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ESCOLA BÁSICA E SECUNDÁRIA DO CADAVAL

TESTE DE AVALIAÇÃO DE HISTÓRIA A – 22 – 04 – 2024

GRUPO I – A REVOLUÇÃO AMERICANA

1. Leia, com atenção, o seguinte documento


A Revolução Americana e o seu significado
“A Revolução Americana pode ser considerada como a primeira de uma série de revoltas coloniais que se
viriam a desenrolar por cerca de 50 anos (...). A época do domínio colonial direto sobre as populações
europeias além-mar tinha terminado. Outra consequência da Revolução Americana foi que a América do
Norte passou a ser explorada, povoada e dominada por um povo independente, de língua inglesa, e
5 partilhando muito da cultura inglesa, (...). A história do Mundo teria sido muito diferente se os colonos
tivessem sido formados, por exemplo, pelas ideias francesas (...) de monarquia absolutista. (...). Os Estados
Unidos da América eram também o primeiro Estado importante a tornar-se uma República (...). O novo Estado
era também uma democracia – talvez no sentido perfeito, mas de uma forma mais completa que outros
grandes Estados. Era uma questão de princípio: as palavras iniciais da Constituição são «Nós, o Povo».”
J.M Roberts, A Europa à conquista do mundo, Lisboa, Círculo de Leitores, 1981 (adaptado)

DOC. 1 | A REVOLUÇÃO AMERICANA E O SEU SIGNIFICADO, SEGUNDO J. M. ROBERTS

1.1. Para responder a cada um dos itens (1 e 2), selecione a opção que lhe parece mais adequada.

1.1.1. Segundo J.M. Roberts, a Revolução Americana ocorreu devido:


(A) ao poder absoluto inglês sobre os treze territórios do norte da América que deram origem aos
Estados Unidos da América.
(B) às medidas económicas e fiscais tomadas pela Inglaterra sem ter em consideração a perspetiva dos
colonos americanos.
(C) à partilha dos princípios do despotismo esclarecido que pretendiam a concretização de alguns
princípios iluministas.
(D) à partilha dos princípios liberais que foram colocados em prática com a Revolução de 1789, em
França.
(E) ao poder absoluto inglês sobre os treze territórios do norte da América que deram origem aos
Estados Unidos da América.
(F) às medidas económicas e fiscais tomadas pela Inglaterra sem ter em consideração a perspetiva dos
colonos americanos.
(G) à partilha dos princípios do despotismo esclarecido que pretendiam a concretização de alguns
princípios iluministas.
(H) à partilha dos princípios liberais que foram colocados em prática com a Revolução de 1789, em
França.
1.1.2. Segundo J.M. Roberts, a Revolução Americana foi inovadora e inspiradora porque:
(A) instaurou um Estado Federal segundo os princípios republicanos e democráticos tendo sido um
exemplo seguido pela Venezuela, Argentina e outros países da América do Sul.
(B) instaurou uma Monarquia que respeitava os princípios definidos pela Constituição e a declaração
dos Direitos do Homem e do Cidadão.
(C) demonstrou que era possível libertar-se das estruturas do Antigo Regime a nível político, social e
económico, funcionando como um tubo de ensaio para outros países.
(D) Instaurou uma monarquia em que o poder se encontrava concentrado nas mãos dos restantes do
Senado e do Presidente da República.

2. Identifique o modelo político adotado pela nação americana após a independência.

3 Explique três dos fatores que conduziram à independência das colónias inglesas da América do Norte.

GRUPO II – A REVOLUÇÃO FRANCESA

1. Observe os documentos 2 e 3.

DOC. 2 | DOC. 3 |

DOC. 4 | REUNIÃO DOS ESTADOS GERAIS, EM 5 DE DOC. 5 | DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO HOMEM E DO
MAIO DE 1789 CIDADÃO
1.1. Identifique as causas que conduziram à Revolução Francesa, caracterizando a situação da França nas
vésperas da revolução. (Nota: na sua questão deve referir as causas estruturais de natureza económica,
financeira, social, política e culturais).

