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Modelo Ateniense

Índice

 Introdução

Desenvolvimento

 Cidades-estado
 Divisão
 Órgãos de poder
 Mecanismos de proteção
 Limites da democracia
 Manifestações cívico-religiosas
 Educação
 Democracia
 Arquitetura
 Escultura
 Conclusão
 Bibliografia/ Webgrafia

Introdução

No âmbito da disciplina de História A, foi solicitada a realização de um trabalho sobre o


Modelo Ateniense. Esta apresentação, consiste na explicação modelo de vida ateniense na
Grécia antiga, tendo em conta, o seu quotidiano, a forma de viver, as evoluções que obtiveram
e a influência que têm nos dias atuais.

Cidades-estado

Os Gregos nunca foram conhecidos pela sua união, pelo contrário, pelas suas guerras intensas
entre eles. Desta maneira, por volta dos séculos V e IV a.C., foram criadas as cidades-estado,
comunidades minúsculas e independentes, com o seu próprio território. Esta atuava com a sua
própria forma de governo e com as suas próprias leis, apenas partilhando a mesma religião,
língua e moeda. As cidades-estado eram extremamente rivais umas entre as outras,
principalmente pela posse de terrenos férteis, visto que estes eram escassos, porem quando
se dava a altura de festas religiosas ou invasões estrangeiras este partilhavam um sentimento
de união, fazendo tréguas.

Organização da Pólis

Cada cidade-estado era constituída por três zonas:

 Acrópole, o lugar mais alto da cidade protegido por muralhas, era um local de culto e
onde se situavam os principais templos da cidade, pois estes pretendia honrar os
Deuses com as suas oferendas apos as procissões.
 Ágora, parte mais baixa da cidade onde se desenrolava a vida quotidiana da população
helénica, esta era também o centro económico, político e social da cidade. Na Ágora
também poderíamos ver alguns dos mais belos edifícios da cidade. Era nesta zona que
de manhã se realizava o mercado e de tarde convivia-se e discutia-se os assuntos
sobre da Pólis.
 Zona de Comércio/Rural/Piscatória, servia de abastecimento às necessidades da
população.

Órgãos de poder

 A Eclésia servia de base a toda a estrutura governativa e reunia-se 3 a 4 vezes por mês.
A Assembleia Popular era composta por todo o corpo cívico. Era aconselhada a
presença de todos os cidadãos, tendo em conta que era da responsabilidade da Eclésia
a discutir e votar as leis; designar os magistrados e fiscalizar a sua ativação; controlar
as finanças; decidir a paz ou a guerra; votar o ostracismo.
 A Bulé partilhava com a Eclésia o poder legislativo, ou seja, elaborava as propostas das
leis a serem aprovadas pela assembleia do povo; assegurava a governação e a
administração nos intervalos de reuniões da eclésia; tinha a função de cobrar os
impostos e a supervisão as contas publicas. A Bule era composta por 500 membros,
cujo eram sorteados anualmente, 50 por cada tribo num período de 36 dias. Apenas os
cidadãos com mais de 30 anos, poderiam participar nas eleições, e só podiam
participar da governação 2 vezes na vida. Os buleutas trabalhavam num sistema
rotativo, as Pritanias, onde se alternava no poder as 50 buleutas de cada tribo.
 Os Arcontes eram também tirados a sorte pela Eclésia, um por cada tribo, uma vez por
ano, estes eram magistrados prestigiados, embora a sua função fosse apenas
desempenhada a funções religiosas e judiciais. Competia-lhes a organização de
cerimónias funerárias e religiosas e a presidência dos tribunais.
 Os Estrategos orientavam a política externa (comandavam a Marina e o Exército),
eram eleitos com base na sua experiência e competências, de dez em dez anos. Devido
a conjuntura de guerra passada no seculo V a.C., muitos dos estrategos tornaram-se
famosos, sobretudo Péricles, cujo dominou a política ateniense durante quase três
décadas.
 O Areópago era um tribunal formado pelos arcontes que haviam finalizado as suas
funções vitaliciamente. Este era o tribunal mais importante da cidade pois julgava os
crimes de homicídio e de desrespeito ao Deuses da cidade.
 O Helieu era um tribunal composto por 6000 juízes, 600 de cada tribo, onde era
obrigatório ter mais de 30 anos, estes eram sorteados anualmente. Tinham a
responsabilidade de julgar a maior parte dos delitos. Funcionavam divididos em
secções e a instrução dos processos competia aos arcontes e a outros magistrados.

