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Exercícios

01) (FGV – TJ-SC – Oficial de Justiça Avaliador – 2018) Kaique, primário e


de bons antecedentes, sem qualquer outra anotação em sua folha de
antecedentes criminais, foi denunciado pela prática do crime de furto
qualificado (pena: 2 a 8 anos de reclusão e multa). No momento da sentença,
entendendo que não estava provada a qualificadora, mas tão só a subtração
de coisa alheia, o que configuraria o crime de furto simples (pena: 1 a 4 anos
de reclusão e multa), ao magistrado caberá:

a) encaminhar os autos ao Ministério Público para avaliar possibilidade de


oferecimento de proposta de suspensão condicional do processo;

b) absolver o acusado não sendo possível a condenação pelo crime de furto


simples em razão da violação ao princípio da correlação;

c) encaminhar os autos ao Ministério Público para avaliar possibilidade de


ofrecimento da proposta de transação penal;

d) proferir de imediato, sentença condenatória em relação ao crime de furto


simples, aplicando o instituto da mutatio libelli;

e) proferir de imediato sentença condenatória em relação ao crime de furto


simples, aplicando o instituto da emendátio libelli;
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02) (2015 – VUNESP – MPE-SP – Analista de Promotoria) Getúlio foi denunciado pela
prática do delito de furto simples, descrito pelo artigo 155, caput do Código Penal, e,
encerrada a instrução, após confissão e oitiva de testemunhas presenciais do fato,
restou demonstrado que ele agiu em concurso com Diocleciano, que fugiu na posse dos
bens subtraídos da vítima. Assim, por prova existente nos autos, comprovou-se
circunstância qualificadora, descrita pelo §4º, inciso IV, do precitado dispositivo legal,
não descrita na denúncia, e, portanto, deve o Ministério Pùblico, nos termos do artigo
384, caput, do Código de Processo Penal (mutatio libelli) :
a) aditar a denúncia, no prazo de 5 (cinco) dias, reduzindo-se a termo o aditamento,
quando feito oralmente;
b) oferecer alegações finais com pedido de absolivição do réu, nos termos do artigo
386, VII, do Código de Processo Penal, porque não comprovados os fatos, como narado
na denúncia;
c) requerer o encaminhamento dos autos ao Procurador Geral de Justiça, nos termos
do artigo 28 do Código de Processo Penal, porque precluso o momento para
formação da opinio deliciti;
d) oferecer alegações finais, com pedido de condenação do réu, pela prática do delito
descrito no artigo 155, §4º, inciso IV do Código Penal, diante da confissão espontânea
do réu, corroborada pelo depoimento das testemunhas, ante o disposto no artigo 197
do Código de Processo Penal;
e) requerer a conversão do julgamento em diligência, com vistas à localização de
Diocleciano, para que seja indiciado, e, posteriomente, denunciado, diante do
princípio da indivisibilidade da ação penal.
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03) (2022 – FGV – TJ-GO – Juiz leigo) Relativamente à sentença penal, é
correto afirmar que:

a) o relatório é dispensável em caso de sentença condenatória no


procedimento comum ordinário;

b) é vedado ao juiz dar aos fatos definição jurídica diversa daquela constante
da denúncia;

c) a fundamentação é dispensável no rito dos Juizados Especiais Criminais


previsto na Lei nº 9.099/1995;

d) o juiz não poderá proferir sentença condenatória se o Ministério Público


tiver opinado pela absolvição;