2. Analise o documento 4.

2.1. Relacione a reunião dos Estados Gerais de 1789 com o Juramento de Péla de 20 de junho.

2.2. Enuncie seis medidas/reformas levadas a cabo pela Assembleia Nacional.

3. Atente no documento 5.

3.1. Complete a tabela que se segue.

Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão


Excertos do documento Princípios iluministas correspondentes
“Os Homens e são livres e iguais em direitos.” ...a)...
“A liberdade, a prosperidade, a segurança e a resistência à opressão.” ...b)...
“O princípio de toda a soberania reside essencialmente na Nação.” ...c)...
“Tudo aquilo que não é proibido pela lei não pode ser impedido. [...]” ...d)...
“Ninguém pode ser inquietado pelas suas opiniões, incluindo opiniões ...e)...
religiosas.”
“Todo o cidadão pode, portanto, falar, escrever, imprimir livremente.” ...f)...
“A prosperidade é um direito inviolável e sagrado” ...g)...

4. Analise os documentos 6 e 7.
O governo revolucionário necessita de agir de modo extraordinário
precisamente porque está em guerra [...].
O governo revolucionário deve aos bons cidadãos toda a proteção
nacional; aos inimigos do povo só lhes pode dar a morte.

Robespierre, Discurso à Convenção, dezembro de 1793

DOC. 6 | A EXECUÇÃO DO REI LUÍS XVI DOC. 7 | IDEIAS POLÍTICAS DA CONVENÇÃO

4.1. Identifique os apoiantes do Governo da Convenção.


a) Populares franceses, denominados de “Sans-cullotes”.
b) Clérigos franceses, denominados de “Sans-cullotes”.
c) Nobres franceses, denominados de “Sans-cullotes”.

4.2 Transcreva, do documento 7, uma afirmação que comprove em que consistiu o Terror.
5. Associe os elementos da coluna A aos da B de modo a estabelecer significados corretos
Coluna A Coluna B
(a) Petições e protestos apresentados pelos povos de diferentes regiões
(1) Decretos de 4 e 5 de de França para serem presentes à reunião dos Estados Gerais.
Agosto (b) Consagração dos princípios da liberdade e igualdade para todos os
(2) Declaração dos Direitos Homens.
do Homem e do (c) Estabelece que os membros do clero eram funcionários do Estado,
Cidadão sendo os bens eclesiásticos nacionalizados.
(3) Cadernos de Queixas (d) Lei geral do Estado que define o tipo de regime, o exercício do poder e
(4) Constituição civil do os direitos e garantias dos cidadãos.
Clero (e) Lei que consagra os privilégios concedidos aos operários e camponeses.
(f) Proibição das associações profissionais, das reivindicações salariais e
(5) Grande Medo das greves.
(6) Lei de Le Chapelier (g) Supressão de todos os privilégios / direitos senhoriais.
(h) Reação popular campesina que se traduz em ações violentas contra a
(7) Constituição de 1791 aristocracia, ataques aos arquivos face à ameaça do perigo
aristocrático, da fome e ameaça estrangeira.

GRUPO III –A INFLUÊNCIA DAS REVOLUÇÕES AMERICANA E FRANCESA

1. Analise e observe os documentos seguintes


Nós, o Povo dos Estados Unidos, a fim de formar uma União mais perfeita, estabelecer a justiça, assegurar a
tranquilidade interna, prover a defesa comum, promover o bem-estar geral, e garantir [...] os benefícios da
liberdade, promulgamos e estabelecemos esta Constituição dos Estados Unidos da América.
Art.º I – Secção 1 – Todos os poderes legislativos [...] serão confiados a um Congresso [...] composto de um Senado e
5 de uma Câmara de Representantes. Secção 2 – 1) A Câmara dos Representantes será composta por membros
eleitos bianualmente pelo povo dos diversos Estados [...]. Secção 3 – 1) O Senado [...] será composto por dois
senadores de cada Estado, eleitos por seis anos pela respetiva Assembleia estadual [...].
Art.º II – Secção I – 1) O poder executivo pertence ao Presidente dos Estados Unidos da América. O seu mandato
será de quatro anos, juntamente com o vice-presidente, escolhido por igual período. 4) Não poderá ser candidato

10
quem não for cidadão natural dos Estados Unidos, ou não o for à data da adoção desta constituição. Não poderá,
igualmente, ser eleito para esse cargo quem não tiver 35 anos de idade e 14 anos de residência nos Estados Unidos.
[...] 7) Antes de entrar no exercício do cargo, fará o juramento ou a seguinte afirmação: “Juro, solenemente, exercer
fielmente o cargo de Presidente dos Estados Unidos e consagrar todas as minhas forças para conservar, proteger e
defender a Constituição dos Estados Unidos”. Secção 2 – 1) O Presidente será o chefe supremo do exército e da
marinha dos Estados Unidos [...]. Secção 3 – O Presidente deverá, periodicamente, prestar informações ao
15
Congresso sobre o estado da União, fazendo, ao mesmo tempo, as recomendações que julgar necessárias e
convenientes.
Art.º III – Secção 1 – O poder judicial será confiado a um Tribunal Superior e aos tribunais inferiores que forem
oportunamente estabelecidos por determinação do Congresso. [...]
Constituição dos Estados Unidos da América, 1787.

