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Teste 4 Geo
Teste 4 Geo
Sismos artificiais: produzidos pelo ser humano, ex: explosões, enchimento de albufeiras
Sismos de colapso: abatimento de cavidades ou grutas
Sismos vulcânicos: associados ao movimento de magma a ascender
Sismos tectónicos: libertação súbita de energia acumulada nos materiais, quando dois blocos rochosos se deslocam ao
longo de uma falha
a maioria dos sismos tem origem tectónica
a formação destes sismos pode ser explicada pela teoria do ressalto elástico
Teoria do ressalto elástico: as rochas estão sujeitas à ação de forças resultantes do movimento das placas tectónicas, que as
deformam e após atingir o seu limite de elasticidade, o material rochoso entra em rutura, libertando subitamente a energia
elástica acumulada
Falha: estrutura geológica correspondente a uma superfície rochosa em que ocorreu rutura e ao longo da qual há deslocamento
dos blocos em sentidos opostos
Hipocentro/foco sísmico: local do interior da Terra onde ocorre a rutura das rochas, dando origem ao sismo
Ondas sísmicas: propagam-se em todas as direções e separam os materiais que estão a sofrer deformação dos materiais não
deformados
Qualquer trajetória perpendicular à frente da onda com origem no foco define um raio sísmico
Tsunamis: resultam de deslocamentos verticais de blocos rochosos ao longo de falhas situadas no fundo oceânico
O tsunami pode propagar-se em alto-mar, com apenas 1m e ondas afastadas, mas quando se aproxima da costa, onde a
profundidade do oceano diminui, a altura das ondas aumenta, com diminuição significativa da sua velocidade e da
distância entre as ondas
Ondas sísmicas:
Sismograma: registo sísmico efetuado pelo sismógrafo (instrumento que regista os movimentos da superfície terrestre) e
permite determinar o desafasamento de chegada das ondas P e S (intervalo S-P)
Quanto maior for a distância ao epicentro, maior será o intervalo entre os tempos de chegada dessas ondas, em
resultado da maior rapidez das ondas P às S
Com base no desafasamento, é possível determinar a distância epicentral, e, usando três estações sísmicas, consegue-se
determinar graficamente o epicentro
Magnitude sísmica: mede a energia libertada num sismo (hipocentro) e cada abalo só possui um valor de magnitude, pode ser
medida na Escala de Ritcher
o limite superior da escala de Ritcher não está estabelecido, é uma escala aberta
Intensidade: mede os efeitos de um sismo nas infraestruturas, e pode ser medida na escala de Mercalli modificada (12graus)
Sismos interplaca: ocorrem associados aos limites tectónicos e são os mais comuns
limites convergentes: sismos com focos a profundidade variável, desde sismos superficiais até aos mais profundos
limites transformantes e divergentes: tendem a ser superficiais
Sismos intraplaca: ocorrem no interior da placa e nunca estão associados aos limites tectónicos
Sismicidade em Portugal:
Sismos interplaca: Açores (dorsal médio-oceânica, limites divergentes) e região sul de Portugal Continental (limite
convergente entre placa Africana e Eurosiática)
Na região sudoeste, as falhas acumulam elevadas tensões e libertam-nas com maiores intervalos de tempo, havendo
assim maior magnitude
Sismo intraplaca: Portugal Continetal e arquipélago da Madeira
associada a falhas que acumulam tensões que poderão estar relacionadas com o movimento das placas tectónicas,
em especial a convergência da placa Africana (movimento para noroeste) com a placa Eurosiática (para este)
Medidas de prevenção:
determinação do risco sísmico (relação, numa região, entre a perigosidade sísmica e a vulnerabilidade aos sismos por
parte das populações)
Planos de emergência
Ordenamento do território tendo em conta o risco sísmico e a construção antissísmicas
Educação das populações para atuarem de forma adequada perante um sismo ou um tsunami
Transmissão rápida de informação às autoridades e o lançamento de alertas à comunidade social e às populações
Ondas sísmicas e o estudo do interior da Terra: permite concluir que o interior da Terra não é homogéneo, ocorrem variações
nas características físicas e químicas
Ao passarem para meios com diferentes propriedades físico-químicas, as ondas sofrem reflexões e refrações
resultam de variações da rigidez e da densidade dos materiais
Descontinuidades sísmicas: superfícies onde as ondas sísmicas mudam de velocidade, direção ou deixam de se propagar
as ondas P sofrem reflexões e refrações, originando uma zona de sombra sísmica entre 102º e os 143º de distância
epicentral
as ondas S deixam de se propagar abaixo dos 2900km, com uma zona de sombra sísmica dos 102º aos 180º de distância
epicentral
ondas P são refratadas ao passarem para o núcleo interno e a sua velocidade aumenta
descontinuidade no interior do núcleo aos 5100km de profundidade
Vulcanismo
Xenólitos: fragmentos de rochas encaixantes que foram removidos e arrastados pelo magma durante a ascensão
Afloramentos: ascensão de rochas formadas em profundidade em resultado da remoção das camadas superiores, por
erosão, ou em consequência da atividade tectónica
Minas: crusta até 4km
Sondagens
Vantagens: estudar com detalhe a natureza física e química das rochas e as condições de pressão e temperatura a que se
encontram os materiais mais superficiais da geosfera.
