Você está na página 1de 18

TRABALHO NOTÁVEL APRESENTA:

PRÁTICA DOS
RECURSOS
TRABALHISTAS
O e-book que mudará o seu jeito de recorrer na
Justiça do Trabalho
Terceira parte

PROF. FABIANO COELHO


MAIO DE 2021
PRÁTICA DOS RECURSOS TRABALHISTAS

NOSSA HISTÓRIA
O Trabalho Notável é um projeto de ensino de prática jurídica de alta
performance, destinado a advogados trabalhistas.

Foi fundado em abril de 2020 pelos irmãos, amigos, professores e juízes


Antonio Umberto de Souza Jr e Fabiano Coelho de Souza.

Nosso projeto hoje está no Instagram, YouTube, Facebook, whatsapp,


telegram e em alguns cursos abrigados na plataforma Hotmart.

Para acessar nosso instagram, basta tocar o link


https://www.instagram.com/trabalhonotavel/

PROF. FABIANO COELHO


PROF. ANTONIO UMBERTO
JUIZ DO TRABALHO
JUIZ DO TRABALHO
PRÁTICA DOS RECURSOS TRABALHISTAS

SEJA UM EXPERT EM RECURSO DE REVISTA AGORA!

O melhor e mais completo treinamento de recursos trabalhistas


do Brasil.
A partir da sua experiência de mais de 27 anos de magistratura,
tendo atuado como juiz convocado no TRT da 10ª Região, o
professor Antonio Umberto ensina as melhores técnicas para
elaboração dos embargos de declaração, recurso ordinário e
agravo de petição, dentre outros temas.
Já o professor Fabiano Coelho, a partir do que vivenciou por
quase 4 anos convocado no Tribunal Superior do Trabalho, ensina
tudo sobre o recurso de revista, o agravo de instrumento, agravo
interno, recurso de embargos e o recurso extraordinário.
Seguramente, nenhum outro curso no país entrega o conteúdo, a
técnica e as estratégias recursais com tanta riqueza de detalhes,
preparando o advogado trabalhista para qualquer batalha
jurídica.
o curso hoje tem 7 turmas, com 746 alunos.
FABIANO
COELHO
JUIZ DO TRABALHO
- Foi juiz do TRT da 10ª Região, de 1998-
1999.
- É juiz do TRT da 18ª Região, desde 1999,
aprovado em 1º lugar no concurso
público.
- Foi Ouvidor do TRT18 no ano de 2003 FORMAÇÃO ACADÊMICA
- Juiz Auxiliar de Execução, de 2003 a - Bacharel em direito pela UFG.
2007 - Mestre em Direito pela PUCGO
- Presidente da Amatra 18, 2003/2005 - Doutorando em Direitos Humanos
pela UFG
- Vice-Presidente do IGT (2011-2017)
ÁREAS DE DOMÍNIO
- Juiz Auxiliar na Vice e na Presidência
- Direito individual e coletivo do
do TST, de 2014-2018
trabalho.
- Coordenador Nacional do Processo - Processo individual e coletivo do
Judicial Eletrônico na JT (2016/18) trabalho.
- Direito internacional e proteção
internacional dos direitos
PROFESSOR humanos.
- Graduação da UFG, IDP, UniCEUB,
Objetivo, FASAM e ESUP. CONTATOS
- Pós-Graduação na Atame, IDP, - Whatsapp: 62 99274-4473
ESAGO, UFG, IPOG, Unileya e Rede Juris - e-mail:
- Cursos de capacitação de mmfabianocoelho@gmail.com
- Instagram: @trabalhonotavel
magistrados, procuradores do
trabalho e servidores no TST, ENAMAT,
TRT2, TRT4, TRT5, TRT6, TRT8, TRT10,
TRT12, TRT14, TRT15, TRT18, TRT19,
TRT20 e PRT18
O NICHO DE RECURSOS TRABALHISTAS
NÚMEROS DO TST
DICAS DE OURO
SERVIÇOS DO NICHO DE
RECURSOS
Ajustar o Ser contratado
acompanhament a partir do TRT
o da ação do até o fim.
início ao fim

Ser contratado
para o recurso Fazer
de revista até o memoriais
fim.

