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Literatura Geral
Literatura Geral
• Abrasivos
• Aderência
• Boletins Técnicos Petrobrás
• Cálculo da área por tonelada de aço em m² / tonelada
• Cálculos Geométricos
• Condutividade e Resistividade
• Compatibilidade entre as tintas
• Cores Petrobrás
• Custo da pintura
• Desengraxamento
• Determinação do brilho
• Espessura de película seca Vs Espessura de película seca úmida
• Fosfatização e Etapas de Tratamento
• Jateamento
• Preparação de superfícies em metais não ferrosos
• Cálculo do rendimento teórico para tinta em pó
• Rendimento Tintas Líquidas
• Perfil de rugosidade ou perfil de ancoragem
• Secagem de películas (Norma ASTM 1640)
• Segurança
• Tabela de seleção e equivalência de bicos pulverizadores airless
• Tabela de fatores de conversão
• Tabela de bicos para pulverização
• Umidade relativa - Temperatura do substrato
• Viscosidade Copo FORD
Abrasivos
Areia
2a) Seu baixo custo não justifica industrialização apurada, fazendo com que a
classificação não seja confiável havendo ocorrências de impurezas como óxido e
salitre.
4a) Outro ponto importante a ser considerado é a facilidade com que a areia se
fragmenta, principalmente quando se utilizam bicos em máquinas de jato por pressão.
Usando-se pressões de 100 p.s.i. (7 kg/m²) adotados para obter eficiência operacional
já após o primeiro ciclo, 70% do total resultam pulverizados, admitindo-se, em geral,
um segundo aproveitamento apenas antes da substituição total do material.
5a) A rápida pulverização, com a intensa formação de finos, não só reduz a eficiência
do processo como aumenta os riscos do operador, dificulta qualquer processo de
reclassificação e, em equipamentos, requer exageradas capacidades de exaustão
(visibilidade interna) e de coleta de pó (filtros coletores).
7a) Pela mesma razão, ainda que com grandes capacidades de exaustão, que assegurem
velocidades internas de circulação de ar da ordem de 80 pés/min. (25 m/min.), há uma
decantação do pó sobre as peças e sobre o piso da cabine de difícil remoção, assim
como a acumulação de grandes volumes também no coletor, com todos os problemas e
coleta e transporte.
8a) Ainda mais com areia, é quase impossível a obtenção de um padrão de ancoragem
uniforme e repetitivo, condição essencial para obedecer às especificações usuais de
preparação de superfícies para revestimentos de maior responsabilidade.
9a) É claro que a areia é indispensável nos caos de limpeza de peças ao ar livre. As
dificuldades de recuperação tornam proibitivo o uso de materiais mais caros. Nesse
caso, deve ser dada especial atenção aos sistemas de proteção dos operadores
evitando-se o uso de simples máscaras filtrantes que sempre permitem a passagem das
partículas mais finas que são, exatamente, as mais prejudiciais. Somente a presença
dos capacetes e filtros não basta, severas normas de segurança e treinamento aos
operadores a gravidade dos riscos à sua saúde e sobre a correta utilização e
manutenção dos equipamentos disponíveis.
Esferas de vidro
Um processo fascinante.
Inúmeras vantagens:
Baixo custo operacional: Vários fatores concorrem para que o processo seja simples e
econômico: equipamentos leves, de projeto avançado e com manutenção mínima, mão-de-
obra não especializada, baixo consumo de esferas de vidro, rapidez e eficiência com que se
completam as operações, entre outros.
Moldes em geral: Além da limpeza sem abrasão dos moldes para vidro, borracha,
baquelite, placas de "shell-molding", matrizes para forjados, entre outros, os efeitos colaterais
de "peening" aumentam a sua vida útil. Um bom exemplo é o emprego das esferas de vidro
para a limpeza de moldes de pneus, tanto de aço como de alumínio, solução
internacionalmente adotada pela maioria dos fabricantes.
Limpeza de hidrômetros, registros, válvulas, conexões, tubulações, etc.
São apenas algumas aplicações mais usuais, mas são bastante ilustrativas das
características do processo. Com microesferas de vidro, jateamento pode ser aplicado, com
eficiência e economia, para a limpeza de peças de precisão.
O baixo custo da areia quando comparado com o da granalha de aço, induz à errônea
conclusão de que, operacionalmente, seria mais econômico utiliza-la. A areia, quando
empregada em jateamento sob pressão (máquina de jato) a 7Kg/cm², (100 p.s.i.) fragmenta-se
rapidamente. Após o primeiro ciclo, 70% do total resulta pulverizado admitindo-se apenas um
segundo ciclo antes da substituição total do material. As granalhas de aço são muito mais
duráveis. As esféricas resistem de 400 a 450 ciclos, com o volume de perda a cerca de
160g/m², e as angulares de 300 a 350, avaliando-se o desgaste em 180 g/m². Sobre o preço da
areia incide apenas Imposto Único sobre Minerais e sobre os da granalha incidem IPI e ICM,
ambos recuperáveis. Posto isso, o custo operacional por metro quadrado seria:
Granalha Granalha
Valor aproximado Areia
esférica angular
Custo por tonelada 129,12 129,12 5,62
Imposto IPI % 4 4 -
Imposto ICM % 17 17 -
Custo real por tonelada 102,00 102,00 5,62
Consumo por m² (KG) 0,16 0,18 21
Custo por m² 0,016 0,018 0,118
CUSTO COMPARATIVO 1 1,3 7,37
Granalhas de aço
Baixo custo operacional: Suportam 300, 400 ou mais ciclos as contrário dos 2 ou 3, no
máximo, da areia.
Tipos de granalhas:
Ferro fundido: Ainda são empregadas mas seu uso vem se reduzindo
progressivamente. São de menor custo mas um criterioso estudo comparativo considerando,
além do consumo direto, os gastos de manutenção, tem se revelado sempre desfavorável às de
ferro fundido.
