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Testes Interativos da Escola Virtual

A implantação do Liberalismo em Portugal

Questão 1

Observa os recursos:

Documento 1.

Portugal nas vésperas da Revolução


Portugal [...] deve ser considerado como uma monarquia absoluta, quer o monarca tivesse sido a
rainha D. Maria I do século XVIII, num período em que ainda desfrutava de alguma saúde mental, ou
o hesitante e indeciso D. João VI do século XIX [...]. O governo português, financiado pelos direitos
senhoriais tradicionais e também, [...] pelas receitas de impostos provenientes [...] da exploração dos
recursos do Brasil e do comércio, girava em torno dos desejos da Coroa. As Cortes [...] tinham
entretanto desaparecido da cena política, reunindo-se pela última vez em 1697-1698 [...].
No começo do século XIX, de uma população de cerca de três milhões, estimava-se que havia 80 000
mercadores em Portugal [...]. Os pequenos proprietários de terra em todo o país tinham adotado
uma postura tradicional que considerava que a verdadeira riqueza era a terra [...]. Em geral, a alta e a
pequena burguesia tinham perspetivas conservadoras e resistiam à modernização. [...]
Quanto aos camponeses e trabalhadores – dispersos por todo o país [...] – a sua vida limitava-se
quase à subsistência. [...]
O comércio, mais do que a manufatura, dominava a economia urbana; a pesca e a agricultura
(comida e vinho) dominavam as áreas não urbanas. Outro facto, que não pode ser esquecido, é que
as áreas mais densamente povoadas [...] contavam-se entre as que foram mais destruídas pelas
campanhas militares das guerras napoleónicas.
Ron B. Thomson, Miguelistas e Liberais: Évora Monte, o fim da guerra dos dois irmãos e o fracasso do
Liberalismo em Portugal, Lisboa, Bertrand Editora, 2019, pp. 44, 47 a 49.

Documento 2.
A resolução do príncipe regente D. João
Tendo procurado por todos os meios possíveis conservar a neutralidade, […], chegando ao excesso
de fechar os portos dos meus reinos aos vassalos do meu antigo e leal aliado, o rei da Grã-Bretanha,
expondo o comércio dos meus vassalos a total ruína, e a sofrer por este motivo grave prejuízo nos
rendimentos da minha coroa; vejo que pelo interior do meu reino marcham tropas do imperador dos
franceses e rei da Itália, a quem eu me havia unido no continente na persuasão de não ser mais
inquietado, e que as mesmas se dirigem a esta capital. E querendo eu evitar as funestas
consequências […] de derramar sangue em prejuízo da humanidade, e capaz de acender mais a
dissensão de umas tropas que têm transitado por este reino com o anúncio e a promessa de não
cometerem a menor hostilidade; conhecendo igualmente que elas se dirigem muito particularmente
contra a minha real pessoa, e que os meus leais vassalos serão menos inquietados, ausentando-me
eu deste reino, tenho resolvido em benefício dos mesmos meus vassalos passar com a rainha minha
senhora e mãe e com toda a real família para os estados da América e estabelecer-me na cidade do
Rio de Janeiro até à paz geral. […]
"Carta do Príncipe Regente D. João" (26 de novembro de 1807), citada por J. H. Saraiva, 1983 – História de
Portugal, Lisboa, Publ. Alfa, vol. 5.

Segundo o documento 1, chegado o século XIX, Portugal ainda vivia ligado às estruturas do Antigo
Regime. Isto porque...

vigorava uma monarquia absoluta, a sociedade era marcadamente desigual e predominava o setor
industrial.
- vigorava uma monarquia absoluta, a sociedade estava ligada aos direitos senhoriais e
predominavam as atividades primárias.
vigorava uma monarquia constitucional, uma sociedade profundamente hierarquizada e prevaleciam
atividades ligadas à manufatura.
vigorava uma monarquia constitucional, uma sociedade tripartida e uma economia muito ligada ao
comércio.

Questão 2

Observa os recursos:
Documento 1.
Portugal nas vésperas da Revolução
Portugal [...] deve ser considerado como uma monarquia absoluta, quer o monarca tivesse sido a
rainha D. Maria I do século XVIII, num período em que ainda desfrutava de alguma saúde mental, ou
o hesitante e indeciso D. João VI do século XIX [...]. O governo português, financiado pelos direitos
senhoriais tradicionais e também, [...] pelas receitas de impostos provenientes [...] da exploração dos
recursos do Brasil e do comércio, girava em torno dos desejos da Coroa. As Cortes [...] tinham
entretanto desaparecido da cena política, reunindo-se pela última vez em 1697-1698 [...].
No começo do século XIX, de uma população de cerca de três milhões, estimava-se que havia 80 000
mercadores em Portugal [...]. Os pequenos proprietários de terra em todo o país tinham adotado
uma postura tradicional que considerava que a verdadeira riqueza era a terra [...]. Em geral, a alta e a
pequena burguesia tinham perspetivas conservadoras e resistiam à modernização. [...]
Quanto aos camponeses e trabalhadores – dispersos por todo o país [...] – a sua vida limitava-se
quase à subsistência. [...]
O comércio, mais do que a manufatura, dominava a economia urbana; a pesca e a agricultura
(comida e vinho) dominavam as áreas não urbanas. Outro facto, que não pode ser esquecido, é que
as áreas mais densamente povoadas [...] contavam-se entre as que foram mais destruídas pelas
campanhas militares das guerras napoleónicas.
Ron B. Thomson, Miguelistas e Liberais: Évora Monte, o fim da guerra dos dois irmãos e o fracasso do
Liberalismo em Portugal, Lisboa, Bertrand Editora, 2019, pp. 44, 47 a 49.

Documento 2.
A resolução do príncipe regente D. João
Tendo procurado por todos os meios possíveis conservar a neutralidade, […], chegando ao excesso
de fechar os portos dos meus reinos aos vassalos do meu antigo e leal aliado, o rei da Grã-Bretanha,
expondo o comércio dos meus vassalos a total ruína, e a sofrer por este motivo grave prejuízo nos
rendimentos da minha coroa; vejo que pelo interior do meu reino marcham tropas do imperador dos
franceses e rei da Itália, a quem eu me havia unido no continente na persuasão de não ser mais
inquietado, e que as mesmas se dirigem a esta capital. E querendo eu evitar as funestas
consequências […] de derramar sangue em prejuízo da humanidade, e capaz de acender mais a
dissensão de umas tropas que têm transitado por este reino com o anúncio e a promessa de não
cometerem a menor hostilidade; conhecendo igualmente que elas se dirigem muito particularmente
contra a minha real pessoa, e que os meus leais vassalos serão menos inquietados, ausentando-me
eu deste reino, tenho resolvido em benefício dos mesmos meus vassalos passar com a rainha minha
senhora e mãe e com toda a real família para os estados da América e estabelecer-me na cidade do
Rio de Janeiro até à paz geral. […]
"Carta do Príncipe Regente D. João" (26 de novembro de 1807), citada por J. H. Saraiva, 1983 – História de
Portugal, Lisboa, Publ. Alfa, vol. 5.

No documento 1, afirma-se que certas áreas muito povoadas foram "destruídas pelas campanhas
militares das guerras napoleónicas". Estas guerras começaram porque o príncipe regente D. João...

obedeceu ao Bloqueio Continental, promulgado pela França.


recusou-se a obedecer ao Bloqueio Continental, imposto pela Grã-Bretanha.
obedeceu ao Bloqueio Continental, ordenado pela Grã-Bretanha.
- recusou-se a obedecer ao Bloqueio Continental, decretado pela França.

