Ana Clara Pontes – 19.

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Seleção de material de moldagem

Prótese I – 22.1
• O mais importante é dominar a técnica do
Aula 2 – Moldagem com material escolhido e suas indicações.
• Os materiais de última geração são de alta

alginato
Moldagem
• É o procedimento clínico que tem como objetivo
reproduzir o arco dental do paciente em parte ou
no todo, com a máxima fidelidade em relação aos
detalhes das superfícies dentais e seus tecidos
conexos.
precisão e podem ser de alta complexidade,
porém isso gera maior custo para o paciente.
• Na PPR I vamos aprender a utilizar o material
com melhor resultado possível dentro de um
custo acessível.
• Bons resultados podem ser obtidos por materiais
simples, exemplo desse material é o Alginato.

Molde

• É representado pela cópia em negativo do arco

dental e tecidos circunjacentes.

Para manipulação do alginato, vamos utilizar os

seguintes materiais:
1. Alginato: Colocamos em um pote para facilitar a
homogeneização;
2. Cubas de borracha;
3. Medidor de pó e líquido da marca compatível a
do alginato;
4. Espátula de alginato;
• Moldeira metálica S3 com alginato, 5. Lecron;
representando uma cópia em negativo do fundo 6. Moldeiras: Deve ser esterilizada e embalada no
de vestíbulo, freio labial, bridas laterais e palato grau cirúrgico.
duro. 7. Cera periféricas tipo utility;
8. Alicate para personalização das moldeiras;
Modelo 9. Luvas.

• É o resultado do preenchimento do molde com Indicações do Alginato

gesso.
• Como buscamos o máximo de reprodução de • Arcos parcialmente edentados: Para construção
detalhes possível, vertemos o molde com o de PPR.
gesso tipo IV. • Arcos edentados totais: Para a construção de PT.
• Modelos de estudo: Com diversas finalidades.
• Modelos antagonistas.

Características do Alginato

Vantagens:

• Fácil manipulação.
• Baixo custo.
• Fácil limpeza e não mancha.
• Fácil controle do tempo mediante a variação de
temperatura da água.
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Desvantagens: encoste a língua no palato duro, para que

possamos moldar apenas os dentes.
• É crítico quanto a estabilidade dimensional.
o É fácil controlar a sinérese e embebição. 2. Posição do operador:
• Arcada superior:
Variam de acordo com o fabricante:
a. Nos posicionamos atrás do paciente. Nessa
• Cor. posição, podemos utilizar a vista superior
• Sabor. para observar se o cabo da moldeira está
• Viscosidade. corretamente alinhado na linha média do
paciente.
• Uniformidade.
b. A altura da cadeira deve estar posicionada de
• Tempo de geleificação.
forma que o braço tenha angulação de 90º
• Custo. com o antebraço no momento da inserção
Alginato recomendado: JELTRATE da moldeira.

Técnica de moldagem com Alginato:

1. Posição do paciente:
• Arcada superior:

• Arcada inferior:
a. Paciente A: Sentado com a coluna ereta
olhando para o horizonte. Posição do
paciente IDEAL.
b. Paciente B: Sentado com a cabeça voltada
para o teto. Quando a moldeira for colocada
nesse paciente, o alginato vai descer. Dessa
forma, o paciente pode sentir desconforto,
ânsia de vomito, o que não é ideal.
c. Paciente C: Sentado com a cabeça voltada
para o chão. Nesse paciente, não vamos ter
a área de trabalho necessária, por isso a. Paciente mantém postura e posicionamento
vamos ter dificuldade de inserir a moldeira. da cabeça como na moldagem da arcada
superior.
• Arcada inferior: b. Porém na moldagem inferior, o paciente vai
encostar a língua no palato duro para que o
molde reproduza apenas dos dentes e não a
língua.

3. Posição incorreta
• Arcada inferior: Na imagem esquerda, o operador
não está com a coluna ereta. Além disso, a
cadeira do paciente está em uma posição alta
para operação.

a. Nos posicionamos na frente do paciente do

lado direito, pois o arco inferior tem língua.
Dessa forma, precisamos que o paciente

