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Relações humanas no trabalho Por instrutor: SENA às 21:01, 17/8/2015

Relações humanas são as diversas formas de o ser humano se relacionar no meio em que vive
(Fig. 01).

Fig. 01 - Relações pessoais

O homem é um ser social por natureza. Por isso, ele precisa relacionar-se durante toda sua vida
em diferentes situações. Seu bem-estar depende basicamente da maneira como consegue melhor
se relacionar com os seus semelhantes.

Para um bom relacionamento, é necessário um melhor conhecimento de si mesmo e do outro.


Sendo o ser humano constituído dos aspectos físico e psíquico, é importante que ambos estejam
em equilíbrio, para que haja harmonia (Fig. 02).

Alimentação
Segurança Consciência de si mesmo
Disposição Realização profissional
Higiene Equilíbrio emocional
Saúde
Lazer

Aspectos físicos Aspectos psíquicos

Fig. 02 - Aspectos físicos e psíquicos

Partindo desse conhecimento, haverá condições de aceitação recíproca.

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A importância do ser humano na vida

Não basta existir, é preciso viver. Viver é sentir-se em movimento, agindo integrado ao ritmo do
universo. É receber sem fazer e promover a construção do mundo, para passá-lo as novas gera-
ções, é estar presente e vivenciar o que acontece em sua volta e em si próprio.

O ser humano precisa realizar-se, assumindo um papel na sociedade. Ter consciência dos seus
direitos, deveres, limitações pessoais e sociais, e tirar disso o melhor proveito para sua auto-
realização.

Ter acesso aos meios que possibilitem desenvolver seu potencial e permitir-se como pessoa,
usufruir desse desenvolvimento.

A importância do ser humano na família, no trabalho e na sociedade.

O primeiro grupo do qual o ser humano participa é a família. É nele onde ele cresce e se desen-
volve, captando dos seus membros, conceitos, valores, imagens percepções, sentimentos, que
serão a base para futuros relacionamentos com outros grupos (vizinhança, escola, clube, igreja,
trabalho), uma vez que é para o grupo que ele lança suas vivencias positivas e negativas.

O trabalho é uma ação típica do homem, inerente e inseparável de toda a vida social e serve para
produzir coisas úteis.

O indivíduo não sobrevive sem o trabalho, que representa um esforço dirigido na continuação de
sua luta pela conquista de uma vida melhor. E não há conquista sem esforço.

O trabalho oferece às pessoas:

• Condições de suprir suas necessidades e da sua família.


• Participação na sociedade como indivíduo produtivo.
• Participação na transformação da sociedade.
• Afirmação e satisfação por ser capaz de produzir e ser útil.

O valor maior do trabalho será a soma de todos os trabalhos, que resultem numa sociedade
organizada, a serviço do próprio homem, independentemente do tipo de serviço ou atividade que
ele execute (Fig. 03).

"Homem algum é uma ilha", ele sempre precisa do outro, material e emocionalmente.

Fig. 03 - Importância das atividades na sociedade

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Por instrutor: SENA às 21:02, 17/8/2015
Segurança no trabalho

Os acidentes no trabalho não ocorrem por razões de fácil solução geral. Infelizmente eles têm
origem mais profunda e ocorrem muitas vezes sem que haja consciência de que está ocorrendo.
Muito comum quando os acidentes não provocam lesão ou esta é de natureza leve, ou mesmo de
que podem ser evitados.

Expressões tais como:

"Este acidente foi uma fatalidade!"

"Ocorreu porque tinha que ocorrer!"

"Foi a força do destino!"

O conceito fundamental no campo da prevenção de acidentes é o de que 98% dos acidentes são
evitáveis, pois são regidos pela lei natural de causa e efeito, isto é, para todo efeito no caso de
acidente, existe sempre uma causa que se removida, eliminará o efeito. Assim somente 2% dos
acidentes fogem ao controle do homem, pois são devido às ações e fenômenos da natureza. Ex:
raios, vendavais etc.

Prevenir acidentes, portanto, nada mais é do que combater as causas que podem ser definidas
como "qualquer fato que, se removido, teria evitado o acidente".

O digrama da figura abaixo apresenta as inter-relações entre acidentes e suas causas buscando
focalizar o fato de que os acidentes do trabalho decorrem da imperfeição humana em prevê e
corrigir atitudes impróprias que permitem instaurar atos inseguros e condições ambientais de
insegurança capazes de gerar acidentes (Fig. 04).

CAUSAS x EFEITOS

Atos Danos
inseguros pessoas

Falhas
Personalidades Acidentes Sem danos
humanas
Condições Danos
ambientais materiais
inseguras

Fig. 04 - Diagrama causa x efeito

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E.P.I. - Equipamento de Proteção Individual

É todo dispositivo de uso individual de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a


saúde e a integridade física do trabalhador. São aplicados, na maioria dos casos, quando recursos
de ordem geral não se encontram disponíveis para neutralização dos riscos que comprometem a
segurança e a saúde do trabalhador (Fig. 05).

Tipos de E.P.I.

Capacete

Bota

Óculos de segurança
Luva

Protetor facial
Respiradores

Avental
Cinto tipo pára-quedista

Protetor auricular

Máscara de soldador

Fig. 05 - Equipamentos de proteção individual

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E.P.C - Equipamento de Proteção Coletiva

Todo dispositivo ou medidas adotadas para o controle, neutralização ou eliminação de riscos de


acidentes no ambiente de trabalho. Os equipamentos de proteção coletiva preservam sua vida
(Fig. 06).