Métodos indiretos: não dependem do estudo ou da observação dos materiais, mas de dados obtidos de forma indireta e indicam
que a Terra está dividida em camadas concêntricas com constituição heterogénea (5 abaixo)
Sismologia: a propagação das ondas sísmicas varia em função dos materiais que atravessam, podendo deixar de ser propagadas,
variar a sua velocidade e alterar a sua direção (reflexão e refração), possibilitando a dedução da existência de descontinuidades
internas da Terra
É uma consequência da existência de cargas elétricas em movimento no interior do planeta (explicada pela existência de um
fluido metálico em movimento), e por isso, mostra que há uma região constituída por metal líquido no interior da Terra.
o estudo do magnetismo do fundo oceâncio revelou a existência de regiões com anomalias magnéticas simétricas
relativamente aos riftes (diferença entre o campo magnético esperado e o valor efetivamente medido, quando a
intensidade do campo é superior ao esperado origina uma anomalia positiva e quando é inferior uma anomalia negativa)
Geotermia:
Fluxo térmico: quantidade de energia calorífica libertada por unidade de superfície e por unidade de tempo
não é uniforme, é mais alto nos riftes e menor no interior das grandes placas continentais e nas fossas oceânicas
Gradiente geotérmico: variação da temperatura em função da profundidade, expresso em ºC/Km
na crusta, corresponde a 25ºC/km, verificando-se uma diminuição gradual para intervalos progressivamente mais
profundos do interior da Terra
nas regiões com maior fluxo térmico (ex: rifte) verifica-se uma variação da temperatura até á base da litosfera mais
acentuada relativamente á que ocorre nas regiões com menor fluxo térmico (ex: litosfera continental)
permite determinar o estado físico dos materiais do interior do planeta (depende da temperatura, composição
química e da pressão)
Grau geotérmico: distância vertical, em metros, associada à variação de 1ºC
nas zonas mais superficiais e mais frias da geosfera é cerca de 33m
nas regiões mais profundas esse valor tende a aumentar
Convecção mantélica: mistura material profundo (mais quente) com material menos profundo (mais frio)
quando os materiais aquecem na base do manto sofrem expansão e se tornam menos densos, permitindo a sua
ascensão
os materiais do manto superior arrefecem, tornam-se mais densos e podem incorporar restos de placas oceâncias
que sofreram subducção, estes materiais mais frios e mais rígidos são transportados no sentido descendente,
podendo atingir a base do manto
Gravimetria:
Planetologia e Astrologia:
Estrutura interna da Terra: a Terra era um planeta homogéneo que sofreu um processo de diferenciação iniciada pela fusão dos
materiais em resultado da temperatura interna, devido a:
intensa acreção resultante do choque de outros corpos celestes com a Terra, cuja energia cinética foi convertida em
calor
compressão gravítica, em resultado do aumento da massa da Terra
libertação de energia a partir da desintegração de isótopos radiotivos muito mais abundantes nos primórdios da Terra
Modelo composicional/químico:
Crusta:
rochas heterogéneas
crusta continental: composição granítica, mais espessa e mais rica em sílica e alumínio (SiAl)
crusta oceânica: composição basáltica, mais fina e mais pobre em sílica, e com magnésio (SiMa)
Manto:
camada mais volumosa da Terra, formada por peridotitos
mais rico em ferro e magnésio (FeMa) e mais pobre em sílica do que a crusta
Núcleo:
níquel e ferro (NiFe)
ligeiras diferenças composicionais entre a região externa, que contém pequenas quantidades de sulfuretos e
oxigénio, e a região mais interna composta apenas por ferro e níquel
Modelo físico:
Litosfera:
rígida e dividida em placas litosféricas móveis
mais fina nos oceanos e mais espessa nas regiões continentais (100km)
Astenosfera:
rochas possuem menor rigidez e comportam-se de forma plástica
até aos 200/350km
Mesosfera:
inclui a maioria dos materiais do manto com comportamento rígido quando atravessados pelas ondas sísmicas
comportamento semelhante a um líquido muito viscoso que permite a convecção mantélica
materiais no estado sólido apesar das elevadas temperatura, devido aos valores de pressão (aumenta o ponto de
fusão e a rigidez dos materiais)
Descontinuidade de Gutenberg
Núcleo/endosfera externa:
elevadas temperaturas fundem os materiais
Descontinuidade de Lehman
Núcleo/endosfera interna:
