Você está na página 1de 39

VACINAS

Enfª Katheryne Freitas


Brasil- o maior parque de produção de
vacinas da América Latina
Programa Nacional de Imunização (PNI)
e o município
É de responsabilidade da União:
• A coordenação do PNI (incluindo a definição das vacinas nos calendários e das
campanhas nacionais de vacinação), as estratégias e as normatizações técnicas
sobre sua utilização;
• O provimento dos imunobiológicos definidos pelo PNI, considerados insumos
estratégicos;
• e a gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a consolidação e a análise dos
dados nacionais e a retroalimentação das informações à esfera estadual.
Programa Nacional de Imunização (PNI)
e o município
■ É de responsabilidade dos Estados:
• A coordenação do componente estadual do PNI;
• O provimento de seringas e agulhas, itens que também são considerados insumos
estratégicos; e
• A gestão do sistema de informação do PNI, incluindo a consolidação e a análise
dos dados municipais, o envio dos dados ao nível
federal dentro dos prazos estabelecidos e a retroalimentação das
informações à esfera municipal.
Programa Nacional de Imunização (PNI)
e o município
■ É de responsabilidade dos municípios em território nacional:
• Vacinação de rotina;
• Estratégias especiais;
• Notificação e investigação de eventos adversos e óbitos associados à vacinação;
• Gerência do estoque municipal de vacinas e outros insumos;
• Armazenamento e o transporte;
• Descarte correto dos resíduos das salas de vacina;
• Alimentação do SI-PNI.
CÂMARA FRIA
INSUMOS
Central de Distribuição de
Imunobiológicos
Rede de frio
■ Rede de frio
■ Cadeia de frio
✓ processo logístico
✓ recebimento, armazenamento, distribuição e transporte
✓ objetivo: preservação dos imunobiológicos
■ Câmaras frias
➢ armazenamento de grandes volumes de imunobiológicos
➢ ambiente externo: armazenamento de insumos
➢ ar condicionado
➢ suportam até 150 mil doses
Conservação e previsão dos
imunobiológicos
Rede Assistencial de Imunização
UAS – Unidade de Atenção à Saúde
■ Cobertura vacinal
■ • campanhas, intensificações, operações de bloqueio, atividades
extramuros, com apoio dos níveis distrital, regional, estadual e
Federal, sendo fundamental o fortalecimento da esfera municipal
■ (Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, atualizado).
■ • Notificações EA, alteração na temperatura
■ • Pedidos vacinas especiais
■ • Referência
UAS – Unidade de Atenção à Saúde

Essencial uma integração entre a equipe da sala de


vacinação e as demais equipes de saúde da unidade, a fim
de evitar as oportunidades perdidas de vacinação.
ESF
UAS – Sala de Vacinas

■ USF
- Número de funcionários capacitados para estarem na sala de vacina.
- Agentes comunitários.
Sala de vacina
■ Funções
➢ Procedimentos de manuseio, conservação, preparo, administração, registro e descarte dos resíduos
resultantes das ações de vacinação.
➢ Compreensão da situação epidemiológica da área de abrangência na qual o serviço de vacinação está
inserido.
➢ Supervisão e/ou pelo monitoramento do trabalho desenvolvido na sala de vacinação e pelo processo de
educação permanente da equipe.
➢ Monitorar e avaliar o trabalho desenvolvido de forma integrada ao conjunto das demais ações da
unidade de saúde;
➢ Atender e orientar os usuários com responsabilidade e respeito;
➢ Registrar todos os dados referentes às atividades de vacinação nos impressos adequados para a
manutenção, o histórico vacinal do indivíduo e a alimentação dos sistemas de informação do PNI.
➢ Monitoramento da temperatura dos refrigeradores.
➢ Promover a organização e monitorar a limpeza da sala de vacinação.
Sala de vacina
■ Facilidades:
➢ Trabalho em equipe.
➢ Equipe qualificada.
➢ Gerador de energia.
➢ Sistema de informação do Programa Nacional de Imunização (SI-PNI).
➢ Vinculo com os usuários.
➢ Articulação entre os núcleos.
➢ Parcerias com os agentes comunitários de saúde dos núcleos de saúde da família.
➢ Localização pelo sistema de faltosos.
➢ Baixíssima rotatividade.
Sala de vacinas
■ Desafios:
➢ Horário de funcionamento .
➢ Educação com toda a equipe da unidade.
➢ Localização dos refrigeradores.
➢ Limpeza terminal realizada por profissionais da limpeza.
➢ Informações difíceis de interpretar pelo sistema informação.
➢ Diminuir o número de faltosos.
➢ Desenvolver ações visando melhorar o vínculo com a população atendida.
➢ Falta de recursos humanos.
➢ Educação permanente.
VACINAS
ESQUEMA VACINAÇÃO
BCG

■ A vacina BCG protege os pequenos contra a tuberculose,


principalmente contra as formas mais graves de tuberculose, como
tuberculose miliar e meningite tuberculosa.
■ Vacina de dose única (ao nascer)
■ Bebês prematuros não devem tomar até atingirem 2 kg
■ Bactéria viva atenuada
HEPATITE B

■ A hepatite B é contagiosa, pois o vírus pode ser transmitido através


do sangue, sêmen ou secreções vaginais, no entanto, é possível ficar
protegido contra a infecção caso se tome corretamente a vacina
contra a hepatite B.
■ Logo após o nascimento- ao nascer
■ Adolescente, adulto, idoso e gestante: 3 doses
PENTA/DTP