Prestar
Fazer consultoria sobre
sustentação a viabilidade de
um recurso, em
oral especial do
recurso de revista

Ganhar o cliente
Parcerias com
do recurso e outros
indicações em advogados e
razão do escritórios para
resultado assumir todos ou
alguns recursos
DICAS DE OURO
SUSTENTAÇÃO ORAL

Verificar a regra Não insistir em


de sustentação sustentar nas
oral e e de
inscrição no hipóteses em
tribunal que não cabe S.O

Sempre verificar
Na sessão,
se possui ocorre após
procuração nos a leitura do
autos
relatório
Na S.O. por
Prazo de 15min videoconferência, ter
(art. 937 do CPC). o cuidado de testar os
equipamentos e ficar
5min no RR atento para
intranscendente permanecer na sala
certa. Verificar o
procedimento do
tribunal

Seja pontual e
Seja objetivo e
verifique como treine o tempo
está correndo a antes para não
sessão ultrapassar
DICAS DE OURO
SUSTENTAÇÃO ORAL

Não leia o recurso Demonstre


porque isso os conhecimento do
julgadores já tem caso, destacando o
que importa

Demonstrar calma e subjetividade

A S.O. é importante. É a última chance


de influenciar o órgão judicial. Pode
demonstrar um detalhe que passou
despercebido do relator. É importante
para o cliente ver que compensou
confiar a ti a defesa. Pode implantar a
dúvida e provocar um pedido de vista
numa causa que pareça perdida.
Consolida o seu nome no tribunal.

Pesquisar e destacar a jurisprudência


predominante no órgão, no TRT, no
TST ou no STF, conforme o caso.
Prepare um roteiro, estruturado em
tópicos. CUMPRIMENTO. RESUMO.
ARGUMENTOS JURÍDICOS.
FINALIZAÇÃO.
EMBARGOS
DECLARATÓRIOS NO TRT
1 - Leitura estratégica do acórdão
regional.
Para o êxito do RR, é preciso fazer a leitura
estratégica do acórdão regional, separando

(1) as premissas fáticas e os fundamentos jurídicos


empregados na decisão e

(2) as premissas fáticas e os fundamentos


jurídicos que usarei no RR.

O que faltar quanto aos elementos probatórios,


será necessário fazer o ED para esclarecer este
ponto e evitar que o recurso seja inviabilizado
pela súmula 126 do TST, que proíbe, no recurso de
revista, o reexame de fatos e provas. Sim, porque
se você precisa de uma premissa fática que não
está assentada no acórdão regional, só será
possível alcançá-la mediante o vedado reexame
de fatos e provas pelo Ministro do TST.

Do mesmo modo, as matérias jurídicas que foram


ventiladas no RO e não foram abordadas pelo
TRT, devem ser objeto de ED, diante da
necessidade de prequestionamento, por
aplicação das súmulas 184 e 297 do TST.
ED - POSSIBILIDADES
Os embargos de declaração podem ser apresentados:
a) por omissão, quando não é examinada uma
pretensão, elemento probatório ou tese jurídica. O ED
para fins de prequestionamento é uma espécie de ED
por omissão, já que, ainda que o pedido tenha sido
julgado, aquele fundamento ou causa de pedir não foi
enfrentado. Do mesmo modo, quando se requer a
explicitação de uma premissa fática é porque o TRT
não analisou o fato alegado ou deixou de examinar um
elemento probatório importante. Na primeira
instância, como o RO tem efeito devolutivo em
profundidade, não caberá ED com fins de
prequestionamento. Caberá, no entanto, para
examinar uma determinada pretensão não enfrentada
na sentença ou mesmo para alegar que a sentença foi
omissa em relação a um elemento probatório de
relevância.

