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Terralivre,+Journal+Manager,+BPG 72 Waldman 29 62
Terralivre,+Journal+Manager,+BPG 72 Waldman 29 62
Maurício Waldman 1
RESUMO
1 -
Aluno da Pós graduação do Departamento de Antropologia USP
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Maurício Waldmann
ABSTRACT
This article is part of a larger study which searches for links betwen Space ,
ldeology and Envirorunent in non-capitalist social formations , normally fittéd in the
Asiatic Mode of Production model , which , in thesis , located in Pre-Colombian , African
and in the Asian civilizations. As the text suggests , the analysis of spatial relationships
composed by non-western and non-capitaiistic sceneries, necessarily includes an emf -
hasis on certain features of the superstructure-religion , for instance - that simultaneous-
-
ly played the role of a infrastructure . The founders of the scientific socia í ism Marx <
and Engels - used the denomination "Old Asia " to label a large roll of " orientai "
.
civilizations And , in spite of some theoretical insufficiencies it still shows its pertinan-
cy for the comprehension of many features of the spatial and social reproduction of
.
theses ancient civilizations From these pioneering studies , its possible to observe so-
cieties with violent antagonisms , far from the romantic " pre-capitalistic environmenta -
lism " that some people clahn to have existed in the past. An environmental society is
still to be created and not to be recreated .
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versalidade que não teve " , originando discussões sobre o modo de pro-
duçã o asiá tico (Moreira , 1982:62).
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sentações cósmicas de fundo fantástico - caso do Nilo , que no Egito
Faraónico possu ía um paradigma celestial na forma de um outro " Nilo”
no extra-mundo . Tais cosmogonias , refletem e simultaneamente refor -
çam uma " inércia espacial " específica do modo de produção asiático .
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FIGURA 2 Ilustração de cenas de vida agrícola
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sistema (os tributos) e seus circuitos (as redes de distribuiçã o), estão
condicionados por pressupostos de centralidade, função desempenhada
pela " rede urbana " , em especial .
O entorno agro-pecuá rio , marcado pela simplicidade de Um apa-
rato produtivo combinado com auto-suficiência , associa-se com diver-
sos "encaixes " artificiais , tais como cidades , templos e guarnições
militares. No entanto, as próteses , diferentemente da espacialidade que
hoje conhecemos, não estão voltadas para aprofundar o desenvolvimen-
to das forças produtivas do entorno. Antes , maximizam potencialidades
pela centralização de esforços , tarefa esta assumida pelo Estado, com
o qual estas próteses se confundem.
As grandes cidades da antiguidade e os centros regionais de cap-
ta o do excedente e administração dos mesmos , ligavam-se através de
çã
grandes eixos , que asseguravam a circulaçã o interna do espaç o articu-
lado - rios , canais e estradas , A complexidade e o magnífico porte desta
estrutura espacial (que tanto assombra os incautos) , expressava uma
espacialidade dependente de recursos escassos , daí a necessidade de
concentr á-los.
A especialidade asiá tica sustentava-se com base em mecanismos
simples de reprodução social e espacial . O comando , pelos estados
orientais , " de quase toda população nã o agr ícola e o domínio exclusivo
do monarca e da classe sacerdotal sobre esse excedente proporciona-
vam-lhes os meios para constru írem aqueles monumentos portentosos
com que encheram o pa ís ... Para movimentar estátuas colossais e mas-
sas enormes cujo transporte causa espanto, empregou-se de maneira
pródiga e quase exclusivamente , trabalho humano. Bastavam o n úmero
dos trabalhadores e a concentração de seus esforços " (R .Jones , citado
inMarx , 1975b :382/383) .
O espaço asiá tico somente é compreensível pela permanê ncia do
" arcaísmo " em nível de aldeia , que sustenta uma estrutura da qual o
Estado Teocrá tico é seu má ximo desdobramento histórico , com ele
convivendo .
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3 Um mapa chinês antigo (reproduzido em Raisz , 1969 : 10) mostra a China como
impé rio central e todos os outros pa íses como pequenas ilhas ao redor , com
destaques como "montanha do espírito do Fogo " , "pa ís dos homens superiores ” ,
" grande montanha periférica " , etc . É comum no imaginá rio das civilizações
asi á ticas a perspectiva destas constitu írem o "centro do universo " juntamente com
a concepção deste centro reunir o essencial da vida civilizada .
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7 O Palácio de Korsabad , constru ído pelo imperador assírio Sargão n entre 713 e
706 A . C ., p õe a n ú o car á ter simultaneamente sagrado e imperial que pode
coexistir na habitação de um Déspota . No Palácio de Korsabad (em Nínive) , " O
rei não passava de um humilde servidor dos deuses e as suas obrigações religiosas
eram absorventes , o que explica a import â ncia do lugar ocupado pelos santu á rios
neste conjunto arquitetô nico: seis templos ( 3 grandes e 3 pequenos) dispostos ao
comprido e precedidos de está tuas cariatídicas fict ícias de bronze . Dominava o
conjunto um zigurate de 43 metros de lado " (Amet, 1974:106)
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9 No caso do Impé rio Inca , assinala Henri Favre que " num Estado que n ão tinha
outros recursos além da foi ça de ttabalho da populaçã o , o controle burocrático da
demografia era indispensá vel . O poder devia sempre estar a par da quantidade de
energia humana com a qual pudesse contar de modo a administrar racional mente
.os diversos setores concorrentes da economia . Era portanto preciso ter em dia a
lista de sú ditos que pelo casamento entravam na categoria de trabalhadores , assim
como daqueles que a doença , a idade ou a morte , eliminavam desta categoria . Os
enormes e minuciosos recenseamentos que impressionaram os consquistadores ,
tanto mais porque na Europa do Século XVI n ão havia nenhum equivalente ,
.
serviam somente para este fim Eram regulai mente efetuados por especialistas que
se baseavam num sistema num é rico decimal e os resultados eram registrados em
cord ões com nós ou kipu" (1974 : 50).
