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D2 Validação e Invalidação Dos Actos
D2 Validação e Invalidação Dos Actos
Índice
1.Introdução:..........................................................................................................................................2
1.1 Objectivo Geral:..................................................................................................3
1.1.3 Metodologia:.....................................................................................................3
2. Validação e invalidação dos actos administrativos............................................................4
2.1 Requisitos do Acto Administrativo.......................................................................................5
3. Validade do acto administrativo...............................................................................................7
3.1 Invalidade do acto administrativo..........................................................................................7
3.2. Vícios do acto administrativo e seus tipos.......................................................................8
4. O Vício de Forma...........................................................................................................................9
4.1. Nulidade por Defeito de Forma...........................................................................................11
4.1.2. A Violação da Lei.................................................................................................................12
4.2. Fundamentação do Acto Administrativo.........................................................................14
5. Conclusão........................................................................................................................................17
6. Bibliografia:....................................................................................................................................18
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1.Introdução:
1.1.3 Metodologia:
Esta pesquisa foi realizada com base em uma revisão bibliográfica detalhada, utilizando
livros de direito administrativo como fonte principal de informação. Foram consultadas obras de
renomados autores e especialistas na área, buscando compreender os fundamentos teóricos e as
principais discussões relacionadas à validação e invalidação dos actos administrativos.
Além disso, foram analisados casos jurisprudenciais e normas legais pertinentes para
enriquecer a discussão e fornecer exemplos práticos.
A abordagem adoptada nesta pesquisa foi qualitativa, buscando uma análise aprofundada
dos conceitos e princípios envolvidos, visando contribuir para o aprimoramento do conhecimento
sobre o tema.
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Por seu turno, salientar que o acto administrativo é a exteriorização da vontade dos
agentes da Administração Pública ou de seus delegatários, nessa condição, que sob regime de
direito público, vise à produção de efeitos jurídicos, com o fim de atender ao interesse público.
(Manzza 2009, p.181)
preciso verificar se foi praticado pelo agente competente segundo a legislação para a prática da
conduta. No Direito Administrativo é sempre a lei que define as competências conferidas a cada
agente, limitando sua actuação a cada área específica de atribuições.
De acordo com a 1ª linha do artigo 21 do decreto 30/2001 de 15 de Outubro, os órgãos da
administração publica tem poderes e autoridade para praticar actos administrativos decorrentes
das funções e atribuições definidas nos seus estatutos e regulamentos.
Vícios do acto administrativo são toda violação das normas que regem a actividade
administrativa. Todavia, a estes não têm sempre as mesmas consequências jurídicas dependendo
do tipo de vício, pode gerar nulidade ou anulabilidade. Vício é normalmente grave resultante de
uma anormal má-fé ou intenção dolosa da Administração que é avaliado em uma das
características de cada tipo de acto praticado.
No entanto, para o presente estudo nos importa salientar muito mais o vício de forma e de
violação de lei que afecta o indeferimento tácito da pretensão dos cidadãos. Salientar que
apresenta-se os outros tipos de vício como forma de elucidar o tema, bem como facilitar
compreensão e esclarecer como esse instituto opera na esfera administrativa. Com base na
identificação dos requisitos do acto administrativo, é possível precisar quais as patologias mais
frequentes envolvendo a sua prática e indicar as consequências normativas delas decorrentes.
Porém, todo acto viciado é nulo, rejeita – se inclusive a possibilidade de convalidação de defeitos
leves do acto administrativo, considerando que o interesse privado não poderia preponderar
sobre actos ilegais. Daí a impossibilidade jurídica de convalidar-se o acto considerado anulável,
que não passa de um acto originariamente nulo. (Mirelles 2002, p. 169)
Neste contexto, nos termos do artigo 129 da Lei nº 14/2011, de 10 de Agosto, Lei de
Procedimento Administrativo poderão ser nulos os actos administrativos que não cumprem os
ditames definidos pelas normas administrativas ao prever de forma evidente que, são nulos os
actos a que falte qualquer dos elementos essenciais ou para os quais a lei imponha essa forma de
invalidade, referindo-se nesse caso que podem se constituir, fundamentalmente como actos nulos
os que careçam de fundamentação nos termos do nº 1 do artigo 121 da Lei nº 14/2011, de 10
dQuanto ao pressuposto da fundamentação dos actos, não é suficiente que Administração Pública
indefira tacitamente as pretensões dos administrados, mas a mesma deve ser expressa, através de
sucinta exposição dos fundamentos de facto e de direito da decisão ou seja deve ser esclarecido
ao administrado as razões que levaram a administração a rejeitar o pedido, podendo consistir em
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mera declaração de concordância com a lei conforme o disposto no nº 1 do artigo 122 da Lei nº
14/2011, de 10 de Agosto, Lei de Procedimento Administrativo.
