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EE.

Padre Fidélis
Ensino Fundamental
ATIVIDADE 1
Vídeo: “Pro dia nascer Feliz”
Sinopse: (colocar na lousa para copiar)
O filme aborda a educação brasileira em um angulo pouco visto, dentro da sala
de aula, abordando os dramas dos jovens e professores de diferentes regiões
do Brasil. A precariedade das instalações, preconceito, violência e o abandono
são temas presentes no filme.
Após ter assistido ao filme “Pro Dia Nascer Feliz”e refletido, responda as
seguintes questões:
a) Observando a realidade em que vivemos e o trecho do filme apresentado,
escreva alguns valores que são desprezados e que, segundo seu ponto de
vista, não deveriam.
ATIVIDADE 2
Texto “Portas” – Içami Tiba
Objetivos: (colocar na lousa para Copiar)

✔Refletir sobre as inúmeras possibilidades de escolhas;

✔Abordar com os estudantes seus projetos de vida;

✔Explorar a importância da proatividade com os estudantes;


Texto (espelhar)
Se você encontrar uma porta à sua frente, pode abri-la ou não.
Se você abrir a porta, pode ou não entrar em uma nova sala.
Para entrar, você vai ter de vencer a dúvida, o titubeio ou o medo.
Se você venceu, dá um grande passo: nesta sala, vive-se.
Mas tem um preço: inúmeras outras portas que você descobre.
O grande segredo é saber: quando e qual porta deve ser aberta.
A VIDA NÃO É RIGOROSA: ela propicia erros e acertos.
Os erros podem ser transformados em acertos quando com eles se aprende.
Não existe a segurança do acerto eterno.
A VIDA É HUMILDADE: se a vida já comprovou o que é ruim, para que insistir?
A humildade dá a sabedoria de aprender e crescer também com os erros
alheios.
A VIDA É GENEROSA: a cada sala em que se vive, descobrem-se outras
tantas portas.
A vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas.
Ela privilegia quem descobre seus segredos e generosamente oferece
afortunadas portas.
MAS A VIDA PODE SER TAMBÉM DURA E SEVERA: não ultrapassando a
porta, você terá sempre essa mesma porta pela frente.
É a cinzenta monotonia perante o arco-íris.
É a repetição perante a criação.
É a estagnação da vida.
Para a vida, as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens...
COMANDA (espelhar)
Ler o texto “Portas”, de Içami Tiba, e, em seguida, com todos os estudantes
sentados fazer as seguintes perguntas:
a) O que significam as portas para você?
b) Devemos abrir todas as portas que vemos? Por quê?
c) Qual o significado da frase “Não ultrapassando a porta, você terá sempre
essa mesma porta pela frente”?
Reflexão da turma:
Depois que os estudantes responderem, mostrar a eles a importância de
abordar os conceitos de proatividade e corresponsabilidade.
ATIVIDADE 3
“Fazendo a diferença”
Vídeo: “Visão de Futuro.”
Objetivos: (colocar na lousa para copiar)

✔Refletir com os estudantes sobre como se pode fazer a diferença;

✔Estimular o protagonismo e a corresponsabilidade dos estudantes.


COMANDA
O professor lerá o texto motivador “A professora e a estrela-do-mar: uma
parábola sobre o fazer diferente”.
Em seguida, pedirá que cada um expresse por meio de um desenho como
pode fazer a diferença no mundo em que vive.
Depois, o professor pedirá que cada um explique o seu desenho feito em seu
caderno.
Texto: (espelhar)
A professora e a estrela-do-mar: uma parábola sobre o fazer diferente
Hoje acordei pensando em um conto que li há muito tempo, no qual dizia mais
ou menos assim: “Um jovem todos os dias caminhava à beira da praia, pegava
as estrelas-do-mar que caíam na areia e as devolvia para o mar. Um dia, um
escritor ao presenciar tal atitude perguntou por que ele fazia aquilo, dizendo-lhe
que eram muitas as estrelas-do-mar perdidas e que seria grande perda de
tempo pegá-las e devolvê-las ao mar. O jovem, então, com ar sereno, pegou
uma linda estrela-do-mar em uma de suas mãos e disse ao escritor: ‘Sei que
são muitas as estrelas perdidas, mas veja esta linda estrela em minhas
mãos...’- e jogando-a ao mar, continuou – ‘Posso não fazer a diferença para
todas, mas para esta eu acabei de fazer!’. O escritor olhou para o jovem e
percebeu que muitas vezes podemos fazer a diferença apenas para alguns
seres, e não para todo o Universo.” Fiquei pensando em como essa parábola é
verdadeira, já que muitas vezes nos preocupamos com inúmeras pessoas,
infinitos afazeres e nos esquecemos de que no dia a dia, podemos fazer a
diferença com pequenos gestos, pequenos atos e, algumas vezes, para um ser
apenas. É assim que vejo os dons das pessoas, a inspiração e inúmeras
atitudes que nem sempre são percebidas, mas que acabam fazendo uma
grande diferença. Na escola é frequente tal
constatação, pois muitas vezes há estudantes aparentemente desinteressados,
que estão ali apenas porque o pai obriga ou porque necessitam de um
certificado, e desconhecem a importância do conhecimento, do bom
aprendizado. Porém, antes de me sucumbir à frustração, tento imaginar que
naquela “praia” pode haver alguma estrela-do-mar perdida e que se eu puder
fazer a diferença me sentirei feliz e realizada. É claro
que isso nem sempre acontece, pois ao tentar pegá-las, elas podem escapar
das minhas mãos. Entretanto, quando consigo pegar uma, sinto uma enorme
satisfação, uma emoção indescritível que toca profundamente a minha alma e
que somente quem realiza o seu trabalho com o coração é capaz de entender
tal sentimento. O trabalho, seja ele qual for, deve ser assim, pois podemos
fazer a diferença para várias estrelas-do-mar e, por meio de atitudes simples,
conseguimos despertar sonhos que ali estavam escondidos. Então, é
nesse momento que penso que não importa se não fiz a diferença para todas
as estrelas-do-mar daquela praia, mas se fiz a diferença para uma, posso
considerar que a minha missão naquela praia foi cumprida, servindo assim, de
estímulo para que eu possa entrar numa nova praia e tentar fazer novamente a
diferença para quantas estrelas estiverem prontas para serem lançadas de
volta ao mar. Autora: Lucifrance E. Carvalhar