Maleável: Geralmente produzidas de arame cortado (comprimento igual ao diâmetro)
são bastante duráveis e representam cerca de 10% do consumo total.
As granalhas de aço mais utilizadas para limpeza são as de baixa dureza (40 a 49Rc)
ou de arame cortado (32 a 39Rc). As de grande dureza (até 66Rc) são empregadas
principalmente para "shot peening" ("shot") ou para a obtenção de altas rugosidades ("grit")
às vezes necessárias em certos problemas de ancoragem ou em rolos laminadores. Sempre é
preferível escolher granalhas de menor diâmetro que são mais perfeitas e mais econômicas.
Geralmente se usa uma mistura de granulometrias ou até de esféricas com angulares.
- Decapagem:
Dimensão recomendada = 75%
Granulometria 2 pts menor = 25%
Granulometrias Comerciais:
Arame cortado No 16 17 18 19 20 21
ø comprimento (mm) 1,6 1,5 1,3 1,0 0,9 0,8
ø médio
Granulometria Aplicações gerais das granalhas esféricas
mm
Remoção de areia de fundição em peças de ferro. Dacapagem de peças de
S 660 2,0
grande porte. Blocos de motores para tratores, carcaças.
Fundidos em geral com grandes dimensões. Blocos de motores de
S 550 1,7
caminhões, material ferroviário.
Forjados e fundidos pesados e médios. Peças com paredes grossas, acima de
S 460 1,4
20 kg. Blocos de motores de carros.
Remoção de areia e decapagem de peças pequenas e médias de ferro fundido
como blocos de pequenos motores. Decapagem de peças forjadas em geral e
S 390 1,2
de chapas grossas. Aplicação em tubos de paredes grossas e em colunas e
vigas de estruturas.
Fundidos e forjados, em geral. Raramente usado em chapas e trefilados a não
S 330 1,0
ser de paredes acima de 3/8".
Fundidos e forjados de pequenas e médias dimensões como balancins de
S 280 0,9
eixos de comando de válvulas e tuchos.
Idem como o s 280 só que de menores dimensões provocando rugosidade
S 230 0,7
mais suave.
Para peças de pequenas dimensões o de menores espessuras como tambores
S 170 0,6 e quadros de bicicleta. Substitui a S 110 nas aplicações indicadas só que
provoca maior rugosidade.
Remoção de areia e decapagem de peças fundidas e forjadas de alta precisão.
S 110 0,4 Pode ser aplicado em latão fundido. Recomendado para quadros de bicicletas
ou motos.
Procedimento operacional:
A amostra deverá estar seca e pesada (1 kg). As peneiras devem ser montadas de baixo
para cima, na ordem crescente das aberturas das malhas. Peneirar a amostra. O tempo de
peneiramento deverá ser até que após 1 minuto de peneiramento contínuo, através de qualquer
peneira, passe menor 1% do peso total da amostra. Separar e pesar a areia retida em cada
peneira. A pesagem deverá ser feita com aproximação de 0,1% do peso total da amostra.
O primeiro passo para especificar uma operação de jateamento é a seleção correta dos
materiais a serem empregados. A seguir são dadas as principais características dos mais
usuais, disponíveis no mercado brasileiro.
MATERIAIS
Granalha Granalha
COMPORTAMENTO Esfera Óxido de Materiais
de de Quartzo Areia
OPERACIONAL de vidro alumínio orgânicos
aço esférica aço angular
pratica
Ação abrasiva média alta muito alta nula alta alta
nula
Contaminação
nula baixa baixa baixa baixa média alta
superficial
Geração de pó baixa baixa baixa alta baixa alta muito alta
Uniformidade de
ótimo ótimo bom bom - regular mau
acabamento
Eficiência p/limpeza alta alta alta alta baixa alta alto
Custo operacional baixo baixo baixo médio médio alto alto
APLICAÇÕES
Granalha Granalha
COMPORTAMENTO Esfera Óxido de Materiais
de de Quartzo Areia
OPERACIONAL de vidro alumínio orgânicos
aço esférica aço angular
recomend recomendad recomendad recomendad recomendad
Limpeza uso eventual aceitável
ado o o o o
não não
recomend recomendad
Acabamento aceitável aceitável recomendad aceitável recomendad
ado o
o o
não não recomendad não não
recomend recomendad
Desrebarbamento recomendad recomendad o recomendad recomendad
ado o
o o 1 o o
não não não não recomendad não
recomend
Gravação recomendad recomendad recomendad recomendad o recomendad
ado
o o o o 2 o
recomend recomendad não não não não não
Shot-peening ado o recomendad recomendad recomendad recomendad recomendad
3 4 o o o o o
Outros materiais
Materiais orgânicos: como cascas de noz, sabugo de milho, arroz, castanha do Pará,
caroço de pêssego entre outros, oferecem a vantagem de serem ainda menos abrasivos do que
as esferas de vidro. Sua baixa dureza e pequeno peso específico não arranha ou fosqueia
superfícies suaves, mesmo plástico. Em geral, o processo é mais demorado do que quando se
emprega outros materiais mais duros e apresenta, também, o inconveniente de contaminar as
superfícies com óleos, geralmente existente nos vegetais. Principalmente as cascas de noz,
castanha ou pêssego, são muito duráveis o que torna o processo bastante econômico. Além da
limpeza e outras aplicações a serem abordadas posteriormente, alguns materiais, como o
sabugo de milho moído são empregados para secagem de peças.
Quartzo: moído e classificado pode substituir com vantagens a areia, já que é mais
resistente à fragmentação, assegurando operações mais uniformes. Oferece a grave
inconveniente de também provocar siliose exigindo ainda maiores cuidados na proteção do
operador.
Além destes existem outros materiais mas de aplicação muito restrita ou apenas de uso
regional como a "Novaculite" que é um material descoberto nas Montanhas Rochosas nos
EUA de granulometria fina e uniforme e ossos e cartilagens de peixe empregados na Espanha,
onde, em certa época do ano, uma praia ao norte fica coalhada de animais mortos por um
curioso fenômeno ecológico.