■ A vacina pentavalente é indicada para imunização ativa de crianças a


partir de dois meses de idade contra difteria, tétano, coqueluche,
hepatite B, e doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo b.
■ Doses: 2, 4 e 6 meses
VIP/VOP
VIP- Vacina inativada poliomielite
VOP Sabin – Vacina pólio oral
■ Também conhecida como pólipo ou paralisia infantil, é uma doença
altamente contagiosa, transmitida de pessoa a pessoa,
principalmente pela via fecal-oral-fezes e secreções da boca e podem
inclusive contaminar água e alimentos. A parti dai, a importância da
profilática.
■ DOSES: 2, 4, e 6 meses com VIP
■ 15 meses 1 º reforço com VOP
■ 4 anos 2º reforço com VOP
PNEUMO 10

■ Vacina Pneumocócica 10 (conjugada)


■ Essa vacina protege as crianças de bactérias tipo pneumococo, que
causam doenças graves como meningite, pneumonia, otite média
aguda, sinusite e bacteremia.
■ 2 meses 1ªdose
■ 4 meses 2ª dose
■ 12 meses reforço
ROTA VÍRUS

■ O rotavírus é um vírus da família Reoviridae que causa diarreia grave,


frequentemente acompanhada de febre e vômitos.
■ É, hoje considerado um dos mais importantes agentes causadores de
gastroenterites e óbitos em crianças menores de 5 anos, em todo o
mundo.
■ 2 meses 1ª dose
■ 4 meses 2ª dose
MENINGO C

■ Meningocócica C conjugada
■ Prevenção de doenças causadas pelo meningococo C
(Incluindo meningite e meningococcemia)
■ 3 meses 1ª dose
■ 5 meses 2ª dose
■ 12 meses reforço
FEBRE AMARELA

■ A vacina previne contra a febre amarela, uma doença causada por um


vírus da família dos Flavivírus, um tipo de vírus que causa doenças
em humanos e em outros vertebrados.
■ As espécies de mosquito Haemagogus e Sabethe transmitem a febre
amarela silvestre. Já o Aedes aegypti é responsável pela transmissão
da febre amarela urbana, o vírus transmitido é o mesmo, só muda o
agente transmissor.
■ 9 meses dose única
TRIPLICE VIRAL

■ Vacina tríplice viral


■ (prevenção contra: sarampo, caxumba e rubéola)- SCR
■ 12 meses 1ªdose
TETRA VIRAL

■ Prevenção contra: sarampo, caxumba, rubéola e varicela SCR-V


■ 15 meses uma dose
VARICELA

■ Prevenção contra VARICELA (catapora).


■ Todas as crianças, adolescentes e adultos suscetíveis (que não
tiveram catapora) devem ser vacinados.
■ 4 anos 1 dose
HEPATITE A

■ É muito frequente a transmissão de hepatite A entre crianças, que


muitas vezes não lavam bem as mãos, pegam em brinquedos que
outras crianças vão levar a boca, dessa forma ingerindo o vírus.
■ 15 meses uma dose
IDADE VACINA DOSE
AO NASCER BCG DOSE ÚNICA
HEPATITE B DOSE AO NASCER
2 MESES PENTA 1ªDOSE
VIP 1ªDOSE
PNEUMO 10 1ªDOSE
ROTAVÍRUS 1ªDOSE
3 MESES MENINGO C 1ªDOSE
4 MESES PENTA 2ªDOSE
VIP 2ªDOSE
PNEUMO 10 2ªDOSE
ROTAVÍRUS 2ªDOSE
5 MESES MENINGO C 2ªDOSE
6 MESES PENTA 3ªDOSE
VIP 3ªDOSE
INFLUENZA 1 OU 2 DOSES (ANUAL)
9 MESES FEBRE AMARELA DOSE ÚNICA
12 MESES PNEUMO 10 REFORÇO
MENINGO C REFORÇO
TRÍPLICE VIRAL 1ª DOSE
IDADE VACINA DOSE
15 MESES DTP 1º REFORÇO
VOP 1º REFORÇO
HEPATITE A 1 DOSE
TETRA VIRAL 1 DOSE
4 ANOS DTP 2º REFORÇO
VOP 2º REFORÇO
VARICELA 1 DOSE
Adolescentes 10 a 19 anos

■ Hepatite b- 3 doses
■ Meningo c – 1 reforço ou dose única entre 11 a 14 anos
■ Dose única de febre amarela
■ Triplice viral- 2 doses
■ Hpv- 2 doses (meninas de 9 a 14 anos) e 2 doses meninos de 11 a
14 anos
■ DUPLA ADULTO (REFORÇO A CADA 10 ANOS)
Adulto 20 a 59 anos

■ Hepatite b- 3 doses
■ Febre amarela- Dose única
■ Tríplice viral- 2 doses entre os 20 a 29 anos
e 1 dose entre 30 a 49 anos
■ Dupla adulto (reforço a cada 10 anos)
IDOSO

■ Hepatite b- 3 doses
■ Febre amarela – dose única
■ Dupla adulto (reforço a cada 10 anos)
GESTANTE

■ Hepatite b- 3 doses
■ Dupla adulto (3 DOSES)
■ Dtpa – 1 dose a cada gestação a partir da 20ª semana
Vacina: DTPA

■ Todas as gestantes devem tomar a vacina, a única exceção é caso haja


sensibilidade ou alergia à algum componente da vacina, principalmente se
for vítima de anafilaxia (alergia aguda e rápida).
■ Conhecida como tríplice bacteriana ou vacina trivalente, proteção contra
difteria, coqueluche e tétano. Toda gestante deve toma-lá a partir da
vigésima semana, preferencialmente entre 27ª e a 32ª semana, e se deve
repetir em todas as gestações pois muitas mulheres acreditam que por ter
tomado a vacina na primeira gestação não é preciso tomar novamente, o
que é um erro.

Você também pode gostar