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7 ATOMÍSTICA II
7 ATOMÍSTICA II
Atomística II
Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online
ATOMÍSTICA II
Atenção!
Antigamente, eram representados apenas dois elétrons na última camada.
Com o passar dos anos, há uma representação na qual, ao redor do núcleo,
encontram-se as camadas eletrônicas com a quantidade especificada de
elétrons.
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QUÍMICA
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Atenção!
O nível de energia, que é chamado de camada, também é conhecido como
número quântico principal.
Atenção!
Considerando o modelo de Bohr, sabe-se que, se há fornecimento de energia
para o átomo, o elétron transita, ou seja, passa de um nível mais interno para
um nível mais externo. Quando o elétron está no nível mais externo e volta
para o nível mais interno, ele libera energia, que pode ser na forma de luz
do espectro visível. Essa luz liberada pelo elétron é chamada de espectro de
emissão. Com o aperfeiçoamento dos equipamentos, foi possível perceber que
quando o átomo retorna para o nível mais interno, a energia não é liberada de
forma contínua, mas na forma de faixas.
Essa nova ideia indicava que os níveis seriam divididos em subníveis (estru-
turas finas dos espectros de emissão). Essas estruturas seriam conjuntos de
linhas distintas, muito próximas, que formavam as linhas espectrais. Conclui-se
que cada nível seria formado por uma quantidade de subníveis que iriam de zero
até (n-1).
Atenção!
A emissão de luz é feita por meio de faixas, que possuem microfaixas designadas
subníveis.
ANOTAÇÕES
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A eletrosfera está dividida em níveis divididos em subníveis, que são os números
quânticos secundários. Os subníveis são chamados de s, p, d e f. Cada nível
suporta uma quantidade máxima de elétrons, segundo a equação de Rydberg.
A tabela a seguir traz uma ideia de quantos elétrons cada nível e subnível
suporta.
Através dos estudos de Heisenberg, percebeu-se que não era possível deter-
minar exatamente todas as condições iniciais de um sistema atômico. Essa cita-
ção ficou conhecida como Princípio da Incerteza, que traz a ideia de que “não
é possível determinar ao mesmo tempo a posição e a velocidade do elétron”.
Dessa forma, o orbital é aquela região do átomo onde a probabilidade de se
encontrar o elétron é máxima.
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Foram feitos estudos sobre o espectro de emissão do hidrogênio porque é o
átomo mais simples que existe.
Essa explicação foi elaborada por dois cientistas que partiram da relação
entre carga elétrica e magnetismo. “Todas as vezes que uma carga elétrica se
movimenta, cria-se, nas imediações, um campo magnético.”
O elétron é dotado de carga elétrica e está em constante movimento ao redor
do núcleo.
Se o elétron for dotado de movimento de rotação (spin), haverá, na região
imediatamente próxima do elétron, a criação de um campo magnético. A intera-
ção entre o campo magnético de translação e rotação do elétron pode ocorrer de
duas maneiras, paralelos e antiparalelos.
Cada uma dessas possibilidades está associada a um estado diferente de
energia, embora muito próximos. Esses estados diferenciados são designados
+ ½ e – ½.
Atenção!
+ ½ e – ½ surgiram das duas raias finas que o elétron do hidrogênio gera no
espectro de emissão.
Dessa forma, um orbital pode conter no máximo 2 elétrons, desde que pos-
suam spins opostos: paralelo e antiparalelo. É comum representar os spins dos
elétrons por duas setas ou semissetas apontando em sentidos contrários: ↑ ↓
A cada orbital é atribuído um número quântico magnético m, de modo que,
para cada valor do número quântico relacionado ao subnível secundário, o mag-
nético assuma valores inteiros que variam de .
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A distribuição dos elétrons nos orbitais é feita a partir da caraterística da
repulsão magnética, que influencia no modo como os elétrons são distribuídos.
Essa distribuição dos elétrons segue uma regra chamada regra de Hund.
Quando o orbital está completo, dizemos que os dois elétrons estão empa-
relhados e, quando o orbital está incompleto, dizemos que os elétrons estão
desemparelhados.
Sabemos que elétrons diferentes entre si não podem ter o mesmo conjunto
de números quânticos. Esse problema do princípio de exclusão de Pauling foi
resolvido através da Regra de Hund.
Essa regra estabelece que o preenchimento dos subníveis será feito adicio-
nando-se um elétron em cada orbital e após o subnível apresentar-se com o pre-
enchimento quase completo, coloca-se o segundo elétron.
Direto do concurso
1. (CESPE/CFO–DDF/2011) Na maior parte das usinas nucleares, utiliza-se a
fissão do urânio–235 (U–235) como fonte de energia. Em tal processo, um
átomo de U–235 é bombardeado com um nêutron, o que causa a sua fissão
e gera um átomo de criptônio–92 (Kr–92) e um átomo de bário–141 (Ba–
141). Durante a fissão, ocorre também a emissão de três nêutrons, o que,
por sua vez, pode desencadear a fissão de outros átomos de U–235 e gerar
uma reação em cadeia.
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Comentário
Observando a tabela periódica, o urânio tem número atômico 92, portanto é
preciso realizar a distribuição eletrônica, seguindo a tabela de Linus Pauling, e
verificar quantos elétrons há no último subnível.
GABARITO
1. C
�Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos Online, de acordo com a
aula preparada e ministrada pelo professor Eduardo Ulisses.
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