Questão 3

Observa os recursos:
Documento 1.
Portugal nas vésperas da Revolução
Portugal [...] deve ser considerado como uma monarquia absoluta, quer o monarca tivesse sido a
rainha D. Maria I do século XVIII, num período em que ainda desfrutava de alguma saúde mental, ou
o hesitante e indeciso D. João VI do século XIX [...]. O governo português, financiado pelos direitos
senhoriais tradicionais e também, [...] pelas receitas de impostos provenientes [...] da exploração dos
recursos do Brasil e do comércio, girava em torno dos desejos da Coroa. As Cortes [...] tinham
entretanto desaparecido da cena política, reunindo-se pela última vez em 1697-1698 [...].
No começo do século XIX, de uma população de cerca de três milhões, estimava-se que havia 80 000
mercadores em Portugal [...]. Os pequenos proprietários de terra em todo o país tinham adotado
uma postura tradicional que considerava que a verdadeira riqueza era a terra [...]. Em geral, a alta e a
pequena burguesia tinham perspetivas conservadoras e resistiam à modernização. [...]
Quanto aos camponeses e trabalhadores – dispersos por todo o país [...] – a sua vida limitava-se
quase à subsistência. [...]
O comércio, mais do que a manufatura, dominava a economia urbana; a pesca e a agricultura
(comida e vinho) dominavam as áreas não urbanas. Outro facto, que não pode ser esquecido, é que
as áreas mais densamente povoadas [...] contavam-se entre as que foram mais destruídas pelas
campanhas militares das guerras napoleónicas.
Ron B. Thomson, Miguelistas e Liberais: Évora Monte, o fim da guerra dos dois irmãos e o fracasso do
Liberalismo em Portugal, Lisboa, Bertrand Editora, 2019, pp. 44, 47 a 49.

Documento 2.
A resolução do príncipe regente D. João
Tendo procurado por todos os meios possíveis conservar a neutralidade, […], chegando ao excesso
de fechar os portos dos meus reinos aos vassalos do meu antigo e leal aliado, o rei da Grã-Bretanha,
expondo o comércio dos meus vassalos a total ruína, e a sofrer por este motivo grave prejuízo nos
rendimentos da minha coroa; vejo que pelo interior do meu reino marcham tropas do imperador dos
franceses e rei da Itália, a quem eu me havia unido no continente na persuasão de não ser mais
inquietado, e que as mesmas se dirigem a esta capital. E querendo eu evitar as funestas
consequências […] de derramar sangue em prejuízo da humanidade, e capaz de acender mais a
dissensão de umas tropas que têm transitado por este reino com o anúncio e a promessa de não
cometerem a menor hostilidade; conhecendo igualmente que elas se dirigem muito particularmente
contra a minha real pessoa, e que os meus leais vassalos serão menos inquietados, ausentando-me
eu deste reino, tenho resolvido em benefício dos mesmos meus vassalos passar com a rainha minha
senhora e mãe e com toda a real família para os estados da América e estabelecer-me na cidade do
Rio de Janeiro até à paz geral. […]
"Carta do Príncipe Regente D. João" (26 de novembro de 1807), citada por J. H. Saraiva, 1983 – História de
Portugal, Lisboa, Publ. Alfa, vol. 5.

Portugal sofreu duras consequências em resultado da decisão do príncipe regente D. João face ao
Bloqueio Continental. Estas consequências, patentes nos documentos 1 e 2, foram...

as duas devastadoras invasões napoleónicas e a fuga do príncipe regente para o sul do país.
a devastadora invasão napoleónica e a fuga do príncipe regente e da família real para Inglaterra.
- as três devastadoras invasões napoleónicas e a fuga do príncipe regente e da família real para o
Brasil.
as duas devastadoras invasões napoleónicas e a fuga príncipe regente para o Brasil.

Questão 4

A ausência da Corte resultou no domínio dos ingleses. O rosto da governação inglesa foi…

Arthur Wellesley, que exerceu uma enorme repressão sobre a sociedade portuguesa, prendendo
suspeitos de oposição ao absolutismo.
- William Beresford, que exerceu uma enorme repressão sobre a sociedade portuguesa e assumiu
uma liderança militar.
Arthur Wellesley, que respeitou as vontades da sociedade portuguesa e liberalizou a economia.
William Beresford, que se preocupou em colocar nas altas patentes do exército, figuras portuguesas.

Questão 5

Lê o texto:
Os objetivos da Revolução
Beresford, que ainda comandava o exército [em 1820], partiu para o Brasil [...] para tentar persuadir
D. João (ou alguém da sua família) a regressar à Europa. Durante a sua ausência ocorreu no Porto (24
de agosto) um pronunciamento "anticolonial" encabeçado por alguns oficiais do exército e alguns
liberais da classe média, que tinha o objetivo declarado de libertar os portugueses tanto do controlo
brasileiro (como assim o consideravam) como do britânico, em parte forçando o regresso de D. João
à Europa e, em parte, estabelecendo uma assembleia constitucional para redigir uma Constituição
moderna (ou seja, liberal) para o país. Também tinham a esperança de restaurar o monopólio
português sobre o comércio brasileiro. Assim começou o vintismo (1820-1823). A revolta
rapidamente se espalhou para outras partes, incluindo Lisboa.
Ron B. Thomson, Miguelistas e Liberais: Évora Monte, o fim da guerra dos dois irmãos e o fracasso do
Liberalismo em Portugal, Lisboa, Bertrand Editora, 2019, p. 61.

De acordo com o documento, a Revolução vintista, ocorrida no Porto, foi um pronunciamento militar
que teve como principais objetivos...

a convocação das Cortes e a defesa da manutenção da família real no Brasil.


o reforço do movimento de independência iniciado no Brasil e a elaboração de uma Constituição.
- a convocação das Cortes, a elaboração de uma Constituição e o retorno da Corte a Portugal.
a diminuição da influência britânica e a liberalização do comércio brasileiro com outras partes do
mundo.

Questão 6

Lê o texto:
Os objetivos da Revolução
Beresford, que ainda comandava o exército [em 1820], partiu para o Brasil [...] para tentar persuadir
D. João (ou alguém da sua família) a regressar à Europa. Durante a sua ausência ocorreu no Porto (24
de agosto) um pronunciamento "anticolonial" encabeçado por alguns oficiais do exército e alguns
liberais da classe média, que tinha o objetivo declarado de libertar os portugueses tanto do controlo
brasileiro (como assim o consideravam) como do britânico, em parte forçando o regresso de D. João
à Europa e, em parte, estabelecendo uma assembleia constitucional para redigir uma Constituição
moderna (ou seja, liberal) para o país. Também tinham a esperança de restaurar o monopólio
português sobre o comércio brasileiro. Assim começou o vintismo (1820-1823). A revolta
rapidamente se espalhou para outras partes, incluindo Lisboa.
Ron B. Thomson, Miguelistas e Liberais: Évora Monte, o fim da guerra dos dois irmãos e o fracasso do
Liberalismo em Portugal, Lisboa, Bertrand Editora, 2019, p. 61.

Numa passagem do documento, o autor afirma que havia a "esperança de restaurar o monopólio
português sobre o comércio brasileiro". Este monopólio havia sido perdido em...

- 1808, com a abertura dos portos do Brasil ao comércio internacional.


1810, com o tratado de comércio com a França.
1811, com o tratado de comércio com a Grã-Bretanha.
1812, com a abertura dos portos do Brasil ao comércio com a Inglaterra.