10 Apesar da suntuosidade das construções e da exatid ão dos c álculos matem á ticos,
os processos técnicos de trabalho tem por premissa , no modo de produção asiá tico ,
a exploração direta da for ça de trabalho. Exemplificando , na constru ção das
pirâ mides , da muralha da China e dos imensos reservató rios de água do antigo Sri
Lanka , n ão transformou a capacidade de cá lculos matem á ticos em tecnologia
possível de aprimorar o processo de construção destas grandes obras , apenas a
força das m ãos dos camponeses.
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FIGURA 7 Deportação de populações submetidas pelos assí rios .
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FIGURA 10 Tributos dn Fenícia para Ninive .
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O mundo asiá tico travava uma guerra sem quartel contra a " abo-
.
minação do caos " ou as "forças do abismo" Equilíbrios hidrotécnicos,
a administração dos recursos naturais numa linha de "perdurabilidade"
e a reposição da fertilidade do solo (obtida, no caso chinês, pela im-
plantação de vastas "putreries " que centralizavam a coleta de excre-
mentos e sua redistribuição pelo territ ó rio do impé rio) , eram
fundamentais11 .
Muito mais do que um "compromisso ambiental " ou Uma idílica
" preocupa çã o ecol ógica " , os soberanos da antiga Ásia sabiam que
das colheitas , correspondiam bons ou maus governos ( Marx ,
1976 : 22) . Apenas com uma criativa administra ção dos recursos ,
sempre sob uma base t écnica r ústica , seria possível manter ou não a
dinastia reinante.
Espacialização e Iconologia
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.
11 " Essa fertilização artificial do solo dependendo de um governo central e caindo
em decadência desde que a irriga çã o ou a drenagem fossem negligenciadas, explica
o seguinte fato , que de outro modo pareceria estranho : territó rios inteiros, outrora
admiravelmente cultivados , como Palmyra , Petra , as ru ínas do Yê men , vastas
prov í ncias do Egito , da Pé rsia e do Indost ã o, encontram -se hoje esté reis e
desé rticos . Assim como explica porque uma ú nica guerra devastadora p ôde
despovoar o país durante séculos e priv á- lo de toda a sua civiliza ção " (Marx ,
1976:22) .
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12 " Vimos que nas sociedades primitivas e nas civilizações antigas , bem como em
certos povos não-europeus , o conceito de tempo que predominava nã o era vetorial ,
mas cíclico , produzido por um outro estilo de vida , por uma concepção particular
do mundo , por um tipo preponderante de sociedade . As concepções de tempo nesta
ou naquela sociedade ou regi ão cultural , refletem a cadê ncia da evolução social . O
predom í nio , na consci ência social , do tempo c íclico sobre o tempo linear , é
condicionada pela relação espec ífica entre os elementos dinâmicos e os elementos
est á ticos no processo histórico" (Gourevitch , 1975 : 283) .
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gradientes energéticos É um " Axis Mundi " , associado com o centro
da ordem cósmica .
2) PROVÍ NCIAS: São centros menores , geralmente com divin-
dades próprias , que terminam incorporadas em um pante ão (caso do
Egito , da índia e da Mesopotâ mia) . São criadas pelo poder central ou
resultam , mais regularmente , da incorporação de unidades pol íticas
anteriormente independentes . Em situações de crise , almejam separa-
rem-se do Estado Asiá tico .
3) FRONTEIRAS: Sã o simultaneamente limites políticos e de in-
fluência ou alcance má ximo de uma divindade e/ ou panteão . Confun-
dem-se com os limites objetivos da administraçã o burocrá tica . As
fronteiras justificam um isolamento que é a marca das sociedades asiá-
ticas , condição fundamental para a preserva ção da ordem . Obst á culos
naturais - oceanos , desertos , estepes e rios , entre outros , assinalam os
limites do impé rio . Na falta de obstáculos naturais , erguem-se mura-
lhas , como a Muralha da China e a Muralha dos Príncipes ( no antigo
Egito, pr óxima do delta) . As fronteiras servem para delimitar com exa-
tid ã o o principal recurso f ísico : a terra . Sã o rigidamente controladas
para impedir a entrada de estrangeiros. Para Eugênio Varga ( 1978:
53/65) , a preocupação com o controle da demografia e o exacerbado
cuidado na mensura ção do solo , constituem uma singularidade do modo
de produção asiá tico .
4) " B Á RBAROS " : Conjunto de povos que habitam as á reas ao
redor do Estado Asiá tico ( " Impé rio do Centro "- China , " Twantisuyo "-
Império dos Quatro Cantos da Terra - denominaçã o patronímica do
Impé rio Inca) , são submetidos ao poder despó tico . Eventualmente tri-
butados por expedições punitivas ( razzias) , guardam relações de hosti-
lidade com os Impé rios Asiá ticos . Contradições entre as prov íncias e o
poder central favorecem invasões destes povos . Quando vitoriosos , ge-
ralmente terminam incorporados como novo grupo dominante (mon-
g óis , na China ; hicsos , no Egito) .
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sempre , florestas , pantanos , desci tos e rios , cujos ritmos são normal-
mente coniidos( mas não destru ídos de todo) , retomam seus espaços
contidos ( mas não destru ídos de todo), retomam seus espa ç os originais ,
numa orifinalização das formas e dos processos da natureza segunda
do modo de produção desagregado .
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