concordância do réu,
antes de proferida a sentença.
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O juízo ser competente significa dizer que é competente para exercer sua função jurisdicional.
A Constituição Federal de 1988 é fonte primária de competência, por determinar a competência de
todos os entes.
o A competência também é disciplinada por leis especiais, códigos estaduais, etc.
1) CLASSIFICAÇÃO:
1.1. Competência Internacional:
a) Concorrente (art. 21 e 22, CPC): Permite que a ação seja proposta tanto no Brasil como
perante autoridade judiciária estrangeira. Essa competência concorrente tem suas hipóteses
descritas nos artigos 21 e 22, do CPC.
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1.2. Competência Interna (art. 42, CPC): Competência exercida dentro dos limites do território
nacional.
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1) CARACTERÍSTICAS:
▪ O judiciário só se manifesta quando for provocado, através da petição inicial.
a) Princípio da Inafastabilidade: Uma vez provocado o judiciário não poderá se recursar
qualquer tipo de problema.
Art. 5º, XXXV, CF: “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça
de lesão a direito”
b) Princípio da Indelegabilidade: O Poder Judiciário não pode delegar a função de solucionar
conflitos de interesses aos demais Poderes (Executivo e Legislativo);
c) Princípio da Boa-fé: Todos os integrantes do processo devem agir sob a prática da boa-fé.
▪ Mérito: O conflito de interesse é levado ao judiciário para que ele solucione o mérito, ou seja, para
que resolva o pedido, mediante o julgamento definitivo do pedido/mérito.
o Temos a coisa julgada quando uma decisão se torna definitiva e não cabe mais recurso.
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Observações:
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➢ A ausência das condições da ação implica na extinção do processo sem
resolução de mérito.
➢ O juízo deve incentivar, a todo momento, a relação consensual entre as partes.
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Observações:
• O juiz só pode limitar o número de litigantes quando o litisconsórcio
multitudinário for facultativo.
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A Intervenção de Terceiros é o fenômeno processual em que um terceiro, sendo ele pessoa física ou jurídica,
ingressa como parte ou auxiliar na relação jurídica processual.
Aquele que não é parte originaria no processo, ou seja, não é autor nem é réu, ingressa no processo que já
está em curso.
Observações:
➢ A nomeação a autoria não é mais modalidade de intervenção de
terceiros > foi excluída do ordenamento jurídico no CPC/15 (não existe
mais).
➢ A oposição não é mais modalidade de intervenção de terceiros > se
tornou um procedimento especial no CPC/15.
1) MODALIDADES:
1.1. Assistência:
• Prevista no art. 119, CPC.
• Terceiro = assistente.
• Modalidade espontânea > o assistente se apresenta ao processo.
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Características:
a) Incidental, pois é instaurada em processo já existente;
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b) Regressiva, eis que fundada no direito de regresso da parte;
c) Eventual, por relaciona-se com a demanda originária e, no caso de se constatar que não
houve dano ao denunciante, a denunciação não terá sentido; e
d) Antecipada, considerando a economia processual.
O terceiro terá qualidade de parte, sendo vinculado à relação jurídica, se sua participação for
requerida tempestivamente pelo Autor ou Réu e desde que citado regularmente.
A denunciação tem cabimento em duas hipóteses, previstas no artigo 125 do CPC:
a) Denunciação a lide pelo comprador evicto:
b) Denunciação do obrigado por lei ou contrato a indenizar regressivamente a parte:
• A evicção é a possibilidade da perda de coisa para terceiro através de ação judicial.
• Não cabe denunciação da lide coletiva e “per saltum”, apenas do alienante imediato.
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2) CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM:
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▪ Se o réu não alegar a convenção de arbitragem na contestação, significa que o réu está tacitamente
renunciando ao juízo arbitral e aceitando que a ação continue a tramitar perante o poder judiciário que
não pode negar a apreciá-lo. (Princípio da Inafastabilidade da jurisdição.)
▪ De todas as defesas preliminares, o juiz só não pode declarar de ofício duas:
a) Incompetência relativa
b) Convenção de arbitragem
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Nessas situações, o réu só poderá ser citado para evitar ocorrência de dano irreparável
ou de difícil reparação (art. 243, CPC).
➢ Em regra, réu é citado somente para integrar o processo. Excepcionalmente, poderá ser citado para
integrar o processo e se defender/contestar (art. 231, CPC).
