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e temas de professores.
Encontro Nacional de Pesquisa em Graduação em Filosofia UnB
8ª Edição
Pensar um aparato ético e político das inteligências artificial em 2023 não é uma tarefa fácil;
apesar de, e talvez por conta de, ser uma das tarefas mais urgentes da contemporaneidade. O fazer
filosófico é uma atividade humana, todavia, não é um exercício que se encerra na esfera do próprio
- e as implicações dessa asserção são tremendas, estranhas e dignas de imensa atenção. Esta
comunicação visa apresentar os conceitos de ecotecnologia e cohumanismo, mordidos por Leonardo
Boff em uma pista de decolagem terrânea politicamente situada.
Para Pachukanis, a subjetividade jurídica (o sujeito individual, igual perante a lei e livre para
firmar contratos) é o que aperfeiçoa o Direito como um fenômeno eminentemente burguês.
Pachukanis, portanto, em "Teoria Geral do Direito e Marxismo" faz uma crítica mordaz ao
fenômeno jurídico e vê como necessária sua abolição em uma passagem para uma sociedade
comunista. O autor encontra duas objeções: para Roberto Lyra Filho, o Direito deve ser superado
em um movimento dialético que o conserva, ou seja, ele estaria presente em uma sociedade
comunista sem Estado; por sua vez, José Geraldo de Sousa Júnior considera que o sujeito coletivo
de direitos é distinto da subjetividade individual pautada em noções contratuais, mas sim
fundamentada na luta coletiva materializadora de direitos.
6. Isabel Medeiros Muller: Simpoiese como heteronomia sem servidão - Consonâncias entre
Vladimir Safatle e Donna Haraway.
Quarta-feira (25/10) - 16:10 - Auditório 3 Instituto de Biologia
O presente artigo visa apontar significativas congruências entre as obras “Crítica da
autonomia – liberdade como heteronomia sem servidão” escrita por Vladimir Safatle, e “Ficar com
o problema – Fazer parentes no Chthluceno” de Donna Haraway. Com intuito de amplificar a
investigação relativa à inviabilidade do antropocentrismo individualista, cara à filosofia
contemporânea, o texto une a prescrição feita por Haraway da impossibilidade de se pensar um
humanismo autopoiético com a argumentação de Safatle acerca do esgotamento do projeto
filosófico moderno de autonomia.
Essa pesquisa nasceu do questionamento sobre as origens dos problemas e dos fatos que
contemporaneamente têm levado as democracias ocidentais às crises políticas e econômicas que
podem ser observadas. Antes de tratar dos fatos contemporâneos acerca da crise de um imaginário
político e social, devemos retomar as origens e os fundamentos desses imaginários que conduzem
ainda hoje a maneira de como o ocidente se organiza institucionalmente.
11. Fabiana Santana de Oliveira: Os direitos humanos sob uma análise da política como
liberdade em Hannah Arendt.
Quinta-feira (26/10) - 16:50 - Auditório 3 IB
12. Nicolli Alexandre Galvão: A coisa mais certa de todas as coisas: Teorias contemporâneas
sobre a verdade - correspondência, coerência, pragmatista e deflacionista.
Sexta-feira (27/10) - 16:40 - Auditório BSAN
Esta apresentação diz respeito a uma pesquisa em andamento, que tem como tema os modos
finitos não existentes presentes na Ética de Espinosa. O trabalho se divide em dois momentos,
primeiramente fazer uma introdução a substância espinosana, e aos conceitos que estão presentes na
Ética I, para no segundo momento podermos tratarmos diretamente da proposição 8 da Ética II para
ter um vislumbre da questão em torno das ideias dos modos não existentes na filosofia de Espinosa.
Para Rousseau, a liberdade é inerente ao ser humano no estado de natureza, sendo crucial
em sua formação. Quando o indivíduo transita para o estado social, essa liberdade, que é inevitável
e necessária, precisa sofrer adaptações para se adequar ao contexto político, resultando em três
concepções: independência, não dominação e autonomia. Sendo assim, a pesquisa se concentra em
apresentar esse processo.
15. Igor Bessa dos Reis: Resposta a pergunta: O que é filosofia? - Reflexões sobre o estatuto
da razão na modernidade.
Segunda-feira (23/10) - 16:10 - Auditório PPGHIS - Módulo 24
Esta comunicação visa discutir o tratamento epistemológico dado à filosofia face aos
problemas do projeto metafísico wolffiano de ciência que evidenciava a necessidade de
fundamentar um paradigma próprio à filosofia que não tomasse de empréstimo o aparato
"epistemológico" das ciências puras. Assim, busca-se debater o estatuto da razão moderna a luz do
projeto kantiano de crítica da razão pura, bem como a dimensão autocrítica da razão expressa na
filosofia de Hegel na sua interlocução com Kant.
16. Lucas Rosa: Personalidade elíptica - uma fenomenologia das estratégias borderlines
Quarta-feira (25/10) Auditório 3 IB 3:30
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