• Não retire a madeira da proteção para usá-la em suas tarefas.


• Recoloque a proteção ao final dos serviços.
• Informe a existência de qualquer local desprotegido.
• Participe e colabore com a CIPA.

Fig. 06 - Equipamento de proteção coletiva

Corrimão provisório em escada estrutural

Proteções internas
As proteções internas são dispositivos instalados para evitarem quedas em níveis inferiores ao do
piso onde se encontram os trabalhadores.

Os guarda-corpos
Devem ter altura aproximada de 1 metro. Sempre que se executar serviços sobre andaimes ou
escadas, próximos à periferia da laje, será necessário colocar outro guarda-corpo, a meia altura,
entre aquele já instalado e o fundo da vigia (Fig. 07).
2,20

Fig. 07 - Escada com corrimão e guarda-

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Guarda-corpo
Os guarda-corpos em periferia de laje devem ser colocados logo após a desforma; no caso de
varandas, no máximo, após o início da alvenaria do pavimento (Fig. 08). As periferias de laje
devem ser protegidas, desde a colocação das formas de pilares, por meio de cordas horizontais,
amarradas nos pilares e formas.

Fig. 08 - Guarda-corpo

Proteção de abertura usada para transporte vertical


As quedas de altura - com diferença de nível - são, geralmente as mais graves. Suas causas são
as mais diversas, como demonstram a figura (Fig. 09).

Tampa

Laje

Fig. 09 - Proteção de abertura

• Não transporte pessoas na prancha de carga.


• Obedeça ao limite de carga afixado (Fig. 10).
• Não movimente a prancha de carga sem o rodapé frontal.
• Amarre as peças compridas.

Limite de carga
750 Kg

Fig. 10 - Limite de carga

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Rampa provisória provida de corrimão e rodapé

Na construção de plataformas ou rampas para acesso (Fig. 11) à torre externa de transporte de
materiais, devem ser obedecidas as seguintes orientações:

• Usar ganchos de aço maleável (CA - 24 ou 25) para suportar os travessões;


• Usar consoeira, prancha ou caibro duplo como travessão de apoio junto à torre, ultrapassando
os ganchos em pelo menos 20 cm;
• Usar, no mínimo, 5 caibros paralelos e eqüidistantes, apoiados no travessão e na laje para
servir de apoio para o estrado, quando este tiver largura aproximadamente igual a da torre;
• A inclinação da rampa deve ser ligeiramente ascendente no sentido da torre;
• O estrado deve estar bem fixado nos apoios e estes no travessão;
• Nas torres montadas internamente na laje, dispensa-se, com isso, o uso de ganchos e facili-
tando o encaixe de porteiras (elementos de contraventamento).

Fig. 11 - Rampa de acesso

Barreira para proteção contra rede elétrica

Para evitar contatos acidentais com rede de energia elétrica, é necessário colocar uma barreira
entre a rede e o local de trabalho (Fig. 12).

Isolamento da linha, só
em baixa tensão por
eletricista Barreira

Fig. 12 - Proteção contra rede elétrica

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Redes de proteção

A filosofia da prevenção de quedas de altura deve atender a uma seqüência, para os diferentes
graus de prevenção de quedas, tais como: (Fig. 13).

• Impedir a queda: Eliminando o risco através da concepção e organização do trabalho na obra.


• Limitar a queda: Se for impossível a queda, deve-se recorrer a proteções coletivas que limitem
(redes verticais e horizontais).
• Proteger individualmente: Se não for possível adotar medidas que impeçam ou limitem a queda
de pessoas, deve-se recorrer a equipamentos de proteção individual (cinto de segurança).

Fig. 13 - Rede proteção

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Cuidados com você e com sua saúde
Por instrutor: SENA às 21:03, 17/8/2015

E.P.I - Equipamento de Proteção Individual


• Mantenha limpo seu calçado de segurança, suas luvas e máscaras (Fig. 14).
• Limpe diariamente seu capacete, principalmente a cameira.
• Lave as botas de borracha ao término do trabalho.

Fig. 14 - Higienização dos calçados

Conduta pessoal
• Não traga qualquer tipo de arma para a obra (Fig. 15);
• Não faça algazarra, ela pode causar acidente;
• Seja educado, respeite seus colegas;
• Evite brincadeira no horário de trabalho;
• Não desvie a atenção de quem está trabalhando;
• Mantenha e incentive clima de paz e harmonia.

Fig. 15 - Não traga armas para o local de trabalho

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Pessoal
• Mantenha os cabelos limpos e penteados;
• Mantenha as unhas aparadas e limpas (Fig 16);
• Evite o contato das mãos com a boca, olhos, nariz e ouvidos;
• Beba somente água potável, em copo individual ou no bebedouro.

Fig. 16 - Higiene corporal

• Conserve sua roupa de trabalho limpa. Lave-a quando necessário (Fig.17).

Fig. 17 - Lavagem do uniforme

Nas instalações sanitárias


• Lave as mãos antes e após usar o banheiro (Fig. 18);
• Use papel higiênico e coloque o papel usado no respectivo depósito.

Fig. 18 - Higiene após o uso do sanitário


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Higiene pessoal
• Higiene pessoal conserva a saúde e proporciona bem-estar;
• Escova os dentes pela manhã à noite e após as refeições;
• Enxugue bem os pés entre os dedos e use meias para trabalhar;
• Tome banho após o trabalho (Fig. 19).