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3.1. Princípio do ônus específico: A contestação deve atacar os pilares apresentados de forma
específica (art. 341, CPC).
o A contestação genérica pode ser apresentada pela defensoria pública, pelo advogado dativo e
pelo curador especial.
3.2. Princípio da concentração: Conhecido como princípio da eventualidade > a contestação deve
conter toda matéria de defesa, sob pena de preclusão (art. 342, CPC).
o Esse principio poderá ser relativizado, como por exemplo, (i) nas questões de ordem pública,
(ii) quando houver expressa autorização legal (prescrição e decadência) e (iii) relativas a fato e
direito superveniente.
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➢ Encerrada a audiência de instrução, o juiz deve abrir prazo para apresentação das razões finais >
primeiro autor (20 min, prorrogável por mais 10) e depois réu (20 min, prorrogável por mais 10) – art.
354, CPC.
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➢ Conforme § 1º do artigo 203 do CPC, sentença é o pronunciamento em que o juiz encerra a fase de
conhecimento do procedimento comum, ou seja, encerra o processo na 1ª instância, analisando ou
não o mérito – a questão principal da ação.
➢ De acordo com o CPC, por meio da sentença, o juiz decide a questão trazida ao seu conhecimento,
pondo fim ao processo na primeira instância > decisão do juiz.
➢ A sentença não extingue o processo, apenas encerra a fase de conhecimento ou o processo de
execução.
o Possibilidade de recurso.
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3) FUNDAMENTAÇÃO:
▪ Toda sentença deve ser fundamenta, sob pena de nulidade.
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4) LIMITE OBJETIVO:
▪ O limite objetivo da sentença é o pedido.
▪ O juiz não pode proferir sentença ultra petita, citra petita ou extra petita > deve julgar de acordo com
o que se pede.
5) POSSIBILIDADE DE ALTERAÇÃO:
▪ Proferida a sentença, em regra, o juiz não poderá modificá-la > preclusão inerente a decisão judicial.
▪ Todavia, o juiz poderá modificar a sua decisão > retratação.
▪ Publicada a sentença, o juiz poderá alterá-la:
a) Para corrigir de ofício ou a requerimento das partes inexatidões materiais ou erros de cálculo;
b) Através de embargos de declaração > esses embargos que permitem a alteração da decisão
são denominados de embargos declaratórios com efeitos infringentes (modificativos,
retificativos e integradores).
6) REMESSA NECESSÁRIA:
▪ Também conhecido como reexame necessário > não é recurso.
▪ Condição de eficácia da sentença proferida contra a Fazenda Pública, que reclama a sua confirmação
pelo órgão hierarquicamente superior.
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8) RECURSO DE SENTENÇA:
▪ O recurso cabível para atacar a sentença é a apelação (art. 1009 ao 1014, CPC).
9) LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA:
▪ Fase de um processo > pré etapa do cumprimento.
▪ Objetiva determinar o valor da condenação ou a identificação do objeto.
▪ Só ocorre liquidação se a sentença ou a decisão parcial for ilíquida.
▪ Tipos de liquidação:
a) Liquidação por arbitramento: Necessidade de apresentação de uma prova técnica para que
seja determinado o valor.
b) Liquidação pelo procedimento comum: Necessidade de alegar e provar fato novo para
determinar o valor.
▪ Liquidação por cálculos não existe mais.
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➢ Previsão no art. 502, do CPC. A coisa julgada é a eficácia da sentença que se torna imutável.
➢ A coisa julgada pode ser:
a) Material: Deriva de uma decisão de mérito transitada em julgado > decisão se torna imutável.
b) Formal: Obtida através do trânsito em julgado de uma sentença sem julgamento de mérito (art.
485, CPC).
➢ A parte dispositiva da sentença é que faz a coisa julgada.
➢ Questão prejudicial poderá fazer coisa julgada, de forma excepcional, nos termos do art. 503, do CPC,
desde que:
I. Ela possa influir no julgamento do mérito;
II. Seja assegurado o contraditório efetivo;
III. Se o juiz for competente em razão da pessoa e da matéria;
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➢ Instaurado perante um tribunal, quando em sua jurisdição registra-se repetição de processos em torno
de uma igual questão de direito, ensejando risco de soluções conflitantes que possa ofender a isonomia
e a segurança jurídica (CPC, art. 976), risco esse que se coíbe mediante fixação, pelo tribunal, de tese
jurídica aplicável, dentro de sua área de jurisdição, a todos os processos pendentes e futuros que versem
sobre a mesma questão de direito resolvida no IRDR (CPC, art. 985).