b) contradição, lembrando que não cabe alegar que “a


decisão está em contradição com a prova dos autos”.
Contradição com a prova dos autos eu resolvo
apresentando ED por omissão, para pedir que o
Tribunal se pronuncie sobre elemento probatório não
enfrentado até então. O ED deve tratar de uma
contradição interna, em que a decisão usa conclusões
contraditórias entre si.

c) obscuridade, quando há confusão que demanda


esclarecimento para aferir o real sentido da decisão ou
até mesmo esclarecer se um determinado argumento
jurídico ou elemento probatório foi ou não
considerado. d) erro material, o que poderia ser feito
por mera petição ou ED.
ESTRUTURA DO
ED

1 – identificar a omissão quanto a


elemento probatório ou fundamento.

O TRT deixou de analisar a prova acerca

(1) do conhecimento, pela empresa, do


estado gravídico da reclamante no
momento do desligamento,

(2) e da conduta reiterada da empresa


em desligar empregadas em estado
gravídico ao final do contrato a termo.
ESTRUTURA DO ED

2 – explicar a necessidade do TRT


eliminar a omissão. Ou seja, dar um
sentido ao ED.

Os pontos omissos devem ser sanados,


porque a discussão dos autos não se
restringe à estabilidade, mas alcança
alegação de dispensa discriminatória e
para análise desta, na ótica do art. 4º da
lei 9.029/95, é imprescindível que a
Turma se pronuncie sobre os temas ora
reiterados.

Não bastasse, embora aqui se pretenda


efeito modificativo ao julgado, caso este
seja negado, é intenção da embargante
apresentar recurso de revista e sabemos
que, na forma da súmula 126 do TST, tal
tribunal não pode reexaminar fatos e
provas. Com isso, para evitar o risco de
decretação de nulidade do julgamento
por negativa de prestação jurisdicional,
os pontos de prova não analisados pelo
Regional devem ser objeto de pronúncia
por meio do presente ED.
ESTRUTURA DO
ED

3 – pedir que os pontos omissos sejam


sanados.

Diante do contexto, e para solucionar as


omissões em relação à dispensa
discriminatória, a embargante requer
pronúncia sobre os temas: (...)

Sugiro que o pedido de


pronunciamento no ED seja feito em
formato de quesitos e num
desencadeamento lógico que conduza o
tribunal ao resultado pretendido.
ESTRUTURA DO ED
EXEMPLO DE OMISSÃO SOBRE TEMA JURÍDICO

Passo 1) Identifico a questão: “é possível esclarecer


se o autor (ou o réu) formulou o pedido (ou a causa
de pedir, ou no caso do réu o fundamento, a tese, o
pedido contraposto) “...” na petição inicial (ou na
defesa, ou na réplica ou na impugnação do laudo
pericial ou no registro de protesto ou no recurso
ordinário) e que tal matéria não foi enfrentada no
acórdão?

Passo 2) Especifico onde está o fundamento ou


pretensão: “da leitura da petição inicial ou defesa
ou..., naquilo em que o autor/réu diz que “...” é
possível concluir que haja o pedido ou tese?

Passo 3) Peço pronunciamento do órgão


judicial: “constatada a existência da pretensão ou
fundamento, o embargante requer que o Tribunal
se pronuncie sobre a questão, seja para dar o efeito
modificativo no seguinte sentido (...) seja para o
prequestionamento, necessário para a futura
interposição do RR.
ESTRUTURA DO ED
Exemplo de omissão sobre tema fático:

Passo 1: identificação do fato a ser esclarecido e/ou o


elemento probatório: o embargante (ou o embargado)
alegou o fato X, ou dos autos consta o elemento
probatório Y, sem que o Regional tenha se
pronunciado sobre o assunto?

Passo2: especificar a prova – do documento de ID, do


tópico Y do laudo ou do depoimento da parte X ou da
testemunha W constata-se a afirmação de que “...”?

Passo 3: pedido de pronúncia – a partir da constatação


da omissão, é possível esclarecer tal ponto, concluindo
que “xxx”?

