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Proposta de Redação O USO DE MEDICAMENTOS NO BRASIL

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo
de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua
portuguesa sobre o tema “O uso de medicamentos no Brasil: Automedicação em debate no
século XXI”, apresentando proposta de intervenção acima, que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu
ponto de vista.

TEXTO I

O Uso de Medicamentos no Brasil

TEXTO I
De médico e louco todo mundo tem um pouco. Por isso, muita gente não resiste à tentação de
receitar um remedinho. É remédio natural, um comprimidinho para dor ou azia, o medicamento que a
vizinha tomou quando caiu de cama com gripe, ou aquele famoso que se não fizer bem, mal não faz.
Essa prática comum não só entre os brasileiros está cercada de sérios riscos. Muitos dos
tratamentos prescritos por pessoas não capacitadas podem ser extremamente perigosos. Todo o
remédio pode apresentar efeitos colaterais indesejáveis e provocar problemas graves de saúde.

Drauzio – Qual a diferença entre autoprescrição e automedicação?


Anthony Wong – A automedicação que todo o mundo condena, muitas vezes, é desejável. Há
até uma recomendação da Organização Mundial de Saúde de que a automedicação responsável é
benéfica para o sistema de saúde. Por quê? Porque nos casos de uma simples dor de cabeça ou de
dente, de cólicas abdominais ou menstruais, por exemplo, se a pessoa tomar um remédio que não
tenha tarja na caixa por um período curto, vai aplacar os sintomas e dar tempo para que o problema
se resolva sozinho. Portanto, automedicação responsável é econômica e ajuda o sistema de saúde
como um todo.

Disponível em: http://drauziovarella.com.br/entrevistas-2/automedicacao-e-autoprescricao/

TEXTO II
A legislação atual (Lei 9.294/96) permite a propaganda de medicamentos classificados pelo
Ministério da Saúde como anódinos (paliativos) e de venda livre, desde que inclua advertências quanto
ao seu abuso. Todo anúncio de remédio deve informar, por exemplo, que o médico deverá ser
consultado caso os sintomas persistam.

De acordo com o projeto, a propaganda de medicamentos e terapias ficará restrita a publicações


especializadas, dirigidas a profissionais e instituições de saúde. Para Luiz Couto, esse tipo de
campanha em jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão “é um incentivo à nociva prática da
automedicação”.

Disponível em: http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/SAUDE/151537-PROJETO-PROIBE-PROPAGANDA-DE-


REMEDIOS-E-TERAPIAS.html

TEXTO III
A automedicação é responsável por cerca de 20 mil mortes anualmente no país. Os dados são
da Associação Brasileira de Indústrias Farmacêuticas (Abifarma). “O consumo indiscriminado de
medicamentos traz graves consequências à saúde da população. A pessoa que utiliza um remédio
sem prescrição médica desconhece os riscos farmacológicos especiais e as possíveis interações com
outras substâncias”, afirma a clínica geral Ligia Raquel Malheiro de Brito. Segundo ela, a
automedicação dificulta o diagnóstico médico, o que pode levar a um agravamento do quadro e induzir
escolhas inadequadas de tratamento.

Disponível em: http://www.isaude.net/pt-BR/noticia/30457/saude-publica/brasil-registra-20-mil-mortes-causadas-por-


automedicacao-anualmente

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