Questão 7

Lê o texto:
A Constituição de 1822
Artigo 1. – A Constituição política da Nação Portuguesa tem por objetivo manter a liberdade,
segurança e propriedade de todos os Portugueses. [...]
Artigo 6. – A propriedade é um direito sagrado e inviolável, que tem qualquer Português, de dispor à
sua vontade de todos os seus bens [...].
Artigo 7. – A livre comunicação dos pensamentos é um dos mais preciosos direitos do Homem. Todo
o Português pode consequentemente, sem dependência de censura prévia, manifestar sua opinião
em qualquer matéria, contanto que haja de responder pelo abuso desta liberdade nos casos, e pela
forma que a lei determinar. [...]
Artigo 9. – A lei é igual para todos. [...]
Artigo 12. – Todos os Portugueses podem ser admitidos aos cargos públicos, sem outra distinção que
não seja a dos seus talentos e das suas virtudes. [...]
Artigo 26. – A soberania reside essencialmente em a Nação. Não pode porém ser exercida senão
pelos seus representantes legalmente eleitos. [...]
Artigo 29. – O governo da Nação Portuguesa é a Monarquia constitucional hereditária, com leis
fundamentais, que regulem o exercício dos três poderes políticos.
Artigo 30. – Estes poderes são legislativo, executivo e judicial. O primeiro reside nas Cortes com
dependência da sanção do rei (arts. 110, 111 e 112). O segundo está no rei e nos secretários de
Estado, que o exercitam debaixo da autoridade do mesmo rei. O terceiro está nos juízes. Cada um
destes poderes é de tal maneira independente que um não poderá arrogar a si as atribuições do
outro. [...]
Artigo 105. – A iniciativa direta das leis somente compete aos representantes da Nação juntos em
Cortes. Podem, contudo, os secretários de Estado fazer propostas, as quais, depois de examinadas
por uma comissão das Cortes, poderão ser convertidas em projetos de lei. [...]
Artigo 110. – Ao rei pertence dar a sanção à lei: o que fará pela seguinte fórmula assinada de sua
mão: Sanciono, e publique-se como lei.
Artigo 121. – A autoridade do rei provém da Nação e é indivisível e inalienável.
Artigo 122. – Esta autoridade geralmente consiste em fazer executar as leis; expedir os decretos,
instruções e regulamentos adequados a esse fim; e prover a tudo o que for concernente à segurança
interna e externa do Estado, na forma da Constituição. [...]
Artigo 127. – A pessoa do rei é inviolável e não está sujeita a responsabilidade alguma. O rei tem o
tratamento de Majestade Fidelíssima. [...]
Artigo 176. – O poder judicial pertence exclusivamente aos juízes. Nem as Cortes nem o rei o
poderão executar em caso algum. [...]
Extratos da Edição Oficial de 1822.

"A Constituição política da Nação Portuguesa […]", promulgada em 1822, instituiu um novo regime
político….

- a monarquia constitucional.
a república parlamentar.
a monarquia esclarecida.
a monarquia absoluta.

Questão 8

Lê o texto:
A Constituição de 1822
Artigo 1. – A Constituição política da Nação Portuguesa tem por objetivo manter a liberdade,
segurança e propriedade de todos os Portugueses. [...]
Artigo 6. – A propriedade é um direito sagrado e inviolável, que tem qualquer Português, de dispor à
sua vontade de todos os seus bens [...].
Artigo 7. – A livre comunicação dos pensamentos é um dos mais preciosos direitos do Homem. Todo
o Português pode consequentemente, sem dependência de censura prévia, manifestar sua opinião
em qualquer matéria, contanto que haja de responder pelo abuso desta liberdade nos casos, e pela
forma que a lei determinar. [...]
Artigo 9. – A lei é igual para todos. [...]
Artigo 12. – Todos os Portugueses podem ser admitidos aos cargos públicos, sem outra distinção que
não seja a dos seus talentos e das suas virtudes. [...]
Artigo 26. – A soberania reside essencialmente em a Nação. Não pode porém ser exercida senão
pelos seus representantes legalmente eleitos. [...]
Artigo 29. – O governo da Nação Portuguesa é a Monarquia constitucional hereditária, com leis
fundamentais, que regulem o exercício dos três poderes políticos.
Artigo 30. – Estes poderes são legislativo, executivo e judicial. O primeiro reside nas Cortes com
dependência da sanção do rei (arts. 110, 111 e 112). O segundo está no rei e nos secretários de
Estado, que o exercitam debaixo da autoridade do mesmo rei. O terceiro está nos juízes. Cada um
destes poderes é de tal maneira independente que um não poderá arrogar a si as atribuições do
outro. [...]
Artigo 105. – A iniciativa direta das leis somente compete aos representantes da Nação juntos em
Cortes. Podem, contudo, os secretários de Estado fazer propostas, as quais, depois de examinadas
por uma comissão das Cortes, poderão ser convertidas em projetos de lei. [...]
Artigo 110. – Ao rei pertence dar a sanção à lei: o que fará pela seguinte fórmula assinada de sua
mão: Sanciono, e publique-se como lei.
Artigo 121. – A autoridade do rei provém da Nação e é indivisível e inalienável.
Artigo 122. – Esta autoridade geralmente consiste em fazer executar as leis; expedir os decretos,
instruções e regulamentos adequados a esse fim; e prover a tudo o que for concernente à segurança
interna e externa do Estado, na forma da Constituição. [...]
Artigo 127. – A pessoa do rei é inviolável e não está sujeita a responsabilidade alguma. O rei tem o
tratamento de Majestade Fidelíssima. [...]
Artigo 176. – O poder judicial pertence exclusivamente aos juízes. Nem as Cortes nem o rei o
poderão executar em caso algum. [...]
Extratos da Edição Oficial de 1822.

A consagração do sistema representativo foi estabelecida nos artigos…

6.º e 9.º da Constituição de 1822.


12.º e 122.º da Constituição de 1822.
- 26.º e 105.º da Constituição de 1822.
29.º e 122.º da Constituição de 1822.
Questão 9

Lê o texto:
A Constituição de 1822
Artigo 1. – A Constituição política da Nação Portuguesa tem por objetivo manter a liberdade,
segurança e propriedade de todos os Portugueses. [...]
Artigo 6. – A propriedade é um direito sagrado e inviolável, que tem qualquer Português, de dispor à
sua vontade de todos os seus bens [...].
Artigo 7. – A livre comunicação dos pensamentos é um dos mais preciosos direitos do Homem. Todo
o Português pode consequentemente, sem dependência de censura prévia, manifestar sua opinião
em qualquer matéria, contanto que haja de responder pelo abuso desta liberdade nos casos, e pela
forma que a lei determinar. [...]
Artigo 9. – A lei é igual para todos. [...]
Artigo 12. – Todos os Portugueses podem ser admitidos aos cargos públicos, sem outra distinção que
não seja a dos seus talentos e das suas virtudes. [...]
Artigo 26. – A soberania reside essencialmente em a Nação. Não pode porém ser exercida senão
pelos seus representantes legalmente eleitos. [...]
Artigo 29. – O governo da Nação Portuguesa é a Monarquia constitucional hereditária, com leis
fundamentais, que regulem o exercício dos três poderes políticos.
Artigo 30. – Estes poderes são legislativo, executivo e judicial. O primeiro reside nas Cortes com
dependência da sanção do rei (arts. 110, 111 e 112). O segundo está no rei e nos secretários de
Estado, que o exercitam debaixo da autoridade do mesmo rei. O terceiro está nos juízes. Cada um
destes poderes é de tal maneira independente que um não poderá arrogar a si as atribuições do
outro. [...]
Artigo 105. – A iniciativa direta das leis somente compete aos representantes da Nação juntos em
Cortes. Podem, contudo, os secretários de Estado fazer propostas, as quais, depois de examinadas
por uma comissão das Cortes, poderão ser convertidas em projetos de lei. [...]
Artigo 110. – Ao rei pertence dar a sanção à lei: o que fará pela seguinte fórmula assinada de sua
mão: Sanciono, e publique-se como lei.
Artigo 121. – A autoridade do rei provém da Nação e é indivisível e inalienável.
Artigo 122. – Esta autoridade geralmente consiste em fazer executar as leis; expedir os decretos,
instruções e regulamentos adequados a esse fim; e prover a tudo o que for concernente à segurança
interna e externa do Estado, na forma da Constituição. [...]
Artigo 127. – A pessoa do rei é inviolável e não está sujeita a responsabilidade alguma. O rei tem o
tratamento de Majestade Fidelíssima. [...]
Artigo 176. – O poder judicial pertence exclusivamente aos juízes. Nem as Cortes nem o rei o
poderão executar em caso algum. [...]
Extratos da Edição Oficial de 1822.