Fig. 19 - Fazer higiene pessoal após o trabalho

No alojamento
• Não tome bebidas alcoólicas e não use drogas: elas são prejudiciais à saúde;
• Realize suas refeições somente no refeitório;
• Esquente sua marmita na estufa;
• Não use a fiação elétrica para pendurar roupas;
• Respeite o descanso dos colegas (Fig. 20);
• Guarde suas roupas no armário;
• Não feche a ventilação local;
• Não guarde calçado ou roupa molhados no armário;
• Não fume deitado.

Fig. 20 - Respeitar seu ambiente de trabalho

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NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção

18.1 Objetivo e Campo de Aplicação


18.2 Comunicação Prévia
18.3 Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT
18.4 Áreas de Vivência
18.5 Demolição
18.6 Escavações, Fundações e Desmonte de Rochas
18.7 Carpintaria
18.8 Armações de Aço
18.9 Estruturas de Concreto
18.10 Estruturas Metálicas
18.11 Operações de Soldagem e Corte a Quente
18.12 Escadas, Rampas e Passarelas
18.13 Medidas de Proteção contra Quedas de Altura
18.14 Movimentação e Transporte de Materiais e Pessoas
18.15 Andaimes
18.16 Cabos de Aço
18.17 Alvenaria, Revestimentos e Acabamentos
18.18 Serviços de Telhados
18.19 Serviços em Flutuantes
18.20 Locais Confinados
18.21 Instalações Elétricas
18.22 Máquinas, Equipamentos e Ferramentas Diversas
18.23 Equipamentos de Proteção Individual
18.24 Armazenagem e Estocagem de Materiais
18.25 Transporte de Trabalhadores em Veículos Automotores
18.26 Proteção Contra Incêndio
18.27 Sinalização de Segurança
18.28 Treinamento
18.29 Ordem e Limpeza
18.30 Tapumes e Galerias
18.31 Acidente Fatal
18.32 Dados Estatísticos
18.33 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA nas empresas da Indústria da Construção
18.34 Comitês Permanentes Sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção
18.35 Recomendações Técnicas de Procedimentos – RTP
18.36 Disposições Gerais
18.37 Disposições Finais
18.38 Disposições Transitórias
18.39 Glossário

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18.1. Objetivo e campo de aplicação

18.1.1. Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes de ordem administrativa, de


planejamento e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e
sistemas preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho
na Indústria da Construção.

18.1.2. Consideram-se atividades da Indústria da Construção as constantes do Quadro I, Código


da Atividade Específica, da NR 4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho.

18.1.3. É vedado o ingresso ou a permanência de trabalhadores no canteiro de obras, sem que


estejam assegurados pelas medidas previstas nesta NR e compatíveis com a fase da obra.
(118.001-0 / I3)

18.1.4. A observância do estabelecido nesta NR não desobriga os empregadores do cumprimento


das disposições relativas às condições e meio ambiente de trabalho, determinadas na legislação
federal, estadual e/ou municipal, e em outras estabelecidas em negociações coletivas de trabalho.
(118.002-9 / I3)

18.7. Carpintaria

18.7.1. As operações em máquinas e equipamentos necessários à realização da atividade de


carpintaria somente podem ser realizadas por trabalhador qualificado nos termos desta NR.
(118.162-9 / I2)

18.7.2. A serra circular deve atender às disposições a seguir:


a) ser dotada de mesa estável, com fechamento de suas faces inferiores, anterior e posterior,
construída em madeira resistente e de primeira qualidade, material metálico ou similar de
resistência equivalente, sem irregularidades, com dimensionamento suficiente para a
execução das tarefas; (118.163-7 / I4)
b) ter a carcaça do motor aterrada eletricamente; (118.164-5 / I4)
c) o disco deve ser mantido afiado e travado, devendo ser substituído quando apresentar
trincas, dentes quebrados ou empenamentos; (118.165-3 / I4)
d) as transmissões de força mecânica devem estar protegidas obrigatoriamente por anteparos
fixos e resistentes, não podendo ser removidos, em hipótese alguma, durante a execução
dos trabalhos; (118.166-1 / I4)
e) ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor, com identificação do fabricante e
ainda coletor de serragem. (118.167-0 / I4)

18.7.3. Nas operações de corte de madeira, devem ser utilizados dispositivo empurrador e guia de
alinhamento. (118.168-8 / I4)

18.7.4. As lâmpadas de iluminação da carpintaria devem estar protegidas contra impactos


provenientes da projeção de partículas. (118.169-6 / I2)

18.7.5. A carpintaria deve ter piso resistente, nivelado e antiderrapante, com cobertura capaz de
proteger os trabalhadores contra quedas de materiais e intempéries. (118.170-0 / I3)

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Habilidades básicas

Diferenças e preferências individuais

O homem, encarado como simples animal, é um indivíduo. Ele possui apenas uma vida vege-
tativa: nasce, come, bebe, dorme, reproduz como qualquer animal. As criaturas humanas, todavia,
vai muito além se distinguem em uma escala mental e moral. É aí que o indivíduo se transforma
em pessoa.

Pessoa

É o indivíduo com caracteres mentais e morais próprios.

Como diferenciar os indivíduos

Podemos dizer que todos os homens são iguais na sua forma, constituição. Mas quanto à maneira
de ser são diferente entre si. Cada pessoa sente, age e pensa de forma diferente.

Analise esta condição.

Os homens são todos iguais, os homens são todos diferentes

Todos possuem dois olhos, um nariz, uma boca, sendo esses alguns aspectos físicos que nos
levam a dizer, todos os homens são iguais. Se passarmos para terreno psicológico, veremos que,
em todas as criaturas, a atenção, as reações emotivas, os hábitos, obedecem aos mesmos princí-
pios e mecanismos de funcionamento.

