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FICHA DE TRABALHO DE HISTÓRIA A - REVISÕES PARA O TESTE - 29 - 04 - 2024 - Ficha A Implantação Do Liberalismo em Portugal
FICHA DE TRABALHO DE HISTÓRIA A - REVISÕES PARA O TESTE - 29 - 04 - 2024 - Ficha A Implantação Do Liberalismo em Portugal
1. Observe os recursos:
Documento 1.
Documento 2.
1.1. Segundo o documento 1, chegado o século XIX, Portugal ainda vivia ligado às estruturas do
Antigo Regime. Isto porque...
a) vigorava uma monarquia absoluta, a sociedade era marcadamente desigual e predominava o setor
industrial.
b) vigorava uma monarquia absoluta, a sociedade estava ligada aos direitos senhoriais e
predominavam as atividades primárias.
c) vigorava uma monarquia constitucional, uma sociedade profundamente hierarquizada e
prevaleciam atividades ligadas à manufatura.
d) vigorava uma monarquia constitucional, uma sociedade tripartida e uma economia muito ligada
ao comércio.
2. No documento 1, afirma-se que certas áreas muito povoadas foram "destruídas pelas campanhas
militares das guerras napoleónicas". Estas guerras começaram porque o príncipe regente D.
João...
3. Portugal sofreu duras consequências em resultado da decisão do príncipe regente D. João face ao
Bloqueio Continental. Estas consequências, patentes nos documentos 1 e 2, foram...
a) as duas devastadoras invasões napoleónicas e a fuga do príncipe regente para o sul do país.
b) a devastadora invasão napoleónica e a fuga do príncipe regente e da família real para Inglaterra.
c) as três devastadoras invasões napoleónicas e a fuga do príncipe regente e da família real para o
Brasil.
d) as duas devastadoras invasões napoleónicas e a fuga príncipe regente para o Brasil.
4. A ausência da Corte resultou no domínio dos ingleses. O rosto da governação inglesa foi…
a) Arthur Wellesley, que exerceu uma enorme repressão sobre a sociedade portuguesa, prendendo
suspeitos de oposição ao absolutismo.
b) William Beresford, que exerceu uma enorme repressão sobre a sociedade portuguesa e assumiu
uma liderança militar.
c) Arthur Wellesley, que respeitou as vontades da sociedade portuguesa e liberalizou a economia.
d) William Beresford, que se preocupou em colocar nas altas patentes do exército, figuras
portuguesas.
5. Leia o texto
Os objetivos da Revolução
Beresford, que ainda comandava o exército [em 1820], partiu para o Brasil [...] para tentar persuadir D. João
(ou alguém da sua família) a regressar à Europa. Durante a sua ausência ocorreu no Porto (24 de agosto) um
pronunciamento "anticolonial" encabeçado por alguns oficiais do exército e alguns liberais da classe média, que
tinha o objetivo declarado de libertar os portugueses tanto do controlo brasileiro (como assim o consideravam)
como do britânico, em parte forçando o regresso de D. João à Europa e, em parte, estabelecendo uma
assembleia constitucional para redigir uma Constituição moderna (ou seja, liberal) para o país. Também tinham
a esperança de restaurar o monopólio português sobre o comércio brasileiro. Assim começou o vintismo (1820-
1823). A revolta rapidamente se espalhou para outras partes, incluindo Lisboa.
Ron B. Thomson, Miguelistas e Liberais: Évora Monte, o fim da guerra dos dois irmãos e o fracasso do Liberalismo em Portugal, Lisboa,
Bertrand Editora, 2019, p. 61.
Documento 3.
5.1. De acordo com o documento, a Revolução vintista, ocorrida no Porto, foi um pronunciamento
militar que teve como principais objetivos...
7. Leia o texto
A Constituição de 1822
Artigo 1. – A Constituição política da Nação Portuguesa tem por objetivo manter a liberdade, segurança e
propriedade de todos os Portugueses. [...]
Artigo 6. – A propriedade é um direito sagrado e inviolável, que tem qualquer Português, de dispor à sua
vontade de todos os seus bens [...].
Artigo 7. – A livre comunicação dos pensamentos é um dos mais preciosos direitos do Homem. Todo o
Português pode consequentemente, sem dependência de censura prévia, manifestar sua opinião em qualquer
matéria, contanto que haja de responder pelo abuso desta liberdade nos casos, e pela forma que a lei
determinar. [...]
Artigo 9. – A lei é igual para todos. [...]
Artigo 12. – Todos os Portugueses podem ser admitidos aos cargos públicos, sem outra distinção que não seja a
dos seus talentos e das suas virtudes. [...]
Artigo 26. – A soberania reside essencialmente em a Nação. Não pode porém ser exercida senão pelos seus
representantes legalmente eleitos. [...]
Artigo 29. – O governo da Nação Portuguesa é a Monarquia constitucional hereditária, com leis fundamentais,
que regulem o exercício dos três poderes políticos.
Artigo 30. – Estes poderes são legislativo, executivo e judicial. O primeiro reside nas Cortes com dependência
da sanção do rei (arts. 110, 111 e 112). O segundo está no rei e nos secretários de Estado, que o exercitam
debaixo da autoridade do mesmo rei. O terceiro está nos juízes. Cada um destes poderes é de tal maneira
independente que um não poderá arrogar a si as atribuições do outro. [...]
Artigo 105. – A iniciativa direta das leis somente compete aos representantes da Nação juntos em Cortes.