ATIVIDADE 4
“A palavra no meu barco”

Objetivos: (colocar na lousa para copiar)

✔ Refletir com os estudantes sobre seus compromissos perante a escola;


✔ Trabalhar a importância da corresponsabilidade;
✔ Estimular o comprometimento dos estudantes com seus projetos de vida.

COMANDA

Entregar uma folha de sulfite para cada estudante e pedir que façam um barco.
Solicitar que escrevam dentro dele uma palavra relacionada ao seu
compromisso com a escola, por exemplo: pontualidade, disciplina,
responsabilidade.
Em seguida, cada estudante colocará seu barco no centro da sala.
O facilitador entregará aleatoriamente um barco para cada um, pedirá que
abram e compartilhem o que está escrito.
Será realizada uma reflexão sobre o compromisso que cada um assumiu com a
escola ao colocar a palavra no barco.

ATIVIDADE 5
Vídeo: Caranguejeiro

COMANDA

a) Qual a mensagem principal que o vídeo aborda.

ATIVIDADE 6
Vídeo: ESCRITORES DA LIBERDADE

Sinopse: Sinopse: (colocar na lousa para copiar)

Uma jovem e idealista professora chega a uma escola de um bairro pobre, que
está corrompida pela agressividade e violência. Os alunos se mostram
rebeldes e sem vontade de aprender, e há entre eles uma constante tensão
racial. Assim, para fazer com que os alunos aprendam e também falem mais de
suas complicadas vidas, a professora Gruwell (Hilary Swank) lança mão de
métodos diferentes de ensino. Aos poucos, os alunos vão retomando a
confiança em si mesmos, aceitando mais o conhecimento, e reconhecendo
valores como a tolerância e o respeito ao próximo.

COMANDA

a) O que você faria no lugar da professora, diante da situação exibida?

Possíveis respostas: Sobre a questão proposta, os participantes poderão


mencionar que a professora deveria convocar a direção e/ ou equipe
pedagógica para conversar com a turma e identificar os responsáveis pelo
desenho; ou tomar as atitudes cabíveis de acordo com o projeto político
pedagógico; ou ignorar o fato e continuar sua aula; ou então convidar os
estudantes para que cada um olhe para si mesmo e aponte suas
características, reconhecendo-se; ou falar apenas sobre preconceito etc.

b) Como vocês analisam/avaliam a atitude da professora?

Possíveis respostas: Na sequência do trecho, a professora relaciona com o


holocausto a atitude de destacar em um desenho a característica física de um
estudante. Ela aproveita o tema para abordar as características das gangues
existentes na região da escola, compostas pela maioria dos estudantes. Essa
atitude evidencia que a deferência dos sujeitos em sua aula não estava
prevista no planejamento, e que o olhar sobre os estudantes e seu meio foi
proveniente de uma situação inusitada ocorrida em sala.

c) Ao pensarmos no trecho como um todo, é possível dizer que a


professora conhecia a realidade dos estudantes? Por quê?
Possíveis respostas: No início do trecho, a professora demonstra ter uma
noção da realidade dos educandos, pois logo que o desenho é apreendido, ela
referência a situação aos demais educandos, questionando-os sobre a
caricatura de outras etnias. Na sequência, relaciona as gangues com o
holocausto, na tentativa de sensibilizá-los. Os educandos pareciam valorizar as
gangues em função do “status” de pertencimento ao grupo e crença de que a
morte provocada por uma ação da gangue poderia trazer a cada um valor e
reconhecimento perante a comunidade. A pergunta “O que é holocausto?”
possibilitou à professora a constatação de que sua tentativa de levar os
educandos a tomarem consciência de seus atos, associando o desenho com
características preconceituosas às imagens vendidas sobre os judeus, não
funcionou plenamente, uma vez que eles não sabiam o que era o holocausto.
No entanto, essa situação permitiu entender um pouco mais da realidade
vivenciada pela turma. É no decorrer da discussão que ela se apropria da
realidade dos educandos e da força que a questão étnica possui sobre seus
atos e escolhas, além da violência que sofrem e que promovem

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