4. Seleção de Moldeira
• Moldeira é um dispositivo usado para receber e
conduzir o material de moldagem manipulado à
boca do paciente.
• As moldeiras são universais.
o Moldeiras S1 e I1: pequenas;
o Moldeiras S2 e I2: médias;
o Moldeiras S3 e I3: grandes;
o Moldeiras 4 são utilizadas em pacientes
que possuem dentes anteriores e
ausência de dentes posteriores;
o Precisamos ter o kit com as 8 moldeiras;
o Apesar de serem universais, as arcadas
são individuais. Por isso, algumas vezes
precisamos personalizar as moldeiras.
• Nem sempre vamos conseguir utilizar as
moldeiras de estoque, por isso, há casos em que
vamos fazer a moldeira individual para o paciente
através de Resina Acrílica.
• Seleção do tamanho da moldeira de estoque:
Exame visual do arco e seleção por tentativas, os
requisitos fundamentais são:
o Recobrir toda área a ser moldada;
o O tamanho da moldeira deve considerar
a necessidade de uma espessura
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mínima de 3mm de material em todos
os lados, gerando estabilidade
dimensional e propriedades ótimas ao
material.
• Individualização das moldeiras: Personalização
para proporcionar maior abrangência da área a
ser moldada e uniformidade na espessura do
material na moldeira. Ex: SISO, a moldeira precisa
ser personalizada para conseguir moldar esse
último elemento.
o Deve-se colocar a cera utilidade por fora
da moldeira para que o alginato possa
copiar todas as estruturas da boca sem
deformar.
• Regiões críticas:
o Arco palatino com contorno muito alto,
colocamos cera utilidade na região de
palato;
o Moldeira curta na região do fundo de
vestíbulo;
o Moldeira curta na região da
tuberosidade e da papila retromolar.
5. Manipulação do Alginato
• Agitar o alginato para homogeneizar, pois possui
partículas de densidades diferentes.
• Proporção de água/pó deve ser seguida
rigorosamente de acordo com as especificações
do fabricante.
o O profissional nunca deve alterar a
proporção no intuito de modificar o
tempo de geleificação.
o Para ganhar mais tempo, podemos
alterar a temperatura da água (água
gelada).
o Caso diminua a quantidade de água: o
pó não reage adequadamente, trazendo
instabilidade dimensional e menor
reprodução de detalhes.
o Caso aumente a quantidade de água: as
fibras coloidais ficam dispersas em uma
área maior, provocando seu

afastamento e consequentemente
enfraquecimento da estrutura do gel.
• Tempo de manipulação: 45 segundos, é
necessário observar as recomendações do
fabricante.
o A cada grau que se diminui na
temperatura da água, aumenta-se em
cerca de 6 segundos o tempo de
trabalho.
• Tempo de geleificação: Aproximadamente 3 a 7
minutos.
• Espatulação do alginato: É manual.
o Cuba de borracha limpar e seca, utilizada
somente para alginato;
o Espátula de plástico para alginato e
metálica para o gesso;
o Massa adquire uma consistência
cremosa e inteiramente homogênea;
o Preencher a moldeira com o máximo de
alginato possível, sem a inclusão de ar e
sem excesso ou falta.
o Para evitar a formação de bolhas de ar
nas áreas retentivas. Aplica-se o alginato
com os dedos ou com uma seringa.
• Introdução da moldeira:
o Introdução da moldeira na boca;
o Centralização do cabo na linha média do
paciente;
o Aprofundamento para o alginato
extravasar e moldar toda área em
questão;
o Manutenção durante o tempo de
geleificação (3 a 7 minutos);
o Remoção da moldeira.
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• Alginato com uma superfície lisa, brilhante e
resistente ao toque indica que toda a massa está
geleificada.
• A flexibilidade e a resistência do gel aumentam
com o tempo, logo deve-se remover o molde da
boca somente de 3 a 4 minutos após a
geleificação.
o Principalmente em indivíduos com
contenção ortodôntica.
6. Confecção dos modelos:
• Lavamos em água corrente para tirar a saliva.
• Borrifamos uma solução de hipoclorito de sódio
a 1% para desinfecção.
• Mantemos o molde em um recipiente fechado
com uma fonte de umidade por 10 minutos, por
conta da sua baixa estabilidade dimensional.
• Após esse tempo, mergulhamos na água
gessada de 2 a 3 minutos.
o Essas partículas da água vão reagir com
o alginato da superfície, tirando ácido
algínico, para que o gesso não fique
poroso.
o Caso essa etapa seja pulada, a superfície
do gesso quando tirada do molde vai se
apresentar de forma farelenta.
• A partir disso, já podemos vazar o gesso.
o Seguimos a proporção de água/pó de
acordo com o fabricante;
o Remoção do gesso +/- após 40-60
minutos (tempo de cristalização).
o Se ultrapassar esse tempo, o ácido
algínico pode atacar a superfície do
gesso, podendo causar quebra do gesso
e enrijecimento.
o Usamos o vibrador para fazer o
vazamento, e colocamos o gesso de
pouco a pouco para não causar bolhas.