➢ Provocado com base em processo pendente em juízo de primeiro grau, este ficará suspenso, para
aguardar a fixação da tese de direito a ser posteriormente observada na solução da causa (art. 982, I).
➢ A admissão do incidente no tribunal não elimina a competência do juiz natural, apenas paralisa
temporariamente a marcha processual na instância de origem.
➢ Não tem como objetivo o julgamento da causa originária. O provimento visado, e que não pode faltar, é a
fixação da tese de direito, cuja incerteza põe em risco a isonomia e a segurança jurídica. Tanto é assim
que a eventual desistência ou o abandono do processo originário não impede o exame de mérito do
incidente, como dispõe o art. 976, § 1º do CPC.
➢ O IRDR envolve questão de interesse público, a ser perseguido e tutelado por meio de estabelecimento
de tese de eficácia normativa erga omnes. Esse caráter eminente do IRDR se manifesta, entre outros
detalhes, pela autorização da intervenção obrigatória do Ministério Público (CPC, art. 976, §2º) e da
participação de amicus curiae, com poderes ampliados para recorrer da decisão que julgar o incidente
(art. 138, §3º).
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➢ O Incidente de Assunção de Competência - IAC, regulamentado pelos artigos 947 ao 950 do CPC,
revela-se admissível quando o julgamento de recurso, de remessa necessária ou de processo de
competência originária envolver relevante questão de direito, com grande repercussão social, sem
repetição.
➢ Sua finalidade é a constituição de um precedente que será obrigatoriamente aplicado para todos
os juízes e órgãos fracionários do Tribunal.
➢ Os legitimados para requerer a instauração do IAC são o relator, as partes, o Ministério Público e a
Defensoria Pública.
o Não existe IAC requisitado pelo juiz.
➢ O IAC é cabível no julgamento de recurso, remessa necessária e nas ações de competência originária
do Tribunal.
➢ Requisitos para cabimento do IAC:
i. A questão discutida em um dos institutos contemple relevância jurídica;
ii. Seja de repercussão geral;
iii. Sem multiplicidade de demandas.
➢ Também é cabível para prevenção e composição de divergência de Turmas e Câmaras.
➢ O IAC também será cabível diante de manifesto interesse público do seu julgamento.
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➢ A tutela definitiva é a mesma coisa que solução definitiva, onde o objeto foi analisado de forma
exauriente > faz coisa julgada.
➢ As tutelas provisórias, por sua vez, são tutelas diferenciadas, concedidas à luz de uma cognição
sumária, que tem por finalidade antecipar, do todo ou em parte, a pretensão de mérito a ser obtida
com uma tutela definitiva ou proteger, resguardar, conservar, um direito que já está sendo discutido
ou que ainda vai vir a ser discutido, garantindo assim, a efetividade e utilidade do processo.
➢ A tutela provisória não faz coisa julgada, podendo ser modificada.
o Para modificar essa decisão estável, pode-se propor uma nova ação, num prazo decadencial de
2 anos.
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➢ A tutela cautelar antecedente está prevista no art. 305, do CPC. Possui nítido viés conservativo, ou
seja, serve para proteger o direito, diante de uma situação de emergência que assim a exija, antes
mesmo da propositura da ação judicial na qual haverá a efetiva discussão acerca do mérito da questão
conflitiva que atinja aquele direito.
o Uma vez concedida, o autor tem o prazo de 30 dias para executar a medida cautelar.
o Pode ser concedida liminarmente, ou seja, antes da citação do réu, dependendo das provas
que instruíram a petição inicial, bem como do perigo de que o réu, uma vez citado, possa
comprometer a eficácia da providência acautelatória.
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➢ É preciso saber identificar qual a decisão prolatada, para saber qual tipo de recurso será cabível.
➢ Toda vez que o juiz finalizar o processo com ou sem decisão de mérito, será proferida uma sentença.
Observações:
❖ Contra sentença, cabe apelação.
❖ Contra sentença em juizado especial, cabe o recurso inominado.
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2) AGRAVO DE INSTRUMENTO:
▪ Disposto no art. 1.015, CPC.