Podem, contudo, os secretários de Estado fazer propostas, as quais, depois de examinadas por uma comissão
das Cortes, poderão ser convertidas em projetos de lei. [...]
Artigo 110. – Ao rei pertence dar a sanção à lei: o que fará pela seguinte fórmula assinada de sua mão:
Sanciono, e publique-se como lei.
Artigo 121. – A autoridade do rei provém da Nação e é indivisível e inalienável.
Artigo 122. – Esta autoridade geralmente consiste em fazer executar as leis; expedir os decretos, instruções e
regulamentos adequados a esse fim; e prover a tudo o que for concernente à segurança interna e externa do
Estado, na forma da Constituição. [...]
Artigo 127. – A pessoa do rei é inviolável e não está sujeita a responsabilidade alguma. O rei tem o tratamento
de Majestade Fidelíssima. [...]
Artigo 176. – O poder judicial pertence exclusivamente aos juízes. Nem as Cortes nem o rei o poderão executar
em caso algum. [...]
Extratos da Edição Oficial de 1822.
Documento 4.
7.1. "A Constituição política da Nação Portuguesa […]" (l. 1), promulgada em 1822, instituiu um novo
regime político….
a) pela riqueza, no acesso aos cargos b) elo mérito, no acesso aos cargos públicos,
públicos, com base na distinção social. com base nos privilégios.
c) pela riqueza, no acesso aos cargos d) pelo mérito, no acesso aos cargos públicos,
públicos, com base no nascimento. independentemente do nascimento.
11. A Constituição de 1822 foi considerada bastante progressista para o seu tempo. Isto aconteceu
porque...
a) respeitou os privilégios das ordens sociais estabelecidas e atribuiu amplos poderes ao rei.
b) garantiu a igualdade perante a lei e a adoção do catolicismo como religião oficial do reino.
c) limitou os poderes do rei, consagrou o unicameralismo e instituiu um sufrágio alargado.
d) submeteu o poder real à supremacia das Cortes Legislativas e manteve os privilégios do Antigo
Regime.
Documento 5.
13.1. No documento, o rei D. João VI relata a realidade portuguesa em 1823, a qual era marcada
pela…
a) crise económica e pela reação liberal b) reação absolutista liderada pelo Infante
vintista. D. Miguel.
c) recusa da Constituição de 1822 pelos d) recusa de D. João VI em cumprir a
setores liberais. Constituição vintista.
14. No documento 5, o rei D. João VI relata atos de desobediência, nomeadamente por parte do seu
filho, D. Miguel. Um desses atos de desobediência, ocorrido em 1823, foi...
Documento 6.
15.1. D. Pedro foi responsável por uma nova lei fundamental, em alternativa à Constituição de 1822,
que deu início a uma nova fase do liberalismo em Portugal, designada…
a) Vintismo. b) Constitucionalismo.
c) Parlamentarismo. d) Cartismo.
16. A Carta Constitucional nos artigos 11.º e 71.º consagraram uma nova conceção da divisão do
poder porque…
a) o 11.º. b) o 14.º.
c) o 39.º. d) o 63.º.
18. A Carta de 1826, ao limitar o direito de voto a um determinado rendimento anual, instituiu o…
a) dava assento vitalício aos privilegiados numa das Câmaras e porque devolveu poderes ao rei.
b) dava direito de voto à nobreza e ao clero e porque não contemplava os direitos do indivíduo.
c) não permitia a representação nas Cortes de membros eleitos pelo povo e porque não contemplava
os direitos do indivíduo.
d) o poder moderador foi atribuído às hierarquias privilegiadas e porque os direitos do indivíduo
foram bastante limitados.
Documento 7. Documento 8.
Documento 9.
21.1. Seleccione para cada uma das tendências do Liberalismo em Portugal, as respetivas
características.
Cartismo
a) Facção mais progressista do liberalismo que defendia os valores do vintismo, opositora da
Carta Constitucional.
b) Período mais democrático, associado à governação de Costa Cabral, em que vigorou a
Constituição.
c) Projecto político do liberalismo, mais conservador, centrado na Carta Constitucional de
1826, que valorizava a autoridade do rei.
d) Período autoritário, associado à governação de Costa Cabral, em que se repôs a Carta
Constitucional.
e) Projecto político de cariz absolutista defensor da centralização dos poderes executivo,
legislativo e judicial na figura do rei.
Setembrismo
a) Facção mais progressista do liberalismo que defendia os valores do vintismo, opositora da
Carta Constitucional.
b) Período mais democrático, associado à governação de Costa Cabral, em que vigorou a
Constituição.
c) Projecto político do liberalismo, mais conservador, centrado na Carta Constitucional de
1826, que valorizava a autoridade do rei.
d) Período autoritário, associado à governação de Costa Cabral, em que se repôs a Carta
Constitucional.
e) Projecto político de cariz absolutista defensor da centralização dos poderes executivo,
legislativo e judicial na figura do rei.
Cabralismo
a) Facção mais progressista do liberalismo que defendia os valores do vintismo, opositora da
Carta Constitucional.
b) Período mais democrático, associado à governação de Costa Cabral, em que vigorou a
Constituição.
c) Projecto político do liberalismo, mais conservador, centrado na Carta Constitucional de
1826, que valorizava a autoridade do rei.
d) Período autoritário, associado à governação de Costa Cabral, em que se repôs a Carta
Constitucional.
e) Projecto político de cariz absolutista defensor da centralização dos poderes executivo,
legislativo e judicial na figura do rei.
BOM TRABALHO!