Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
16.08 - Portugues - Vozes Verbais
16.08 - Portugues - Vozes Verbais
Vozes verbais
Voz é a forma tomada pelo verbo para indicar a relação entre a ação expressa
por ele e o sujeito. Essa relação pode ser de atividade, de passividade ou de atividade e
passividade ao mesmo tempo. Ou seja; o sujeito pode praticar, receber, ou praticar e
receber ao mesmo tempo a ação expressa pelo verbo.
Voz ativa: indica que a ação expressa pelo verbo é praticada pelo sujeito. Nela o
sujeito é o agente da ação.
• Marta fez todo o trabalho em apenas um dia.
• A jornalista entrevistará o médico.
• Eu comprei um celular.
Voz passiva: indica que a ação expressa pelo verbo é recebida pelo sujeito. Nela
o sujeito é paciente. A voz passiva divide-se em duas:
A) Passiva analítica:
• Todo o trabalho foi feito por Marta em apenas um dia.
• O médico será entrevistado pela jornalista.
• O celular foi comprado por mim.
Na voz passiva, o verbo auxiliar da locução verbal mantém-se no tempo do verbo da voz
ativa, e o verbo principal da voz ativa transforma-se em particípio na voz passiva.
Exemplo: fez: foi feito; será entrevistado; foi comprado.
B) Voz passiva sintética:
• Fez-se o trabalho.
• Entrevistará-se o médico.
• Comprou-se um celular.
Leia!
01. O homem comenta com a namorada uma notícia. Como ele a interpreta?
02. Ele parece partilhar dos mesmos planos que a namorada? Justifique sua resposta com elementos da
tirinha. OH-OH!
03. A frase “Esses novos financiamentos estão facilitando bastante a compra da casa própria” está na
voz:
04. A mulher poderia dizer: “Vamos nos casar então!”. Essa frase está na voz:
05. Observe as construções a seguir e marque a que está classificada de forma incorreta:
A ( ) Todos queriam sair de lá. – Voz Ativa
B ( ) Eles foram deixados para trás. – Voz Passiva
C ( ) Eles caíram no buraco. – Voz Reflexiva
EMEF “Adolpho T. de Aquino” Aula:21- 3º bimestre Data: 17/08/21
Professora: Vanda Português 18/08/21
Aluno(a): 8ºB
Você se lembra do tempo em que era preciso esperar o outono para comer morango e o inverno para
chupar laranjas? Se não, é porque faz muito tempo mesmo: hoje em dia, essas frutas estão no
supermercado o ano inteiro. Poda e irrigação se juntaram à genética e à química e permitem que os
agricultores acelerem ou retardem o ciclo natural das plantas. Hoje, as frutas são de todas as épocas.
A manga, por exemplo, graças a substâncias químicas como paiobutazol e ethefon, tem uma produção
uniforme ao longo do ano. O produtor pode até adequar a colheita ao período mais propício para o
mercado interno ou externo. Além do calendário, a agricultura moderna também ignora a geografia: a
maçã, fã do frio, já dá na Bahia. Fruto de cruzamentos genéticos, a variedade Eva suporta trocadilhos e o
calor nordestino desde 2004.
“Os produtores aprenderam a explorar nossos climas e solos e passaram a produzir a mesma fruta em
várias regiões”, explica Anita Gutierrez, engenheira agrônoma da Companhia de Entrepostos e Armazéns
Gerais de São Paulo, a CEAGESP. O que não significa que não exista sazonalidade: ainda há variação no
volume de algumas frutas e verduras por culpa de estiagem excesso de chuvas ou frio fora do comum.
Ainda falta podar o clima.
Sempre gostei muito de livros e, além dos livros escolares, li os de histórias infantis, e os de adultos: mas
estes não me pareciam tão interessantes, a não ser, talvez, Os Três Mosqueteiros, numa edição
monumental, muito ilustrada, que fora do meu avô. Aquilo era uma história que não acabava nunca; e
acho que esse era o seu principal encanto para mim. Descobri o dicionário, uma das invenções mais
simples e formidáveis e também achei que era um livro maravilhoso, por muitas razões.
(...) quando eu ainda não sabia ler, brincava com os livros e imaginava-os cheios de vozes, contando o
mundo. MEIRELES, Cecília. Obra Poética. Rio de janeiro: Aguillar, 1997.
Há pouco tempo recebi uma mensagem que me provocou uma boa reflexão. O interessante é que não foi
o conteúdo dela que fisgou minha atenção, e sim sua primeira linha, em que os remetentes se
identificavam. Para ser clara, vou reproduzi-la: “Somos dois adolescentes, com 21 e 23 anos...”.
Minha primeira reação foi sorrir: agora, os jovens acreditam que a adolescência se estende até, pelo
menos, aos 23 anos?! Mas, em seguida, eu me dei conta do mais importante dessa história: que a criança
pode ser criança quando é tratada como tal, e o mesmo acontece com o adolescente. Os dois jovens
adultos se veem como adolescentes, porque, de alguma maneira, contribuímos para tanto.
A adolescência tinha época certa para começar até um tempo atrás, ou seja, com a puberdade, época das
grandes mudanças físicas. E terminar também: era quando o adolescente, finalmente, assumia total
responsabilidade sobre sua vida e tornava-se adulto. Agora, as crianças já começam a se comportar e a se
sentir como adolescentes muito tempo antes da puberdade se manifestar e, pelo jeito, continuam se
comportando e vivendo assim por muito mais tempo. Qual é a parcela de responsabilidade dos adultos e
educadores?
A opinião da autora em relação ao fato de que a educação de hoje adia o fim da adolescência é que
A quem pertence?
Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que se dedicava a ensinar zen aos jovens. Apesar de
sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Queria derrotar
o samurai e aumentar sua fama.
O velho aceitou o desafio e o jovem começou a insultá-lo. Chutou algumas pedras em sua direção,
cuspiu em seu rosto, gritou insultos, ofendeu seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo,
mas o velho permaneceu impassível.
— Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?
— O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não são aceitos, continuam pertencendo
a quem os carregava consigo.
A sua paz interior depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma. Só se
você permitir…
09. Segundo o narrador da história, um guerreiro foi ao encontro do grande samurai que vivia perto de
Tóquio. Por quê?
A ( ) Porque o guerreiro não tinha nenhum escrúpulo.
C( ) Porque o guerreiro sabia que o samurai, apesar de idoso, poderia derrotar qualquer um.
10. No segmento “O velho aceitou o desafio e o jovem começou a insultá-lo.”, o vocábulo “lo” retoma:
A ( ) “O velho”.
B( ) “o desafio”.
C( ) “o jovem”.
11. Em “— Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o
presente?”, o travessão:
A ( ) anuncia a fala do mestre.
A( ) dá um ensinamento.