Educação

Na Grécia Antiga, a educação dos jovens era levada muito asserio para que quando estes
fossem mais velhos se tornassem homens cultos, corajosos e empenhados na política da
cidade.
A educação ateniense era paga pela cidade e dedicava-se apenas aos filhos dos cidadãos,
pois era destes que se esperava um serviço à cidade, ou seja, filhos de escravos e
estrangeiros não tinham direito à educação. Apesar de as escolas serem publicas, estas
não eram gratuitas, o que faziam com que apenas os filhos das famílias mais ricas tivessem
acesso.
Até aos 7 anos as crianças eram educadas pela mãe no gineceu, e a partir dos 7, as
raparigas permaneciam em casa prepararem-se para serem domésticas, virem a ser mães,
tratarem da casa e serem esposas, enquanto os rapazes iam para a escola preparar-se para
se tornarem cidadãos. Era recomendado aos rapazes que soubessem ler, escrever, nadar e
que praticassem exercício físico. Ao longo do tempo, foram sofridas algumas alterações,
contudo era necessário ter no currículo as aprendizagens de leitura, escrita e aritmética.
Os jovens mais privilegiados eram seguidos por um pedagogo, que os auxiliava nos
estudos, cujo acompanhava as lições e vigiava os trabalhos escolares.

Aos 15 anos os rapazes começavam a frequentar o ginásio (instituições de ensino publico,


mas que não pertenciam ao estado) onde praticavam exercício físico com professores
chamados de “Podotribas” aprendiam matemática, filosofia, história e Dialética.

A educação destes jovens completava-se depois quando cumpriam o serviço militar, que
lhes conferia a cidadania. Aos 20 anos, os jovens cidadãos ganhavam posse sob os seus
direitos civis.

Mecanismos de proteção

 Preferência pelo sorteio em relação a eleição, isto e, o sorteio assegurava a igualdade


e a rotatividade dos cargos políticos e desta maneira, todos tinham a possibilidade de
governar.
 Renumeração pelo exercício de cargos públicos, ou seja, atribuição de subsídios, de
modo a obter uma maior disponibilidade das pessoas.
 Caracter transitório e rotativo dos cargos, evitando abusos de poder e corrupção.
 Controlo da legalidade das leis, assim sendo, se uma lei aprovada na Eclésia fosse
revogada pois era contraria as outras cidades, arriscaria o seu autor a uma condenação
ou a uma multa pela ilegalidade proposta.
 Prestação de contas no final os mandatos, evitando a corrupção.
 Ostracismo, se forem reunidos mais de 6000 votos a apontarem para um cidadão,
considerando-o perturbador do funcionamento democrático, o ostracizado seria
obrigado a abandonar a cidade num período de 10 anos, contudo sem perder os seus
direitos quando regressasse à cidade. Este método tem como objetivo evitar a Tirania
e os conflitos entre os cidadãos.

Limites da democracia antiga

 Corpo cívico reduzido, excluindo mulheres, escravos e estrangeiros, apenas reservada


aos Cidadãos (homens, filhos de pais e mães atenienses, maiores de 18 ), estes tinham
direito exclusivo de participação na vida política, assim como a posse de bens de raiz.
 Existência de ostracismo despejando as pessoas da cidadania.
 Existência de escravatura, limitando a liberdade.
 Exercício de imperialismo económico na Liga de Delos, exercendo tirania sobre outras
cidades-estado.

Manifestações Cívico Religiosas


http://www.epdra.pt/images/stories/historia/artegrega.pdf

https://www.infoescola.com/grecia-antiga/democracia-ateniense/

https://salaestudohst10.wordpress.com/category/grecia/

https://www.rtp.pt/play/estudoemcasa/p7879/e546915/historia-a-10-ano

https://www.rtp.pt/play/estudoemcasa/p7879/e546915/historia-a-10-ano

https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$cidade-estado

https://webpages.ciencias.ulisboa.pt/~ommartins/images/hfe/momentos/escola/sofistas/
educativo.htm

file:///C:/Users/maria/Downloads/LEA%CC%83O_2005_Cidadania%20e%20exclusa%CC%83o-
%20mecanismos%20de%20gradac%CC%A7a%CC%83o%20identita%CC%81ria%20(1).pdf

https://elchistoria.blogs.sapo.pt/27651.html

https://ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/2597.pdf

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