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Origem e evolução da LSE

A London Stock Exchange foi a primeira bolsa de valores do Reino Unido, criada em 1801. Em 1973
ocorreu a sua fusão com as bolsas da Irlanda e Grã-Bretanha, porém foi mantido o nome LSE. Por fim,
em 2007, uma nova fusão com a Bolsa de Milão deu origem ao Grupo de Valores da Bolsa de Londres.

Em outubro de 2020 a LSE anunciou um acordo para vender a Bolsa de Milão para o grupo Euronext,
líder no mercado de capitais europeu. O valor informado da negociação foi de 4,3 bilhões de euros.

No entanto, a operação só deverá ser concluída no primeiro semestre de 2021, e ainda dependerá do
aval de órgãos reguladores da Europa.

Como funciona a London Stock Exchange (LSE)

A LSE possui mais de 2.600 companhias listadas de mais de 60 países ao redor do mundo. Essas
empresas estão distribuídas em três grupos dentro da bolsa:

Specialist Funds Market (SFM) ou Exchange´s Main Market

O SFM (ou mercado de fundos especializados) contempla as empresas com mais alto grau de
governança da LSE. Por atrair as companhias mais maduras, o SFM tem a credibilidade dos investidores
institucionais.

Dessa forma, suas negociações movimentam grandes volumes financeiros e, por isso, é o mercado de
maior liquidez da bolsa londrina.

Alternative Investment Market (AIM)

Já o AIM (ou mercado alternativo de investimentos) representa as menores companhias e concentra a


maior quantidade listada na LSE. Por isso, ele também é chamado de mercado de acesso.

Professional Securities Market (PSM)

Há também o profissional securities market (ou mercado de títulos profissionais). São as empresas que
podem levantar recursos por meio de títulos de dívidas e recibos depositários (DRs).
A diferença desse mercado é que, nele, as empresas não precisam seguir determinadas regras do
mercado acionário inglês, como a apresentação de demonstrações contábeis, por exemplo. Nesse
sentido, elas podem seguir as normas de seus países de origem.

Vale a pena investir na LSE?

Um dos diferenciais da bolsa britânica é a quantidade de empresas listadas de outros países. Isso faz
com que o investidor tenha acesso a muitas oportunidades de diversificação. Consequentemente, a
liquidez das negociações também acaba sendo maior.

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