Omatilha, O TRABALHO EM JOÃO CALVINO E A TESE DE MAX WEBER ACERCA DAS ORIGENS DO CAPITALISMO

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O TRABALHO EM JOÃO CALVINO

E A TESE DE MAX WEBER ACERCA DAS ORIGENS DO CAPITALISMO

Ademilson Luiz Ferreira1

RESUMO
Este artigo apresenta a teologia do trabalho em João Calvino e sua relação com a tese de Max Weber, sobre as
origens do Capitalismo. O trabalho gera uma “ascese mundana”. Através da ideia de predestinação, Calvino
entende a prosperidade material como sinal da eleição divina. Max Weber, na obra A Ética Protestante e o
Espírito do Capitalismo, procura compreender as influências religiosas na configuração do “espírito” do
Capitalismo e as encontra na ética calvinista, porém, de cunho secularizado.

PALAVRAS-CHAVE: teologia; ética; trabalho; capitalismo.

ABSTRACT
This article presents the theology of work in John Calvin and its relationship with Max Weber’s thesis on the
origins of Capitalism. The work generates a “worldly asceticism”. Through the idea of predestination, Calvin
understands the material prosperity as a sign of the divine election. In his book The Protestant Ethic and the
Spirit of Capitalism, Max Weber tries to understand the religious influences on the configuration of de “spirit” of
the Capitalism. He finds them in the Calvinist ethic, however with a secularized characterization.

KEY-WORDS: theology; ethics; work; capitalism.

Introdução

A tradição cristã colaborou para uma apreciação mais positiva acerca do trabalho
humano, que na antiguidade clássica, entre os gregos, era reservado aos escravos. As maiores
influências na concepção do mundo do trabalho devem-se à tradição monástica,
especialmente ao pensamento de Agostinho e Tomás de Aquino e à tradição protestante, com
o importante papel de Lutero e Calvino. A Vida Monástica e o lema Ora et Labora
colaboraram com uma apreciação mais positiva do mundo do trabalho. Porém, a partir da
Reforma Protestante, o trabalho ganhou status de “vocação”.
Analisaremos as contribuições de João Calvino para a teologia do trabalho, destacando
a ideia de predestinação e sua relação com o trabalho que desembocam numa “ascese
mundana”. Para o reformador, o bom uso das riquezas e do dinheiro constituem uma maneira
de render culto a Deus e os valores materiais não se opõem aos espirituais.
1
Mestrando em Teologia pela FAJE-BH.
Em um segundo momento, apresentaremos a tese de Max Weber acerca das relações
entre Protestantismo e Capitalismo. Na investigação sobre as origens do Capitalismo, Weber
analisa o calvinismo, sua ética e ascetismo secular. Porém, as relações estabelecidas entre
Protestantismo e Capitalismo, não nos levarão a ver, neste último, um “produto” do primeiro,
mas uma contribuição importante para o surgimento de um ethos e de um espírito próprio do
Capitalismo.

1 A Teologia de Calvino e o Trabalho2

a) Considerações gerais

Deus é o Senhor de todas as coisas e toda verdade provém d’Ele, todas as obras são de
Deus (a salvação se dá pela fé e não pelas obras).
João Calvino considera esta vida presente uma “peregrinação” rumo ao reino celestial
e “se se tem de transitar pela terra apenas de passagem, não há dúvida de que, enquanto neste
mundo, devemos usar dos bens, de modo que eles nos ajudem, ao invés de nos embaraçarem a
passagem” (BONI, 2000, p. 229-230).
As coisas devem ser usadas segundo o fim para o qual Deus as criou. Calvino
apresenta quatro regras para o bom uso da vida presente e de seus meios:
- usar de tudo sem ostentação, tendo em vista que em tudo devemos contemplar o Criador e
dar-lhe graças3. “Eliminar toda a ostentação de supérflua superabundância” (BONI, 2000, p.
233);
- “Uma segunda regra é que aqueles, para quem os recursos são limitados e escassos, saibam
deles carecer pacientemente, para que não sejam atormentados de imoderada cobiça” (BONI,
2000, p. 224);
- somos administradores dos bens de Deus e a Ele devemos prestar contas (Lc 16,2);
- em todos os atos devemos considerar nossa “vocação divina” ou a ordenança pela qual
devemos pautar nossa vida.