Os artigos 29.º e 30.º consagram o princípio da…

- divisão tripartida dos poderes políticos.


concentração dos poderes políticos.
divisão bipartida dos poderes políticos.
delegação do poder régio nas Cortes.

Questão 10

Lê o texto:
A Constituição de 1822
Artigo 1. – A Constituição política da Nação Portuguesa tem por objetivo manter a liberdade,
segurança e propriedade de todos os Portugueses. [...]
Artigo 6. – A propriedade é um direito sagrado e inviolável, que tem qualquer Português, de dispor à
sua vontade de todos os seus bens [...].
Artigo 7. – A livre comunicação dos pensamentos é um dos mais preciosos direitos do Homem. Todo
o Português pode consequentemente, sem dependência de censura prévia, manifestar sua opinião
em qualquer matéria, contanto que haja de responder pelo abuso desta liberdade nos casos, e pela
forma que a lei determinar. [...]
Artigo 9. – A lei é igual para todos. [...]
Artigo 12. – Todos os Portugueses podem ser admitidos aos cargos públicos, sem outra distinção que
não seja a dos seus talentos e das suas virtudes. [...]
Artigo 26. – A soberania reside essencialmente em a Nação. Não pode porém ser exercida senão
pelos seus representantes legalmente eleitos. [...]
Artigo 29. – O governo da Nação Portuguesa é a Monarquia constitucional hereditária, com leis
fundamentais, que regulem o exercício dos três poderes políticos.
Artigo 30. – Estes poderes são legislativo, executivo e judicial. O primeiro reside nas Cortes com
dependência da sanção do rei (arts. 110, 111 e 112). O segundo está no rei e nos secretários de
Estado, que o exercitam debaixo da autoridade do mesmo rei. O terceiro está nos juízes. Cada um
destes poderes é de tal maneira independente que um não poderá arrogar a si as atribuições do
outro. [...]
Artigo 105. – A iniciativa direta das leis somente compete aos representantes da Nação juntos em
Cortes. Podem, contudo, os secretários de Estado fazer propostas, as quais, depois de examinadas
por uma comissão das Cortes, poderão ser convertidas em projetos de lei. [...]
Artigo 110. – Ao rei pertence dar a sanção à lei: o que fará pela seguinte fórmula assinada de sua
mão: Sanciono, e publique-se como lei.
Artigo 121. – A autoridade do rei provém da Nação e é indivisível e inalienável.
Artigo 122. – Esta autoridade geralmente consiste em fazer executar as leis; expedir os decretos,
instruções e regulamentos adequados a esse fim; e prover a tudo o que for concernente à segurança
interna e externa do Estado, na forma da Constituição. [...]
Artigo 127. – A pessoa do rei é inviolável e não está sujeita a responsabilidade alguma. O rei tem o
tratamento de Majestade Fidelíssima. [...]
Artigo 176. – O poder judicial pertence exclusivamente aos juízes. Nem as Cortes nem o rei o
poderão executar em caso algum. [...]
Extratos da Edição Oficial de 1822.

O artigo 12.º da Constituição de 1822 consagra a igualdade…

pela riqueza, no acesso aos cargos públicos, com base na distinção social.
pelo mérito, no acesso aos cargos públicos, com base nos privilégios.
pela riqueza, no acesso aos cargos públicos, com base no nascimento.
- pelo mérito, no acesso aos cargos públicos, independentemente do nascimento.

Questão 11

Lê o texto:
A Constituição de 1822
Artigo 1. – A Constituição política da Nação Portuguesa tem por objetivo manter a liberdade,
segurança e propriedade de todos os Portugueses. [...]
Artigo 6. – A propriedade é um direito sagrado e inviolável, que tem qualquer Português, de dispor à
sua vontade de todos os seus bens [...].
Artigo 7. – A livre comunicação dos pensamentos é um dos mais preciosos direitos do Homem. Todo
o Português pode consequentemente, sem dependência de censura prévia, manifestar sua opinião
em qualquer matéria, contanto que haja de responder pelo abuso desta liberdade nos casos, e pela
forma que a lei determinar. [...]
Artigo 9. – A lei é igual para todos. [...]
Artigo 12. – Todos os Portugueses podem ser admitidos aos cargos públicos, sem outra distinção que
não seja a dos seus talentos e das suas virtudes. [...]
Artigo 26. – A soberania reside essencialmente em a Nação. Não pode porém ser exercida senão
pelos seus representantes legalmente eleitos. [...]
Artigo 29. – O governo da Nação Portuguesa é a Monarquia constitucional hereditária, com leis
fundamentais, que regulem o exercício dos três poderes políticos.
Artigo 30. – Estes poderes são legislativo, executivo e judicial. O primeiro reside nas Cortes com
dependência da sanção do rei (arts. 110, 111 e 112). O segundo está no rei e nos secretários de
Estado, que o exercitam debaixo da autoridade do mesmo rei. O terceiro está nos juízes. Cada um
destes poderes é de tal maneira independente que um não poderá arrogar a si as atribuições do
outro. [...]
Artigo 105. – A iniciativa direta das leis somente compete aos representantes da Nação juntos em
Cortes. Podem, contudo, os secretários de Estado fazer propostas, as quais, depois de examinadas
por uma comissão das Cortes, poderão ser convertidas em projetos de lei. [...]
Artigo 110. – Ao rei pertence dar a sanção à lei: o que fará pela seguinte fórmula assinada de sua
mão: Sanciono, e publique-se como lei.
Artigo 121. – A autoridade do rei provém da Nação e é indivisível e inalienável.
Artigo 122. – Esta autoridade geralmente consiste em fazer executar as leis; expedir os decretos,
instruções e regulamentos adequados a esse fim; e prover a tudo o que for concernente à segurança
interna e externa do Estado, na forma da Constituição. [...]
Artigo 127. – A pessoa do rei é inviolável e não está sujeita a responsabilidade alguma. O rei tem o
tratamento de Majestade Fidelíssima. [...]
Artigo 176. – O poder judicial pertence exclusivamente aos juízes. Nem as Cortes nem o rei o
poderão executar em caso algum. [...]
Extratos da Edição Oficial de 1822.

A Constituição de 1822 foi considerada bastante progressista para o seu tempo. Isto aconteceu
porque...

respeitou os privilégios das ordens sociais estabelecidas e atribuiu amplos poderes ao rei.
garantiu a igualdade perante a lei e a adoção do catolicismo como religião oficial do reino.
- limitou os poderes do rei, consagrou o unicameralismo e instituiu um sufrágio alargado.
submeteu o poder real à supremacia das Cortes Legislativas e manteve os privilégios do Antigo
Regime.

Questão 12

Ordena cronologicamente os acontecimentos relativos à implantação do Liberalismo em Portugal.

O "Grito do Ipiranga"
Revolução vintista
Bloqueio Continental
Primeira invasão francesa

Bloqueio Continental; Primeira invasão francesa; Revolução vintista; O "Grito do Ipiranga"

Questão 13

Lê o texto:
Reação de D. João VI às pretensões de D. Miguel
Portugueses! Meu filho, o infante D. Miguel, fugiu de meus reais paços, e uniu-se ao regimento n.º
23. Eu já o abandonei como Pai, e saberei puni-lo como Rei. Pouco a pouco algumas das tropas da
Guarnição desta cidade, mandadas por seus oficiais, se têm escapado, e me têm desobedecido.
Aquelas que ainda há pouco ratificaram o juramento de guardar, e fazer guardar a Constituição
política da Monarquia Portuguesa, que representantes seus, e por eles escolhidos fizeram, acabam
de perjurar*.
Fiel ao meu juramento, fiel à religião de nossos pais, eu saberei manter aquela constituição, que mui
livremente aceitei. [...] Confiai nas Cortes, descansai sobre o meu governo, obedecei à lei; só assim
fareis a minha e a vossa felicidade.
Palácio da Bemposta, 30 de maio de 1823, El-Rei (Com guarda).
*abdicar, renunciar.
Retirado da obra de D. José D' Almeida Corrêa de Sá, D. João VI e a independência do Brasil – últimos anos do
seu reinado, Lisboa, Artes Gráficas-Sociedade Nacional de Tipografia, 1937, p.184.