Para aplicações muito especiais podem ser empregados outros tipos mais purificados
ou classificados em granulometrias mais finas, geralmente em equipamentos de jato úmido.
As características físicas, químicas e geométricas dos grãos, associadas a disponibilidade
comercial de classificações regulares, abrem para óxido de alumínio um largo e peculiar
campo de aplicação em jateamento.
Além da boa qualidade de limpeza, podem ser reduzidos ou até eliminados alguns
tipos de imperfeições superficiais.
Equipamentos necessários:
Procedimentos:
Conclusões:
Se a solução, após receber o nitrato de prata mudar sua cor de amarela para cor de
telha a quantidade de cloreto é inferior a 40 PPM.
Se a solução no entanto permanecer amarela o teor de cloretos é superior a 40 PPM.
Aderência
Aparelhagem:
Execução do ensaio
notas:
1) Quando o ensaio for realizado em corpos de prova, os mesmos devem ser de aço fosfatizado
e/o de ferro fundido jateado.
2) Nos equipamentos com pintura normal deve ser selecionado uma área qualquer para
realizar o ensaio de pintura. Nos equipamentos com inspeção externa (cliente) e/ou com
pinturas especiais deve ser feito o ensaio de pintura 100%.
8. Alisar a fita com o dedo sobre a área dos cortes e em seguida esfregar firmemente a
borracha no sentido longitudinal da fita para se obter uma uniformidade na transparência da
fita aplicada (remoção das bolhas de ar).
Resultados
Nota: para avaliação do corte "X", ao longo das incisões, considerar a largura total do destacamento.
ANEXO - COMPARATIVO DO GRAU DE ADERÊNCIAENTRE AS
NORMAS ASTM D 3359 E NBR 11003
Norma
Técnica Descrição do Produto
Petrobrás
N 1195 Tipo I ACABAMENTO EPÓXI POLIAMINA A. E.
N 1195 Tipo II ACABAMENTO EPÓXI POLIAMIDA A. E.
N 1196 ACABAMENTO EPÓXI POLIAMINA
N 1197 ACABAMENTO ACRÍLICO
N 1198 Tipo I ACABAMENTO EPOXI POLIAMINA
N 1198 TIPO II ACABAMENTO EPOXI POLIAMIDA
N 1202 PRIMER EPOXI POLIAMIDA
N 1211 PRIMER EPÓXI POLIAMIDA A. E.
N 1228 Tipo I PRIMER ALQUÍDICO
N 1228 Tipo II PRIMER ALQUÍDICO
N 1232 ACABAMENTO ALQUÍDICO SEMIBRILHO
N 1259 ACABAMENTO ALQUÍDICO FENÓLICO
N 1261 WASH PRIMER VINÍLICO
N 1265 ALCATRÃO DE HULHA EPÓXI POLIAMIDA
N 1277 EPÓXI RICO EM ZINCO POLIAMIDA
N 1342 ACABAMENTO POLIURETANO ALIFÁTICO
N 1349 PRIMER EPÓXI POLIAMINA
N 1585 SHOP PRIMER EPÓXI POLIAMIDA
N 1661 SILICATO INORGÂNICO DE ZINCO
N 1761 EPÓXI ALCATRÃO DE HULHA POLIAMINA
N 1850 PRIMER EPÓXI POLIAMIDA
N 2198 SHOP PRIMER EPÓXI ISOCIANATO
N 2288 PRIMER EPÓXI POLIAMINA
N 2492 ACABAMENTO ALQUÍDICO BRILHANTE
Cálculo da Área por Tonelada de aço em m2 / tonelada
1 - A fórmula adiante, dá a área total da estrutura, isto é, a área considerada as duas faces da
superfície.
Obs.: A área varia ligeiramente
em função da massa específica
Área total / tonelada de aço = 256,4 do aço usado.Na fórmula dada
(2 faces) espessura das estruturas em mm foi considerado aço carbono
com massa específica igual a
7,8.
2 - A área da chapas e estruturas de aço, em função do aço usado pode, também ser calculada
pela fórmula abaixo:
Aço Estrutural
Chapas: Estruturas Leves
Perfis: Estruturas Médias
Tubos: Estruturas Pesadas
Área = O x P = 5 m
Quadrilátero Área = 5²
Área = 5 x 5 = 25 m²
Área = S x T T=3m
Retângulo
Área = 5 x 3 = 15,00 m² S=5m
Aparelhagem:
o Copo Becker de 500 ml;
o Espátula;
o Aparelho BYK LCZ
Execução do ensaio:
o Preparação da Amostra
o Colocar no Becker aproximadamente 250 ml da tinta em ensaio
o Homogeneizar a amostra com o auxílio de uma espátula
Medição
o Verificar as condições de limpeza da célula de medição
nota: qualquer acúmulo de material na superfície de contato ou na superfície do
eletrodo, influi nos resultados obtidos prejudicando a medição.
Resultado
O valor da resistividade e da condutividade são obtidos através das expressões abaixo:
p = R * 132,5 (M cm)
x = 1/p (cm/M )
onde:
silicato rico em Zn
epóxi betuminoso
epóxi rico em Zn
epóxi poliamida
alq. fenolada
epóxi amina
Resina
bor. clorada
poliuretana
éster epóxi
alquídica
silicone
vinílica
acrílico
látex
óleo
acrílico B D B B B NR D B D B B B B B B
D
alquídica D B B B B B D B B B B B NR NR
NR
bor. clorada D B B B B B B B B B B B B B B
epóxi amina NR NR NR B B NR NR NR NR NR NR B NR B B
B
epóxi poliamida NR NR NR B B NR NR NR NR NR B NR B B
NR
epóxi
NR D NR B B B D NR NR NR NR B NR B B
betuminoso
ester epóxi B NR B B B D B B NR B D B B NR NR
latex D D D D D D D B D D D D D B B
óleo D B B B B B B D B B B B B NR NR
alq. fenolada NR B B B B D B D B B B B B NR NR
silicone B D B B B D B D D D B B B B B
poliuretana NR NR NR B B D D D NR NR D B D B B
vinílica D NR B B B D D D NR NR D B B B B
silicato rico em
NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR B NR
Zn
epóxi rico em
NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR NR B
Zn
Legenda:
B = bom resultado
D = duvidoso
NR = não recomendado
Cores Petrobrás (N – 1219)
1 - Objetivo: Esta Norma padroniza as cores empregadas na pintura das instalações terrestres
e marítimas da PETROBRÁS.
