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GRÉCIA E ROMA

A composição dos gregos antigos era diversa, e a visão contemporânea tem evoluído para
reconhecer essa diversidade. Anteriormente, a ideia de um "povo superior" grego era baseada em
uma visão idealizada de uma cultura homogênea e superior, mas pesquisas arqueológicas e históricas
recentes têm destacado a complexidade da sociedade grega antiga. Os gregos antigos eram
compostos por diferentes grupos étnicos, linguísticos e culturais, incluindo aqueus, jônios, dórios,
eólios, entre outros. Além disso, havia uma variedade de culturas e práticas sociais dentro das
diferentes cidades-Estado (polis).
Essa nova visão permite rever a ideia de "povo superior" ao reconhecer que os gregos antigos não
eram homogêneos e que outras culturas e povos da época também contribuíram para o
desenvolvimento da civilização grega. Em vez de enaltecer uma cultura como superior, é importante
reconhecer a contribuição de diferentes grupos para o mosaico cultural que era a Grécia Antiga.

As razões da expansão grega foram diversas e incluíram motivos econômicos, políticos e sociais.
Economicamente, a expansão buscava novas terras para a agricultura, recursos naturais e rotas
comerciais. Politicamente, algumas cidades-Estado buscavam expandir seu domínio sobre outras
regiões para aumentar seu poder e influência. Socialmente, a expansão poderia proporcionar
oportunidades para cidadãos pobres e desfavorecidos "melhorarem" sua condição através da
colonização.

As diferenças entre Atenas e Esparta eram significativas em termos de organização social, política e
cultural. Atenas era conhecida por sua democracia, ênfase na educação e cultura, e economia
baseada no comércio marítimo. Por outro lado, Esparta era uma sociedade militarizada, com um
governo oligárquico e uma sociedade altamente estratificada, onde os espartanos eram treinados
desde a infância para serem soldados.

O sistema democrático ateniense era organizado de forma a garantir a participação dos cidadãos na
tomada de decisões políticas. A assembleia popular (eclesia) era o principal órgão de governo, onde
os cidadãos livres podiam votar em questões importantes. Além disso, havia tribunais, conselhos e
magistrados responsáveis por diferentes aspectos da administração pública. Para ser considerado um
cidadão em Atenas, era necessário ser do sexo masculino, livre, nascido de pais atenienses e maior de
idade. Mulheres, estrangeiros e escravos não tinham direitos políticos.

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