Aula 3 - Fisioterapia Preventiva Na Saúde Pública

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Aula 3 – Fisioterapia Preventiva em Saúde Pública

Principais Programas de Saúde Pública no Brasil

O modelo de atenção primária - Atenção Básica a Saúde - no Brasil possui suas bases de
orientação na implantação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde e da estratégia de
Saúde da Família. Esta concepção supera a antiga proposição de caráter exclusivamente
centrado na doença, desenvolvendo-se por meio de práticas gerenciais e sanitárias, democráticas
e participativas, sob a forma de trabalho em equipes, dirigidas às populações de territórios
delimitados, pelos quais assumem responsabilidade.

Programa Saúde da Família (PSF)

A Saúde da Família é uma estratégia de reorientação do modelo assistencial,


operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em unidades básicas de
saúde. Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de
famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. As equipes atuam com ações de
promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e agravos mais frequentes,
e na manutenção da saúde desta comunidade.
As equipes são compostas, no mínimo, por um médico de família, um enfermeiro, um
auxiliar de enfermagem e 6 agentes comunitários de saúde. Quando ampliada, conta ainda com:
um dentista, um auxiliar de consultório dentário e um técnico em higiene dental. A atuação das
equipes ocorre principalmente nas unidades básicas de saúde, nas residências e na mobilização
da comunidade, caracterizando-se como porta de entrada de um sistema hierarquizado e
regionalizado de saúde; por ter território definido, com uma população delimitada, sob a sua
responsabilidade; por intervir sobre os fatores de risco aos quais a comunidade está exposta; por
prestar assistência integral, permanente e de qualidade; por realizar atividades de educação e
promoção da saúde.

Atribuições do Fisioterapeuta

O fisioterapeuta ainda não faz parte da composição básica da equipe e logo não se
encontram atribuições específicas do fisioterapeuta na Equipe de Saúde da Família, nos
documentos diretivos do Governo Federal ao Programa.
Porém, a partir da vivência prática de fisioterapeutas em Residência em Saúde da Família,
foi elaborado um perfil com as atribuições deste profissional nas equipes quando atuantes, dentre
as quais seriam:
• Executar ações de assistência integral em todas as fases do ciclo de vida, intervindo na
prevenção, por meio da atenção primária e também em nível secundário e terciário de saúde;
• Realizar atendimentos domiciliares em pacientes portadores de enfermidades crônicas e/ou
degenerativas, pacientes acamados ou impossibilitados. Encaminhando aos serviços de mais
complexidade, quando necessário;
• Prestar atendimento pediátrico a pacientes portadores de doenças neurológicas com retardo do
desenvolvimento neuropsicomotor, mal formações congênitas, distúrbios nutricionais, afecções
respiratórias, deformidades posturais;
• Orientar os pais ou responsáveis, contando com a dedicação e colaboração da família, para que
o procedimento seja completo e eficaz;
• Realizar técnicas de relaxamento, prevenção e analgesia para diminuição e/ou alívio da dor nas
diversas patologias ginecológicas;
• Atuar no pré-natal e puerpério realizando condicionamento físico, exercícios de relaxamento e
orientações;
• Desenvolver atividades físicas e culturais para a terceira idade, preservando a independência
funcional do idoso, melhorando sua qualidade de vida e prevenindo complicações decorrentes da
idade;
• Desenvolver programas de atividades físicas, condicionamento cardiorrespiratório, e orientações
nutricionais para o obeso;
• Prescrever atividades físicas, principalmente exercícios aeróbicos, em patologias específicas
como a hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, tuberculose e hanseníase, a fim de
prevenir e evitar complicações;
• Atender de forma integral às famílias por meio de ações interdisciplinares e intersetoriais,
visando assistência e inclusão social de portadores de deficiências.

Fisioterapia Preventiva em Hipertensos

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é um distúrbio relativamente comum atingindo cerca


de 15-20% da população brasileira. Devido ao caráter da patologia de poder não apresentar
sintomas e permanecer silenciosa muitas pessoas desconhecem que são portadoras da patologia.
Porém, essa a evolução da patologia com ação mesmo sem sintomas pode comprometer a
integridade de órgãos como coração, rins, vasos sanguíneos e encéfalo.