2 - Condições Gerais:
2.1 - Codificação - As cores padronizadas nesta Norma são codificadas com finalidade
de facilitar sua identificação para fins de suprimento e de utilização. O código de um
número formado por quatro algarismos, que se relaciona com o comprimento de onda,
valor e a saturação.
Custo da pintura
Na aquisição de tintas não se pode ter como fator de avaliação único e suficiente o
preço pago por galão de tinta. Qualquer avaliação feita nestes termos pecaria pelo primarismo,
uma vez que as quantidades percentuais de sólidos e existentes em tintas de preços diferentes
pode levar a conclusões totalmente diferentes. Temos, então, que o ponto fundamental numa
correta avaliação de custos é o custo por metro quadrado de película seca a uma determinada
espessura.
É oportuno lembrar aqui, em pintura de proteção anticorrosiva, a durabilidade resulta
da atenção que se dá a 2 questões básicas inter-relacionadas:
− qualidade da tinta aplicada,
− espessura da película seca desta tinta.
Toda tinta tem uma especificação bem determinada quanto a espessura que sua
película seca deve ter. Esta espessura é analogia, o seu "regime de trabalho". Quando se dá
excessivo ênfase aos custos iniciais, a utilização de tintas de alta qualidade em espessura
menor que a recomendada oferece resultados comparáveis aqueles a que chega o engenheiro
ao subdimensionar o cálculo de uma estrutura por razões de economia. A economia pode ser
alcançada pelo maior teor de sólidos de uma tinta de qualidade (o que implica em menor
número de galões a serem comprados) e pelo número de demãos para sua aplicação (o que
significa menor custo de mão-de-obra). Daí se conclui que é mais importante determinar o
custo por m² de película seca aplicada do que comparar preços por galão de tintas de diversos
fabricantes.
Para saber o quanto se está pagando por m² de película seca são necessários os dados
seguintes:
a) preço de tinta por litro,
b) percentagem de sólidos por volume,
c) espessura de película seca aplicada
Cada tinta deve ser aplicada de modo que sua película seca venha a ter a espessura
recomendada pelo fabricante. Esta espessura não varia conforme o fabricante, já que
existe uma determinada faixa para cada classe de material, a qual depende da reologia
do produto. Pode-se dizer que uma fórmula perfeita de tinta representa o ponto de
equilíbrio de inúmeras variáveis. O deslocamento deste equilíbrio sempre resulta em
escorrimento da tinta, fuga das arestas (run off the edges), bolhas, etc. , para não falar
em enfraquecimento ou deterioração da qualidade.
Estes quatro fatores distintos devem ser considerados quando estimado o rendimento
prático de uma tinta:
Perda aparente:
o 1.1 Aspereza da superfície
o 1.2 Distribuição
Perda real:
o 2.1 Perdas na aplicação
o 2.2 Desperdício
O fator 1.1 aplica-se efetivamente à primeira demão isoladamente. Os fatores 2.1e 2.2
devem ser somados e 2.1 e 2.2 incluídos. A maneira mais conveniente de obter a "perda" total
considerando todos os fatores é calculá-la em termos de espessura de filme seco. O exemplo
seguinte ilustra o cálculo e a escolha dos fatores apropriados.
Exemplo: duas demão de uma tinta de dois componentes devem ser aplicadas por
pulverização em um espaço confinado sobre uma superfície jateada com granalha redonda e
que recebeu "shop primer". Considerando-se que a espessura da película saca desejada é de
125mm por demão e de 250 total, e sabendo-se que o rendimento teórico é de 5,0m²/litro.
Qual será o rendimento prático?
Entre outras palavras, para um sistema de duas demãos é necessário 66,30% de tinta a
mais do que a calculadora sobre o rendimento teórico.
Fatores de perda
No exemplo acima o rendimento teórico é um litro de tinta por 5m². Na prática com
1.66 litros de tinta esperasse cobrir 5 m², portanto, o rendimento prático é:
5 = 3 m²/litro
1.66
20%
Pistola
60% para demão única (inclusive pintura de
estruturas simples
reforço)
estruturas complexas
40% para duas demãos
30% para três demãos
Perdas na aplicação
Existe uma perda real de tinta no processo de aplicação quando a tinta escorre e pinga
da trincha ou rolo durante a operação de transferência da lata para superfície a ser pintada.
Estas eventuais perdas contribuem enormemente para o total de perdas. Quando a aplicação é
feita por pulverização, as perdas são inevitáveis e sua magnitude depende do feito da estrutura
a ser pintada e das condições do tempo. São freqüentes as seguintes perdas na aplicação por
pulverização:
Desperdícios
Algum desperdício é inevitável. A tinta pode ser derramada. Uma certa quantidade
pode permanecer nas latas jogadas fora, e no caso de materiais de dois componentes, a tinta
misturada poderá ser deixada além do tempo da vida útil. As seguintes perdas são comuns:
o Custo da inspeção
o Custo da limpeza com solvente (material e mão-de-obra).
o Custo da remoção de defeitos superficiais.
o Custos da limpeza (energia, abrasivos, equipamentos, mão-de-obra).
Observação: Os custos apresentados são médios e válidos para efeito de exercício. Para
valores reais consultar fabricantes e aplicadores.
Custo inicial
Custo inicial:
Normalmente o custo costuma situar-se entre 3 a 5% do custo da instalação ou
equipamento a ser protegido.