DOC. 8 | A CONSTITUIÇÃO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA (1787)


1.º – A assembleia exige que a pessoa dos Deputados Esta caricatura representa o Terceiro Estado, na noite de
aos Estados Gerais seja inviolável e sagrada. [...] 4 para 5 de agosto de 1789.
3.º – A assembleia exige que fique irrevogavelmente
estabelecido que o Terceiro Estado tenha, nas

5 assembleias da nação, pelo menos, tantos Deputados


quanto as duas outras ordens em conjunto; que as
deliberações sejam tomadas pelas três ordens
reunidas e que os votos sejam contados
individualmente.
4.º – O objetivo dos Deputados é assegurar à França
10 uma boa e sólida Constituição que fixe, para sempre, DOC. 10 | O DELÍRIO PATRIÓTICO (1789)
de maneira clara, os direitos do Trono e da Nação. [...]
10.º – A assembleia exige que a liberdade civil seja
plenamente assegurada e que as ordens de prisão
arbitrária sejam, para sempre, abolidas.
15 11.º – Exige também que a liberdade de imprensa seja
estabelecida [...].

DOC. 9 | CADERNO DE QUEIXAS DA BURGUESIA DE NANCY


(1788-1789)

1.1. Explicite dois objetivos das revoluções liberais. Um dos objetivos deve conter excertos relevantes do
documento 8 e o outro objetivo deve ser fundamentado com excertos relevantes do documento 9.

2. As afirmações seguintes sobre as causas da Revolução Francesa são todas verdadeiras. Identifique as duas
afirmações que podem ser comprovadas através da análise do documento 9.

I. A França debatia-se com um elevado défice das contas públicas.


II. Para resolver os problemas da França, o rei Luís XVI convocou os Estados Gerais.
III. A defesa da votação por cabeça foi uma reivindicação do Terceiro Estado.
IV. A participação da França na guerra de independência americana agravou as contas públicas.
V. A Revolução Francesa pôs fim à monarquia absoluta.

3. A gravura (documento 10) representa a destruição dos símbolos ligados…

(A) à sociedade do Antigo Regime. (C) aos bens da Igreja.


(B) à economia pré-industrial. (D) à tomada da Bastilha.

GRUPO IV –O DESENCADEAR DO PROCESSO REVOLUCIONÁRIO PORTUGUÊS

1. Leia os documentos seguintes.


Senhor: – Um dos primeiros e principais sentimentos que animam os leais corações do povo português é sem dívida o
amor que professam à sagrada pessoa da vossa majestade e à soberania da sua augusta casa.
Se fosse necessário dar a vossa majestade provas desta verdade, fácil nos seria achá-las na história portuguesa [...].
Basta, porém, trazer à lembrança de vossa majestade as duas notáveis e gloriosas épocas de 1640 e 1808, nas quais
5 esta briosa e leal nação se vangloria de haver dado ao mundo inteiro os testemunhos mais autênticos e mais solenes
da sua nunca desmentida afeição à augusta Casa de Bragança [...].
Não é aqui lugar, senhor, nem de descrever miudamente os males públicos em que a nação se achava [...] A
progressiva e rápida decadência da nossa agricultura, indústria e comércio; [...] a ruína do tesouro e crédito nacional,
[...] e que iam minando, em todas as classes, a moralidade pública [...].
10 Para cúmulo dos nossos males, faltava-nos vossa majestade, que ouvisse de perto as súplicas do seu povo; faltava-nos
o seu trono, a cuja sombra os desvalidos e oprimidos se acolhessem e achassem [...] remédio a seus males.
Lisboa, 6 de outubro de 1820. Carta ao rei D. João V, Lisboa, 6 de outubro de 1820.