e) o juiz deverá, na sentença condenatória, fixar valor mínimo para


reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos
sofridos pelo ofendido.
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04) (2022 – FCC – DPE/CE – Defensor Público) Sobre a sentença penal,
emendatio libelli e mutatio libelli, é correto afirmar:
a) O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa,
poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa, ainda que, em consequência,
tenha de aplicar pena mais grave, ocorrendo a chamada mutatio libelli.
b) O juiz, sem modificar a descrição do fato contida na denúncia ou queixa,
não poderá atribuir-lhe definição jurídica diversa se, em consequência,
tenha de aplicar pena mais grave, sendo obrigatório o aditamento da
denúncia, ocorrendo a chamada mutatio libelli.
c) Nos crimes de ação penal pública, o juiz poderá reconhecer agravantes e
causas de aumento de pena, ainda que não tenham sido alegadas na
denúncia.
d) Em respeito aos princípios da ampla defesa e do contraditório, é possível
que ocorra a mutatio libelli em segunda instância, mas não a emendatio
libelli.
e) De acordo com o Código de Processo Penal, nos crimes de ação penal
pública o juiz poderá proferir sentença condenatória ainda que o Ministério
Público tenha opinado pela absolvição, mas assim não poderá proceder no
caso de ação penal privada.
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05) (2006 – NB – OAB/DF – Exame da Ordem – 1ª fase) No aspecto


criminal, as sentenças são chamadas de subjetivamente plúrimas
quando:

a) julgam diversos acusados;

b) proferidas pelo Tribunal do Júri;

c) proferidas pelas Câmaras dos Tribunais;

d) julgam diversos fatos conexos.


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06) (2006 – EJEF – TJ/MG – Juiz) Sentença “suicida”, conforme


doutrina, é aquela:

a) cuja parte dispositiva contraria as razões invocadas na


fundamentação;

b) que não contém relatório;

c) que não indica o artigo de lei que deveria ser aplicado;

d) que não obedece ao critério trifásico para aplicação da pena.


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07) (Delegado / SP / 2003) O juiz, ao prolatar sentença, constata que


na inicial o fato delituoso foi corretamente descrito porém,
divergindo da capitulação legal, sentencia com base em outro tipo
penal. Em face dessa situação, ocorreu:

a) a hipótese de mutatio libelli;

b) a nulidade absoluta da sentença;

c) uma sentença suicida;

d) a hipótese de emendatio libelli;


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08) (Defensoria / MT / 2007) Ampardo pelo princípio da correlação
entre a acusação e a sentença, sustenta-se que ao sentenciar, o juiz:

a) poderá condenar o réu por conduta diversa da que lhe foi


imputada pela descrição contida na denúncia, em atenção à regra da
emendatio libelli;

b) não poderá alterar a qualificação jurídica indicada na peça


acusatória, sob pena de modificar indevidamente a causa de pedir;

c) uma sentença suicida só poderá sentenciar o fato narrado na peça


acusatória, independentemente do fato novo, pois o réu se defende
justamente do fato contido na denúncia;

d) está adstrito aos fatos e a qualificação jurídica indicada na peça


acusatória, não podendo alterar qualquer deles;

e) poderá dar ao fato descrito na peça acusatória definição jurídica


diversa da atribuída pelo órgão acusador, ainda que, em
consequência, tenha de aplicar pena mais grave.
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09) (TRF 2ª Região / Juiz Federal Substituto/ 2018) Assinale a assertiva correta a
respeito da sentença penal:

a) A fundamentação da sentença penal tem por fim permitir o exame lógico da decisão,
tanto pelos sujeitos do processo, como pelos tribunais e a própria sociedade.

b) A motivação do juiz constante da fundamentação da sentença, tanto pode ser


explícita quanto implícita, haja vista que o que transita em julgado é apenas o
dispositivo.

c) É válida a fundamentação da sentença penal que se limita a exarar: “está provado


nos autos que a imputação ministerial é verdadeira”, haja vista a força da máxima jura
novilt curia para mostrar a convicção do juiz.

d) É válida a fundamentação da sentença penal que se limita a consubstanciar reportes


de ementas diversas de jurisprudência dos tribunais nacionais, que nela são
mencionadas como amparo ao dispositivo da decisão.

