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Teste 4 Geo+Bio 10ano março 2023

Sismos/tremores de terra: libertação súbita de energia no interior da Terra

 Sismos artificiais: produzidos pelo ser humano, ex: explosões, enchimento de albufeiras
 Sismos de colapso: abatimento de cavidades ou grutas
 Sismos vulcânicos: associados ao movimento de magma a ascender
 Sismos tectónicos: libertação súbita de energia acumulada nos materiais, quando dois blocos rochosos se deslocam ao
longo de uma falha
 a maioria dos sismos tem origem tectónica
 a formação destes sismos pode ser explicada pela teoria do ressalto elástico

Teoria do ressalto elástico: as rochas estão sujeitas à ação de forças resultantes do movimento das placas tectónicas, que as
deformam e após atingir o seu limite de elasticidade, o material rochoso entra em rutura, libertando subitamente a energia
elástica acumulada

 Há primeiro uma pequena libertação de tensão (abalos premonitórios)


 Os sismos que antecedem o sismo principal são os abalos premonitórios e os que ocorrem posteriormente são as
réplicas que correspondem a sismos mais fracos que resultam do reajustamento dos blocos onde ocorreu a rutura

Falha: estrutura geológica correspondente a uma superfície rochosa em que ocorreu rutura e ao longo da qual há deslocamento
dos blocos em sentidos opostos

Hipocentro/foco sísmico: local do interior da Terra onde ocorre a rutura das rochas, dando origem ao sismo

 Sismos superficiais: hipocentros até 70km de profundidade


 Sismos intermédios: hipocentros entre 70 e 300km de profundidade
 Sismos profundos: hipocentros com mais de 300km de profundidade

Epicentro: local à superfície mais perto do hipocentro

Ondas sísmicas: propagam-se em todas as direções e separam os materiais que estão a sofrer deformação dos materiais não
deformados

 Qualquer trajetória perpendicular à frente da onda com origem no foco define um raio sísmico

Tsunamis: resultam de deslocamentos verticais de blocos rochosos ao longo de falhas situadas no fundo oceânico

 O tsunami pode propagar-se em alto-mar, com apenas 1m e ondas afastadas, mas quando se aproxima da costa, onde a
profundidade do oceano diminui, a altura das ondas aumenta, com diminuição significativa da sua velocidade e da
distância entre as ondas

Ondas sísmicas:

 Ondas de volume/de corpo: têm origem no hipocentro e propagam-se em todas as direções


 Longitudinais (P ou primárias):
 Causam vibração das partículas dos materiais que atravessam, provocam a compressão e a distenção,
paralelamente à direção de propagação
 São as mais rápidas e as primeiras a serem registadas
 Propagam-se nos meios sólidos, líquidos e gasosos
 A sua velocidade aumenta com a rigidez
 Transversais (S ou secundárias):
 Os materiais rochosos vibram perpendicularmente à direção de propagação da onda, mantendo o seu volume,
mas alterando a sua forma
 Propagam-se a menor velocidade do que as ondas P, sendo as segundas a serem sentidas ou registadas
 Propagam-se apenas em meios sólidos
 A sua velocidade aumenta com a rigidez
 Ondas superficiais (L ou longas):
 propagam-se apenas à superfície, a partir do epicentro, e resultam da interação entre as ondas P e S e o relevo
 são as mais lentas e as últimas a serem registadas
 Provocam deformação intensa dos materiais, devido à sua elevada amplitude, sendo as mais destrutivas
 Ondas love: as partículas vibram num plano horizontal e perpendicularmente à direção de propagação das
ondas; propagam-se apenas em meios sólidos
 Ondas Rayleigh: as partículas vibram segundo um movimento elíptico, num plano perpendicular à direção de
propagação, provocando no solo ondulações semelhantes às ondas marinhas; propagam-se em meios sólidos e
líquidos

Sismograma: registo sísmico efetuado pelo sismógrafo (instrumento que regista os movimentos da superfície terrestre) e
permite determinar o desafasamento de chegada das ondas P e S (intervalo S-P)

 Quanto maior for a distância ao epicentro, maior será o intervalo entre os tempos de chegada dessas ondas, em
resultado da maior rapidez das ondas P às S
 Com base no desafasamento, é possível determinar a distância epicentral, e, usando três estações sísmicas, consegue-se
determinar graficamente o epicentro