DOC. 11| A EXPOSIÇÃO DOS MALES DA PÁTRIA (1820)

Portugueses! O horrendo crime de rebelião contra o poder e autoridade legítima do nosso Augusto Soberano, el-rei
Nosso Senhor, acaba de ser cometido na cidade do Porto.
Alguns poucos indivíduos mal-intencionados, alucinando os chefes dos corpos da tropa daquela cidade, puderam
desgraçadamente influenciá-los para que [...] quebrassem no dia 24 de agosto [...] o juramento de fidelidade ao seu
5 rei [...] e se atrevessem a constituir, por sua própria autoridade, naquela cidade um governo a que dão o título de
Governo Supremo do Reino.
Não vos iludeis pois, fiéis e valorosos portugueses, com semelhantes aparências: é evidente a contradição com que os
revoltosos, protestando obediência a el-rei [...], se subtraem à autoridade do governo legitimamente constituído por
sua majestade, propondo-se [...] que a si mesmos se constituíram debaixo do título de Governo Supremo do Reino, a
10 convocar cortes, que sempre serão ilegais, quando não forem chamadas pelo soberano, e a anunciar mudanças, e
alterações, que, quando muito, deviam limitar-se a pedir, por isso que só podem emanar legítima e
permanentemente do real consentimento.

Gazeta de Lisboa, 30 de agosto, 1820 Juliana Gesuelli Meirelles, A Família Real no Brasil – Político e Quotidiano (1808-1821), Editora UFABC,
São Paulo, 2015, p. 58 [disponível em http://books.scielo.org/id/j56gd/pdf/meirelles-9788568576960.pdf consultado em 20/10/2021].
[disponível em https://purl.pt/12101/4/hg-7032-a/hg-7032-a_item4/hg-7032-a_PDF/hg-7032-a_PDF_24-C-R0150/hg-7032-a_0000_capa-
capa_t24-C-R0150.pdf consultado em 25/07/2021].

DOC. 12 | PROCLAMAÇÃO AOS PORTUGUESES (1820)

1.1. Explicite duas razões do descontentamento em Portugal nas vésperas da revolução liberal portuguesa.
Fundamente a sua resposta com excertos relevantes do documento 11.

2. Nomeie o rei a que se refere a expressão “[...] sagrada pessoa da vossa majestade [...]” (documento 11, linha
2).
3. A afirmação “O horrendo crime de rebelião contra o poder” (Doc. 12, l.1) refere-se…
A) à Vila-Francada. (C) à Revolução de 1820.
(B) à Abrilada. (D) à conspiração de Gomes Freire de Andrade
4. Transcreva um excerto do documento 12 que evidencie a defesa do absolutismo pelos subscritores da
“Proclamação aos Portugueses” (Doc. 12).

5. Apresente dois argumentos que sustentem a afirmação “O horrendo crime de rebelião contra o poder [...]
cometido na cidade do Porto” (Doc. 12, ll. 1-2). Fundamente a sua resposta com excertos relevantes do
documento.

GRUPO V – O BRASIL NO QUADRO DO PROCESSO REVOLUCIONÁRIO PORTUGUÊS

1. Observe e leia o seguinte conjunto documental

A. Carta da elevação do Brasil a reino. B. Porto do Rio de Janeiro aquando da sua abertura ao
comércio estrangeiro.

C. A coroação de D. Pedro como imperador do Brasil. D. A chegada da família real ao Brasil.

DOC. 13 | CONJUNTO DOCUMENTAL

Eu, o Príncipe Regente,


Faço saber aos que este meu Alvará com força de lei virem que, atendendo a não permitirem as atuais
circunstâncias do Estado que o meu Real Erário possa realizar os fundos de que depende a manutenção da
Monarquia, e o bem comum dos meus fiéis vassalos [...] sou servido ordenar que nesta Capital se estabeleça um

5
banco público que [...] ponham em ação os cômputos estagnados assim em géneros comerciais, como em espécies
cunhadas; promova a indústria nacional pelo giro e combinação dos capitais isolados, e facilite juntamente os meios
e os recursos de que as minhas rendas reais e as públicas necessitarem para acorrer às despesas do Estado.
Dado no Palácio do Rio de Janeiro, 12 de outubro de 1808, in Juliana Gesuelli Meirelles, A Família Real no Brasil – Político e Quotidiano
(1808-1821), Editora UFABC, São Paulo, 2015, pp. 25-27 [disponível em http://books.scielo.org/id/j56gd/pdf/meirelles-
9788568576960.pdf consultado em 20/10/2021].

