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Escola Mario Quintana

Esse artigo "As consequências da automedicação, e como


mitiga-la" é destinado às disciplinas de português, redação, e
trilha de ciências da natureza.

Integrantes: Amanda Albernaz, Murilo Argondizzo, Stella Gonçalves, e


Diogo Fonseca

17 de Agosto de 2023
O assunto a seguir foi discutido por nós durante as aulas da itinerário de ciencias
da natureza no Colégio Mario Quintana. Automedicação é o ato de ingerir remédios
para aliviar sintomas, sem qualquer orientação médica no diagnóstico, prescrição ou
acompanhamento do tratamento. No Brasil, cerca de 35% dos medicamentos são
adquiridos nas farmácias por pessoas que estão se automedicando. A prática tem
danos individuais, e coletivos. Ouvir a experiência do vizinho ou somente ler a bula
não basta: medicamentos fazem parte da prescrição de um tratamento e precisam
ser indicados por profissional habilitado: o médico. E para nós, é aí que entra o
problema: a falta de acesso ao sistema de saúde público.
Muita gente carrega o seu analgésico na bolsa e, no menor sinal de dor, já o
toma.Os analgésicos funcionam de maneira com que, ao correr pela corrente
sanguínea, identifica e alivia a dor. Por isso, sem o acompanhamento médico,
tempo e dose correta, uma dessensibilização, ou até mesmo dependência está
fadada a acontecer, visto que interfere com os receptores neurais. Porém, mesmo
que ele tenha sido prescrito por um médico, isso não quer dizer que essa deve ser
usada a cada nova dor que você sentir. Seu baixo custo (visto que, de acordo com o
IBGE, 71% dos brasileiros recorrem aos serviços públicos) torna a prática comum.
O resultado disso também pode ser intoxicação, interação medicamentosa, prejuízo
para o funcionamento do estômago, fígado e rins a longo prazo, etc. Claro,
dependendo da quantidade de fármacos, motivo, e frequência.
Antes dos antibióticos, a tuberculose chegou a ser ¼ das mortes na Europa no
século XIX, eles impedem a multiplicação de bactérias ou destroem já presentes.
Nós humanos, os usamos impulsivamente por muito tempo, e isso fez que eles
perdessem efeito, e caso o cenário persista, em séculos voltaremos a morrer de
infecções comuns. Desde sua invenção, o cientista Alexander Fleming já possuía
conhecimento que expondo bactérias à quantidade de antibiótico não mortal apenas
selecionaria as mais resistentes. Contudo, em 1997 a OMS pediu para todos países
o fim da produção de antibióticos para fins de produção em animais, caso fossem
usados em humanos, com isso EUA, Dinamarca, e União Europeia também
proibiram.
Nessa situação, nós acreditamos que a problemática pode ser mitigada pelo
consumo de drogas profiláticas por um tempo determinado pelo seu médico ou
através do desenvolvimento de fiscalizações mais rígidas às vendas de antibióticos.
Por fim, acreditamos que será imprescindível uma melhor estruturação do sistema
de saúde público, a fim de atingir até os grupos mais pobres. Portanto, é possível a
solucionar o cenário com apoio do Poder Executivo em parceria com a ANVISA,
intensifique os processos de fiscalização nas farmácias através de agentes que
realizem inspeções periódicas e façam o monitoramento da exigência das receitas
médicas, com a finalidade de desestimular a automedicação dos remédios
controlados em que grandes doses são fatais. Paralelamente, a Secom ( Secretaria
Especial de Comunicação Social), viabilize propagandas televisivas educativas que
alertem sobre os riscos a saúde pelo uso indiscriminado de medicamentos e
indiquem os postos para o descarte correto, com o objetivo de que os cidadãos
comprem os farmácos de forma consciente e não agridam o meio ambiente.
Referências:

https://www.pfizer.com.br/noticias/ultimas-noticias/os-riscos-da-automedicacao

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/premio_medica/pdfs/trabalhos/mencoes/
januaria_ramos_trabalho_completo.pdf

https://bvsms.saude.gov.br/bvs/dicas/255_automedicacao.html

https://www.gov.br/anvisa/pt-br/centraisdeconteudo/publicacoes/educacao-e-
pesquisa/publicacoes-sobre-educacao-e-pesquisa/campanha-a-informacao-e-o-
melhor-remedio-cartilha.pdf

https://livasaude.com.br/sera-que-tomar-muito-remedio-faz-mal-descubra/

https://youtu.be/0YaC6yGJbmY

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