Ficha de verificação de leitura do capítulo 148, da Crónica de D. João I
Classifica como verdadeiro ou falso as afirmações que se seguem. Corrige as falsas.
1. O Rei de Castela, D. João, aprovou o assassinato do Conde Andeiro.
2. Para castigar os portugueses, o Rei de Castela pôs cerco à cidade de Lisboa. 3. O Cerco foi apenas posto ao comprimento da muralha da cidade de Lisboa, tendo ficado a parte marítima livre dos Castelhanos. 4. A preparação do cerco foi relatada no capítulo 115 da Crónica de D. João I. 5. A preparação consistiu no apetrechamento das muralhas com armas e no armazenamento de mantimentos. 6. Lisboa, na altura do Cerco estava superpovoada. 7. Vieram, para dentro das muralhas uma frota de Aveiro e população da periferia da cidade. 8. Muitos portugueses queriam viver esse momento histórico. 9. Durante o Cerco, o trigo era abundante. 10. Às vezes, iam de noite buscar trigo aos arrabaldes, mas os Castelhanos dificultavam esse intento. 11. Devido à falta de mantimentos foram expulsos da cidade os homens adultos. 12. O Rei de Castela, de início, recebia os expulsos, mas depois começa a açoitá-los e a enviá-los para trás. 13. A população andava satisfeita com a alimentação. 14. Comiam carne todos os dias. 15. As crianças pediam esmolas pela rua. 16. Crianças e bebés morriam porque as mães não tinham leite. 17. Os habitantes de Lisboa lutavam contra dois inimigos: a fome e o Rei de Castela. 18. O cerco durou três meses porque os portugueses puseram os castelhanos a andar para a sua terra de forma rápida e fácil. 19. No final do capítulo, o cronista saúda a geração que não presenciou e viveu tais padecimentos, geração essa que não imagina a sorte que teve. 20. Há marcas de coloquialidade que atestam a atitude do cronista que fala com o leitor em vez de escrever. 21. A coloquialidade confere grande monotonia ao texto. 22. A coloquialidade está presente em “ouviste” (l.1) e “ouvires” (l. 106). 23. Neste texto, Fernão Lopes abandona a sua posição imparcial/ neutra e deixa transparecer a sua compaixão pelo sofrimento do povo de Lisboa. 24. A parcialidade pode ser constatada em “triste cousa de veer” (l. 52). 25. O visualismo está presente nas sensações, no imperfeito e gerúndio e nos verbos de movimento. 26. A expressão “estalar de fame” (l. 86 - 87) é uma sinestesia e uma comparação. 27. O relato do dia a dia, durante o cerco, é reconstituído com grande pormenor. 28. Fernão Lopes elogia a população de Lisboa que mostrava grande desunião. 29. Os cidadãos de Lisboa estavam unidos com a mesma consciência nacional. 30. Mesmo com fome, na hora da luta, ninguém mostrava a sua fraqueza, mas era forte e rijo contra os inimigos.