DOC. 14 | A CRIAÇÃO DO BANCO DO BRASIL (1808)


Brasileiros: – Está acabado o tempo de enganar os homens. [...] O Congresso* de Lisboa, arrogando-se o
direito tirânico de impor ao Brasil um artigo de nova crença, firmado em um juramento parcial e promissório,
e que de nenhum modo podia envolver a aprovação da própria ruína [...]. Portugal, destruindo todas as
formas estabelecidas [...] não podia obrigar-nos a aceitar um sistema desonroso e aviltador, sem atentar
5 contra aqueles mesmos princípios em que fundara a sua revolução e o direito de mudar as suas instituições
políticas, sem destruir essas bases que estabeleceram novos direitos nos direitos inalienáveis de povos, sem
atropelar a marcha da razão e da justiça [...].
Então as províncias [...] do Brasil, [...] lançaram os olhos sobre mim [...] e depositaram em mim todas as suas
esperanças [...].
10 Acedi a seus generosos e sinceros votos, e conservei-me no Brasil, [...] persuadido que este passo seria para as
cortes de Lisboa o termómetro das disposições do Brasil, e que os faria parar [...]. Resolvi-me, portanto, tomar
o partido que os povos desejavam, e mandei convocar a assembleia do Brasil, a fim de cimentar a
independência política deste reino, sem romper, contudo, os vínculos da fraternidade portuguesa [...].
Legislou o congresso de Lisboa sobre o Brasil, sem esperar pelos seus representantes [...]. Negou-lhe uma delegação
15 do poder executivo, de que tanto precisava para [se] desenvolver, vista a grande distância que o separa de Portugal
[...]. Excluiu de facto os brasileiros de todos os empregos honoríficos [...]. Desarmava vossas fortalezas [...], deixava
indefesos vossos portos, chamando aos de Portugal toda a vossa marinha, [...] fechava vossos portos aos
estrangeiros, [...] reduzia os habitantes do Brasil outra vez ao estado de pupilos e colonos. [...]
A honra e dignidade nacional [...] mandam que as colónias deixem de ser colónias [...]. Demais, o mesmo
20 direito que teve Portugal para destruir as suas instituições antigas [...], com mais razão o tendes vós [...].
Dar-vos-ão [vossos representantes eleitos] um código de leis adequadas [...], um código penal, ditado pela razão [...]
[É] minha glória reger um povo brioso e livre [...].

Palácio do Rio de Janeiro, 1 de agosto, 1822 [disponível em https://purl.pt/12101/4/hg-7032-a/hg-7032-a_item4/hg-7032-a_PDF/hg-


7032-a_PDF_24-C-R0150/hg-7032-a_0000_capa-capa_t24-C-R0150.pdf consultado em 210/10/2021].pdf consultado em 20/10/2021].
*Cortes Constituintes de 1821.

DOC. 15 | A REVOLUÇÃO LIBERAL E A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL (1822)

1. Ordene cronologicamente as imagens A, B, C e D (Doc. 13) que se reportam à questão do Brasil no período da

implantação do liberalismo em Portugal.

2. Para além da questão relativa ao Brasil, o “Congresso de Lisboa” (Doc. 15, l. 1) teve por objetivo elaborar…

(A) a Carta Constitucional. (C) a Declaração dos Direitos dos Brasileiros.


(B) a Constituição. (D) a Proclamação da independência do Brasil.

3. A imagem B, representada no documento 13, está associada ao fim…

(A) do exclusivo colonial. (C) da rota do Cabo.


(B) do comércio triangular. (D) da rota do Levante.
4. Nomeie o motivo que esteve na origem do acontecimento representado na imagem D (Doc. 13).

5. Desenvolva o tema O Brasil no quadro do processo revolucionário português, articulando os dois tópicos de
orientação seguintes:
– o desenvolvimento do Brasil enquanto sede da monarquia portuguesa;
– da rutura com as Cortes de 1821 à consagração da independência.
Na sua resposta:
– apresente três elementos para cada tópico de orientação, evidenciando a relação entre os
elementos dos dois tópicos;
– integre, pelo menos, uma informação relevante de cada um dos documentos 13 a 15.

FIM

COTAÇÕES

ÍTENS
GRUPO
COTAÇÃO (em pontos)
1.1.1. 1.1.2. 2. 3.
I
5 5 10 15 35
1.1. 2.1. 2.2. 3.1. 4.1. 4.2. 5.
II
30 12 12 12 8 12 12 98
1.1. 2. 3.
III
60
1.1. 2. 3. 4. 5.
IV

1. 2. 3. 4. 5.
V
15 10 10 10 45
TOTAL 200

“Uma vida sem desafios não vale a pena ser vivida.” (Sócrates)

Bom Trabalho!
Prof.a Bruno Henriques

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