No documento, o rei D. João VI relata a realidade portuguesa em 1823, a qual era marcada pela…
crise económica e pela reação liberal vintista.
- reação absolutista liderada pelo Infante D. Miguel.
recusa da Constituição de 1822 pelos setores liberais.
recusa de D. João VI em cumprir a Constituição vintista.

Questão 14

Lê o texto:
Reação de D. João VI às pretensões de D. Miguel
Portugueses! Meu filho, o infante D. Miguel, fugiu de meus reais paços, e uniu-se ao regimento n.º
23. Eu já o abandonei como Pai, e saberei puni-lo como Rei. Pouco a pouco algumas das tropas da
Guarnição desta cidade, mandadas por seus oficiais, se têm escapado, e me têm desobedecido.
Aquelas que ainda há pouco ratificaram o juramento de guardar, e fazer guardar a Constituição
política da Monarquia Portuguesa, que representantes seus, e por eles escolhidos fizeram, acabam
de perjurar*.
Fiel ao meu juramento, fiel à religião de nossos pais, eu saberei manter aquela constituição, que mui
livremente aceitei. [...] Confiai nas Cortes, descansai sobre o meu governo, obedecei à lei; só assim
fareis a minha e a vossa felicidade.
Palácio da Bemposta, 30 de maio de 1823, El-Rei (Com guarda).
*abdicar, renunciar.
Retirado da obra de D. José D' Almeida Corrêa de Sá, D. João VI e a independência do Brasil – últimos anos do
seu reinado, Lisboa, Artes Gráficas-Sociedade Nacional de Tipografia, 1937, p.184.

No documento, o rei D. João VI relata atos de desobediência, nomeadamente por parte do seu filho,
D. Miguel. Um desses atos de desobediência, ocorrido em 1823, foi...

- a revolta da Vila-Francada.
a revolta da Abrilada.
a revolta Portuense.
a revolta Absolutista.

Questão 15

Lê o texto:
A Carta Constitucional
Dom Pedro, por Graça de Deus Rei de Portugal, dos Algarves [...] Faço saber a todos os meus súbditos
portugueses que sou servido decretar, dar e mandar jurar imediatamente pelas três Ordens do
Estado a Carta Constitucional abaixo transcrita [...]
Artigo 11. – Os poderes políticos reconhecidos pela Constituição do Reino de Portugal são quatro; o
poder legislativo, o poder moderador, o poder executivo e o poder judicial. [...]
Artigo 12. – Os representantes da Nação Portuguesa são o rei e as Cortes Gerais.
Artigo 13. – O poder legislativo compete às Cortes com a sanção do rei.
Artigo 14. – As Cortes compõem-se de duas Câmaras: Câmara de Pares e Câmara de Deputados. [...]
Artigo 34. – A Câmara dos Deputados é eletiva e temporária [...].
Artigo 39. – A Câmara dos Pares é composta por membros vitalícios e hereditários, nomeados pelo
rei e sem número fixo [...].
Artigo 59. – O rei dará, ou negará, a sanção em cada decreto dentro de um mês depois que lhe for
apresentado. [...]
Artigo 63. – As nomeações dos deputados para as Cortes Gerais serão feitas por eleições indiretas,
elegendo a massa dos cidadãos ativos, em assembleias paroquiais, os eleitores de província, e estes
os representantes da Nação. [...]
Artigo 65. – São excluídos de votar nas assembleias paroquiais: [...]
§ 5. – Os que não tiverem de renda líquida anual cem mil réis, por bens de raiz, indústria, comércio
ou empregos. [...]
TÍTULO V
Do rei
Artigo 71. – O poder moderador é a chave de toda a organização política e compete privativamente
ao rei, como chefe supremo da Nação, para que incessantemente vele sobre a manutenção da
independência, equilíbrio e harmonia dos mais poderes políticos.
Artigo 72. – A pessoa do rei é inviolável e sagrada. Ele não está sujeito a responsabilidade alguma.
[...]
Artigo 75. – O rei é chefe do Poder Executivo e o exercita pelos seus ministros de Estado. [...]
Artigo 118. – O poder judicial é independente e será composto de juízes e jurados [...].
Artigo 145. – A inviolabilidade dos direitos civis e políticos dos cidadãos portugueses, que tem por
base a liberdade, a segurança individual e a propriedade, é garantida pela constituição do Reino, pela
maneira seguinte: [...]
§ 15. – Ficam abolidos todos os privilégios que não forem essencial e inteiramente ligados aos cargos
por utilidade pública. [...]
§ 21. – É garantido o direito de propriedade em toda a sua plenitude. [...]
§ 31. – Garante a nobreza hereditária e suas regalias.
Outorgada em 29 de abril de 1826 e publicada na Gazeta de Lisboa, em 15 de junho de 1826.

D. Pedro foi responsável por uma nova lei fundamental, em alternativa à Constituição de 1822, que
deu início a uma nova fase do liberalismo em Portugal, designada…

Vintismo.
Constitucionalismo.
Parlamentarismo.
- Cartismo.

Questão 16

Lê o texto:
A Carta Constitucional
Dom Pedro, por Graça de Deus Rei de Portugal, dos Algarves [...] Faço saber a todos os meus súbditos
portugueses que sou servido decretar, dar e mandar jurar imediatamente pelas três Ordens do
Estado a Carta Constitucional abaixo transcrita [...]
Artigo 11. – Os poderes políticos reconhecidos pela Constituição do Reino de Portugal são quatro; o
poder legislativo, o poder moderador, o poder executivo e o poder judicial. [...]
Artigo 12. – Os representantes da Nação Portuguesa são o rei e as Cortes Gerais.
Artigo 13. – O poder legislativo compete às Cortes com a sanção do rei.
Artigo 14. – As Cortes compõem-se de duas Câmaras: Câmara de Pares e Câmara de Deputados. [...]
Artigo 34. – A Câmara dos Deputados é eletiva e temporária [...].
Artigo 39. – A Câmara dos Pares é composta por membros vitalícios e hereditários, nomeados pelo
rei e sem número fixo [...].
Artigo 59. – O rei dará, ou negará, a sanção em cada decreto dentro de um mês depois que lhe for
apresentado. [...]
Artigo 63. – As nomeações dos deputados para as Cortes Gerais serão feitas por eleições indiretas,
elegendo a massa dos cidadãos ativos, em assembleias paroquiais, os eleitores de província, e estes
os representantes da Nação. [...]
Artigo 65. – São excluídos de votar nas assembleias paroquiais: [...]
§ 5. – Os que não tiverem de renda líquida anual cem mil réis, por bens de raiz, indústria, comércio
ou empregos. [...]
TÍTULO V
Do rei
Artigo 71. – O poder moderador é a chave de toda a organização política e compete privativamente
ao rei, como chefe supremo da Nação, para que incessantemente vele sobre a manutenção da
independência, equilíbrio e harmonia dos mais poderes políticos.
Artigo 72. – A pessoa do rei é inviolável e sagrada. Ele não está sujeito a responsabilidade alguma.
[...]
Artigo 75. – O rei é chefe do Poder Executivo e o exercita pelos seus ministros de Estado. [...]
Artigo 118. – O poder judicial é independente e será composto de juízes e jurados [...].
Artigo 145. – A inviolabilidade dos direitos civis e políticos dos cidadãos portugueses, que tem por
base a liberdade, a segurança individual e a propriedade, é garantida pela constituição do Reino, pela
maneira seguinte: [...]
§ 15. – Ficam abolidos todos os privilégios que não forem essencial e inteiramente ligados aos cargos
por utilidade pública. [...]
§ 21. – É garantido o direito de propriedade em toda a sua plenitude. [...]
§ 31. – Garante a nobreza hereditária e suas regalias.
Outorgada em 29 de abril de 1826 e publicada na Gazeta de Lisboa, em 15 de junho de 1826.

