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APELANTE: JEREMIAS
APELADO: Ministério Público
PROCESSO NºXXX
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA!
COLENDA CÂMARA
NOBRES JULGADORES
DOUTA PROCURADORIA
II- DIREITO
PRELIMINAR
II.1. Cerceamento de defesa - ausência de intimação de testemunhas - nulidade
Embora a 6ª Turma STF tenha decidido que a falta de intimação da defesa para oitiva pode
não gerar nulidade, só tem valia, caso não demonstrado efetivo prejuízo para a
Defesa.Verifica-se do caso concreto que houve o cerceamento de defesa do condenado,
tendo em vista que a testemunha arrolada que deixou de ser intimada, era demasiadamente
importante para a construção da análise probatória do processo, tanto que a defesa insistiu
para que fosse marcada a AIJ para que a testemunha fosse ouvida, e embora os protestos
exauridos pela defesa, assim como os pedidos para que constassem em ata o ocorrido, o
magistrado negpu o pedido, o que demonstrou despeito aos importantíssimos princípios
previstos na CR/88 e na seara Processual Penal, denominados contraditório e ampla
defesa. Sem prejuízo de elencar a ocorrência do cerceamento de defesa, nos termos do
artigo 5º, inciso LV da Constituição Federal. Veja-se:
“Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos
brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,
à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
Termos em que,
Pede Deferimento.
LOCAL, DATA
ADVOGADO
OAB XXX