Sismógrafos da estação geofísica: utilizam sempre três sismógrafos

 um mede a componente vertical


 os outros dois a horizontal – N-S e E-W

Magnitude sísmica: mede a energia libertada num sismo (hipocentro) e cada abalo só possui um valor de magnitude, pode ser
medida na Escala de Ritcher

 o limite superior da escala de Ritcher não está estabelecido, é uma escala aberta

Intensidade: mede os efeitos de um sismo nas infraestruturas, e pode ser medida na escala de Mercalli modificada (12graus)

 o mesmo sismo possui várias intensidades


 depende da energia libertada, do tipo de substrato, a profundidade do foco, a distância epicentral e ocupação antrópica
 tende a ser maior na região epicentral
 traça isossistas sobre mapas: linhas curvas que delimitam zonas de igual intensidade sísmica, elaborando cartas de
isossitas
 nas regiões oceânicas são representadas a tracejado, uma vez que não é possível avaliar os efeitos do sismo
 não correspondem a linhas concêntricas devido à heterogeneidade dos materiais rochosos atravessados
 o epicentro localiza-se na região central da isossista de maior intensidade
 Quando o substrato é formado por sedimentos soltos, em especial os saturados em água, pode ocorrer a liquefação dos
materiais, aumentando a destruição associada aos sismos

Sismos interplaca: ocorrem associados aos limites tectónicos e são os mais comuns

 limites convergentes: sismos com focos a profundidade variável, desde sismos superficiais até aos mais profundos
 limites transformantes e divergentes: tendem a ser superficiais

Sismos intraplaca: ocorrem no interior da placa e nunca estão associados aos limites tectónicos

 tendem a ser superficiais

Sismicidade em Portugal:

 Sismos interplaca: Açores (dorsal médio-oceânica, limites divergentes) e região sul de Portugal Continental (limite
convergente entre placa Africana e Eurosiática)
 Na região sudoeste, as falhas acumulam elevadas tensões e libertam-nas com maiores intervalos de tempo, havendo
assim maior magnitude
 Sismo intraplaca: Portugal Continetal e arquipélago da Madeira
 associada a falhas que acumulam tensões que poderão estar relacionadas com o movimento das placas tectónicas,
em especial a convergência da placa Africana (movimento para noroeste) com a placa Eurosiática (para este)

Previsão do risco sísmico: depende

 monitorização em tempo real da atividade sísmica e do comportamento de falhas ativas


 estudo do registo histórico de sismos que permita a elaboração de cartas de isossistas de intensidade máxima

Medidas de prevenção:

 determinação do risco sísmico (relação, numa região, entre a perigosidade sísmica e a vulnerabilidade aos sismos por
parte das populações)
 Planos de emergência
 Ordenamento do território tendo em conta o risco sísmico e a construção antissísmicas
 Educação das populações para atuarem de forma adequada perante um sismo ou um tsunami
 Transmissão rápida de informação às autoridades e o lançamento de alertas à comunidade social e às populações

Ondas sísmicas e o estudo do interior da Terra: permite concluir que o interior da Terra não é homogéneo, ocorrem variações
nas características físicas e químicas

 Ao passarem para meios com diferentes propriedades físico-químicas, as ondas sofrem reflexões e refrações
 resultam de variações da rigidez e da densidade dos materiais
 Descontinuidades sísmicas: superfícies onde as ondas sísmicas mudam de velocidade, direção ou deixam de se propagar

Descontinuidade de Mohorovicic (Moho): limite entre crusta e manto

 estações sísmicas mais afastadas do epicentro recebem dois conjuntos de ondas P e S


 O primeiro conjunto mais rápido atrevassa o manto e aumenta a sua velocidade (ondas refratadas), o segundo conjunto
propaga-se apenas na crusta, a velocidades menores (ondas diretas)
 As rochas do manto possuem maior rigidez que as da crusta, em resultado das elevadas pressões a que estão sujeitas e à
sua composição periodotítica
 Crusta oceânica: espessura relativamente uniforme, 8 a 10km
 Crusta continental: espessura variável, 25 a 70km

Descontinuidade de Gutenberg: separa o manto sólido do núcleo externo líquido

 as ondas P sofrem reflexões e refrações, originando uma zona de sombra sísmica entre 102º e os 143º de distância
epicentral
 as ondas S deixam de se propagar abaixo dos 2900km, com uma zona de sombra sísmica dos 102º aos 180º de distância
epicentral