A Carta Constitucional nos artigos 11.º e 71.º consagraram uma nova conceção da divisão do poder
porque…

- reconheceu o poder moderador atribuído ao rei.


atribuiu o poder autoritário ao rei.
reconheceu o poder concentrado no rei.
reconheceu o poder presidencialista do rei.

Questão 17

Lê o texto:
A Carta Constitucional
Dom Pedro, por Graça de Deus Rei de Portugal, dos Algarves [...] Faço saber a todos os meus súbditos
portugueses que sou servido decretar, dar e mandar jurar imediatamente pelas três Ordens do
Estado a Carta Constitucional abaixo transcrita [...]
Artigo 11. – Os poderes políticos reconhecidos pela Constituição do Reino de Portugal são quatro; o
poder legislativo, o poder moderador, o poder executivo e o poder judicial. [...]
Artigo 12. – Os representantes da Nação Portuguesa são o rei e as Cortes Gerais.
Artigo 13. – O poder legislativo compete às Cortes com a sanção do rei.
Artigo 14. – As Cortes compõem-se de duas Câmaras: Câmara de Pares e Câmara de Deputados. [...]
Artigo 34. – A Câmara dos Deputados é eletiva e temporária [...].
Artigo 39. – A Câmara dos Pares é composta por membros vitalícios e hereditários, nomeados pelo
rei e sem número fixo [...].
Artigo 59. – O rei dará, ou negará, a sanção em cada decreto dentro de um mês depois que lhe for
apresentado. [...]
Artigo 63. – As nomeações dos deputados para as Cortes Gerais serão feitas por eleições indiretas,
elegendo a massa dos cidadãos ativos, em assembleias paroquiais, os eleitores de província, e estes
os representantes da Nação. [...]
Artigo 65. – São excluídos de votar nas assembleias paroquiais: [...]
§ 5. – Os que não tiverem de renda líquida anual cem mil réis, por bens de raiz, indústria, comércio
ou empregos. [...]
TÍTULO V
Do rei
Artigo 71. – O poder moderador é a chave de toda a organização política e compete privativamente
ao rei, como chefe supremo da Nação, para que incessantemente vele sobre a manutenção da
independência, equilíbrio e harmonia dos mais poderes políticos.
Artigo 72. – A pessoa do rei é inviolável e sagrada. Ele não está sujeito a responsabilidade alguma.
[...]
Artigo 75. – O rei é chefe do Poder Executivo e o exercita pelos seus ministros de Estado. [...]
Artigo 118. – O poder judicial é independente e será composto de juízes e jurados [...].
Artigo 145. – A inviolabilidade dos direitos civis e políticos dos cidadãos portugueses, que tem por
base a liberdade, a segurança individual e a propriedade, é garantida pela constituição do Reino, pela
maneira seguinte: [...]
§ 15. – Ficam abolidos todos os privilégios que não forem essencial e inteiramente ligados aos cargos
por utilidade pública. [...]
§ 21. – É garantido o direito de propriedade em toda a sua plenitude. [...]
§ 31. – Garante a nobreza hereditária e suas regalias.
Outorgada em 29 de abril de 1826 e publicada na Gazeta de Lisboa, em 15 de junho de 1826.

O artigo da Carta Constitucional de 1826 que consagrou o bicameralismo foi…

o 11.º.
- o 14.º.
o 39.º.
o 63.º.

Questão 18

Lê o texto:
A Carta Constitucional
Dom Pedro, por Graça de Deus Rei de Portugal, dos Algarves [...] Faço saber a todos os meus súbditos
portugueses que sou servido decretar, dar e mandar jurar imediatamente pelas três Ordens do
Estado a Carta Constitucional abaixo transcrita [...]
Artigo 11. – Os poderes políticos reconhecidos pela Constituição do Reino de Portugal são quatro; o
poder legislativo, o poder moderador, o poder executivo e o poder judicial. [...]
Artigo 12. – Os representantes da Nação Portuguesa são o rei e as Cortes Gerais.
Artigo 13. – O poder legislativo compete às Cortes com a sanção do rei.
Artigo 14. – As Cortes compõem-se de duas Câmaras: Câmara de Pares e Câmara de Deputados. [...]
Artigo 34. – A Câmara dos Deputados é eletiva e temporária [...].
Artigo 39. – A Câmara dos Pares é composta por membros vitalícios e hereditários, nomeados pelo
rei e sem número fixo [...].
Artigo 59. – O rei dará, ou negará, a sanção em cada decreto dentro de um mês depois que lhe for
apresentado. [...]
Artigo 63. – As nomeações dos deputados para as Cortes Gerais serão feitas por eleições indiretas,
elegendo a massa dos cidadãos ativos, em assembleias paroquiais, os eleitores de província, e estes
os representantes da Nação. [...]
Artigo 65. – São excluídos de votar nas assembleias paroquiais: [...]
§ 5. – Os que não tiverem de renda líquida anual cem mil réis, por bens de raiz, indústria, comércio
ou empregos. [...]
TÍTULO V
Do rei
Artigo 71. – O poder moderador é a chave de toda a organização política e compete privativamente
ao rei, como chefe supremo da Nação, para que incessantemente vele sobre a manutenção da
independência, equilíbrio e harmonia dos mais poderes políticos.
Artigo 72. – A pessoa do rei é inviolável e sagrada. Ele não está sujeito a responsabilidade alguma.
[...]
Artigo 75. – O rei é chefe do Poder Executivo e o exercita pelos seus ministros de Estado. [...]
Artigo 118. – O poder judicial é independente e será composto de juízes e jurados [...].
Artigo 145. – A inviolabilidade dos direitos civis e políticos dos cidadãos portugueses, que tem por
base a liberdade, a segurança individual e a propriedade, é garantida pela constituição do Reino, pela
maneira seguinte: [...]
§ 15. – Ficam abolidos todos os privilégios que não forem essencial e inteiramente ligados aos cargos
por utilidade pública. [...]
§ 21. – É garantido o direito de propriedade em toda a sua plenitude. [...]
§ 31. – Garante a nobreza hereditária e suas regalias.
Outorgada em 29 de abril de 1826 e publicada na Gazeta de Lisboa, em 15 de junho de 1826.

A Carta de 1826, ao limitar o direito de voto a um determinado rendimento anual, instituiu o…

sufrágio universal.
- sufrágio censitário.
sufrágio popular.
sufrágio ativo.