É espantoso que tendo todos os elementos físicos e psicológicos em comum, o homem diferem
tanto entre si, que se possam dizer:

Não há duas pessoas iguais

Se tomarmos em conta apenas quatro elementos físicos (nariz, boca, cabeça e olhos), encon-
tramos milhões de diferenças individuais quanto ao tamanho e formato, cor, etc.

Se passarmos para o terreno psicológico veremos que os elementos citados (memória, percep-
ção, hábitos, emoções), embora obedecendo aos mesmos princípios, leis e mecanismo de funcio-
namento, variam tanto que cada ser humano é diferente de todos os outros de sua espécie. Mas
não é só isso. Além dos homens diferirem entre si, cada criatura difere de si própria com o
decorrer dos anos.

Por exemplo, pode vir a não gostar amanhã de uma pessoa de quem gosta muito hoje.

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Auto-estima

A auto-estima, é uma experiência íntima, reside no cerne de nosso ser. É o que eu penso e sinto
sobre mim mesmo, não o que o outro sente e pensa.

Quando criança, nossa autoconfiança e nosso auto-respeito podem ser eliminados ou destruídos
pelos adultos, conforme tenhamos sido, respeitados, amados, valorizados e encorajados a confiar
em nós mesmos.

Em nossos primeiros anos de vida, nossas escolhas e decisões são muito importantes para o
nosso desenvolvimento futuro de nossa auto-estima.

Ninguém pode respirar por nós, pensar por nós, ninguém pode nos dar autoconfiança, amor
próprio.

Existem pessoas procurando a autoconfiança e auto-estima em todos os lugares, menos dentro


delas mesmas, e a autoconfiança é um tipo de conquista espiritual, uma vitória na evolução da
consciência. Ela não é competitiva ou comparativa.

Verdadeira auto-estima não se expressa pela auto-glorificação a custa dos outros, pelo ideal de se
tornar superior aos outros, ou diminuir os outros para se elevar.

A auto-estima é o estado da pessoa que não está em guerra consigo mesma ou com os outros.

A importância da auto-estima saudável está no fato de que ela é fundamental da nossa capa-
cidade de reagir ativa e positivamente às oportunidades da vida no trabalho, no amor e no lazer a
auto-estima saudável é também o fundamento da seriedade de espírito.

Quando torna possível desfrutar a vida.

Ouvir - a arte do bom comunicador

Quem tem o controle da conversa não é quem fala, é quem escuta. Se apenas você fala e não dá
ao seu interlocutor a oportunidade de expor suas idéias e pensamentos, você perderá o seu
interesse.

Você precisa escutar para ter feedback. E quando você dá a alguém oportunidade de expressar
suas opiniões, você está ganhando um interlocutor interessado. Lembre-se: você tem dois ouvidos
e uma boca. Os mais sábios recomendam usá-los nesta mesma proporção. Quem tem o controle
da conversa não é quem fala, é quem escuta a pergunta. Escute, mas saiba fazê-lo. Evite gestos
de impaciência, evite olhares vagos.

Olhe no rosto da pessoa que fala. Evite gestos que demonstre desprezo ou pouco caso com suas
idéias. Faça rápidos comentários que demonstrem que você está prestando atenção. Encoraje-os
a falar. Você ficará grato em agir assim.

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Críticas - como construir com elas

A maneira mais eficaz e rápida para desmotivar alguém, e ainda perder um colaborador, é
criticando. Com crítica você gera ressentimento, e ganha desafeto.

Existem várias maneiras de criticar. Algumas são mais grosseiras, como aquelas feitas direta-
mente com palavras, e pessoas sem habilidade (as vezes são gerentes de longos anos) usam
estas freqüentemente. Outras são mais sutis, mas igualmente deselegantes e não menos desas-
trosas, como o sarcasmo, o olhar de desprezo, os gestos de impaciência.

Todas estas revelam despreparo e falta de habilidade em liderança e não dão nenhum resultado
positivo. Mas há situações que é necessário criticar uma outra pessoa. Afinal, não podemos ficar
indiferentes a erros cometidos por pessoas em nossa equipe, família, ou comunidade quando
estes erros de alguma forma nos afetam. Devemos ter em mente que todos nós somos
educadores uns dos outros, na medida em que todos nós influímos uns nos outros. Há que se
fazer isto com responsabilidade. Ao criticar, seu objetivo sincero deve ser de ajudar outra pessoa.

Uma crítica feita de forma correta acaba sendo um grande serviço, porque é feedback, e todos
nós precisamos de feedback para fazermos acertos de rota. Então, a primeira coisa a lembrar ao
ter que criticar é: você precisa dar um feedback à pessoa. Para que sua crítica seja construtiva.
Isto é, para que a pessoa escute com boa vontade e aproveite para fazer correção de rumo,
observe as seguintes regras:

Comece pelos positivos, encontre-os e elogie. Lembre-se primeiro os pontos positivos, aquilo que
merece elogio. Faça-o de forma sincera e enfática. Isto deixará claro que você está com espírito
de boa vontade.

Critique a ação inapropriada da pessoa, nunca a própria pessoa. Evite dizer você errou.

Seja específico. Evite aqueles comentários indiretos. Fale especificamente dos pontos errados
que devem ser criticados. Evite generalizar.

Identifique se há responsabilidades suas no erro cometido pela pessoa, e assuma esta sua parte
do erro de forma sincera. A coisa mais fácil de fazer é fugir da responsabilidade.