2
O texto base para a elaboração deste artigo foi a Tese de Doutorado de Élio Gasda (2010). Utilizamos a
abordagem do autor acerca do trabalho na Reforma Protestante. A partir do item b desta primeira parte, seguimos
exatamente os títulos apresentados na tese (p. 351-359), expondo um resumo do assunto tratado pelo autor. No
item que trata da tese de Max Weber fizemos uso também da obra “A Ética Protestante e o Espírito do
Capitalismo”, enriquecendo nosso artigo com algumas citações.
3
“... aqueles que usam deste mundo tenham a disposição exata de quem dele não faz uso; os que contraem
matrimônio, como se o não contraíssem; os que compram, como se não comprassem, como preceitua Paulo
(1Cor 7,29-31)” (BONI, 2000, p. 233).
b) A predestinação e o trabalho

A teoria da predestinação constitui ponto importante na compreensão da teologia de


Calvino e em sua repercussão no mundo do trabalho. O trabalho, como todas as realidades,
está corrompido pelo pecado. Estamos sob a servidão do pecado e apenas a eleição de Deus
faz com que certos homens sejam bons (cf. GASDA, 2010, p. 352)
Embora o homem não possa mudar o seu destino, ele pode encontrar sinais de sua
eleição, através de uma vida virtuosa. Portanto, a prosperidade expressa uma espécie de
anúncio da certeza da salvação e o trabalho um testemunho da mesma (cf. GASDA, 2010, p.
353).

c) A dignidade do trabalho dos predestinados

Como todo o mundo destina-se a honrar a Deus, o trabalho também está a serviço de
uma vida terrena da comunidade humana que se configure à vontade de Deus. Considera-se o
homem, do ponto de vista teológico, “eleito” e, do ponto de vista moral, um “chamado”. A
vocação configura-se em um aspecto humano da eleição divina. Não valorizar o próprio
trabalho, passando, por exemplo, de ofício a ofício sinaliza que o homem não é um chamado
(cf. GASDA, 2010, p. 354).
O trabalho profissional combate a ociosidade, caracteriza-se como um dever e dá
movimento a uma nova “ascese mundana” (GASDA, 2010, p. 355), levando o ser humano a
um maior interesse pelas realidades deste mundo.

d) Compartilhar os frutos do trabalho

Tanto a vocação como os esforços e fadigas do trabalho são graça divina. Todas as
obras são movidas pela graça e não são meritórias (cf. GASDA, 2010, p. 355). Do trabalho
profissional vêm as bênçãos de Deus em forma de riquezas. Porém, estas devem ser investidas
para a glória de Deus e não podem ser ocasião para o luxo e os excessos, que são pecado. No
uso das riquezas materiais, o cristão deve se orientar pelas virtudes da sobriedade, justiça e
piedade (GASDA, 2010, p. 356).
A recompensa pelo empenho no trabalho, como dom de Deus, deve ser socializada e
contribuir para o bem comum da Igreja. Os bens devem ser administrados levando em conta a
partilha com nossos irmãos. Parte da riqueza dos eleitos deve ser partilhada com os mais
pobres. A missão espiritual destes últimos consiste em dar ocasião ao rico pra despojar-se dos
bens supérfluos e se libertar da servidão do dinheiro. Para Calvino, os ricos são “ministros dos
pobres” e estes são “procuradores de Deus” e “vigários de Cristo” (GASDA, 2010, p. 356-7).
Não pretender acumular riquezas de forma egoísta e partilhar com os demais significa
para o eleito a obediência ao oitavo mandamento (não furtar), evitando a ganância não
legítima e o dano ao próximo (cf. GASDA, 2010, p. 357). O cristão pode render culto a Deus
por meio do uso correto das riquezas e do dinheiro. Este não denota um mal em si, condena-se
apenas seu uso desordenado.
A riqueza material prefigura a riqueza celeste. Serve para organizar a vida e a
sociedade do ser humano. O dinheiro e os bens materiais são “instrumentos da providência de
Deus” (GASDA, 2010, p. 358), valores ligados à fé cristã e associados à vida espiritual.
Prosperidade e trabalho devem ser utilizados para o bem comum, no serviço ao próximo. O
dinheiro recebe uma função religiosa.
Calvino dá assim um sentido “místico” às realidades materiais. Não apenas aceita o
comércio e o lucro, mas também os define como “meios de glorificação” (GASDA, 2010, p.
358). O trabalho demonstra devoção, virtude e dignidade. Valores materiais e espirituais não
se opõem.