e) Não viola o principio da motivação das decisões judiciais, o recebimento puro e


simples da denúncia, haja vista que maiores considerações sobre os pressupostos
processuais, a inépcia ou a justa causa, só são exigidos quando da decisão sobre a
resposta preliminar.
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10) (IBFC/ TJ-PE / 2017 / Técnico Judiciário) Sobre a sentença judicial, avalie as
proposições abaixo:
I. O princípio da correlação entre acusação e sentença estabelece que a sentença
judicial deve ter estrita congruência entre a imputação e o resultado condenatória,
qualquer distorção nesse liame enseja nulidade no processo.
II. É vedado ao juiz, sem que haja o modificativo da descrição do fato contido na
exordial acusatória, atribuir-lhe definição jurídica diversa.
III. Na hipótese de tomar conhecimento de fato novo vinculado à acusação contida na
denúncia deverá o juiz encaminhar os autos ao Ministério Público para que, no prazo
de 5 (cinco) dias, emende a inicial.
IV. No Direito brasileiro vigora o princípio da individualização, em que o acusado se
defende da capitulação jurídica dada ao fato criminoso pelo acusador na petição inicial
(denúncia ou queixa).
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas I e III são corretas
b) Apenas I e IV são incorretas
c) Apenas II e IV são corretas
d) Apenas I, II e III são incorretas
e) I, II, III e IV são corretas
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01) (Delegado de Polícia Civil – SP/VUNESP/2018) Sobre as
nulidades é correto afirmar:

a) para fins de convalidação dos atos processuais, as nulidades da


setença condenatória deverão ser alegadas na execução da pena, sob
pena de convalidação;

b) a preclusão não se aplica às nulidades por expressa disposição


legal;

c) segundo o princípio da instrumentalidade das formas não se anula


um ato, embora praticado em desacordo com a forma prevista em lei,
atingiu seu fim;

d) a não intervenção do Ministério Público na ação privada


subsidiária da pública gera nulidade absoluta;

e) o princípio do interesse aplica-se tanto às nulidades absolutas


como às relativas.
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02) (VUNESP – MPE-SP – Analista Jurídico do Ministério Público – 2018)
Escolha a afirmação a seguir que representa o entendimento correto sobre as
nulidades:

a) A nulidade do ato não será pronunciada quando o julgamento de mérito


for favorável à parte beneficiada pelo seu reconhecimento;

b) O princípio da causalidade significa que não se anula o ato se, embora


praticado em desacordo com a forma prevista em lei, atingiu o seu fim;

c) Com o trânsito em julgado as nulidades absolutas que possam ser


reconhecidas em prejuízo do acusado podem ser sanadas via habeas corpus
ou revisão criminal;

d) A nulidade absoluta é a que decorre da violação de uma determinada


forma do ato, que visava à proteção de intresse processual das partes;

e) A falta de intervenão do Ministério Público nos atos do processo não


impede a efetividade do contraditório quanto atua como cusos legis.
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03) (2016 – VUNESP – Prefeitura de Rosana/SP – Procurador do Município)
É correto afirmar que:

a) A nulidade ocorrerá por incompetência, suspeição, impedimento ou


suborno do juiz;

b) Caberá apelação da decisão que anula o processo da instrução criminal, no


todo ou em parte;

c) A nulidade do julgamento em plenário, em audiência ou em sessão do


tribunal, poderá ser arguida logo depois de ocorrer ou poro ocasião da
interposição do recurso;

d) A incompetência declarada do juízo anula os atos ordinatórios e


decisórios, devendo o processo, quando for declarada a nulidade, ser
remetido ao juízo competente;

e) A nulidade por ilegitimidade do representante da parte poderá ser a todo


tempo sanada, mediante ratificação dos atos processuais.
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04) (FCC – MPE – PB – Promotor de Justiça Substituto 2018) As
nulidades relativas deverão ser arguidas

a) antes de iniciada a instrução criminal para as ocorridas após o


recebimento da denúncia;

b) ao final do julgamento pelo Tribunal do Júri, se ocorridas


posteriormente à pronuncia;

c) nas razões de apelação, quando às do julgamento em plenário ou


em audiência;

d) nas razões de recurso, se verificadas após a decisão da primeira


instância;

e) nas razões da carta testemunhável, se verificadas após a decisão de


segunda instância.
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05) (FCC – TRE-AM – Analista Judiciário – 2010) Dentre as hipóteses
de nulidade abaixo apontadas, NÃO haverá nulidade absoluta no caso
de