O sistema cardiovascular:
O coração funciona como uma bomba propulsora de sangue de impulsionando até 5
litros/minuto. Os vasos sanguíneos menores causam resistência a passagem do fluxo de sangue
bombeado pelo coração, sendo assim necessita este criar uma pressão mínima para que o
bombeamento ocorra provocando circulação.
Pressão sistólica: pressão gerada pela contração do coração contra a resistência imposta
pelo seu bombeamento.
Pressão diastólica: pressão produzida pelo coração quando de seu relaxamento.
Os valores normais para adultos situam-se entre 110 x 70 mmHg e 130 x 85 mmHg (OMS). A
pressão arterial não e constante variando por exemplo com a realização de exercícios ou
momentos de tensão (pressão). Com o envelhecimento a pressão arterial tende a elevar-se, tendo
assim maior propensão a doenças coronarianas e acidentes vasculares cerebrais devido a ação
dessas pressões nas paredes vasculares.
A Hipertensão arterial sistêmica é caracterizada pela manutenção de valores superiores a
140 x 90 mmHg estando calmo e em repouso. As causas são variadas, sendo a principal a
hereditariedade, mas também tendo outros fatores tais como fumo, ingestão de bebidas
alcoólicas, grande consumo de sal, estresse constante, níveis altos de colesterol, falta de
atividades físicas, presença de distúrbios endócrinos e/ou renais, uso de medicamentos
(anticoncepcionais, descongestionantes nasais, antidepressivos, moderadores de apetite e
corticoides), podendo frequentemente a atuação de fatores combinados. Os sintomas mais
comuns presentes costumam incluir cefaleia, fraqueza, visão embaçada, sangramento nasal,
tonturas e zumbidos nos ouvidos.
O nível primário de prevenção da HAS incluem as seguinte medidas: não fumar, evitar
consumo excessivo de bebidas alcoólicas, praticar exercícios físicos regularmente (isotônicos e
aeróbicos), manutenção do peso corporal evitando sobrepeso e obesidade, hábitos alimentares
que evitem gorduras, excesso de sal e carboidratos simples, consulta médica regular e evitar
situações frequentes de estresse.
A atuação em nível secundário ou terciário ocorre quando o evento cardíaco consequente
da HAS aconteceu, com objetivo de evitar recidivas, incluindo medidas de controle dos fatores de
risco e medidas de reabilitação cardíaca. A reabilitação cardíaca possui 5 fases, tendo cada delas
objetivo específico.
1ª – repouso absoluto em leito nas primeiras 48h a atuação da fisioterapia é de prevenir acúmulo
de secreções pulmonares, trombose venosa profunda, úlceras de decúbito, encurtamento
adaptativo de tecidos moles, ansiedade e estresse, recidivas e conscientização quanto aos fatores
de risco. Utilizam-se exercícios de relaxamento, exercícios respiratórios, exercícios passivos de
amplitude de movimento e técnicas de posicionamento adequado.
2ª – repouso parcial até 96h tem objetivo de prevenção das alterações e compensações posturais
e diminuição da força de do trofismo muscular. São utilizados exercícios ativo-assistidos ou ativos
de amplitude de movimento, alongamentos, exercícios respiratórios e de relaxamento.
3ª – deambulação hospitalar até o 15º dia tem objetivo de prevenção contra redução da
resistência a fadiga local e geral. Os exercícios possuem técnicas semelhantes a 2ª fase, com
intensificação gradual da intensidade.
4ª – domiciliar até 60 dias e 5ª – ambulatorial a partir do 2º mês, possuem objetivo de manter a
capacidade física geral e as habilidades motoras. São utilizados exercícios de recondicionamento
cardiovascular além da manutenção dos exercícios das fases anteriores. Quanto ao
recondicionamento cardiovascular é realizada uma triagem e seleção de pacientes que podem ser
eleitos a participação do programa, sendo impossibilitados momentaneamente aqueles portadores
de hipertensão arterial não controlada por medicamentos, diabetes não controlada, distúrbios
reumáticos sistêmicos, doença pulmonar obstrutiva crônica, edema pulmonar, cardiomegalia,
idade avançada sem condições clínicas, dificuldades de locomoção ou necessidade de
deslocamento longínquos, quadros depressivos.
Durante o recondicionamento os sintomas de dispneia, dor torácica ou relacionada (face, ombro e
membro superior esquerdo), parestesias, alterações de pressão arterial, alterações da frequência
cardíaca, alterações da frequência respiratória, fadiga desproporcional, tonturas, náuseas, cefaleia
devem ser observados pelo fisioterapeuta, sendo que no aparecimento dos mesmos, os
exercícios devem ser interrompidos e reavaliados e o encaminhamento ao atendimento médico
deve ser realizado.