e) O repouso: espaço de meditação


O repouso ocupa um lugar decisivo na vida do eleito. Os fiéis devem descansar de
suas obras, deixando Deus agir neles. O dia do descanso configura a santificação de toda a
comunidade cristã. Profanar o domingo significa desprezar a salvação oferecida por Cristo e
corromper o trabalho (GASDA, 2010, p. 359).
Na obediência ao mandamento do repouso, morremos para nossos afetos e nossas
obras e meditamos sobre o Reino de Deus, exercitando-nos nos caminhos que o Senhor
ordenou (GASDA, 2010, p. 359).

2 Considerações sobre a tese de Max Weber – relações entre Protestantismo e


Capitalismo

a) Investigações de Max Weber acerca das origens do Capitalismo


Ao procurar compreender o Capitalismo de seu tempo, o sociólogo Max Weber (1864-
1920) não parte da compreensão materialista e econômica, como pretende Marx, mas do
âmbito cultural e religioso. Em seus estudos de sociologia da religião, procura mostrar “as
relações entre as idéias e atitudes religiosas, por um lado, e as atividades e organização
econômica correspondentes por outro”4.
Suas ideias encontram-se na obra A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo.

O livro analisa a gênese da cultura capitalista moderna e sua relação com a


religiosidade puritana adotada por igrejas e seitas protestantes dos séculos XVI e
XVII: a partir de observações estatísticas, Weber constatou que os protestantes de
sua época eram, de um modo geral, mais bem-sucedidos nos negócios do que os
católicos5.

Segundo Max Weber:

Qualquer observação da estatística ocupacional de um país de composição religiosa


mista traz à luz, com notável frequência, um fenômeno que já tem provocado
repetidas discussões na imprensa e literatura católicas e em congressos católicos na
Alemanha: o fato de os líderes do mundo dos negócios e proprietários do capital,
assim como dos níveis mais altos da mão de obra qualificada, principalmente o
pessoal técnica e comercialmente especializado das modernas empresas, serem
preponderantemente protestantes (WEBER, 1967, p. 19).

A partir desta observação, Weber levanta uma série de hipóteses para explicar o fato e
descobre o papel das crenças religiosas na gênese do Espírito do Capitalismo. Este espírito,
constituído por uma ética particular, sintetiza-se nas palavras de Benjamin Franklin: “ganhar
dinheiro dentro da ordem econômica moderna é, enquanto isso for feito legalmente, o
resultado e a expressão da virtude e da eficiência de uma vocação”6. Tal sentença revela um
utilitarismo7 com forte conteúdo ético, combinando a ética da obtenção de mais dinheiro com
o afastamento do gozo espontâneo da vida8.