ANOTAÇÕES
▪ Em regra, decisão do juiz de 1º grau não é agravável de imediato.
▪ Deve vir acompanhado dos documentos obrigatórios do agravo.
o Os documentos não serão obrigatórios se os autos forem eletrônicos.
o Documentos como cópia da decisão inicial, certidão de intimação, cópia das procurações, etc.
▪ Em regra, possuem apenas o efeito devolutivo, mas é possível requerer que se conceda efeito
suspensivo sob a alegação de plausibilidade do recurso e perigo de danos irreparáveis.
▪ É julgado enquanto o processo em primeiro grau corre.
▪ É cabível contra solução de mérito em liquidação de sentença.
▪ Possui prazo de 15 dias.
▪ Retratação: quando a parte entrar com o agravo, deve comunicar ao juiz que o fez. Quando
comunicado, o juiz pode se retratar da decisão interlocutória e mudá-la, prejudicando o objeto do
agravo.
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4) EMBARGOS DE DECLARAÇÃO:
▪ Tem cabimento toda vez que a decisão judicial for obscura, contraditória, tiver erro material, ou
ANOTAÇÕES
quando for omissa.
o Presta esclarecimento toda vez que for obscura, contraditória ou conter erro material.
o Integrará a decisão toda vez que houver omissão.
▪ Toda vez que do julgamento dos embargos de declaração, reflexamente, indiretamente, causar a
reforma do ato decisório, o embargo será chamado de embargo com efeito infringente ou
modificativo.
▪ Isento do recolhimento de custas do preparo.
▪ Prazo de 5 dias.
▪ A interposição dos embargos de declaração interrompe o prazo para interposição do recurso
principal.
▪ Embargos de declaração com fins meramente protelatório, aplica-se ao embargante multa de até 2 %
sob o valor da causa. Reiterou tal embargo, a multa passa a ser de até 10% por cento. E se reiterar
novamente, o embargo não será mais conhecido.
5) RECURSO EXTRAORDINÁRIO:
▪ Recurso cabível para provocar o STF sobre violação da Constituição.
▪ Possui prazo de 15 dias.
▪ Há o recolhimento de custas.
6) RECURSO ESPECIAL:
▪ Recurso cabível para provocar o STJ sobre violação de Lei Federal.
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▪ Há o recolhimento de custas.
▪ Prazo de 15 dias.
ANOTAÇÕES
▪ Requisitos de Admissibilidade:
a) Prequestionamento da matéria;
b) Esgotamento dos recursos nas instâncias ordinárias;
c) Repercussão geral (específico do Recurso extraordinário).
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➢ Para iniciar a execução, deve ser apresentado o título executivo, que pode ser judicial ou
extrajudicial.
➢ Requisitos de Execução.
I. Exigibilidade: Apenas posso executar se a obrigação estiver vencida ou se a
contraprestação estiver adimplida.
II. Certeza: Aquele que uma simples leitura consiga identificar com precisão qual é a obrigação
e quem é o credor e devedor.
III. Liquidez: O título deve dizer o quanto é devido.
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Liquidação de sentença:
Quando a sentença é ILÍQUIDA (não define o valor), para efetivá-la deverá passar pela
liquidação de sentença. A finalidade da liquidação de sentença é apuração do valor.
É proibido na liquidação de sentença rediscutir sentença. (Regra da fidelidade do título
executivo) - A legitimidade da liquidação de sentença é do devedor e do credor.
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3) PAGAMENTO DA QUANTIA:
▪ Só pode ter esse cumprimento de sentença se houver requerimento expresso do exequente, não
podendo ser declarada de ofício através de simples petição.
▪ Cumprimento de sentença deve ter planilha de cálculo, obedecendo aos requisitos:
I. O prazo será de 15 dias para cumprimento voluntário de sentença.
II. Caso não pague, incidirá multa de 10 % sobre o valor total, 10 % de honorários sucumbenciais
e expedição de mandado de penhora e avaliação. Ocorre tanto no cumprimento provisório
quanto no definitivo.
III. Transcorrido 15 dias para pagamento voluntário, flui prazo (automático) de mais 15 dias para o
executado apresentar impugnação.
Observações:
➢ Havendo o pagamento parcial da dívida, incidirá multa e honorários
sobre o saldo.