1) existe nos autos prova acerca do fato X?

2) o depoimento do preposto ou da testemunha X


indica tal fato?. Aqui pode ser um documento, e não
será inoportuno dar o print no documento para que os
desembargadores visualizem de pronto em que o
advogado baseia a alegação de omissão. Pode ser um
trecho de laudo pericial, ou seja, qualquer prova.

3) Há prova nos autos fato Y? O depoimento da


testemunha X, quando afirma que “...” pode ser
considerado como prova de tal conduta?
EXEMPLO DE VITÓRIA

IZILDINHA SANTOS
Advogada
Araçatuba-SP

Pra ver o tipo de resultado que nossos alunos


conseguem, eu separei um trecho de uma decisão do
TST em processo da dra. Izildinha Santos, advogada
em Araçatuba-SP e aluna da Turma 1 do treinamento
SEJA UM EXPERT EM RECURSO DE REVISTA AGORA!.
Na ocasião, o TST deu provimento ao RR quanto à
negativa de prestação jurisdicional.

A utilização de quesitos simplifica e dá clareza ao ED


e, quando vier o recurso de revista, dá clareza à
preliminar de negativa de prestação jurisdicional,
servindo como guia da própria decisão dos Ministros.
A DECISÃO DO TST
Diante do exposto, constatada violação do art. 93, IX, da CF, dou
provimento ao agravo de instrumento apenas quanto ao tema
"negativa de prestação jurisdicional", para mandar processar o
recurso de revista.

II - RECURSO DE REVISTA
O recurso de revista foi interposto na vigência da Lei nº 13.467/2017,
de sorte que está sujeito a demonstração de transcendência da
causa, conforme previsto nos arts. 896-A da CLT e 246 e 247, do
Regimento Interno desta Corte Superior.
Satisfeitos os pressupostos extrínsecos de admissibilidade.

O conhecimento parcial do recurso de revista por violação do art. 93,


IX, da CF tem por consequência o seu provimento para se determinar
o retorno dos autos ao TRT, a fim de que analise o argumento do
reclamante quanto a incapacidade para a função exercida e a fixação
da pensão mensal.

Nesse contexto, conheço do recurso de revista apenas quanto ao


tema "negativa de prestação jurisdicional", por violação do art. 93, IX,
da Constituição Federal (art. 896, "c", da CLT), e, no mérito, dou- lhe
provimento, para declarar a nulidade do acordão resolutório dos
embargos de declaração e determinar o retorno dos autos ao TRT, a
fim de proferir uma nova decisão e sanar as omissões indicadas pelo
reclamante, pronunciando-se expressamente acerca dos seguintes
pontos:

(i) se há prova acerca da ocorrência de aposentadoria por invalidez


do reclamante;
(ii) consignar se o autor produziu prova de que a aposentadoria por
invalidez decorreu direta e exclusivamente do acidente de trabalho
objeto dos autos;
(iii) se, no momento da perícia médica, o reclamante teve algum tipo
de melhora decorrente de tratamento médico que o reabilitasse,
ainda que parcialmente, para o trabalho; e
(iv) consignar se a documentação indicada pelo reclamante infirma
ou ratifica as conclusões do perito acerca da incapacidade parcial.
Prejudicada a análise do apelo quanto aos temas indenização por
danos morais e indenização por danos materiais.

Publique-se. Brasília, 23 de novembro de 2020. Firmado por


assinatura digital (MP 2.200-2/2001) Marcio Eurico Vitral Amaro
Ministro Relator
OBRIGADO POR
CHEGAR ATÉ AQUI
CLIQUE AQUI PARA
ASSISTIR A AULA 1

NA AULA 4, COM O E-BOOK 4,


TRATAREMOS DE:
RECURSO DE REVISTA
ORGANIZAÇÃO DO TST
COMO ALCANÇAR
AUTORIDADE EM MATÉRIA
RECURSAL

Você também pode gostar