a) o acusado sem habilitação técnica ser processado e julgado sem


defensor.
b) o Juizado Especial Criminal julgar infração penal que não seja de
menor potencial ofensivo.
c) não ser nomeado curador ao réu capaz menor de 21 (vinte e um)
anos e maior de 18 (dezoito).
d) não se proceder ao exame de corpo de delito nos crimes que
deixam vestígios, quando não desaparecidos estes.
e) queixa-crime proposta por amiga da vítima menor de 18 (dezoito)
anos.
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06) (MPE-GO – Promotor de Justiça – 2010) Sobre as nulidades no
processo penal brasileiro pode-se afirmar o seguinte:
I - Nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade não resultar
prejuízo para acusação ou para defesa.
II - Não será declarada a nulidade de ato processual que não houver
influído na apuração da verdade substancial ou na decisão da causa.
III - Nenhuma das partes poderá arguir nulidade a que haja dado
causa, ou para que tenha concorrido, ou referente à formalidade cuja
observância só à parte contrária interesse.
IV - A inobservância às prescrições constitucionais constituem
nulidades que podem ser alvo de convalidação em casos especiais,
como por exemplo, nos casos em que não há prejuízo para a acusação
e para a defesa.
a) Apenas uma proposição está correta.
b) Apenas duas proposições estão corretas.
c) Apenas três proposições estão corretas.
d) As quatro proposições estão corretas.
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07) (MPE-SP – Promotor de Justiça – 2010) É considerada


nulidade relativa, que pode ser sanada:

a) a falta de concessão de prazos à acusação e à defesa.

b) a ilegitimidade de parte.

c) a falta de nomeação de defensor ao réu presente, que o não


tiver.

d) a violação à incomunicabilidade dos jurados.

e) a suspeição do juiz.
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08) (FCC – MP/RS – Assessor de Direito – 2008) A nulidade


relativa:

a) pode ser reconhecida de ofício em prejuízo do réu.


b) é estabelecida para resguardar predominantemente o
interesse das partes.
c) visa garantir interesse de ordem pública.
d) é insanável e jamais preclui.
e) independe para o seu reconhecimento da demonstração do
prejuízo.
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09) (FCC – TJ/AP - Juiz – 2009) Aponte a alternativa que
corresponde a regra do Código de Processo Penal sobre
nulidade.
a) A defesa deficiente gera nulidade absoluta, sendo presumido
o prejuízo;
b) A incompetência do juízo anula somente os atos decisórios,
devendo o processo, quando for declarada a nulidade, ser
remetido ao juiz competente;
c) A falta de defesa prévia após o interrogatório gera nulidade
absoluta;
d) A nulidade de um ato, uma vez declarada, afetará os atos
posteriores;
e) A falta das alegações escritas do acusado no procedimento
ordinário e causa de nulidade relativa.
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10) (FGV – TJ/SC – Técnico Judiciário Auxiliar – 2018) Em uma
audiência de instrução e julgamento, foi colhido o depoimento de
uma testemunha do autor, apesar de ter sido arguida sua suspeição
pela parte ré. O julgador prolatou sentença de procedência do pedido
com base apenas na prova documental acostada aos autos.
Em caso de apelação sob o argumento da nulidade daquele
depoimento, a referida sentença será:

a) reformada, pois deverá ser invertido o resultado do julgamento;


b) anulada, já que posterior ao ato considerado nulo;
c) confirmada, já que é independente da prova oral produzida no
processo;
d) complementada, com a indicação de que a testemunha é suspeita;
e) substituída por outra a ser proferida pelo julgador, de qualquer
teor.
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11) (FUNCAB – PC/RO – Delegado de Polícia Civil – 2014) No estudo
das nulidades, a doutrina converge no sentido de reconhecer a
aplicabilidade do princípio da instrumentalidade das formas, a
viabilizar o não reconhecimento da nulidade pelo juízo quando, em
uma análise prévia, verifica a incidência de medidas sanatórias (ou
de convalidação), possibilitando a preservação do ato viciado
(praticado em desconformidade com o modelo legal) como válido.
Qual é a medida sanatória que supre a irregularidade da citação?

