Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Neemyas começou contando que este artigo foi o primeiro texto do Johnson que ele leu. O
artigo é de 1997 e explica que a obra do autor já avançou.
Ele, Aender Borba e outros colegas fizeram um grupo de estudos do livro do Johnson de
2007: “Fundamentos para o Cuidado da Alma”
https://www.amazon.com.br/dp/8580380960?ref_=cm_sw_r_ud_dp_CE0SS61NQ2AB6X3A
NRP6
Esta obra pode ajudar os leitores brasileiros a ampliar horizontes para além dos problemas
que encontramos na Psicologia brasileira. Nos EUA e na Europa, o cenário é bastante
diverso.
Haveria muitos outros autores por onde começar a ampliar esse debate, mas o Johnson é
uma ótima opção, pois tem essa visão ampla.
A próxima obra de Eric L. Johnson, de 2017, e que também já tem tradução em português é
“Aconselhamento Cristão - recursos terapêuticos da fé cristã” https://a.co/d/3RqowB6
Neste livro, ele vai consolidando os temas, condensando tudo que tem escrito desde o
artigo de 1997, onde ele já lançou apenas as sementes de toda essa obra desenvolvida ao
longo de 20 anos.
Faz pensar sobre o fazer Psicologia, a partir de quem é o psi e a quem ele pertence e
serve, já que sempre estaremos a serviço de algo ou alguém - conforme apresentado pelo
filósofo Georges Canguilhem em seu texto “o que é psicologia” (que estudaremos no mês
de agosto). Georges Canguilhem - O Que é a Psicologia.pdf
Poderíamos dizer, também, que seus artigos versam sobre o Desenvolvimento Adulto
(amadurecimento pessoal / teorias do desenvolvimento / pensamento pós formal).
Sua visão é convergente, conciliatória e fiel, sem apagar nada, criticando pontos quando
necessário e, talvez, sua obra seja a primeira em que todos esses autores “conversaram”.
Atualmente, sua proposta (com outros autores como Robert C. Roberts e P. J. Watson) é
uma visão stricto sensu. Eles reconhecem que todas as cinco perspectivas/visões estão
cooperando para o Reino.
Master of Arts in Christian Psychology (MACP)
Master of Arts in Christian Psychological Studies (MACPS)
Observações do Bruno: Falta muita pesquisa para os Psicólogos cristãos. Ex. Mindfullness,
que é reconhecido e válido, mas sua origem é budista, o que não a invalida, pois é
inclusive comprovada cientificamente. Quantas práticas cristãs são válidas, funcionam,
mas não têm comprovação científica simplesmente porque ninguém tomou tempo para
validar com método científico?
O pluralismo da Psicologia deveria ser mais claro. Se articularmos esta ideia, podemos usar
como argumento para o espaço da Psicologia Cristã. Precisamos de espaço para expor
nossos pressupostos como pessoas e profissionais, quer sejam cristãos, budistas,
seculares, etc. Os pacientes também deveriam poder escolher! Deveriam poder escolher
terapeutas com os mesmos pressupostos que eles, para que pudessem ser melhor
acolhidos em suas demandas. É um direito. Estamos falando de um “pluralismo de
princípios”, que não é ausente de problemas, mas que é um caminho para a Verdade
permanecer tendo espaço na esfera pública das ideias, num mundo plural.
3) A visão do Johnson tem base na catolicidade… (não consegui copiar toda a pergunta 🙂)?
Ser um cristão na psicologia é abandonar reducionismos. A nossa base é ser relacional, e
esta é a base para olharmos para o outro.
Bavinck faz uma boa análise de cada pensador e, a partir do Cristianismo, seria a forma de
analisar cada abordagem.
Porém, para conseguir ter esse olhar crítico de cada pensador da Psicologia, é preciso
saber muito do próprio Cristianismo/Teologia e, também, da Psicologia e
pensamento original dos autores da área.
Identidade e fé definidos antes. Citando Michael Horton (vídeo) “uma geração de
psicólogos cristãos que têm conhecimento bíblico de nível de escola dominical”.
A árvore da cura é uma obra que trabalha com as pontes de cada abordagem (sugestão de
livro em Português) https://a.co/d/0WQkvRq