4. O Vício de Forma
Forma é a maneira regrada e escrita em lei de como o acto deve ser praticado; é o
revestimento externo do acto e é vinculado ou seja, é o mecanismo pelo qual a vontade da
Administração Pública é exteriorizada. Pelo princípio da solenidade das formas, em regra a
actuação da administração dá-se pela forma escrita, uma vez que a documentação viabiliza o
controlo e a fiscalização pelo poder judiciário, pelo próprio administrador anos depois, e ainda
possibilita a informação ao cidadão. Excepção a forma escrita só é admitida se prevista em lei
desde que não haja contrariedade(Neto 2014, p. 337)
De tal forma que, a violação de lei pode ser ainda um vício que enferma o acto
administrativo, cujo objecto incluindo os próprios pressupostos contrariam as normas jurídicas
com as quais se devia conformar. Estas normas podem constar de lei formal, de regulamentos
pelo qual administração se haja vinculado. Salientar ainda que traduz-se de uma violação da lei
na medida em que esta confere os poderes discricionários o agente para serem exercidos dada
existência certas circunstancias cuja apreciação conduza o agente a optar entre varias decisões
possíveis, pela que considere mais adequada a realização do fim legal. Se estas não existiam nos
termos supostos, a lei foi violada no seu espírito.(Caetano 1980, p. 501-504)
Com base no que acima foi exposto, fica o dever de fundamentar todos os actos
administrativos susceptíveis do recurso contencioso por particulares, sobretudo aqueles cujo a
ilegalidade só podem levar-se através da fundamentação. Porém o objectivo que se pretende
atingir com a imposição do dever de fundamentar é certamente o interesse objectivo ou público
da legalidade dos actos administrativos, uma vez que estando obrigado a fundamentar o órgão
administrativo não se precipitará para a decisão sem conhecer integralmente a letra e o espírito,
da lei aplicável, sem assentar nos factos ocorridos, ou sem averiguar da justeza e mérito do acto
que se propõe praticar.
5. Conclusão
Em conclusão, A validação e invalidação dos actos administrativos são processos cruciais
dentro do contexto da administração pública, pois garantem que as decisões tomadas pelos
órgãos governamentais estejam em conformidade com a legislação vigente e os princípios do
Estado de Direito.
A fundamentação dos actos administrativos é um aspecto fundamental para sua validade.
Uma decisão administrativa deve ser devidamente justificada, apresentando os motivos de fato e
de direito que a embasam. A ausência de uma fundamentação adequada pode levar à invalidação
do ato, pois viola o princípio da motivação, que é essencial para a transparência e a legalidade
das decisões administrativas.
Além da fundamentação, os vícios de forma também podem comprometer a validade dos
actos administrativos. Vícios de forma referem-se a irregularidades no procedimento de
elaboração ou na estruturação do acto, que podem ocorrer, por exemplo, pela falta de
observância de requisitos formais previstos em lei ou regulamento. Esses vícios podem tornar o
acto passível de invalidação, pois afectam sua regularidade e legitimidade.
A nulidade é uma consequência da existência de vícios que tornam o acto administrativo
inválido desde sua origem. Quando um ato é considerado nulo, ele é considerado inexistente aos
olhos da lei, não produzindo quaisquer efeitos jurídicos. A nulidade pode ser declarada pela
própria administração pública, pelo Poder Judiciário ou até mesmo pode ser reconhecida de
ofício, quando evidente a ilegalidade do acto.
Portanto, a observância rigorosa da fundamentação, a prevenção de vícios de forma e a
correcção de eventuais nulidades são medidas essenciais para garantir a legalidade, a eficácia e a
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6. Bibliografia:
Legislações consultadas :