Questão 19

Lê o texto:
A Carta Constitucional
Dom Pedro, por Graça de Deus Rei de Portugal, dos Algarves [...] Faço saber a todos os meus súbditos
portugueses que sou servido decretar, dar e mandar jurar imediatamente pelas três Ordens do
Estado a Carta Constitucional abaixo transcrita [...]
Artigo 11. – Os poderes políticos reconhecidos pela Constituição do Reino de Portugal são quatro; o
poder legislativo, o poder moderador, o poder executivo e o poder judicial. [...]
Artigo 12. – Os representantes da Nação Portuguesa são o rei e as Cortes Gerais.
Artigo 13. – O poder legislativo compete às Cortes com a sanção do rei.
Artigo 14. – As Cortes compõem-se de duas Câmaras: Câmara de Pares e Câmara de Deputados. [...]
Artigo 34. – A Câmara dos Deputados é eletiva e temporária [...].
Artigo 39. – A Câmara dos Pares é composta por membros vitalícios e hereditários, nomeados pelo
rei e sem número fixo [...].
Artigo 59. – O rei dará, ou negará, a sanção em cada decreto dentro de um mês depois que lhe for
apresentado. [...]
Artigo 63. – As nomeações dos deputados para as Cortes Gerais serão feitas por eleições indiretas,
elegendo a massa dos cidadãos ativos, em assembleias paroquiais, os eleitores de província, e estes
os representantes da Nação. [...]
Artigo 65. – São excluídos de votar nas assembleias paroquiais: [...]
§ 5. – Os que não tiverem de renda líquida anual cem mil réis, por bens de raiz, indústria, comércio
ou empregos. [...]
TÍTULO V
Do rei
Artigo 71. – O poder moderador é a chave de toda a organização política e compete privativamente
ao rei, como chefe supremo da Nação, para que incessantemente vele sobre a manutenção da
independência, equilíbrio e harmonia dos mais poderes políticos.
Artigo 72. – A pessoa do rei é inviolável e sagrada. Ele não está sujeito a responsabilidade alguma.
[...]
Artigo 75. – O rei é chefe do Poder Executivo e o exercita pelos seus ministros de Estado. [...]
Artigo 118. – O poder judicial é independente e será composto de juízes e jurados [...].
Artigo 145. – A inviolabilidade dos direitos civis e políticos dos cidadãos portugueses, que tem por
base a liberdade, a segurança individual e a propriedade, é garantida pela constituição do Reino, pela
maneira seguinte: [...]
§ 15. – Ficam abolidos todos os privilégios que não forem essencial e inteiramente ligados aos cargos
por utilidade pública. [...]
§ 21. – É garantido o direito de propriedade em toda a sua plenitude. [...]
§ 31. – Garante a nobreza hereditária e suas regalias.
Outorgada em 29 de abril de 1826 e publicada na Gazeta de Lisboa, em 15 de junho de 1826.

A Carta Constitucional representou um retrocesso em relação à Constituição de 1822, porque...

- dava assento vitalício aos privilegiados numa das Câmaras e porque devolveu poderes ao rei.
dava direito de voto à nobreza e ao clero e porque não contemplava os direitos do indivíduo.
não permitia a representação nas Cortes de membros eleitos pelo povo e porque não contemplava
os direitos do indivíduo.
o poder moderador foi atribuído às hierarquias privilegiadas e porque os direitos do indivíduo foram
bastante limitados.

Questão 20

Ordena cronologicamente os acontecimentos relativos ao processo de implantação do Liberalismo


em Portugal.

D. Miguel jura a Carta Constitucional


Início da guerra civil entre liberais e absolutistas
Convenção de Évora Monte
Morte de D. João VI

Morte de D. João VI; D. Miguel jura a Carta Constitucional; Início da guerra civil entre liberais e
absolutistas; Convenção de Évora Monte

Questão 21

Observa as imagens:
Seleciona, para cada uma das tendências do Liberalismo em Portugal, as respetivas características.

Cartismo

Fação mais progressista do liberalismo que defendia os valores do vintismo, opositora da Carta
Constitucional.
Período mais democrático, associado à governação de Costa Cabral, em que vigorou a Constituição.
- Projeto político do liberalismo, mais conservador, centrado na Carta Constitucional de 1826, que
valorizava a autoridade do rei.
Período autoritário, associado à governação de Costa Cabral, em que se repôs a Carta Constitucional.
Projeto político de cariz absolutista defensor da centralização dos poderes executivo, legislativo e
judicial na figura do rei.

Setembrismo

- Fação mais progressista do liberalismo que defendia os valores do vintismo, opositora da Carta
Constitucional.
Período mais democrático, associado à governação de Costa Cabral, em que vigorou a Constituição.
Projeto político do liberalismo, mais conservador, centrado na Carta Constitucional de 1826, que
valorizava a autoridade do rei.
Período autoritário, associado à governação de Costa Cabral, em que se repôs a Carta Constitucional.
Projeto político de cariz absolutista defensor da centralização dos poderes executivo, legislativo e
judicial na figura do rei.

Cabralismo

Fação mais progressista do liberalismo que defendia os valores do vintismo, opositora da Carta
Constitucional.
Período mais democrático, associado à governação de Costa Cabral, em que vigorou a Constituição.
Projeto político do liberalismo, mais conservador, centrado na Carta Constitucional de 1826, que
valorizava a autoridade do rei.
- Período autoritário, associado à governação de Costa Cabral, em que se repôs a Carta
Constitucional.
Projeto político de cariz absolutista defensor da centralização dos poderes executivo, legislativo e
judicial na figura do rei.

O legado do Liberalismo na primeira metade do século XIX

Questão 1

O Liberalismo defende que os princípios da liberdade individual, da igualdade perante a lei e da


propriedade privada devem ser preservados pelo...

povo.
- Estado.
sistema judicial.
monarca absoluto.

Questão 2
O Liberalismo aprofundou o papel do cidadão como ator político, dando-lhe a oportunidade de...

se tornar eleitor e detentor de cargos políticos, apenas a nível local.


se tornar eleitor, mas não exercer cargos políticos.
participar em discussões políticas, sem deixar que estas condicionassem as decisões do Estado.
- se tornar eleitor e detentor de cargos políticos.

Questão 3

Lê o texto:
Composição das assembleias representativas
Em todos os países que têm assembleias representativas, é indispensável que estas assembleias
sejam compostas de proprietários. Um indivíduo pode cativar a multidão por um mérito brilhante,
mas as assembleias, para merecerem a confiança, devem possuir interesses adequados às suas
obrigações. Uma nação presume sempre que os homens reunidos sejam guiados pelos respetivos
interesses. Ela acredita que o amor da ordem, da justiça e da conservação será maioritário entre os
proprietários. Estes não são apenas úteis pelas qualidades que lhes são próprias; são-no, ainda, pelas
qualidades que se lhes atribuem, pela prudência e pelas opiniões favoráveis que inspiram.
Benjamin Constant, De la Liberté Chez les Modernes, 1819.

A primeira metade do século XIX ficou marcada pelo liberalismo moderado. Este, conforme indica o
documento, defendia...

- o exercício da cidadania baseada na riqueza, através do sufrágio censitário.


o exercício da cidadania baseado nas competências pessoais, através do sufrágio censitário.
o exercício da cidadania baseado nas oportunidades, através do sufrágio universal.
o exercício da cidadania baseado nos bens materiais, através do sufrágio universal.

Questão 4

Lê o texto:
A função dos poderes constitucionais
Os poderes insurrecionais são os apropriados para a concretização das revoluções, ao destituírem
pela força os governos estabelecidos e ao submeterem, também pela força, as sociedades bárbaras.
Mas não lhes peçam a liberdade, pois não a têm no seu seio. É aos poderes constitucionais,
nomeadamente à Carta, às leis, ao sistema estabelecido, que podeis solicitar a liberdade como regra
[…] fora deles só existem a desordem e a tirania.
Discurso de François Guizot (1787-1874), ministro e historiador francês, na Câmara dos Deputados, 29 de
dezembro de 1830.

Os diplomas constitucionais são vistos como essenciais para os defensores do Liberalismo. Conforme
indica o documento, isto acontece porque…

os diplomas constitucionais dão poderes ilimitados àqueles que os exercem.


- os diplomas constitucionais evitam o exercício do absolutismo.
os diplomas constitucionais apelam à ordem e à tirania.
os diplomas constitucionais permitem que o sistema judicial funcione na perfeição.