apesar do aumento da temperatura, as elevadas pressões aumentam a temperatura de fusão dos materiais,
mantendo-se sólidos
Dinâmica da Terra:
Movimentos verticais: resultam de uma reação às variações da massa ou da espessura da litosfera que ao aumentar o
seu peso conduz a movimentos verticais de afundamento na astenosfera (plástica)
a interrupção do espessamento crustal e erosão nas camadas supeiores origina uma diminuição do peso da litosfera e
a ocorrência de movimentos verticais ascendentes da astenosfera
Movimentos horizontais: taxa superior aos movimentos verticais
Ridge-push: na formação das dorsais oceânicas o relevo exerce uma força gravítica que origina o deslizamento da
litosfera rígida sobre a astenosfera
Slab-pull: ao efeito de tração causado pelas placas que subductam por ação da gravidade, puxam a restante placa
Movimento das correntes de convecção: no topo da astenosfera, pode contribuir para o arrastamento da litosfera
Biosfera: subsistema da Terra contituída pelos seres vivos e os ambientes onde se integram
Bioma: região geográfica caracterizada por vegetação e vida animal únicas, bem adaptadas e um ambiente particular
Estrutura do ecossitema: relações alimentares (tróficas) que os organismos das diferentes populações estabelecem entre si
Produtores: organismos autrotróficos (produzem a matéria orgânica que lhes serve de alimento, a partir de compostos
inorgânicos, como o dióxido de carbono)
a maioria realiza a fotossíntese captando a luz solar que contitui a fonte primária de energia da maioria dos ecossistemas
são as plantas, algas e algumas bactérias e ocupam o 1º nível trófico
Consumidores: organismos heterotróficos (obtêm matéria orgânica a partir do meio externo, face è incapacidade de a
produzirem a partir de compostos inorgânicos)
todos os animais e alguns seres unicelulares e ocupam o 2º nível trófico para cima
Decompositores: organismos heterotróficos (degradam a matéria orgânica proveniente de todos os níveis tróficos e garantem a
reciclagem da matéria nos ecossitemas através da libertação de compostos inorgânicos que podem ser utilizados pelos
produtores)
Cadeias alimentares: sequências de organismos de diferentes níveis tróficos através das quais ocorre a transferência de matéria
e de energia, em resultado das interações tróficas
as cadeias alimantares encontram-se interligadas entre si, formando uma teia alimentar
iniciam-se nos produtores e terminam nos consumidores de topo, correspondente ao nível trófico mais elevado
podem iniciar na matéria orgânica morta degradada pelos seres decompositores (fungos e bactérias)
1. uma parte da biomassa de um nível trófico não é utilizada pelos organismos do nível seguinte
2. essa matéria orgânica não consumida + a que é libertada para o meio (fezes e urina) é transformada pelos seres
decompositores em matéria inorgânica
3. essa matéria acaba por ser absorvida pelos produtores, entrando novamente nas cadeias alimentares
Fluxo de energia: representa a transferência de matéria orgânica ao longo das cadeias alimentares
unidirecional (a maior parte da energia acumulada na matéria orgânica é gasta pelos organismos nas suas atividades,
sendo parte dela libertada sob a forma de calor)
10% da energia de um nível trófico transita para o seguinte, o que explica o reduzido número de níveis tróficos
Extinção em massa: desaparecimento de um elevado número de espécies num curto intervalo de tempo geológico
Destruição do habitat
Sobre-exploração: caça/pesca intensiva
Poluição: afeta o ambiente, disponibilidade de alimento e desempenho reprodutivo
Espécies invasoras: podem competir com as espécies nativas por espaço, alimento ou outros recursos e podem tornar-se
predadoras de espécies nativas ou transmitir novas doenças
Aquecimento global: altera as condições físico-químicas do ambiente, afetando os organismos, a migração e reprodução
Hotspot de biodiversidade: região biogeográfica que possui um reservatório significativo de biodiversidade e está ameaçado de
destruição
Áreas protegidas
Leis que regulem a ocupação selvagem e que desincentivem a caça furtiva e o comércio de espécies selvagens
Monotorização de espécies e de habitats em perigo
Medidas e metas globais de preservação da biodiversidade (ex: bancos de sementes)
Corredores ecológicos (faixas de terreno ligando diferentes áreas naturais que permitem diminuir a fragmentação dos
ecossistemas)