Descontinuidade de Lehman: separa o núcleo externo líquido do núcleo interno sólido

 ondas P são refratadas ao passarem para o núcleo interno e a sua velocidade aumenta
 descontinuidade no interior do núcleo aos 5100km de profundidade

Métodos diretos: estudo de amostras de materiais rochosos da crusta e do manto superior

 Vulcanismo
 Xenólitos: fragmentos de rochas encaixantes que foram removidos e arrastados pelo magma durante a ascensão
 Afloramentos: ascensão de rochas formadas em profundidade em resultado da remoção das camadas superiores, por
erosão, ou em consequência da atividade tectónica
 Minas: crusta até 4km
 Sondagens

Vantagens: estudar com detalhe a natureza física e química das rochas e as condições de pressão e temperatura a que se
encontram os materiais mais superficiais da geosfera.

Limitações: não fornecem dados das camadas mais profundas da Terra

Métodos indiretos: não dependem do estudo ou da observação dos materiais, mas de dados obtidos de forma indireta e indicam
que a Terra está dividida em camadas concêntricas com constituição heterogénea (5 abaixo)

Sismologia: a propagação das ondas sísmicas varia em função dos materiais que atravessam, podendo deixar de ser propagadas,
variar a sua velocidade e alterar a sua direção (reflexão e refração), possibilitando a dedução da existência de descontinuidades
internas da Terra

Principais contributos para a compreensão da estrutura interna da Terra:

 descontinuidade de Mohorovici (aumento da velocidade das ondas P e S no manto)


 baixa velocidade sísmica no manto superior (astenosfera) permitindo concluir uma diminuição de rigidez e aumento da
plasticidade nessa zona, essenciais para a mobilidade das placas tectónicas
 Aumento contínuo da velocidade sísmica desde Astenosfera até à base do manto (mesosfera), o que pressupõe um
aumento da rigidez dos materiais com a profundidade
 núcleo externo líquido onde não ocorre propagação das ondas S e verifica-se diminuição acentuada da velocidade das
ondas P
 núcleo interno sólido, havendo a propagação das ondas S e o aumento da velocidade das ondas P
Geomagnetismo: a Terra gera um campo magnético cujas linhas de força estão atualmente orientadas numa direção aproximada
sul-norte (polaridade normal) e varia ao longo do tempo, podendo os polos magnéticos inverter as suas posições (inversão de
polaridade) ficando polaridade inversa

É uma consequência da existência de cargas elétricas em movimento no interior do planeta (explicada pela existência de um
fluido metálico em movimento), e por isso, mostra que há uma região constituída por metal líquido no interior da Terra.

 o estudo do magnetismo do fundo oceâncio revelou a existência de regiões com anomalias magnéticas simétricas
relativamente aos riftes (diferença entre o campo magnético esperado e o valor efetivamente medido, quando a
intensidade do campo é superior ao esperado origina uma anomalia positiva e quando é inferior uma anomalia negativa)

Geotermia:

 Fluxo térmico: quantidade de energia calorífica libertada por unidade de superfície e por unidade de tempo
 não é uniforme, é mais alto nos riftes e menor no interior das grandes placas continentais e nas fossas oceânicas
 Gradiente geotérmico: variação da temperatura em função da profundidade, expresso em ºC/Km
 na crusta, corresponde a 25ºC/km, verificando-se uma diminuição gradual para intervalos progressivamente mais
profundos do interior da Terra
 nas regiões com maior fluxo térmico (ex: rifte) verifica-se uma variação da temperatura até á base da litosfera mais
acentuada relativamente á que ocorre nas regiões com menor fluxo térmico (ex: litosfera continental)
 permite determinar o estado físico dos materiais do interior do planeta (depende da temperatura, composição
química e da pressão)
 Grau geotérmico: distância vertical, em metros, associada à variação de 1ºC
 nas zonas mais superficiais e mais frias da geosfera é cerca de 33m
 nas regiões mais profundas esse valor tende a aumentar
 Convecção mantélica: mistura material profundo (mais quente) com material menos profundo (mais frio)
 quando os materiais aquecem na base do manto sofrem expansão e se tornam menos densos, permitindo a sua
ascensão
 os materiais do manto superior arrefecem, tornam-se mais densos e podem incorporar restos de placas oceâncias
que sofreram subducção, estes materiais mais frios e mais rígidos são transportados no sentido descendente,
podendo atingir a base do manto