Fisioterapia Preventiva em Diabéticos

A diabetes (diabetes mellitus)é causada pela deficiência ou insuficiência da produção de


insulina. A insulina é um hormônio proteico sintetizado no pâncreas que entre outras funções, atua
diretamente para facilitar a absorção de glicose sanguínea pelas células do organismo,
armazenamento da glicose no fígado e músculos como glicogênio e consequente manutenção de
níveis de glicose sanguínea.
Tipo de diabetes:
- Tipo I (DM-I): ocorre em crianças e jovens, não apresenta obesidade prévia, a taxa de
insulina é baixa (insuficiência ou ausência), presença frequente de anticorpos antiinsulina e
cetoacidose.
- Tipo II (DM-II): ocorre em pessoas com mais de 40 anos, frequentemente obesas
podendo a taxa de insulina ser normal ou mesmo aumentada, porém não está ativa (deficiência),
sendo rara presença de anticorpos antiinsulina e há presença de hipoglicemia.
- Diabetes gestacional
Na diabetes ocorre um distúrbio que compromete o armazenamento de energia derivada
da alimentação, sendo este distúrbio um dos aspectos mais relevantes para o fisioterapeuta.
Os sinais e sintomas são poliúria (aumento volume de urina), polidipsia (excesso de
sensação de sede), boca seca, polifagia (fome excessiva), mialgia, fadiga constante, fraqueza
generalizada, turvamento da visão, emagrecimento acelerado e prurido corporal. O diagnóstico é
determinado por exames laboratoriais, nos quais a glicemia (glicose sanguínea) em jejum é
superior a 126 mg/dl e a partir de 100 mg/dl é sugestiva (intolerância a glicose).
Objetivos da fisioterapia preventiva no diabético:
- melhorar as condições gerais de vida do paciente;
- promover o maior grau possível de independência funcional;
- estimular o crescimento adequado em crianças com DM-I;
- evitar/minimizar complicações agudas e crônicas;
- favorecer queima de glicose pelos músculos, normalizando ou adequando os níveis de
glicose no sangue;
- aumentar a ação da insulina e dos hipoglicemiantes orais, minimizando o emagrecimento
contínuo e a perda de glicose pela urina;
- favorecer a redução de triglicerídeos e colesterol, evitando aterosclerose pelo aumento de
fluxo sanguíneo, principalmente de membros inferiores e reduzindo risco de problemas
cardiovasculares.
O tratamento do diabético é feito por um conjunto de ações que envolvem a tríade
constituída por dieta, medicação e exercícios físicos regulares.
As medidas dietéticas incluem diminuição de quantidade de gorduras ingeridas, dando
preferência as gorduras vegetais; ingestão de carboidratos complexos ou fibras devido a sua
absorção mais lenta; diminuição do consumo de bebidas alcoólicas; dosagem de ingestão calórica
conforme características do paciente (idade, gestação e amamentação). A utilização
medicamentosa envolve a utilização de hipoglicemiantes orais e utilização de insulina. Quanto a
realização de exercícios físicos regulares, devem ser utilizados os métodos de cinesioterapia, para
atingir os objetivos da fisioterapia preventiva. A prática de exercícios aumenta o efeito da insulina
nos casos do tipo II, melhora o consumo de oxigênio e glicose, diminui a dosagem de
hipoglicemiantes orais e de insulina. Durante a aplicação de exercícios terapêuticos deve-se ter
cuidado com os pacientes, pois os pacientes compensados (níveis adequados de glicose
sanguínea) podem apresentar hipoglicemia e os pacientes descompensados (glicose sanguínea
acima dos níveis normais) pode ocorrer a perda do controle da ingestão calórica e perda da
dosagem medicamentosa, aumentando o risco de cetoacidose.
Cuidados e recomendações na cinesioterapia com pacientes diabéticos:
- fazer exercícios aeróbicos (contínuo e de baixo esforço);
- fazer exercícios regulares (4 vezes semanais durantes 30 minutos);
- variar o tipo de exercício evitando acomodação e diminuindo sobrecarga;
- evitar horários quentes, evitando perda hídrica;
- orientar uso de roupas pró-transpiração e calçado apropriado;
- evitar exercícios de fortalecimento (intenso) quando na presença de hipertensão arterial;
- evitar a realização de exercícios nos momentos de maior ação de insulina ou
hipoglicemiantes orais, evitando hipoglicemia.
Os métodos de cinesioterapia podem incluir exercícios respiratórios, exercícios de
reequilíbrio muscular, exercícios resistidos manuais, hidroterapia, exercícios proprioceptivos,
exercícios de equilíbrio e coordenação motora, estimulação tátil (quando existe neuropatia
associada).
Uma das complicações comuns no diabetes é denominada “pé diabético” e ocorre devido a
neuropatia periférica e arterioplastias macrovasculares (aterosclerose) e podem ocasionar desde
alterações mais brandas até a amputação de parte ou todo o pé. As alterações sensoriais e
circulatórias podem causar sobrecarga em pequenas áreas sem sensibilidade do indivíduo, pele
seca (devido a neuropatia autonômica), alteração no processo de cicatrização, reduzindo
resistência às infecções bacterianas e fúngicas. Assim, cuidados especiais devem ser observados
pelo paciente, tais como cuidados no corte de unhas dos pés, limpeza com água morna e cuidado
com o ressecamento da pele, bem como a utilização de sapatos adequados.