4
http://www.culturabrasil.pro.br/weber.htm - acessado em 26/09/2011.
5
http://jus-operandi.blogspot.com/2007/11/tica-protestante-e-o-esprito-do.html - acessado em 26/09/2011.
6
http://www.culturabrasil.pro.br/weber.htm - acessado em 26/09/2011.
7
Weber (1967, p. 32) afirma que “... todas as atitudes morais de Franklin são coloridas pelo utilitarismo. A
honestidade é útil porque assegura o crédito; do mesmo modo a pontualidade, a laboriosidade, a frugalidade, e,
esta é a razão principal pela qual são virtudes”. Weber ainda afirma que Franklin atribuía a utilidade da virtude a
uma revelação divina.
8
Cf. http://www.culturabrasil.pro.br/weber.htm - acessado em 26/09/2011.
b) A tese de Max Weber

Embora encontre o conceito de trabalho em Lutero como a valorização do


cumprimento do dever dentro das profissões seculares, Weber não vê no luteranismo a raiz do
espírito do capitalismo.

A diferenciação dos homens em camadas e vocações, estabelecida através do


desenvolvimento histórico, como vimos, tornou-se para Lutero um resultado direto
da vontade divina, e conseqüentemente a permanência de cada um na posição e
dentro dos limites que lhe foram assinalados por Deus, um dever religioso. Isso
resultou principalmente do fato de que as relações da religião luterana com o século
terem sido incertas desde o começo, e de assim terem permanecido. Princípios éticos
para a reforma do mundo não podiam ser encontrados no rol dos pensamentos de
Lutero, que nunca conseguiu libertar-se completamente da indiferença paulina pelo
mundo (WEBER, 1967, p. 114).

Por isso, o sociólogo investiga outras formas de protestantismo e analisa o


calvinismo, sua ética e seu ascetismo secular. Weber não identifica o espírito do capitalismo
como “consequência” da Reforma, mas procura compreender as influências religiosas na
configuração do “espírito” do Capitalismo. Desde o início da Reforma, constata-se o
nascimento de uma “concepção espiritual do trabalho” e o surgimento de uma “ética
profissional”. Acontece uma valorização da vida profissional.
Calvino considera o ser humano um mero instrumento nas mãos de Deus. Na sua ação
o próprio Deus age. Enquanto na teologia católica medieval, a melhor maneira de honrar a
Deus configurava-se através da vida contemplativa, no calvinismo a vida correta consiste em
atuar no mundo dedicando-se a uma profissão.
O trabalho passa a ganhar uma conotação moral e o êxito econômico converte-se em
sinal da salvação dos eleitos. Embora não exatamente como pensava Calvino, o calvinismo
passou a associar êxito na vida econômica com salvação.
Estas concepções religiosas geraram uma certa conduta ética racional, denominada
“ascetismo laico” (GASDA, 2010, p. 361). A ascese calvinista, diferente da ascese monástica
possibilita uma ascese secular, “mundana” e uma condição indispensável para o êxito
econômico.

Esse ascetismo secular do protestantismo [...] opunha-se, assim, poderosamente, ao


espontâneo usufruir das riquezas, e restringia o consumo, especialmente o consumo
do luxo. Em compensação, libertava psicologicamente a aquisição de bens das
inibições da ética tradicional, rompendo os grilhões da ânsia do lucro, com o que
não apenas a legalizou, como também a considerou (no sentido aqui exposto) como
diretamente desejada por Deus.
(...)
Combinando essa restrição do consumo com essa liberação da procura da riqueza, é
óbvio o resultado que daí decorre: a acumulação capitalista através da compulsão
ascética à poupança (WEBER, 1967, pp. 122-124).

A doutrina calvinista foi decisiva para o desenvolvimento do trabalho como um valor


fundamental. Assim, toda a existência humana, não apenas a religião, deve concorrer para a
glória de Deus (cf. GASDA, 2010, p. 361).
O êxito na vida terrena, embora não seja garantia da salvação eterna, sinaliza a
pertença aos eleitos. Enquanto no paradigma católico-medieval, a Igreja Católica ditava quem
pertencia ou não ao grupo dos eleitos, na Reforma calvinista o êxito econômico obtém esta
prerrogativa (cf. GASDA, 2010, p. 361). Não se condena eticamente a riqueza, quando não
leva à ociosidade, à vadiagem. Ela pode até ser recomendada.