➢ Protesto de decisão e inclusão do nome em órgão de proteção ao
crédito só existe quando se tratar de cumprimento de sentença
definitivo.
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Observações:
➢ Caso seja alegado excesso de execução, deverá indicar o valor correto
e a planilha de cálculo, caso contrário será rejeitada. Se além do
excesso de execução e outro argumento e não apresentar o valor e
planilha de cálculo, o outro fundamento será processado.
➢ Direito protestativo - Interferir na situação jurídica de uma terceira
pessoa sem esta pessoa poder dizer nada.
➢ O executado no prazo de embargos deve fazer o deposito prévio de
30 % e requerer o parcelamento em 6 vezes. O credor será ouvido para
se manifestar sobre os requisitos formais (Art. 916, CPC).
➢ O pedido de parcelamento só cabe se tratando de título extrajudicial.
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➢ Princípio da comunhão da prova garante que a prova é do processo, e não de uma das partes.
➢ Os meios da prova são típicos e atípicos.
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❖ Pode ser proposta em três ritos, quais sejam, o rito da expropriação, rito da prisão civil ou rito do
desconto em folha.
II) Prisão Civil: O devedor será intimado para, no prazo de três dias, para pagar, comprovar
o pagamento ou apresentar sua justificativa.
A justificativa que afasta a prisão civil é a impossibilidade absoluta.
Se nenhuma das hipóteses for utilizada, haverá o decreto prisional do devedor de
alimentos pelo prazo de um a três meses, em regime fechado, onde o executado
deve ficar separado dos presos comuns. O pagamento parcial da dívida não
exime a obrigatoriedade do devedor de cumprir a pena (só é solto se o valor for
pago de forma integral).
O rito da prisão civil não permite a cobrança da dívida toda (só é possível
cobrança de até as três últimas). O restante é cobrado pelo rito da expropriação.
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III) Desconto em Folha: A lei processual admite que o credor de prestação alimentícia
possa requerer o desconto das prestações vincendas e vencidas em folha de pagamento
do alimentante, desde que a soma delas não ultrapasse o limite de 50%, conforme o art.
529, § 3º, do Código de Processo Civil.
Utilizada quando o devedor trabalha de carteira assinada.
O próprio empregador desconta o valor da pensão direto dos rendimentos do
devedor.
A pensão será enviada para a conta bancária da mãe ou do próprio filho.
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Ação de Manutenção de
Turbação
Posse
Ameaça de
Interdito Proibitório
Violação à Posse
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❖ Tratando de bem móvel, a regra é que a ação seja proposta no foro de domicílio do réu. Tratando-se
de ação possessória de bem imóvel, a ação deve ser proposta no foro de situação da coisa (imóvel).
Não cabe escolha de foro pelas partes.
❖ As ações possessórias possuem natureza dúplice, pois, o réu pode pedir proteção para ele dentro do
mesmo processo, independentemente de reconvenção (faz na própria contestação).
❖ A exceção de domínio é admitida quando a pretensão possessória for deduzida em face de terceiro.
Art. 557, CPC. Na pendência de ação possessória é vedado, tanto ao autor
quanto ao réu, propor ação de reconhecimento do domínio, exceto se a
pretensão for deduzida em face de terceira pessoa.
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❖ Contra pessoa jurídica de direito público não cabe liminar possessória antes da oitiva dos seus
representantes legais.
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❖ A ação monitória é um procedimento especial de cobrança, previsto nos art. 700 a 702, do CPC.
❖ Essa ação faz com que um credor de um bem ou quantia de dinheiro possa cobrar a dívida de uma
forma mais célebre. Ou seja, sem que precise aguardar todo o trâmite processual do processo de
conhecimento.
❖ A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia
de título executivo, ter direito de exigir do devedor capaz.
❖ A ação monitória pode ser proposta buscando cobrar qualquer objeto, sem restrições (obrigação de
fazer, não fazer, entrega de coisa e pagamento de quantia).
❖ A ação monitória deve ser instruída, obrigatoriamente, com a prova escrita sem eficácia de título
executivo.
O réu é citado para cumprir a obrigação, e não para apresentar defesa.
A prova escrita precisa ser idônea para aparelhar o ajuizamento da ação monitória.
Há possibilidade de emenda da petição inicial na monitória, caso a prova escrita não seja
considerada idônea pelo magistrado.
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