Esteja presente, fale olho a olho. A não ser que seja absolutamente inevitável, nunca faça por
telefone ou escrito.

Ofereça sugestões de soluções possíveis. Lembre-se de que criticar é fácil, quando não estamos
no lugar do criticado. Tente se colocar no lugar da outra pessoa e imaginar honestamente, se com
você seria diferente.

Não o faça em público. Converse pessoalmente e a sós com a pessoa.

Há um conto árabe que ensina.

"Escreva na pedra os elogios e agradecimentos, e na areia s ressentimentos e as críticas."

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Qualidade pessoal

O futuro de uma empresa ou organização depende dela conseguir satisfazer os requisitos de


qualidade do mundo exterior, a menos que seus bens e serviços sejam produzidos e prestados
por pessoas com alto nível de qualidade pessoal.

Também é difícil imaginar que o mundo em geral ficara satisfeito com o desempenho global de um
departamento, uma empresa ou organização, a menos que cada indivíduo membro produza com
alto nível de qualidade.

Os peritos têm qualidade tem, tradicionalmente, focalizando a qualidade de produtos e qualidade


das empresas de manufatura.

Em anos recentes cresceu o interesse pela qualidade de serviços. Deve-se esperar uma revo-
lução de qualidade na indústria de serviços.

Os esforços e o desempenho dos indivíduos determinam a percepção pelo cliente, da qualidade


de serviços, a qual torna-se quase sinônimo de qualidade pessoal.

O melhor lugar para se iniciar o desenvolvimento da qualidade, em uma empresa ou organização,


é com o desempenho do indivíduo e suas atitudes com relação à qualidade.

A qualidade pessoal inicia uma reação em cadeia de melhoramentos na qualidade em um


processo de desenvolvimento da qualidade.

Altos níveis de qualidade pessoal contribuem para altos níveis de qualidade nos departamentos.

O departamento com altos níveis de qualidade criam produtos e serviços de qualidade superior.

A qualidade em todas as áreas conduz a uma "cultura de qualidade", a qual influencia toda a
empresa.

Uma empresa de qualidade possui ambiente e cliente satisfeitos.

Pensada de forma a contemplar a realidade do educando, a sua cultura e remeter a uma reflexão
sobre cidadania, gerando ações de intervenção social passíveis de serem viabilizadas.

Desenvolvimento de projetos em torno de temas definidos coletivamente e a partir da realidade


dos educandos. O educando traz consigo uma história de vida, modos de viver e experiências
culturais que devem ser valorizados no seu processo de desenvolvimento.

Essa valorização se dá a partir do momento em que ele tem a oportunidade de decidir, opinar,
debater, construir sua autonomia e seu comprometimento com o social, identificando-se como
sujeito que usufrui e produz cultura, no pleno exercício de sua cidadania. Daí a importância de sua
participação no desenvolvimento do Projeto de Trabalho desde o seu início.

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O educando é um sujeito ativo do processo de aprendizagem simultaneamente a essa preocu-
pação com a escolha do tema, deve-se lembrar que existem conteúdos específicos de informática
para serem desenvolvidos paralelamente aos temas e que são necessários para o processo de
formação.

Conteúdos específicos são necessários no processo de formação. O planejamento do projeto de


trabalho deve prever que conteúdos específicos de informática serão trabalhados ao longo do
processo de formação. À medida que esses vão se tornando necessários, deverão ser criados os
módulos de aprendizagem, que requerem uma pausa na elaboração do projeto de trabalho. Nessa
pausa, os conceitos dos conteúdos específicos de informática serão trabalhados e em seguida
incorporados ao projeto em andamento. Por exemplo: um grupo desenvolve um projeto de
trabalho sobre o lixo e detecta a necessidade de construir uma tabela para fazer um levantamento
da quantidade de lixo produzida durante um mês por uma determinada família. Se esse grupo não
souber usar a ferramenta computacional para construir uma tabela, esse é o momento de fazer
uma pausa no projeto de trabalho e realizar um módulo de aprendizagem cujo conteúdo será a
elaboração de tabelas usando a ferramenta computacional.

Desenvolvimento de módulos de aprendizagem para solucionar problemas concretos que surgem


no desenvolvimento do trabalho. Realizado esse módulo, o novo conteúdo será imediatamente
incorporado ao projeto de trabalho, possibilitando uma aprendizagem que dá significado à técnica
por relacioná-la a um contexto, em vez de se limitar a situações fictícias

Compreensão do papel da técnica

É difícil imaginar uma empresa satisfazendo com consciência os requisitos de qualidade do


mundo exterior, a menos que seus bens e serviços sejam produzidos por e prestados por pessoas
com alto nível de qualidade pessoal.

Qualidade

A qualidade é a principal responsável pela aceitação dos produtos destinados aos clientes; se o
produto não tem qualidade, não tem aceitação no mercado, que todo dia quer produtos com
melhor qualidade, para satisfazer os clientes. Como podemos adquirir qualidade nos produtos?

Buscando novos conhecimentos e novas tecnologias, atualizando sempre os nossos conheci-


mentos com reciclagem e cursos.

A qualidade do meu produto é o passo promissor para o meu desenvolvimento dentro da em-
presa.

Qualidade como arma de competitividade é filosofia global de gestão.

Envolvem todas as pessoas de todos os departamentos. É trabalho de equipe, e aquelas pessoas,


funcionários ou executivos, que são sisudos e introspectivos precisam aprender a trabalhar em
equipe, a valorizar e respeitar a iniciativa e o talento dos demais. Em uma estrutura de chefias, o
poder do chefe vem dos níveis hierárquicos superiores. Em uma estrutura de lideranças, este
poder vem de base: vem de seus liderados.