Gravimetria:

Planetologia e Astrologia:

Estrutura interna da Terra: a Terra era um planeta homogéneo que sofreu um processo de diferenciação iniciada pela fusão dos
materiais em resultado da temperatura interna, devido a:

 intensa acreção resultante do choque de outros corpos celestes com a Terra, cuja energia cinética foi convertida em
calor
 compressão gravítica, em resultado do aumento da massa da Terra
 libertação de energia a partir da desintegração de isótopos radiotivos muito mais abundantes nos primórdios da Terra

A fusão dos materiais permitiu a sua separação sob o efeito da gravidade:

 mais densos (ferro e níquel) interior da Terra


 menos densos (materiais silicatados) para a periferia

Modelo composicional/químico:

 Crusta:
 rochas heterogéneas
 crusta continental: composição granítica, mais espessa e mais rica em sílica e alumínio (SiAl)
 crusta oceânica: composição basáltica, mais fina e mais pobre em sílica, e com magnésio (SiMa)
 Manto:
 camada mais volumosa da Terra, formada por peridotitos
 mais rico em ferro e magnésio (FeMa) e mais pobre em sílica do que a crusta
 Núcleo:
 níquel e ferro (NiFe)
 ligeiras diferenças composicionais entre a região externa, que contém pequenas quantidades de sulfuretos e
oxigénio, e a região mais interna composta apenas por ferro e níquel
Modelo físico:

 Litosfera:
 rígida e dividida em placas litosféricas móveis
 mais fina nos oceanos e mais espessa nas regiões continentais (100km)
 Astenosfera:
 rochas possuem menor rigidez e comportam-se de forma plástica
 até aos 200/350km
 Mesosfera:
 inclui a maioria dos materiais do manto com comportamento rígido quando atravessados pelas ondas sísmicas
 comportamento semelhante a um líquido muito viscoso que permite a convecção mantélica
 materiais no estado sólido apesar das elevadas temperatura, devido aos valores de pressão (aumenta o ponto de
fusão e a rigidez dos materiais)
 Descontinuidade de Gutenberg
 Núcleo/endosfera externa:
 elevadas temperaturas fundem os materiais
 Descontinuidade de Lehman
 Núcleo/endosfera interna:
 apesar do aumento da temperatura, as elevadas pressões aumentam a temperatura de fusão dos materiais,
mantendo-se sólidos

Dinâmica da Terra:

 Movimentos verticais: resultam de uma reação às variações da massa ou da espessura da litosfera que ao aumentar o
seu peso conduz a movimentos verticais de afundamento na astenosfera (plástica)
 a interrupção do espessamento crustal e erosão nas camadas supeiores origina uma diminuição do peso da litosfera e
a ocorrência de movimentos verticais ascendentes da astenosfera
 Movimentos horizontais: taxa superior aos movimentos verticais
 Ridge-push: na formação das dorsais oceânicas o relevo exerce uma força gravítica que origina o deslizamento da
litosfera rígida sobre a astenosfera
 Slab-pull: ao efeito de tração causado pelas placas que subductam por ação da gravidade, puxam a restante placa
 Movimento das correntes de convecção: no topo da astenosfera, pode contribuir para o arrastamento da litosfera

Biosfera: subsistema da Terra contituída pelos seres vivos e os ambientes onde se integram

 a biodiversidade diminui à medida que avançamos do equador para os polos


 menos abundantes a grande altitude e nas profundezas dos oceanos

Níveis de organização biológica:

 Célula: unidades estruturais e funcionais de todos os seres vivos


 Tecido: atuam de forma coordenada, permitindo o desempenho de funções semelhantes
 Órgãos: asseguram o desempenho de uma determinada tarefa
 Sistema de órgãos: órgãos organizados em estreita interdependência funcional
 Organismo: elemento base da espécie (seres unicelulares o organismo é formado apenas por uma célula)
 População: conjunto de organismos da mesma espécie que integram numa dada área
 mesma espécie: organismos capazes de se reproduzirem entre si originando descendentes férteis
 Comunidade: relações de diferentes populações numa determinada área (fatores bióticos/biocenoso)
 interações intraespecíficas: entre indivíduos da mesma população, ex: competição
 interações interespecíficas: entre indivíduos de populações de espécies diferentes, ex: competição, parasitismo e
predação
 Ecossistema: componente biótico (comunidades) e componente abiótico (totalidade dos fatores físico-químicos do meio,
ex: água, luz ou temperatura) com qual organismos estabelecem interações abióticas
 Biosfera: totalidade dos ecossistemas