Custo de manutenção:
O custo de manutenção está intimamente associado ao esquema de pintura utilizado na
pintura e investimento inicial aplicado em consideração o meio agressivo. Constitui-se no
somatório dos custos de retoques com os custos de repintura. A determinação destes custos
deve considerar a extensão dos retoques e as condições de repintura que pode ser parcial ou
total.
Comentário Final:
É difícil fornecer uma estimativa precisa da quantidade de tinta necessária para uma
determinado trabalho, devido à precisão dos dados fornecidos pelo fabricante dos produtos.
Os dados referem-se à tinta na lata, mas a conversão da tinta para um filme de tinta envolve
perdas variáveis. A maior discrepância na prática resulta da inabilidade em distribuir a tinta
uniformemente. A espessura do filme seco medido em qualquer ponto é ou bem baixo ou
acima da espessura que se quer obter. Pode ser estipulado que a espessura média não deverá
cair abaixo do mínimo. Tipicamente tais diretrizes tomam a forma: “95% da leitura estará na
espessura especificada ou acima e nenhuma medida deverá ser menor que 80% do
especificado”. Tentativas para garantir que as exigências de espessura mínima sejam
satisfeitas em todos os pontos significa aplicar mais tinta do que o teórico calculado. A
experiência mostra que as perdas de tinta podem ser grandes. Houve no passado uma
tendência a usar fatores de perdas os quais eram baixos demais, especialmente onde espessura
mínima era especificada.
Desengraxamento
Desengraxamento alcalino
o Hidróxidos de sódio
o Carbonato de sódio
o Fosfato de sódio
o Silicatos
o Boratos de sódio
Processos:
o Imersão
o Asperação Jato ou Spray
o Eletrolítico
Vantagens:
o Ótimos umectantes e emulsificantes
o Boa lavabilidade
o Desvantagens:
o Álcali moderadamente fraco
Silicatos alcalinos
Principais:
o Ortosilicato
o Metasilicato
o Sesquisilicato
o Silicato de sódio
Vantagens:
o Excelentes agentes defloculantes
o Bons umectantes e emulsionantes
o Fácil lavagem
o Estabilizam evitando o ataque dos metais não ferrosos (exeto o zinco).
Desvantagens:
o Hidrolisam em solução alcalina formando o ácido silícico que pode
precipitar como sílica coloidal.
Tricloretileno – Percloretileno
Vantagens:
o Dissolvem qualquer óleo e graxa
o Baixa tensão superficial
o Ótimo poder umectante
o Não atacam os metais
o Podem ser recuperados por destilação
o Não mancham a superfície
Desvantagens:
o Tóxicos
o Não removem sais solúveis em água
o Custo elevado
o Não removem sujeiras sólidas aderentes ao metal
É um método mais eficiente, barato e menos perigoso que a lavagem com solventes.
A aplicação pode ser feita por imersão ou jato. A remoção dos contaminantes se faz por
emulsificação e não por solvência. A qualidade da limpeza depende do alto pH, no entanto,
outros requisitos devem ser observados:
o Habilidade de manter o pH alto mesmo em presença de comtaminantes ácidos;
o Facilidade de enxaguamento;
o Ação emulsificante e sequestrante.
Apenas para ilustrar, uma composição de limpador alcalino poderia ser feito com:
Hidróxido de sódio
Vantagens:
o Elevada alcalinidade sendo ótimo para saponificar óleos e gorduras animais
e vegetais.
o Boa condutividade em banhos eletrolíticos.
Desvantagens:
o Agente umectante podre e de lavagem difícil.
Carbonato de sódio
Vantagens:
o Ajuda na formação de emulação.
o É bom detergente.
Desvantagens:
o Álcali moderado.
Fosfatos
o Ortofosfato
o Pirofosfato
o Tripolifosfato
o Hexametafosfato
Determinação do brilho
Aparelhagem
o Aparelho glossmeter, tipo Gardner com ângulo geométrico de 60o ;
o Medidor de Espessura de Camadas.
Preparação da amostra
o Preparar a amostra conforme especificação do produto e/ou do cliente; b) Aplicar a
película com uma espessura da camada especificada;
o Deixar a película secar no caso de tintas líquidas até completar secagem ao
manuseio, com exceção de esmaltes de secagem em estufa (tipo alquídico-
melamina).
Execução do ensaio
o Limpar a superfície do copo de prova para que fique isenta de pó e manchas.
o Efetuar a calibração do aparelho.
o Retirar o aparelho do suporte de proteção e posicioná- lo na superfície do copo de
prova.
o Ligar o aparelho.
o Selecionar o modo “statistic mode”.
o Efetuar a leitura em 5 pontos do corpo de prova.
o Anotar o valor médio.
Resultado
o Relatar o resultado como sendo o percentual de brilho obtido, de acordo com a
tabela abaixo:
Classificação Brilho
A – Brilhante > 80 UB
B – Semibrilho 60 - 80 UB
C – Semifosco 30 – 60 UB
D – Fosco 15 – 30 UB
E – Ultrafosco 0 – 15 UB
Película Seca vs Espessura de Película Úmida
(Abreviatura = E.P.S. ou E.P.U.)
Procedimento:
1. Operação:
1.4. Posicionar a célula de medição formando 90° com o substrato a ser medido.
2. Calibração:
2.2. Posicionar a célula de medição num substrato limpo. Similar ao que se está em
teste.
2.4. Selecionar um padrão acima do valor estimado. Se não for conhecido, utilizar o
maior valor de padrão disponível.
2.6. Fazer a leitura colocando a célula sobre o padrão. Acertar o valor correspondente
com os botões de ajuste.
Nota: Caso o valor lido ultrapassar o limite do aparelho, o mesmo não mostrará o valor.
Neste caso, repetir a calibração.
2.7. Retirar a célula de medida.
Aparelhagem:
2.1. Aparelhagem:
a) Medidor de espessura de camadas:
b) Lâminas padrões de plástico ou metal não magnético, de espessura conhecida.