A riqueza, desta forma, é condenável eticamente, só na medida que constituir uma


tentação para a vadiagem e para o aproveitamento pecaminoso da vida. Sua
aquisição é má somente quanto é feita com o propósito de uma vida posterior mais
feliz e sem preocupações. Mas, como o empreendimento é um dever vocacional, ela
não é apenas moralmente permissível, como diretamente recomendada. A parábola
do servo que foi desaprovado por não ter aumentado a soma que lhe foi confiada
serve para expressar isso diretamente. Querer ser pobre, como repetidas vezes se
disse, equivalia a querer ser doente, era reprovável do ponto de vista da glorificação
do trabalho e derrogatório à glória de Deus. Especialmente a mendicância dos
capazes de trabalhar não constitui apenas um pecado de preguiça, mas ainda, de
acordo com as palavras do apóstolo, uma violação do dever de amor ao próximo.
(WEBER, 1976, p 116).

Conclusão

Embora Max Weber estabeleça as relações entre Protestantismo e Capitalismo, ambos


não constituem necessariamente “causa e efeito”. Não se entende o Capitalismo simplesmente
como um “produto da Reforma” e esta uma condição sine qua non para seu nascimento.
Outros fatores também colaboraram com este complexo processo.
O tipo de calvinismo que mais contribuiu para fortalecer o capitalismo foi um
calvinismo secularizado que havia perdido seus princípios originais de justiça, compaixão e
solidariedade9, tão ausentes no capitalismo moderno (GASDA, 2010, p. 362).
Nas palavras do próprio Max Weber:

9
Para Calvino, a riqueza tem um certo “valor sagrado”, como fruto das bênçãos de Deus. O cristão, chamado à
glória de Deus, deve fugir do luxo e dos excessos e socializar a “recompensa pelo empenho no trabalho”,
levando em conta os mais pobres. A prosperidade material deve servir o bem comum, não desprezando a “função
religiosa” do dinheiro (cf. a primeira parte deste artigo).
Um dos componentes fundamentais do espírito do moderno capitalismo, e não
apenas deste, mas de toda a cultura moderna: a conduta racional baseada na idéia
de vocação nasceu – segundo se tentou demonstrar nessa discussão – do espírito da
ascese cristã. Basta reler o trecho de Franklin, transcrito no início deste ensaio 10,
para perceber os elementos fundamentais do que lá se denominou espírito do
capitalismo são justamente os que ora apresentamos como conteúdo da ascese
vocacional do puritanismo, apenas sem a fundamentação religiosa, já desaparecida
no tempo de Franklin (WEBER, 1967, p 130, grifos nossos).

Não se pode considerar Calvino o “pai espiritual do capitalismo”, entretanto, deve-se


considerar que a ética desenvolvida pela Reforma, sua visão de mundo e do trabalho
colaboraram com o surgimento do “espírito” do capitalismo.

Referências

BONI, Luis Alberto (org.). Escritos seletos de Martinho Lutero, Tomás Müntzer e João
Calvino. Petrópolis: Vozes. 2000.

GASDA, Helio Estanislau. El Sentido del Trabajo. Los impactos de la reconfiguración del
capitalismo contemporáneo sobre los trabajadores: por una nueva comprensión del trabajo en
la Teologia Moral. Madrid: Universidad Pontifícia Comillas. 2010. Tese de Doutorado

WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo. São Paulo: Livraria


Fronteira. 1967.

Websites:

http://www.netsaber.com.br/resumos/ver_resumo_c_46780.html

http://jus-operandi.blogspot.com/2007/11/tica-protestante-e-o-esprito-do.html

http://www.culturabrasil.pro.br/weber.htm

Artigo recebido em 14.09.2011.


Artigo aprovado em 03.11.2011.

10
Cf. WEBER (1977, p. 30-31). Nestas páginas, o autor cita algumas sentenças pregadas por Benjamin Franklin.

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