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Como qualquer trabalho de equipe, o programa de qualidade é altamente sensível à qualidade
das comunicações entre os membros. E aqui está um ponto onde uma re-educação é funda-
mental. Nenhum de nós nasce com habilidades especiais de comunicação e relacionamento, e
nenhum de nós tem garantias de que nosso treinamento nestas habilidades é adequado
(treinamento que começa na tenra infância e segue pela convivência familiar e escolar). Mas
quase todos nós nos comportamos muito desleixadamente nas atividades de nos comunicar e
relacionar com outras pessoas, seja em casa ou na empresa. E, no entanto a qualidade da comu-
nicação interpessoal e do relacionamento é a base do sucesso de qualquer empreendimento que
envolva pessoas. E este é apenas um exemplo de necessidade de reeducação de compor-
tamento.

O desafio de cada um de nós

A responsabilidade por qualidade não é somente da empresa. Compete a cada um de nós


implementar nosso próprio Programa de Qualidade Humana, para mantermo-nos competitivos em
relação a nossos cargos dentro da empresa - e portanto competitivos no mercado de trabalho. O
desenvolvimento e aprimoramento de habilidades que o mercado está exigindo - línguas,
informática, habilidades humanas (que chama-se "Inteligência Emocional"). Mas você não pode
esperar que a empresa invista em você, invista você em você mesmo. Busque aprimorar sua
Qualidade Humana. Tenha humildade em aprender de novo, em reciclar conhecimentos. Permita-
se reaprender, reveja suas convicções e valores.

O mundo hoje é assustadoramente dinâmico.

Nosso apelo para você é que, nestes tempos de desafios, encare-os. Não se esconda. Esteja
atento às oportunidades e construa o melhor você que você puder ser. Seu projeto de vida deve
ser o de transformar os problemas em crise, a crise em desafios e os desafios em vitórias.

Verifica-se que qualidade não mais está calçada apenas em técnicas e tecnologia. Pessoas
passam a ser a tecnologia mais importante e determinante. Para a empresa, o desafio vem em
alguns novos conceitos:

• Os chefes dão lugar aos líderes. Não são ordens que funcionam, mas o exemplo do líder, sua
capacidade de comunicar a visão, a missão, o desafio das novas conquistas.

• Já não cabem paternalismos - a figura do chefe é sempre paternalista: que seja ele do tipo
opressor, ou adequadamente exigente ou excessivamente "compreensivo". Cada funcionário
deve ser suficientemente capaz e responsável para adequar-se a uma estrutura baseada em
lideranças.

• Cada funcionário é órgão vital no organismo empresa. Ele não apenas escuta o chefe. O chefe-
líder deve escutar cada funcionário, buscando nele respostas quanto ao funcionamento
adequado do processo da qualidade.

• O que se busca não é a simples implantação de uma política estratégica: busca-se sedimentar
um comportamento e cultura organizacional cuja célula é o comportamento de cada um.

• Nasce o cliente: cada pessoa é ouvida dentro do contexto organizacional, para o sucesso do
grupo.
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O desafio das mudanças de comportamento

Como vimos acima, a qualidade como arma de competitividade é o novo desafio para a empresa,
mas o é igualmente para nós, indivíduos. Exige-se que nos adaptemos à nova realidade.

Nós, seres humanos que somos, naturalmente avessos a mudanças. E este é o desafio: se faz
parte na natureza humana a resistência a mudanças, também faz parte da condição de sobre-
vivência o saber mudar. E a mudança que se exige não é apenas de comportamento, são mu-
danças de valores, cultura, convicções, crenças.

Assistimos a uma tal dinâmica revolucionária da tecnologia, e vemos o mercado tão assus-
tadoramente dinâmico, e aí nos damos conta ou mudamos com o mercado ou nos tornamos
obsoletos.

As estruturas hierárquicas são quebradas. A empresa assume novos valores, que serão
novamente mudados ao sabor da dinâmica do mercado - vale dizer, ao sabor das mudanças de
comportamento de cliente.

As empresas fazem campanhas para incutir em seus funcionários as novas convicções. Mas é
ingênuo pensar que frases bonitas serão absorvidas por cérebros já programados com valores,
crenças e vícios.

Motivação

Podemos afirmar que o homem nada faz sem uma razão suficientemente forte para induzi-lo a tal.
Chamamos motivação ao estímulo que é capaz de desencadear as forças que impulsionam as
pessoas a agir, a ter uma dada conduta, a proceder de uma certa maneira, visando a um fim
determinado. Essas forças são necessidade, desejos, interesses, sentimentos, emoções, anseios
e ambição.

Motivação é uma mudança de atitudes, vida nova ressurreição.

Você será bem sucedido, melhorar seu nível profissional, alcançar os resultados financeiros que
almeja, de que precisa, se estiver preparado, disposto e decidido pela luta.

Na incerteza, sem uma direção definida, não vai conseguir nada. A pessoa indecisa, desanimada,
deprimida, triste, trabalha mal, não suporta o esforço, não chega, continua vegetando na sombra.

A motivação se sente correr nas veias, é ânimo, emoção que transforma em ardor, e vibração de
entusiasmo revigorante e contagiante. Motivação, motivos para a ação e energia pura, impulso e
vida. É vida é empolgação presente no trabalho, na arte, na ciência, nos sábios e nos guerreiros.