Questão 5

Observa as imagens:
As Constituições liberais distinguem-se quanto à sua origem. Uma das diferenças entre a Constituição
e a Carta Constitucional reside no facto de…

as Constituições serem outorgadas pelos governantes, enquanto que as Cartas Constitucionais são
aprovadas pelos representantes do povo.
as Cartas Constitucionais serem outorgadas pelos ministros mais prestigiados, ao passo que as
Constituições são aprovadas pelo povo.
- as Cartas Constitucionais serem outorgadas pelos governantes, ao contrário das Constituições, que
são aprovadas pelos representantes do povo.
as Constituições serem outorgadas obrigatoriamente por um rei, enquanto que as Cartas
Constitucionais são elaboradas por deputados escolhidos pelo povo.

Questão 6

O liberalismo moderado defende um constitucionalismo assente num sistema legislativo...

unicameral, onde têm assento os representantes do povo.


- bicameral, onde têm assento os Pares do Reino e os Deputados eleitos.
unicameral, onde têm assento os Pares do Reino.
bicameral, onde têm assento as ordens sociais privilegiadas, Clero e Nobreza.

Questão 7

Com a implantação do Liberalismo houve uma secularização das instituições, assumindo-se a


laicização do Estado. Isto significa que...

os defensores do Liberalismo defendiam um Estado submetido à Igreja.


as instituições estavam proibidas de se libertar da tutela da Igreja.
os liberais declararam-se inimigos da religião e da Igreja Católica.
- as instituições libertaram-se da tutela da Igreja, separando-se a Igreja do Estado.

Questão 8

Lê o texto:

A escola laica
Para que a sociedade subsista, não obstante as contradições entre as diferentes Igrejas, é bem
preciso que exista um local onde as jovens gerações aprendam que, apesar das relevantes diferenças
de fé e de dogma, todos os membros desta sociedade formam uma só família. Ora, a escola laica é o
lugar de meditação onde se deve ensinar a união, a paz, a concórdia civil, por entre os desacordos de
crenças e de Igrejas.
Edgar Quinet (1803-1875), historiador e político francês, L’Enseignement du Peuple, 1849.

A afirmação do Estado laico refletiu-se em medidas como, por exemplo,…

a instituição do ensino laico, a obrigatoriedade do casamento religioso e cristianização da sociedade.

a obrigatoriedade do batismo pela Igreja e do casamento religioso.

- a instituição do registo civil, a criação de uma rede de ensino laico e descristianização da sociedade.

a nacionalização dos bens religiosos, a criação de escolas católicas e instituição do registo civil.

Questão 9

Lê o texto:
O fisiocratismo
Que o soberano e a Nação nunca percam de vista que a terra é a única fonte de riquezas e que é o
agricultor quem as multiplica […]. Que a propriedade dos bens fundiários e das riquezas mobiliárias
seja assegurada aos possuidores legítimos […].
Que uma Nação que tem um grande território a cultivar e a facilidade de exercer um grande
comércio dos géneros agrícolas não alargue demasiadamente o emprego do dinheiro e dos homens
às manufaturas e ao comércio de luxo, em prejuízo dos trabalhos e das despesas da agricultura; pois,
preferentemente a tudo, o reino deve ser bem povoado de ricos cultivadores […]. Que cada um seja
livre de cultivar no seu campo as produções que o seu interesse, as suas faculdades e a natureza do
terreno lhe sugiram para obter a maior produção possível […].
Que se favoreça a multiplicação dos gados, pois são eles que fornecem às terras o estrume que
produz as ricas colheitas […].
Que se mantenha a inteira liberdade de comércio, pois o comércio interno e externo, mais seguro,
mais exato e mais proveitoso para a Nação e para o Estado, deve estar baseado na plena liberdade
de concorrência […].
Quesnay, Máximas Gerais do Governo Económico de um Reino Agrícola, 1758.

O Liberalismo reagiu também contra qualquer forma de tirania económica. Assim, o liberalismo
económico tem raízes no fisiocratismo. Um dos seus principais teóricos foi Quesnay, que defendia...

a importância da agricultura, reconhecendo limitações à livre concorrência.


- a agricultura como único criador de riqueza e o livre cultivo por parte dos proprietários.
a irrelevância da agricultura para a rentabilidade da Nação e a liberdade comercial.
a indústria como única criadora de riqueza e a imposição de condicionantes à livre concorrência.

Questão 10

Lê o texto:

O liberalismo económico
Todo o sistema baseado nas preferências ou nas restrições deve ser prescrito, para que dê lugar a um
sistema resultante da liberdade agrícola, mercantil e manufatureira. Conquanto que não viole as leis
da justiça, todo o homem deve ser perfeitamente livre para escolher o seu modo de vida e os seus
interesses. E as suas produções devem competir com as de qualquer outro indivíduo. […]
De acordo com o sistema da liberdade natural, o soberano tem três deveres a cumprir: primeiro, o
dever de proteger a sociedade da violência e da invasão de outros povos; segundo, o dever de
proteger qualquer membro da sociedade da injustiça ou opressão que qualquer outro membro lhe
possa causar; terceiro, o dever de promover certos trabalhos públicos que interessem a toda a
sociedade.
Adam Smith, A Riqueza das Nações, 1776.

Adam Smith, percursor do liberalismo económico, defendeu os princípios…

- da livre iniciativa, da livre concorrência e da não intervenção do Estado na economia.


de uma economia dirigida, controlada pelo Estado e orientada por medidas protecionistas.
da livre iniciativa, da livre concorrência e da intervenção do Estado na economia.
de uma economia estatal e a aplicação de medidas monopolistas.

Questão 11

Os Estados liberais defenderam a igualdade e direitos políticos. No entanto, estabeleceram-se limites


à prática desses direitos, como…

a inexistência de sufrágio e de direitos políticos.


- a adoção do sufrágio universal e a abolição da escravatura.
a inclusão apenas das mulheres mais abastadas na vida política.
a existência apenas de sufrágio masculino, ainda que acessível a todos os estratos sociais.

Questão 12

Lê o texto:
O Romantismo
Desde a minha juventude que o meu espírito não concordava com as almas dos homens e não podia
olhar a terra com os seus olhos. A ambição que devorava os outros era-me desconhecida; o seu fim
não era o meu […], os meus prazeres, desgostos, paixões e inteligência tornavam-me estranho diante
do mundo. Ainda que revestida da mesma forma de carne como as outras criaturas que me
cercavam, não sentia nenhuma simpatia por elas. […] Os meus prazeres eram errar na solidão,
respirar o ar das montanhas cobertas de gelo, no cimo das quais os pássaros não ousam construir os
ninhos, e cujo granito sem erva afasta os insetos com asas ligeiras. Eu gostava de mergulhar na
torrente ou nas vagas do mar agitado; orgulhava-me de exercer as minhas forças contra as correntes
rápidas, gostava de seguir durante a noite o caminho silencioso da Lua e o curso brilhante de cada
estrela, contemplava os relâmpagos durante as tempestades até que os meus olhos ficassem
deslumbrados, ou escutava a queda das folhas, quando os ventos de outono vinham desfolhar as
florestas. Tais eram os meus prazeres.
Lord Byron, Manfred (poema dramático), 1817.

O documento é um exemplo do novo movimento cultural que desperta no século XIX: o Romantismo.
Na literatura, na pintura e na música, algumas características que podemos destacar são...

a exaltação do racionalismo, do individualismo e interesse pela Antiguidade Clássica.

a negação das emoções, do individualismo e interesse pela arte do Renascimento.

a inspiração no mundo citadino, nas emoções coletivas e interesse pelos gregos antigos.

- a exaltação do individualismo, da liberdade e interesse pela Idade Média.

Questão 13

Em Portugal, a literatura romântica foi introduzida por duas personalidades que já se haviam
destacado na luta pelo Liberalismo. Falamos de...

Soares dos Reis e José Malhoa.

- Almeida Garrett e Alexandre Herculano.

Simões de Almeida e Francisco Metrass.

António Teixeira Lopes e Domingos Sequeira.

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