Notas: 1) O medidor de camadas a ser adotado deve ser adequado às características da base e
possuir uma escala apropriada às espessuras a serem determinadas.
2) O medidor de camadas deve ser protegido das ações de campos magnéticos fortes e as
esferas da base devem permanecer limpas. Esta limpeza deve ser feita com um pano ou papel
macio. 3) As lâminas padrões não devem apresentar nenhuma irregularidade superficial.
Desengraxamento
Finalidade Remover óleos, graxas da superfície
Produto Soda cáustica ou produto alcalino
Concentração 5 a 6% (V/V)
PH 12 a 13%
Tempo 7 a 10 minutos
Temperatura 70 a 90O C
Banho de lavagem
Finalidade Remover o produto usado para o desengaxamento
Produto Água com transbordamento contínuo
PH 10 a 11
Tempo 1 a 2 minutos
Temperatura Ambiente
Banho de decapagem
Remover qualquer início de corrosão proveniente da chapa (usina) ou
Finalidade
formada pela reação com o meio ambiente
Produto Ácido clorídrico comercial
Concentração 1,3 a 1,5 g/l (13 a 15% V/V)
Conc. Do inibidor 0,5 a 1,0% V/V do ácido
Troca do banho Quando a conc. Do ferro ( é++) atingir 380g/l como FeCL²3H²O
Conc. De ferro
118 G/L
admissível
Temperatura Ambiente
Tempo 1 a 2 minutos
Banho de lavagem
Finalidade Remover o produto usado para decapagem
Produto Água com transbordamento contínuo
Tempo 1 a 2 minutos
PH 2a3
Temperatura Ambiente
Refinador de camada
Finalidade Homogeneizar a camada de fosfato
Produto Sais de oxalato de titânio e carbonato de sódio
Concetração 1 a 5 g/l
PH 6a8
Tempo 1 a 1,5 minutos
Temperatura Ambiente
Banho de fosfato
Depositar camada (cristais) de fosfato na superfície para prevenção
Finalidade
contra a corrosão e aumentar aderência
Produto Fosfato de zinco
PH 2,6 a 2,9
Acidez livre 1,4 a 2,6 pontos
Acidez total 28 a 34 pontos
Relação entre acidez
13 a 20 pontos
livre/total
Acelerador Nitrito de sódio 1,02 g/l
Conc. 2,0 a 2,8 ml
Peso de camada 12 a 60 mg/dm²
Tempo 8 a 12 minutos
Temperatura Ambiente
Estufa
Finalidade Secagem das peças
Temperatura 100 a 120O C
Tempo Função do número e tamanho das peças
OBS.:
Após o resfriamento das peças, o ideal é manusear as mesmas com luva de algodão e pintá-las em
seguida. Se não for possível fazê-lo num prazo máximo de 2 horas.
Fosfatização
Indentificação, origem e correção de defeitos:
OBS.: O banho novo só deverá ser colocado, após uma minuciosa limpeza do tanque de fosfato.
Jateamento
Pistolas de Sucção
Operam com ar comprimido. Ele é introduzido pelo bico injetor e sai pelo ejetor
criando "venturi" interna, succionando ar abrasivo da válvula dosadora. É o sistema mais
empregado em gabinetes pela sua maneabilidade e pequeno consumo de ar comprimido.
Opera com todos materiais inclusive em suspensão aquosa (jato úmido).
1 Consumo
2
No Bico Ar Comprimido 3
H.P. aprox.
Injetor p.s.i. (c.f.m.) Eficiência
80 p.s.i.
ø 40 60 80 100
2 1/16 3.1 4.2 5.3 6.4 1.2 0.2
4 1/8 12.3 16.8 21.2 25.7 4 1.0
5 5/32 20.0 26.2 33.0 40.1 6.5 1.4
6 3/16 27.5 37.5 47.5 57.9 9 2.1
8 1/4 49.0 67.0 85.0 10.3 15 4.0
Sistemas de pressão
Introdução.
Desde que foi desenvolvido, há mais de cem anos, o processo de jateamento sempre
demonstrou ser um recurso de alta eficiência e suas aplicações se multiplicarem rapidamente
sendo obsorvido, inclusive, pelos mais diversos setores industriais. Entretanto, a tecnologia de
aplicação era primitiva, apresentando três inconvenientes básicos:
Gabinetes
1.4) Gabinetes com jato úmido: Pela sua própria natureza é um processo menos
poluente que os a seco. Entretanto alguns recursos como confinamento, exaustores,
filtros de névoa, agitadores mecânicos, bombas resistentes à abrasão, limpadores de
pára-brisa, tanques de limpeza, etc. asseguram a retenção de toda a unidade e a
proteção ambiental.
2.3) Portas: As portas principais (serviços) e as auxiliares (jatista) têm que ter
vedação hermética com guarnições de borracha. Muitas vezes as aberturas de entrada
da ventilação estão nas próprias portas principais e os captores no fundo oposto.
2.5) Purificação dos abrasivos: Da mesma forma que nos gabinetes, o material
recolhido é levado para um sistema de purificação. Quando é usada a granalha de aço,
que é o abrasivo mais comum em cabines, ela é transportada para p purificador por
meio de um elevador de canecas. O material limpo de pó, cai em silos, de onde retorna
ao processo. No caso de recolhimento por sucção, em geral empregado para materiais
leves, são utilizados ciclones para recolher o material e separar impurezas de pó. Em
casos onde as exigências quanto a purificação são maiores, podem ser intercaladas
outros recursos como peneiras vibratórias e filtros magnéticos.
2.6) Coletores de pó: São sistemas indispensáveis para reter o pó arrastado pela
ventilação antes de devolver o ar para a atmosfera. A captação de ar além de dentro da
cabine deve succionar do elevador e do purificador criando, como já foi dito, pressão
negativa em todo o sistema.