Motivação, é acreditar, lutar, sofrer, conquistar, desbravar, construir, criar, ensinar, exaltar, cair e
levantar de novo, errar e voltar a tentar, também saber esperar. Confie e espere.

Você pode motivar. Obter o melhor dos outros, quer dizer criar um ambiente produtivo e se tornar
um encorajador. Mas não exija demais de você mesmo.
20
A motivação vem de dentro da pessoa e de seus impulsos. Por mais árduo que seja seu trabalho,
se os objetivos e as habilidades do outro não estiverem presentes, você não poderá fazer nada
com os estímulos que você oferece.

Se as pessoas não estão motivadas a fazer alguma coisa ou a alcançar uma meta, você pode
persuadi-las a fazer algo que elas prefiram não fazer, mas a menos que estejam prontas a
assumir as atitudes e os valores do motivador, o comportamento não será permanente. O fator de
disposição não estará presente.

Uma pessoa tem que estar disposta a ceder, caso contrário nada do que você possa fazer vai
convencê-la a seguir sua liderança, porque a pessoa está motivada a fazer outra coisa.

O "fator de disposição" refere-se a vulnerabilidade ou a abertura de uma pessoa a idéias novas ou


diferentes, a estímulos que acionam motivos ou maneiras reconhecidos de satisfazer neces-
sidades ou sentimentos.

Produtividade

Denominamos de produtividade o desenvolvimento de nossa tarefa.

Mas a produtividade, não consiste em executarmos uma tarefa: para se ter uma produtividade é
preciso que eu ou a equipe passemos a produzir mais, do que estamos acostumados a produzir.

Eu ou equipe produzimos em média 60 m² por dia. Mais nós buscamos novos conhecimentos e
tecnologia, e passamos a produzir 75 m² por dia, aí está o aumento da nossa produtividade.

Mas não basta só produzir, temos que produzir dentro dos padrões de qualidade.

Produzir sem qualidade significa retrabalho e retrabalho é prejuízo.

Otimização das formas para concreto armado

As formas para concreto armado, devem ser feitas com matéria prima de boa qualidade, para
podermos ter um produto final de qualidade.

Sempre que usamos madeira nas formas, após a desforma de pilares, vigas e lajes devemos
limpá-las e aplicar um desmoldante, para que a forma continue uma forma de boa qualidade.

Quando temos cuidado com as formas as mesmas têm vida útil mais longa, devemos fazer os
consertos que por ventura seja preciso.

Os materiais das formas devem ser aproveitados da melhor forma possível, evitando cortes
desnecessários para o melhor aproveitamento dos materiais, para não termos perda ou retra-
balho.

Sempre que terminamos uma tarefa devemos recolher o resto do material, ferramentas e fazer a
limpeza do local.
21
Escoramento metálico

Os escoramentos metálicos são de grande utilidade nas obras, pois os mesmos apresentam
melhor resistência, para as formas e tabuado das lajes.

Para que os escoramentos metálicos apresentem vantagem sobre os de madeira e preciso que o
escoramento metálico obedeça determinados requisitos na sua montagem com, as pecas estejam
em perfeitas condições de uso, pois se as mesmas não estiverem dentro do padrão de qualidade
poderá comprometer o serviço.

As peças dos escoramentos devem ser em cima do solo ou de lajes sobre tarugos de madeira de
0,20 x 0,10 m, esta observação é feita para que o peso do concreto não fique direcionado
diretamente no solo ou lajes; o nivelamento dos escoramentos metálicos são mais fáceis de ser
executado, o escoramento metálico não entortam facilmente como os de madeira. Na desforma o
aproveitamento das formas é total; não esqueça que os escoramentos metálicos devem ser
limpos após o uso, para garantir o seu funcionamento e durabilidade.

22
Matemática básica

Fundamentos
Os números são escritos com algarismo, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 0.

Os números são distribuídos em números de um ou mais algarismos


Ex: 4, 18, 237, 9.645.

Os valores dos algarismos dependem da posição onde ele está colocado dentro do número.

Ex: No número 9.642 temos os seguintes valores.

9 milhares
6 centenas
4 dezenas
2 unidades

Numa operação matemática é importante localizarmos os números conforme sua ordem de


grandeza.

Exemplos:
9.642 8.341
738 + 0 692 + 0
51 0 57 0
10.431 9.090

Operações fundamentais

Adição
O símbolo da adição é + (lê-se mais)

Observe os exemplos abaixo:


3 + 2 + 1 = 6, onde 3, 2, 1, são parcelas e 6 é total ou soma

Propriedades
1 - A ordem das parcelas não altera a soma

2 - Zero adicionado à esquerda de uma parcela não altera a soma

23
Subtração
O símbolo de subtração é - (lê-se "menos")

Observe o exemplo abaixo:


20 - 5 = 15, onde 20 e 5 são parcelas chamadas minuendo e subtraendo e 15 é a diferença, resto
ou diferença

Sempre que quisermos verificar ou provar a exatidão de uma subtração, teremos que usar a
operação contrária, isto é adicionar o subtraendo com o resto. Se a subtração estiver certa, o
resultado será o minuendo.

Multiplicação
O sinal multiplicação é X (lê-se "vezes")

Faça de conta que você leva 6 tábuas até a obra 3 vezes ao dia, ao final do dia você terá levado
18 tábuas.

6 X 3 = 18, onde 6 e 3 são denominados de fatores e 18 recebe o nome de produtos.

Propriedades
1 - A ordem dos fatores não altera o produto.

2 - Quando um dos fatores for zero, o resultado é sempre é zero.