a) O suprimento

b) O comparecimento

c) A ratificação

d) A preclusão

e) A retificação.
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12) (VUNESP – CRO-SP – Advogado Junior – 2015) Assinale a
alternativa com a norma expressamente prevista no CPP que adotou
o princípio “pas de nullité sans grief".
a) As omissões poderão ser supridas a todo o tempo, antes da
sentença final.
b) Nenhum ato será declarado nulo se da nulidade não resultar
prejuízo para a acusação ou para a defesa.
c) A nulidade de um ato, uma vez declarada, causará a dos atos que
dele diretamente dependam ou sejam consequência.
d) A nulidade dos atos subsequentes ao anulado não é automática,
mas pode ser declarada desde que motivadamente.
e) O juiz que pronunciar a nulidade fica impedido de continuar a
atuar no processo, a fim de evitar que se contamine pela prova nula.
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13) (MPE/MA – Promotor de Justiça – 2014) Pessoa denunciada
como ROMOPS SOTO, após ser condenada pelo juízo criminal,
interpõe recurso. Na sua apelação, em preliminar, suscita nulidade
ab initio do processo, alegando que seu nome verdadeiro é SARDELA
SOTO e forneceu o prenome ROMOPS na delegacia, que é de seu
irmão, porque tinha antecedentes e agiu no exercício de sua
autodefesa. O Tribunal de Justiça repele a preliminar, pois no
tocante às nulidades, não foi observado o princípio do(a):

a) Tipicidade das formas;

b) Conservação dos atos processuais;

c) Causalidade;

d) Interesse;

e) Convalidação do ato processual..


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14) (FCC – TRE/SP – Analista Judiciário – 2017) Sobre as nulidades,
à luz do Código de Processo Penal, é INCORRETO afirmar que:

a) a nulidade de citação estará sanada se o acusado comparecer em


juízo, antes de o ato consumar-se, ainda que declare que o faz para o
único fim de argui-la.
b) as omissões da denúncia poderão ser supridas a todo tempo antes
da sentença final.
c) nenhuma das partes poderá arguir nulidade referente a
formalidade cuja observância só à parte contrária interesse.
d) a nulidade decorrente de omissão de formalidade que constitua
elemento essencial do ato é considerada absoluta e não poderá ser
sanada.
e) a incompetência do juízo anula somente os atos decisórios,
devendo o processo, quando for declarada a nulidade, ser remetido
ao juiz competente.
15) (FCC – TRE/SP – Analista Judiciário – 2017)“Fenício” foi denunciado
pela prática de furto simples e o Juiz rejeitou de plano a peça inaugural da
persecutio criminis, entendendo, in casu, que se aplica o princípio da
insignificância. Houve interposição de recurso pelo Ministério Público. O
Juiz de primeiro grau nomeou defensor dativo ao recorrido para
contrarrazoar o recurso. O réu não foi citado da ação penal interposta,
devido ao fato de ter sido a Denúncia rejeitada. Diante do texto e do que
dispõe o entendimento sumulado pelo STF:
a) Mesmo não tendo sido o réu intimado pessoalmente para oferecer
Contrarrazões, havendo nomeação de advogado dativo que ofereça a peça
apropriada, refutando os termos do recurso do Ministério Publico, não há
prejuízo ao recorrido e, portanto, não há nulidade absoluta ou relativa.
b) A nulidade existe, mas é relativa, somente se configurando se houver
desídia do defensor dativo, se mostrando ineficiente na defesa do recorrido.
c) Constitui nulidade a falta de intimação do Denunciado para oferecer
contrarrazões ao recurso interposto da rejeição da Denúncia, não a suprindo
a nomeação de defensor dativo.
d) Constitui nulidade a falta de citação do Denunciado para apresentar
defesa à Denúncia ofertada. Restará suprida tal nulidade com a nomeação de
defensor dativo se a atuação do causídico no feito for sem desídia. Caso
contrário, havendo desídia do defensor, a nulidade será absoluta e não
relativa.

OBS – Ver súmulas sobre a matéria nulidades postadas no NEAD, como


material complementar na Aula VI – 04/04

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