Segurança em Jateamento
a) Todos os gabinetes de jato seco são fornecidos com coletores de pó. Os mais
simples são balões ou multifiltros de tecido montados após os exaustores
(pressão positiva). Entretanto, a necessidade de sacudi-los periodicamente para
limpeza faz com que uma pequena quantidade de pó se desprenda,
contaminando o ambiente. Um sistema mais eficiente é encerrar os filtros,
geralmente formados por várias mangas ou cartuchos, dentro de uma caixa
metálica hermeticamente fechada, ligada ao gabinete e com o exaustor
montado após a caixa, lançando o ar filtrado na atmosfera. Com essa solução
se consegue uma desejável pressão negativa não só no gabinete como no
coletor. Ainda mais se a saída do exaustor for ligada ao exterior ou a sistemas
centrais de ventilação, a proteção é total, inclusive contra eventuais falhas de
manutenção.
b) Os sistemas de coleta de pó e reciclagem do abrasivo devem ser ligados numa
determinada ordem evitando que este se acumule e extravase. Como solução,
os painéis elétricos de comandos são projetados com bloqueios seqüenciais que
impedem, inclusive, o funcionamento dos bicos ou pistolas, se não
completado.
d) d) Nos casos em que a presença do pó for crítica, podem ser fornecidos filtros
mais sofisticados, geralmente operando em presença da água.
Para trabalhos a céu aberto ou em cabines onde geralmente são empregados máquinas
de jato sob pressão, os problemas de segurança são muito grandes.
b) b) Para a proteção do jatista foi desenvolvida toda uma linha de materiais como
capacetes de fibra com visores protegidos, blusões leves mas resistentes, luvas,
aventais, perneiras, etc.
c) c) Ligando um bico de jato sem que esteja firmemente seguro, ele chicoteia
violentamente oferecendo duplo perigo: pode bater no operador ou atingi-lo
diretamente como jato. Recomenda-se o uso de controle remoto da máquina de
jato por meio de gatilho operado pelo próprio jatista junto ao bico. Se ele soltar
a mangueira o sistema se desliga automaticamente .
Norma
Norma Norma Norma Norma
Tipos de preparação SIS 05
VIS-1 PETROBR RM-01.70 BS-4232-67
de superfície 5900-1967
SSPC ÁS NACE INGLESA
SUECA
Com ferramentas
mecânicas St 2 SSPC-SP2 N-6
Limpeza mecânica St 3 SSPC-SP3 N-7
Limpeza mecânica
Com jato abrasivo N-9a
Ligeiro(brushoff) Sa 1 SSPC-SP7 Sa 1 NACE-4
Comercial Sa 2 SSPC-SP6 Sa 2 NACE-3 3rd Quality
Metal quase branco Sa 2 ½ SSPC-SP10 Sa 2 ½ NACE-2 2nd Quality
Metal branco Sa 3 SSPC-SP5 Sa 3 NACE-1 1st Quality
Outros tipos
Limpeza com solventes SSPC-SP1 N-5
Limpeza a fogo SSPC-SP4
Decapagem química SSPC-SP8
Intemperismo e jato SSPC-SP9 N-11
abrasivo
Graus de oxidação de superfícies de aço (condições das superfícies não tratadas)
Grau A - Superfície de aço com carepa de lanimação praticamente intacta em toda superfície e
sem corrosão. Representa a superfície de aço recentemente laminada.
Grau B - Superfície de aço com princípio de corrosão, da qual a carepa de laminação começa
a desprender-se.
Grau C - Superfície de aço de onde a laminação foi eliminada pela corrosão ou poderá ser
removida por raspagem ou jateamento, porém sem que tenha formado cavidades muito
visíveis (pites), em grande escala.
Grau D - Superfície de aço onde a capa de laminação foi eliminada pela corrosão, com
formação de cavidades visíveis em grande escala.
Grau Sa 2 ½ - O jato é mantido por tempo suficiente para assegurar a remoção da laminação,
ferrugem e partículas estranhas, de tal modo que apenas possam aparecer leves sombras,
listras ou descoloração na superfície. O resíduo é removido com um aspirador de pó, ar
comprimido seco e limpo, ou escova limpa. Ao final da limpeza, 95% de 1 polegada quadrada
deverão estar livres de resíduos e a superfície deverá apresentar cor cinza claro. Para os
diversos graus de intemperismo, os padrões são: A Sa 2 ½, B Sa 2 ½, C Sa 2 ½ e D Sa 2 ½ .
Jateamento abrasivo ao metal branco
Grau Sa 3 - Jateamento abrasivo perfeito, com remoção total de laminação, óxido e partículas
estranhas. Finalmente faz-se a remoção de resíduos com um aspirador de pó, ar comprimido
seco e limpo, ou escova limpa. Após a limpeza a superfície deverá apresentar cor cinza muito
claro e uniforme, sem listras e sombras. Para os diversos graus de intemperismo, os padrões
são: A Sa 3, B Sa 3, C Sa 3 e D Sa 3.
Preparação de superfícies em metais não ferrosos
Alumínio:
A superfície deve estar limpa, seca e livre de oleosidade ou graxas (observe o item
Aço - Desengraxamento). Se houver a presença de quaisquer produto de corrosão
(óxido de alumínio em forma de pó branco), estes devem ser eliminados por leve
lixamento e novamente limpos com panos brancos embebidos em solvente 300.0004 e
utilizar o primer de aderência para este tipo de substrato.
Galvanizado novo:
Realizar o tratamento conforme descrito nos itens anteriores.
Galvanizado antigo:
R = 1000 = m² / Kg
R = C x Pe
Onde:
C = Camada em microns
Pe = Peso específico em gR/cm³
R = Rendimento
Ex.:
Uma tinta sendo aplicada com camada de 50 microns
Pe de 2,0 ------ R = 10 m² / Kg
Pe de 1,6 ------ R = 12,5 m² / Kg
Pe de 1,3 ------ R = 15,38 m² / Kg
Cálculo
Sólidos por volume X 10 X 3,600 = Rendimento m²/galão
Espessura seca
Na prática deverá considerar-se a quebra que sofre o material devido ao manuseio, tipo de
superfícies a serem pintadas e métodos de aplicação.