Atuação do Fisioterapeuta em Equipes Multidisciplinares e Interdisciplinares

Multidisciplinar: é formada por um grupo de profissionais que trabalham em conjunto a fim de


chegar a um objetivo comum. As práticas de cada profissional podem estar integradas e
recíprocas ou somente seus planos podem ser como “camadas adicionais” de serviços

Interdisciplinar: é colaboração de vários profissionais que integram a equipe de saúde agindo cada
um dentro de sua área de atuação, porém com práticas integradas e recíprocas de atenção à
saúde com objetivo comum e compartilhado.

Dentro desse contexto, é de fundamental importância que o fisioterapeuta tenha uma ação
integrada com os demais profissionais da saúde, visando atribuir as melhores práticas e métodos
fisioterapêuticos no tratamento dos pacientes, em consonância com demais profissionais da
saúde.

Intervenção Fisioterapêutica Preventiva nos programas de Saúde Pública do Brasil

O fisioterapeuta é um membro da equipe da saúde com sólida formação científica, que


atua desenvolvendo ações de prevenção, avaliação, tratamento e reabilitação, utilizando nessas
ações, programas de orientações e promoção da saúde, além de agentes físicos como o
movimento, a água, o calor, o frio, eletricidade etc. É responsabilidade social do fisioterapeuta
criar condições necessárias para o desenvolvimento da saúde, mais que recuperar e curar
pessoas.
Programas de Saúde da Família e ações similares de cuidados primários em saúde é
condição fundamental para a concretização das diretrizes de uma assistência à saúde realmente
integral, ao contrário do tradicional modelo medicalizado, fragmentado, hospitalocêntrico e
baseado na dependência e exclusão social. O fisioterapeuta é peça fundamental para a conquista
e desenvolvimento de uma assistência à saúde da população que se baseia na inclusão social,
centrada na comunidade e na participação efetiva desta, na conquista da saúde como instrumento
através do qual cidadãos possam realizar suas aspirações e satisfazer suas necessidades,
adquirindo a capacidade de mudar seu entorno ou enfrenta-lo.
Assim, a Fisioterapia vem ao encontro da saúde pública, com seu potencial não só
curativo-reabilitador, como também na prevenção em ações individualizadas ou coletivas,

Exemplos de experiências bem sucedidas da atuação de fisioterapia em Saúde coletiva


Em diversos municípios do Brasil (Uberlândia-MG, Santarém-AM, Camaragibe-PR, Rio de
Janeiro-RJ, Paracambi-RJ, Sobral-CE, Goytacazes-RJ etc) , o fisioterapeuta realiza atividades
junto aos programas de saúde coletiva.
Dentre as ações estão:
- Orientações quanto à postura, preparo para o parto em gestantes, participando também de
programas de hanseníase, prevenção de incapacidade, grupos de lombalgia e hipertensão.
- Atuação em nível hospitalar municipal e conforme demanda específica de alguma equipe do PSF
(Programa de Saúde da Família), o fisioterapeuta trabalha junto à equipe.
- Realização de visitas à comunidades voltado à criança.
- Atuação junto a comunidade em atendimento a pessoas com seqüelas neurológicas, na maior
parte, restritos ao leito, sem acesso aos serviços de saúde.
- Atuação em Escola de Posturas (prevenção e tratamento das algias da coluna), orientação a
grupos de gestantes, hipertensos, diabéticos e de hanseníase, além de atendimentos a pacientes
com necessidades especiais, como portadores de seqüelas de AVE, TCE, TRM, amputados,
dentre outros distúrbios neurológicos.
- atividades de educação junto à comunidade e atendimentos nas áreas de Saúde da Criança, da
Mulher, do Adulto e do Idoso, além de atendimento a pacientes acamados.
As atividades que os fisioterapeutas vêm realizando na Estratégia Saúde da Família são
desenvolvidas na Unidade Básica de Saúde (UBS) e em domicílio são: Reconhecimento da área
descentralizada; Potencialidades da comunidade; Grupos de gestantes; Grupos de postura;
Grupos de mães de crianças com infecção respiratória aguda (IRA); Grupo de prevenção de
incapacidades em hanseníase; Grupo de mães de crianças com problemas neurológicos; Grupo
de idoso; Atuação no climatério; Atuação na saúde da criança; Atendimento individual;
Estimulação essencial em crianças com atraso no desenvolvimento neuro-psico-motor; Atuação
nas creches; Reeducação postural global; Busca de novos casos de hanseníase;
Acompanhamento de pacientes acometidos pela hanseníase (tratamento de seqüelas); Resgate
dos cuidadores dentro do ambiente familiar; Orientações de saúde em geral, não só relacionada à
fisioterapia

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