Bioma: região geográfica caracterizada por vegetação e vida animal únicas, bem adaptadas e um ambiente particular

Estrutura do ecossitema: relações alimentares (tróficas) que os organismos das diferentes populações estabelecem entre si

Produtores: organismos autrotróficos (produzem a matéria orgânica que lhes serve de alimento, a partir de compostos
inorgânicos, como o dióxido de carbono)
 a maioria realiza a fotossíntese captando a luz solar que contitui a fonte primária de energia da maioria dos ecossistemas
 são as plantas, algas e algumas bactérias e ocupam o 1º nível trófico

Consumidores: organismos heterotróficos (obtêm matéria orgânica a partir do meio externo, face è incapacidade de a
produzirem a partir de compostos inorgânicos)

 todos os animais e alguns seres unicelulares e ocupam o 2º nível trófico para cima

Decompositores: organismos heterotróficos (degradam a matéria orgânica proveniente de todos os níveis tróficos e garantem a
reciclagem da matéria nos ecossitemas através da libertação de compostos inorgânicos que podem ser utilizados pelos
produtores)

 fungos e alguns grupos de bactérias

Cadeias alimentares: sequências de organismos de diferentes níveis tróficos através das quais ocorre a transferência de matéria
e de energia, em resultado das interações tróficas

 as cadeias alimantares encontram-se interligadas entre si, formando uma teia alimentar
 iniciam-se nos produtores e terminam nos consumidores de topo, correspondente ao nível trófico mais elevado
 podem iniciar na matéria orgânica morta degradada pelos seres decompositores (fungos e bactérias)

Transferência da matéria: é cíclico

1. uma parte da biomassa de um nível trófico não é utilizada pelos organismos do nível seguinte
2. essa matéria orgânica não consumida + a que é libertada para o meio (fezes e urina) é transformada pelos seres
decompositores em matéria inorgânica
3. essa matéria acaba por ser absorvida pelos produtores, entrando novamente nas cadeias alimentares

Fluxo de energia: representa a transferência de matéria orgânica ao longo das cadeias alimentares

 unidirecional (a maior parte da energia acumulada na matéria orgânica é gasta pelos organismos nas suas atividades,
sendo parte dela libertada sob a forma de calor)
 10% da energia de um nível trófico transita para o seguinte, o que explica o reduzido número de níveis tróficos

Biodiversidade: variedade de todas as formas de vida

 Diversidade taxonómica: variedade de espécies


 Diversidade genética: diversidade de genes presentes nos organismos de uma população
 Diversidade ecológica: diversidade de ecossistemas

Extinção de espécie: desaparecimento de todos os organismos das suas populações

 Extinção em massa: desaparecimento de um elevado número de espécies num curto intervalo de tempo geológico

Impactos dos fatores antrópicos na biodiversidade:

 Destruição do habitat
 Sobre-exploração: caça/pesca intensiva
 Poluição: afeta o ambiente, disponibilidade de alimento e desempenho reprodutivo
 Espécies invasoras: podem competir com as espécies nativas por espaço, alimento ou outros recursos e podem tornar-se
predadoras de espécies nativas ou transmitir novas doenças
 Aquecimento global: altera as condições físico-químicas do ambiente, afetando os organismos, a migração e reprodução

Hotspot de biodiversidade: região biogeográfica que possui um reservatório significativo de biodiversidade e está ameaçado de
destruição

Medidas da conservação da biodiversidade:

 Áreas protegidas
 Leis que regulem a ocupação selvagem e que desincentivem a caça furtiva e o comércio de espécies selvagens
 Monotorização de espécies e de habitats em perigo
 Medidas e metas globais de preservação da biodiversidade (ex: bancos de sementes)
 Corredores ecológicos (faixas de terreno ligando diferentes áreas naturais que permitem diminuir a fragmentação dos
ecossistemas)

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