Exemplo:
Sólidos por volume 78 X 10 X 3,600 = 16,04 m²/galão
Medir o perfil de rugosidade de uma superfície que sofreu limpeza por jateamento
abrasivo com um aparelho chamado "rugosimetro" (profile gauge). Na especificação de uma
pintura é aconselhável que se determine o perfil de rugosidade e a espessura da película da
tinta acima dos picos a vida da pintura depende bastante deste fator.
Perfil de rugosidade:
Perfil de 30-40 micrômetros: A espessura total do sistema não deve exceder 200 micrômetros.
Fibra de algodão: espalhar fibras de algodão sobre a superfície, é o tempo quando forem
completamente removidas com auxílio de jato de ar.
Pós: pode ser usado carbonato de cálcio, em intervalos. Espalhar sobre a superfície e limpar
com o auxílio de escova de pelo de camelo ou jato de ar. É o tempo onde deverá ser removido
completamente.
Seco para toque (dry-to-touch): é o intervalo onde a tinta aplicada não adere ao dedo limpo e
nem deixa riscos ou marcas quando o dedo é suavemente deslizado sobre a superfície.
Seco para repintura (dry-to-recoat): quando a sobre pintura ou acabamento pode ser aplicado
sem produzir irregularidades com levantamento, "arrepiamento" ou perda de aderência.
Deverá ser sempre especificado para cada produto.
Secagem livre de impressão (print-free): quando forem espalhadas fibras, feltros, materiais
especificados do "sanduíche" sob vários pesos (35g/cm²) em intervalos também especificados,
sobre a superfície aplicada. Remover cuidadosamente e limpar com jato de ar. Examinar
imediatamente com exposição à luz direta. Deverá comparar-se com padrões as cavidades,
marcas e outros efeitos produzidos.
Note sempre que a secagem de uma película exposta ao ar depende de muitos fatores do
ambiente com: temperatura, umidade relativa, circulação do ar e exposição à luz. Pois estes
fatores podem influenciar mais que o próprio ensaio.
Segurança
Recomendações
Sabemos que a maioria das tintas, vernizes, thinners e diluentes contém em sua
composição solventes que apresentam maior ou menor grau de volatilidade e inflamabilidade,
devendo por isso adotar-se certos cuidados para o manuseio desse produtos.
A missão da segurança:
− Estabelecer
− Compreender
− Aconselhar
Impor práticas segura para prevenir qualquer acidente do trabalho que possa causar
ferimentos pessoais, danos ao meio ambiente, prejuízos a empresa. Na pintura industrial a
missão não poderia ser diferente, já que ela está inserida no contexto das atividades de risco
elevado. Nela como em qualquer outra atividade, faz-se necessária a participação de todos e a
todos os níveis.
A filosofia da segurança: Os acidentes não acontecem por acaso, eles são causados,
quer sejam por condições inseguras, quer sejam por atitudes incorretas.
Estatísticas:
Tintas e solventes (por sua constituição básica) são elementos altamente inflamáveis
(inflamabilidade é sinônimo de incêndio). Os constituintes básicos das tintas e solventes são
tóxicos ou corrosivos. Dizemos que um produto é tóxico quando ele é capaz de provocar
desde uma simples ração superficial, por exemplo, uma alergia, como distúrbios passageiros
ou até danos irreversíveis que em casos extremos podem ser até fatais
Providencia básicas:
Fogo e explosão
Derramamentos
Inalação
Ingestão
Higiene pessoal
− Remova anéis e relógios de pulso, antes de iniciar o trabalho, eles podem reter
tinta junto a pele.
− Escolha roupa de trabalho, com fibras naturais, as fibras sintéticas quando
friccionadas, produzem faíscas, devido a formação de eletricidade estática, que
podem ignizar vapores de solventes.
− Use somente equipamentos a prova de faíscas e assegure-se de que o mínimo
de equipamento seja usado na área de trabalho.
− Nunca fume na área de trabalho.
− Use sapatos a prova de faíscas.
Ficha de emergência
Tabela de Seleção e Equivalência de
Bicos Pulverizadores Airless
Sistema airless
Temperatura do ar
Máxima
Graus
quantidade
centígrados
de água g/m³
0 4,8
5 6,8
10 9,5
15 12,8
20 17,3
25 23,0
30 30,4
35 39,6
40 51,1
45 65,0
A partir destes valores pode ser calculada a relação entre ponto de orvalho, emperatura
do ar e umidade relativa. Esta relação é fornecida na próxima tabela.
Colocando estes 3 valores pode-se construir uma curva que representa a relação entre
temperatura do ar, umidade relativa e ponto de orvalho (veja o gráfico).
Para se ter uma sensível margem de segurança, a temperatura do substrato deverá estar
pelo menor 3o C acima do ponto de orvalho. O ponto de orvalho é a temperatura em que uma
determinada mistura de ar e vapor d'água começa a se condensar, devido a ter-se alcançado
nesta temperatura uma saturação de vapor d'água em relação ao ar.
Temperatura do Ar oC 5 10 20 30
Ponto de orvalho oC 0,0 4,7 14,4 23,9
Menor temperatura aceitável p/ o
3,0 7,7 17,4 26,9
substrato oC
Se a menor temperatura aceitável para o aço for por exemplo 5oC e a temperatura do ar
atmosférico é também 5oC então o ar de ventilação pode ser aquecido e a umidade então se
reduzirá de acordo com a seguinte tabela.
Temperatura do Ar
o 5 10 20 30 40
C
Umidade relativa
85 60 32 18 11
%
1. Objetivo
2. Aparelhagem
A amostra deve ter um volume que garanta com folga, o enchimento até a borda do
copo Ford a ser utilizado. A amostra deve ser homogênea, isenta de grumos, peles ou
quaisquer materiais estranhos e acondicionada num recipiente com tampa.
4. Execução do ensaio
5. Resultado: