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APRESENTAÇÃO

INTRODUÇÃO

Neste relatório, são abordados casos clínicos atendidos na Unidade


Básica de Saúde do Poty Velho, em Teresina - PI, durante aulas práticas da
disciplina de Medicina da Familía e da comunidade V e relatos das nossas
experiências individuais como acadêmicos do curso de Medicina do Centro
Universitário UNIFACID IDOMED, sob a supervisão da Drª Joana Elizabeth de
Sousa Martins Freitas, Médica da Familia e da Comunidade, gentilmente
cedidade pelo Minestério da Saúde para atendimento na referida UBS e
tambems, docente da UNIFACID IDOMED, na disciplina Medicina da Família e
Comunidade V.

Sobre a Unidade Básica de Saúde

Nome da Unidade: U B S Dr Antonio Benicio Freire e Silva Poty Velho


Razão Social: Município de Teresina
CNES: 2211002588811
Tipo de Unidade: Centro de Saúde/Unidade Básica
Especialidade: Atenção Primaria, Clínico Geral, Coleta de Materiais Biológicos,
Controle de Tabagismo, Ginecologista, Imunização, Práticas Integrativas e
Complementares, Pré-natal/Parto e Nascimento, Saúde da Família, Tratamento
da Hanseníase, Tratamento da Tuberculose
Telefone: (86) 32159170
Endereço: Rua Mario Augusto Freitas, 1469
Bairro: Poty Velho
Cidade: Teresina
UF: PI
CEP: 64005-830
Justificativa e Objetivo

Destacar a importância da atenção primária e do médico de família e


comunidade na saúde da população. A atenção primária é o primeiro contato
entre pacientes e o sistema de saúde, onde médicos desempenham papel vital
em prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento de diversas
condições médicas.
Os casos clínicos apresentados mostram a diversidade e complexidade
das condições enfrentadas pela comunidade local, desde problemas crônicos
como diabetes e hipertensão, até questões agudas como infecções respiratórias
e gastrointestinais. Médicos de família e comunidade são capacitados para lidar
com essa variedade e identificar fatores de risco, além de fornecer
aconselhamento sobre estilo de vida saudável e encaminhar para especialistas
quando necessário.
A atenção primária é crucial para promover equidade em saúde,
garantindo acesso a cuidados de qualidade para todos, independentemente de
origem socioeconômica ou localização geográfica. Por meio de programas de
prevenção e promoção da saúde, médicos de família e comunidade trabalham
para reduzir desigualdades e melhorar resultados de saúde.
Relato de caso 1

A prática aconteceu no dia 22 de fevereiro de 2024, na UBS Dr. Antônio


Benício Freire e Silva. Ao iniciarmos o atendimento foi preciso preencher uma de
atendimento individual com o número do cartão do SUS e outras informações da
paciente.
Paciente A.R.S.S após triagem foi visto que sua pressão sistólica era de
160 mmHg e pressão diastólica 90 mmHg. Informou ser hipertensa e pré-
diabetica, chegou ao consultório para retorno e nova avaliação se queixando de
prurido no corpo, dor e inchaço vespertino nos pés. Ao fazer o exame físico, foi
possível ver manchas despigmentadas nas costas e algumas no rosto. A
hipótese diagnóstica foi de Pitiríase versicolor.

Imagem 1 e 2: Manchas encontradas na paciente através do exame físico. As imagens foram


autorizadas pela paciente.
Revisão de Literatura

A pitiríase versicolor é uma condição de infecção fúngica superficial que


causa alterações na pigmentação da pele. Os pacientes afetados geralmente
apresentam múltiplas lesões no tronco, com áreas de pele normal intercaladas.
Essas lesões também podem surgir no pescoço e nas extremidades superiores
próximas. Sua distribuição segue principalmente a das glândulas sebáceas,
sendo mais comuns no tórax, dorso e face, especialmente em crianças.
As lesões da pitiríase versicolor são caracterizadas por uma fina
descamação na superfície, conhecida como sinal de Zireli, e ocasionalmente
podem causar leve prurido. No entanto, a preocupação dos pacientes
geralmente está relacionada à mudança de cor da pele, mais do que qualquer
outro sintoma.
Essas placas escamosas podem variar em cor, incluindo tons escuros,
marrons, rosados ou brancos, e são frequentemente encontradas no tronco,
pescoço, abdômen e ocasionalmente no rosto. Elas tendem a não bronzearem
quando expostas ao sol, tornando-as mais evidentes durante o verão. A pitiríase
versicolor raramente causa outros sintomas.
Para diagnosticar a condição, os médicos realizam um exame físico da
pele e podem realizar raspagens de pele, às vezes utilizando uma lâmpada de
Wood para uma melhor visualização da infecção. O diagnóstico é confirmado
pela observação do fungo/levedura ao microscópio.
O tratamento geralmente envolve o uso de antifúngicos tópicos, como
cetoconazol, miconazol ou clotrimazol, em forma de loção, creme ou xampu. Em
casos mais graves ou persistentes, antifúngicos orais, como fluconazol,
itraconazol ou cetoconazol, podem ser prescritos pelo médico. Além disso,
shampoos medicamentosos contendo antifúngicos podem ser recomendados
para casos em que a infecção afeta o couro cabeludo.
Após o tratamento, é importante continuar com cuidados regulares para
prevenir recorrências, como o uso de sabonetes antifúngicos ou shampoos
regulares com ingredientes como selênio ou ácido salicílico. Em casos mais
graves ou recorrentes, medicamentos antimicóticos orais, como o fluconazol,
podem ser necessários. Para prevenir recorrências, é recomendável manter uma
boa higiene e utilizar regularmente sabonetes específicos ou outros tratamentos
tópicos conforme orientação médica.

Manejo e conduta adotada

A conduta para essa paciente foi de voltar a tomar losartana via oral, já
que sua pressão mostrou estar descompensada. Como ela ainda é pré-diabética
é possível tratar apenas com mudança nos hábitos alimentares. Para as
manchas, foi receitado fluconazol para que ela utilize por três semanas.

REFERÊNCIAS
BIREME. Pitiríase. Descritor de Assunto em Ciências da Saúde (DeCS).
Disponível em: <https://aps-repo.bvs.br/decs/pitiriase/?l=pt_BR>. Acesso em:
20 abril 2024.

MSD MANUALS. Pitiríase versicolor. Disponível em:


https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-da-
pele/infec%C3%A7%C3%B5es-f%C3%BAngicas-da-pele/pitir%C3%ADase-
versicolor. Acesso em: 20 abril 2024.

SCIELO. Pitiríase versicolor: um estudo clínico-epidemiológico. Disponível


em: <https://www.scielo.br/j/abd/a/dtycs4DqQTZ3mxB6mMKGSbr/>. Acesso
em: 20 abril 2024.
Relato de caso 2

A prática aconteceu no dia 22 de fevereiro de 2024, na UBS Dr. Antônio


Benício Freire e Silva. Ao iniciarmos o atendimento foi preciso preencher uma de
atendimento individual com o número do cartão do SUS e outras informações da
paciente.
Paciente M.A.A.L, compareceu a Unidade Básica de Saúde para uma
consulta de rotina. Com a triagem foi possível perceber que sua pressão estava
acima do normal, pressão sistólica era de 150 mmHg e pressão diastólica 70
mmHg. Paciente apresentava excesso de gordura abdominal.

Revisão de Literatura

As Unidades Básicas de Saúde (UBS), são estabelecimentos da Atenção


Primária à Saúde (APS) que têm como foco realizar ações e atendimentos
direcionados à prevenção e promoção da saúde. Nas UBS, os pacientes podem
realizar exames e consultas de rotina, sendo atendidos por equipes
multiprofissionais e profissionais especializados em saúde da família. Essas
equipes trabalham em conjunto para assegurar uma atenção integral à saúde no
território atendido pela UBS.
Além de oferecer assistência clínica, o objetivo principal é estabelecer
proximidade com as pessoas e promover a saúde e a qualidade de vida da
comunidade. Esse foco na prevenção e conscientização é crucial não apenas
para melhorar a alocação de recursos destinados a internações e tratamentos
de condições evitáveis, como hipertensão, diabetes, sedentarismo, colesterol
elevado e doenças cardiovasculares.
O acúmulo de gordura na região abdominal aumenta o risco de
desenvolver hipertensão arterial, doença arterial coronariana e diabetes tipo 2.
Para diagnosticar a síndrome metabólica, os médicos avaliam a circunferência
abdominal, a pressão arterial e os níveis de glicose e lipídios no sangue em
jejum. Estratégias como prática de exercícios, mudanças na alimentação,
técnicas comportamentais e medicamentos são recomendadas para auxiliar na
perda de peso. O tratamento aborda o diabetes, hipertensão arterial e
desequilíbrios lipídicos. O risco de desenvolver síndrome metabólica é maior em
indivíduos com excesso de gordura abdominal, em comparação à gordura
acumulada nos quadris.
O diagnóstico é feito através de medição da circunferência abdominal,
avaliação da pressão arterial, exames para verificar os níveis de açúcar (glicose)
e gordura (lipídeos) no sangue. A medição da circunferência abdominal é
recomendada para todas as pessoas, pois mesmo aquelas com peso normal ou
aparência magra podem apresentar excesso de gordura abdominal. Quanto
maior a circunferência abdominal, maior o risco de desenvolver síndrome
metabólica e suas complicações. Se a circunferência abdominal estiver elevada,
os médicos devem verificar a pressão arterial e os níveis de açúcar e gordura no
sangue em jejum, os quais frequentemente estão alterados.
A síndrome metabólica é diagnosticada com base em critérios que
incluem uma circunferência abdominal igual ou superior a 102 centímetros em
homens ou igual ou superior a 88 centímetros em mulheres (indicando excesso
de gordura abdominal), juntamente com o tratamento atual ou anterior para dois
ou mais dos seguintes problemas: Nível de açúcar no sangue em jejum de 100
mg/dl ou superior; Pressão arterial de 130/85 mm Hg ou superior; Nível de
triglicérides no sangue em jejum de 150 mg/dl ou superior; Nível de lipoproteína
de alta densidade 40 mg/dl ou menos em homens ou 50 mg/dl ou menos em
mulheres.
Para o tratamento é aconselhado ter uma rotina de atividade física e
mudanças nos hábitos alimentares, tratamento para controlar os níveis elevados
de açúcar (glicose) no sangue, hipertensão arterial e desequilíbrios lipídicos
Cada componente da síndrome metabólica também pode exigir
intervenção medicamentosa, conforme necessário. Se o paciente apresentar
diabetes ou níveis elevados de açúcar no sangue, medicamentos que melhoram
a sensibilidade à insulina, como metformina ou medicamentos da classe das
tiazolidinedionas, podem ser prescritos. Além disso, é fundamental que pessoas
com diabetes pratiquem exercícios regularmente, pois isso ajuda o corpo a
utilizar o açúcar no sangue de maneira mais eficiente, muitas vezes resultando
na redução dos níveis de glicose no sangue.
A hipertensão arterial e os desequilíbrios lipídicos também são alvo de
tratamento. Se necessário, são utilizados medicamentos para reduzir a pressão
arterial (anti-hipertensivos) ou os níveis de lipídios.
Outros fatores de risco para doença arterial coronariana, se presentes,
devem ser controlados. Por exemplo, os fumantes são aconselhados a
abandonar o hábito de fumar.

Manejo e conduta adotada

Para essa paciente foram solicitados exames para rastreio de síndrome


metabólica como por exemplo: lipidograma, glicemia e resistência a insulina.

REFERÊNCIAS
Manual Merck. Síndrome metabólica. Disponível em:
<https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-
nutricionais/obesidade-e-a-s%C3%ADndrome-
metab%C3%B3lica/s%C3%ADndrome-
metab%C3%B3lica#Diagn%C3%B3stico_v769720_pt>. Acesso em: 20 abril
2024.

Ministério da Saúde. Atenção primária e atenção especializada: conheça os


níveis de assistência do maior sistema público de saúde do mundo.
Disponível em: <https://www.gov.br/saude/pt-
br/assuntos/noticias/2022/marco/atencao-primaria-e-atencao-especializada-
conheca-os-niveis-de-assistencia-do-maior-sistema-publico-de-saude-do-
mundo>. Acesso em: 20 abril 2024.
PRESENÇA EM MONITORIA

No dia 14 de março de 2024 nossa prática estava marcada para ser na


UBS Dr. Antônio Benício Freire e Silva mas a professora precisou comparecer
em uma reunião na faculdade e a prática acabou sendo na sala 505 da Unifacid.
Na monitoria foi possível esclarecer algumas dúvidas sobre anamnese e exame
físico.

Revisão de Literatura

A anamnese consiste em uma entrevista conduzida pelo médico com o


paciente, visando obter detalhes sobre seu histórico de saúde, sintomas atuais,
antecedentes familiares, estilo de vida e outros fatores relevantes para
diagnóstico e tratamento. Essa etapa é essencial durante a consulta médica,
pois provê ao profissional os dados cruciais para uma compreensão completa e
precisa do estado clínico do paciente.
A anamnese desempenha um papel crucial no processo de diagnóstico
médico, pois é por meio das informações fornecidas pelo paciente que o médico
pode formular hipóteses e conduzir investigações adicionais. Durante essa
etapa, o médico pode identificar fatores de risco, sintomas específicos e
características relevantes que contribuem para um diagnóstico diferencial mais
preciso. Além disso, a anamnese oferece ao médico a oportunidade de conhecer
o paciente em um nível mais pessoal, compreendendo não apenas sua condição
médica, mas também suas preocupações, expectativas e aspectos emocionais
que possam estar relacionados à sua saúde.
Na identificação do paciente, o médico registra dados básicos como
nome, idade, gênero, estado civil e ocupação. Em seguida, na etapa da queixa
principal, questiona-se o motivo da consulta, permitindo ao paciente expressar
livremente seus sintomas. Na história da doença atual, são investigados detalhes
como o início dos sintomas, sua intensidade, frequência e fatores que os
exacerbam ou aliviam.
A história médica pregressa abrange doenças anteriores, cirurgias
realizadas, alergias conhecidas e outras questões relevantes. Na história
familiar, busca-se por antecedentes de doenças hereditárias ou condições
influentes na saúde atual do paciente. Os hábitos de vida são abordados,
incluindo dieta, atividade física, tabagismo e consumo de álcool, devido ao
impacto na saúde.
A história psicossocial envolve aspectos emocionais e psicológicos, como
estresse, ansiedade, sintomas depressivos e qualidade de vida, relevantes para
o diagnóstico e tratamento. Quanto a medicações e tratamentos anteriores, o
médico questiona sobre seu uso e resultados, visando evitar interações
medicamentosas e garantir uma abordagem segura. Por fim, após a anamnese,
o médico realiza o exame físico do paciente e, se necessário, solicita exames
complementares para melhor avaliação.

Manejo e conduta adotada

As monitoras foram muito atenciosas e procuraram métodos como encenação


para que fosse possível ter um melhor entendimento de como devemos atender
os pacientes. Nessa encenação uma monitora era a paciente e um aluno
simulava um atendimento como se estivesse na UBS.

REFERÊNCIAS
LuzMed. Anamnese: o pilar fundamental da relação médico-paciente.
Disponível em: <https://www.luzmed.med.br/blog/anamnese-o-pilar-
fundamental-da-relacao-medico-
paciente/#:~:text=A%20anamnese%20%C3%A9%20uma%20etapa%20crucial
%20em%20qualquer,realizar%20um%20diagn%C3%B3stico%20assertivo%20
e%20um%20tratamento%20eficiente.>. Acesso em: 20 abril 2024.
SanaMed. A importância da anamnese na relação médico-paciente.
Disponível em: <https://sanarmed.com/a-importancia-da-anamnese-na-relacao-
medico-paciente/>. Acesso em: 20 abr. 2024.

SOARES, Márcia et al. Reflexões contemporâneas sobre anamnese na visão


do estudante de medicina. São Paulo, 2014. Disponível em:
<https://www.scielo.br/j/rbem/a/Ch6xkXPxJzT65Kr9MbZVffz/>. Acesso em: 20
abril. 2024.
Relato de caso 3

A prática aconteceu no dia 25 de abril de 2024, na UBS Dr. Antônio


Benício Freire e Silva. Ao iniciarmos o atendimento foi preciso preencher uma de
atendimento individual com o número do cartão do SUS e outras informações da
paciente.
Paciente L.B.S, 40 anos, hipertensa, pré-diabetica, após triagem foi visto
que sua pressão sistólica era de 120 mmHg e pressão diastólica 80 mmHg
estando dentro da anormalidade. Seu peso é de 101 kg tendo obesidade grau 3.
Paciente se apresentou na UBS com queixa de dor abdominal difusa, tontura há
mais de um mês e tendo melhora apenas após êmese. Com a anamnese foi
possível perceber que a paciente não tem uma boa alimentação em que esta é
baseada em “bolacha cream cracker e nescau”.

Revisão de Literatura

Existem várias causas para a dor abdominal, já que o abdome é a área


do corpo que contém a maioria dos órgãos, tornando o diagnóstico desafiador
quando há dor nessa região. Qualquer órgão dentro do abdômen ou da cavidade
pélvica pode desencadear essa sensação. Além disso, órgãos adjacentes
também podem ser responsáveis pela dor. Na maioria dos casos, a dor
abdominal não está associada a doenças malignas, mas sim a condições mais
benignas, como gases, constipação ou cólicas intestinais. No entanto, situações
mais graves, como tumores, hemorragias ou inflamações intestinais severas,
também podem causar dor.

A dor abdominal difusa, que afeta toda ou a maior parte do abdômen de


uma pessoa, pode ocorrer em adultos ou crianças e pode ter diversas causas
relacionadas ao sistema digestivo, como acúmulo de gases ou constipação
intestinal. Devido à sua natureza difusa, diagnosticar a causa dessa dor pode
ser desafiador e pode exigir vários exames até que o médico chegue a uma
conclusão. Em muitos casos, testes laboratoriais, como exames de sangue,
fezes e urina, não conseguem identificar com precisão a origem da dor, tornando
necessários exames de imagem mais completos, como ultrassonografia e
tomografia computadorizada.
Durante a avaliação do histórico clínico, os médicos perguntam sobre a
localização e as características da dor, histórico de sintomas semelhantes, bem
como outros sintomas que a pessoa possa apresentar, como azia, náuseas,
vômitos, diarreia, constipação, icterícia, sangramento nas fezes ou urina, tosse
com sangue e perda de peso. No exame físico, se observa a aparência geral da
pessoa e se concentra na avaliação do abdômen, inspecionando, percussando
e palpando a região abdominal.

Manejo e conduta adotada

A conduta para essa paciente foi encaminhamento para nutricionista para


ter uma melhor alimentação e perder peso, atividade física e ultrassonografia de
abdome total para ter um melhor entendimento sobre a dor abdominal.

REFERÊNCIAS
Buscopan. Dor abdominal difusa: o que é, por que acontece e como aliviar.
Blog Buscopan, 2022. Disponível em: <https://www.buscopan.com.br/blog/dor-
na-barriga/dor-abdominal-difusa-o-que-e-por-que-acontece-e-como-aliviar>.
Acesso em: 20 abril 2024.

Médico Responde. Dor abdominal: o que pode ser? Médico Responde, 2019.
Disponível em: <https://medicoresponde.com.br/dor-abdominal-o-que-pode-
ser/>. Acesso em: 20 abr. 2024.

MSD Manuals. Dor abdominal aguda. MSD Manuals, 2013. Disponível em:
<https://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/dist%C3%BArbios-
digestivos/sintomas-de-dist%C3%BArbios-digestivos/dor-abdominal-
aguda#Avalia%C3%A7%C3%A3o_v1533001_pt>. Acesso em: 20 abr. 2024.
Relato de caso 4

A prática aconteceu no dia 25 de abril de 2024, na UBS Dr. Antônio


Benício Freire e Silva. Ao iniciarmos o atendimento foi preciso preencher uma de
atendimento individual com o número do cartão do SUS e outras informações da
paciente.
Paciente T.F.V, 20 anos, pesando 54 kg. Paciente procurou a UBS para
consulta de rotina e se queixando de fraqueza, dor de cabeça, prurido no corpo
(não foi possível visualizar por não ser crônico) e constipação. A paciente alegou
ter anemia, ter uma piora na dor de cabeça ao comer doce e alimentos
gordurosos. Ao ser questionada sobre sua alimentação afirmou que não come
nos horários certos e troca o dia pela noite, não tendo uma boa alimentação.

Revisão de Literatura

A anemia por deficiência nutricional e a constipação são questões sérias


que podem afetar nossa saúde quando não cuidamos direito da alimentação e
do estilo de vida. Elas têm um impacto enorme no nosso dia a dia e no nosso
bem-estar, por isso é fundamental buscarmos tratamento adequado e prestar
atenção às causas desses problemas.
A anemia acontece quando nosso corpo não recebe nutrientes suficientes
para produzir hemoglobina, uma proteína importante que leva oxigênio para
todas as partes do nosso corpo. Uma das principais causas disso é a falta de
ferro na dieta, que pode ser resultado de não comer alimentos ricos nesse
mineral, como carne, feijão e vegetais verde-escuros, ou de problemas de
absorção no intestino.
Já a constipação é quando temos dificuldade para evacuar, o que pode
ser desconfortável e até mesmo doloroso. Uma dieta pobre em fibras, não beber
água o suficiente, falta de exercício físico e alguns medicamentos podem
contribuir para isso. Além disso, algumas condições médicas, como síndrome do
intestino irritável e doenças da tireoide, também podem estar relacionadas.
É importante destacar que esses dois problemas muitas vezes estão
interligados. Uma alimentação pobre em nutrientes pode causar tanto anemia
quanto constipação. Por exemplo, a falta de fibras na dieta pode contribuir para
a constipação, enquanto a falta de ferro pode levar à anemia. E a constipação
pode piorar a anemia, dificultando ainda mais a absorção dos nutrientes
necessários.
O tratamento para a anemia geralmente envolve tomar suplementos de
ferro e melhorar a alimentação para incluir mais alimentos ricos nesse mineral.
Também é importante investigar se há algum problema de saúde por trás da
deficiência de ferro, como sangramento no estômago ou problemas de absorção
no intestino. Já para a constipação, é recomendado aumentar o consumo de
alimentos ricos em fibras, beber bastante água, praticar exercícios regularmente
e, em alguns casos, usar laxantes sob orientação médica. Também é importante
tratar qualquer condição médica subjacente que possa estar contribuindo para o
problema.
É importante manter uma alimentação saudável e equilibrada, rica em
nutrientes como frutas, legumes, cereais integrais e proteínas magras. Além
disso, beber bastante água, fazer exercícios regularmente e evitar o consumo
excessivo de álcool e tabaco também podem ajudar a prevenir esses problemas.

Manejo e conduta adotada

A anemia por deficiência nutricional e a constipação são problemas que


podem surgir devido a uma alimentação inadequada e outros hábitos de vida
não saudáveis. É fundamental buscar tratamento adequado e prevenir esses
problemas através de uma alimentação equilibrada e um estilo de vida saudável.
A conduta para a paciente foram exames de rotina, mudança nos hábitos
alimentares para melhorar a constipação, dipirona para a dor de cabeça, para o
prurido foi receitado antiparasitário para ela e o namorado e troca de roupas de
cama e toalhas de banho.
REFERÊNCIAS
Anemia. Tua Saúde, 2014. Disponível em:
<https://www.tuasaude.com/anemia/>. Acesso em: 20 abr. 2024.

Ministério da Saúde. Anemia. Biblioteca Virtual em Saúde - Ministério da


Saúde, 2016. Disponível em: <https://bvsms.saude.gov.br/anemia/>. Acesso
em: 20 abr. 2024.

Varella, Dráuzio. Prisão de ventre (constipação intestinal). Drauzio Varella,


2022. Disponível em: <https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-
sintomas/prisao-de-ventre-constipacao-intestinal/>. Acesso em: 20 abr. 2024.

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