AUTORA: MARIA LUCIA SILVA BARROSO. A autora Maria Lucia, inicia sua discussão, pensar a ética dentro do fundamento ontológico do serviço social na visão de Marx, que é direção social da profissão, falar da origem do “ser social “e suas bases de sua constituição ontológica. A autora, cita Marx o seu fundamento que, fala do processo de (re) reprodução do ser social e dos valores na história dá suporte para a concepção ética do Código de Ética do profissional dos assistentes sociais (1993). fazer referência ao código de ética é telo como base na direção profissional. A humanização em face da natureza orgânica e inorgânica, transformando a natureza para dá conta das suas necessidades, para Lukács, significa “salto ontológico” a diferença do homem frente a outros seres naturais “com salto quero dizer justamente que o homem é capaz de trabalhar e falar, continuando a ser um organismo biologicamente determinado, desenvolvendo atividades de novo tipo, cuja constituição essencial não pode ser compreendida em nenhuma categoria da natureza”Lukács(1981,p.XLIII). Essa continuidade pode levar o ser social a desenvolver criticamente, procurando novas possibilidades, melhorar cada vez mais, fazendo a diferença entre os outros seres e sendo capaz de produzir seu próprio meio de sobrevivência. O trabalho tem uma relevância nesse plano. Segundo a autora, o trabalho forma o novo ser social, rompe com o padrão das atividades naturais e estrutura uma de caráter prático-social; faz a ponte do ser orgânico para o ser social, uma prática que transforma e dando existência a algo que não existe. Havendo sempre a necessidade de recriar novas necessidades. É na sociabilidade, através do trabalho, e na relação e na reciprocidade social que o homem se constrói e se reproduz em sociedade e não isolado, diferente do antagonismo Burguês, uma “ética individualista”. Sendo assim, só o homem é capaz de agir teleologicamente, projetar o pensamento crítico, o homem consciente, é a características inerente do trabalho humano, “o salto”. O trabalho é a transformação da natureza em algo útil pra sociedade. Para o método de Marx” a ética é uma parte, um momento de práxis humana em seu conjunto” (LUKÁCS,2007, p. 72). A ética dirige-se á transformação dos homens entre si, de seus valores, exigindo posicionamentos, escolhas, motivações que envolvem e mobilizam a consciência, as formas de sociabilidades, a capacidade teleológica dos indivíduos. Objetivando a liberdade, a universalidade e a emancipação do gênero humano. A autora faz uma diferença entre as formas de práxis dirigida à transformação da natureza [o trabalho] e aquelas voltadas à transformação das ideias, dos valores, do comportamento e da ação dos homens, onde se insere a ação ético moral. O ser social desenvolve, ultrapassa diretamente ao trabalho, onde uma sociedade “capitalista” se apropria dos meios de produção, das classes sociais e da divisão do trabalho e da exploração do homem pelo homem, onde se materializa a ética e suas características desiguais, convivendo com sua negação, o que expressa o antagonismo entre o desenvolvimento do gênero humano, o ser humano se desenvolve em uma sociedade, onde no capitalismo o importante é o valor da propriedade, de quem a possui.