Divisão
O sinal que indica divisão é ÷ (lê-se "dividindo por")

Reparta, igualmente, 150 tábuas entre 3 carpinteiros. A operação utilizada pode ser assim repre-
sentada.

150 ÷ 3 = 50, onde 150 é dividendo, 3 é o divisor e 50 é o quociente.

150 dividendo, 3 divisor, 50 quociente

Propriedades
1 - A divisão é a operação inversa da multiplicação.

2 - A divisão de zero por qualquer número diferente de zero, é sempre zero.

3 - Não é possível dividir um número qualquer por zero.

24
Números decimais
Os números decimais são compostos de números inteiros e de uma fração decimal.

Entres os inteiros e as frações são colocadas uma vírgula.

Ex: 50,78 é um número decimal que se lê: cinqüenta vírgula setenta e oito.

Os inteiros deverão ficar à esquerda da vírgula e a fração à direita.

Ex: No número 105,972 temos os seguintes valores.

Uma centena Dois milésimos

Zero dezena Sete centésimos

Cinco unidades Nove décimos

Vírgula

Para somarmos ou subtrairmos números decimais devemos colocar vírgula em baixo de vírgula.

Na multiplicação de números devemos armar a conta normalmente e efetuar a multiplicação.

Depois de efetuar a operação, para colocarmos a vírgula no produto, contamos quantos algarismo
temos nos dois produtos após a vírgula, e contamos no produto da direita para a esquerda o
mesmo número de algarismo dos dois produtos e colocamos a vírgula.

Cálculo de área
Para calculamos a área de uma forma de muro de arrimo ou de pilares, basta multiplicamos a
medida da base pela medida da altura

Altura

Base

5 m x 2 m = 10 m² (Dez metros quadrados)


25
Instrumentos de medir

Os instrumentos de medirem usados pelo carpinteiro de forma são, metro articulado, trena, com-
passo, esquadro, nível de bolha, nível de mangueira, prumo de face, prumo de centro.

Régua e linha

São instrumentos que servem para medidas lineares ou perimetrais.

Metro e trena

Metro articulado pode ser de madeira ou metal. Possui duas escalas, uma numerada em centíme-
tros e milímetros, outra em polegadas e fração de polegadas (Fig.21).

Fig. 21 - Metro articulado e trena metálica

O metro articulado pode ser de madeira ou metal. Possui duas escalas; uma numerada em centí-
metros e milímetros; outras em polegadas e frações de polegadas (Fig. 22).

Esta operação consiste em determinar, com o metro articulado, a distância entre dois pontos.

Assim, verifica-se o tamanho de um objeto ou se fixa determinada medida sobre um objeto.

1 cm = 10 mm

Fig. 22 - Unidades de medidas


26
Trena

Fig. 23 - trena

Compasso

Fig. 24 - Compasso

Esquadro

Fig. 25 - Esquadro

27
Nível de bolha

Fig. 26 - Nível de bolha

Régua

Fig. 27 - Régua

Mangueira para nível

Fig. 28 - Mangueira para nível

28
Determinar a distância entre dois pontos

Processo de execução

Abra o metro articulado pelo segmento que inicia a numeração, conforme mostra a figura 29.

Fig. 29 - Abertura do metro articulado

Observação
Para continuar a abrir o metro, use o segmento já aberto e gire a outra parte.

O metro deverá ser aberto proporcionalmente a medida desejada.

Fig. 30 - Graduações em polegada

Há metros de 100 cm (1.000 mm) e de 200 cm (2.000 mm) ou com graduações em polegada (Fig.
30) e seu número de articulações varia conforme a fabricação. São conhecidos como meio
simples e "metro duplo".

O metro mais utilizado é o de articulação com molas, por ser melhor e mais prático.

29
Trena metálica

A trena metálica é uma fita de aço flexível, nela está gravada medidas em milímetros e polegadas.

Por meio de um mecanismo de mola, ela se recolhe dentro de uma caixa de metal ou plástico que
a protege.

A trena é usada, sobretudo para medir curva (Fig. 31).

Fig. 31 - Medição com trena

Existem trenas de vários comprimentos. A mais usada na carpintaria é a de 2 metros.

Fixar uma medida sobre um objeto.

Processo de execução

1 - Determine o ponto inicial.

Observação
O ponto poderá estar em qualquer parte do objeto, mesmo na extremidade.

Coloque o extremo zero do metro no ponto inicial e faça uma marca na medida desejada (Fig. 32).

Fig. 32 - Marcação da medida

30
Leia no metro o valor que coincida com outro ponto (Fig. 33).

Fig. 33 - Leitura no metro

Observação
Se a distância a ser medida for maior que o tamanho do metro, meça a primeira distância e
marque o seu extremo, para, a partir daí, continuar a medição.

Feche o metro, dobrando os segmentos.

31
Afiar serrote

1 - Fixando o serrote na bancada (Fig. 34).

Fig. 34 - Fixação do serrote

2 - Usando a lima triangular num ângulo de 90° com a lâmina do serrote em movimentos suces-
sivos de vai e vem (Fig. 35).

Fig. 35 - Limar a triangular

32
Travar serrote
Usando a travadeira após o serrote afiado, em movimentos alternados de direita e esquerda sobre
os dentes do serrote (Fig. 36).

Fig. 36 - Travar serrote

Medir madeira
Utilizando um pedaço de madeira, colocando sobre o mesmo o metro articulado ou trena, mar-
cando assim o tamanho desejado com o lápis.

Colocando o esquadro na face da madeira, marcando a linha de corte com o lápis.

Serrar com o serrote


Serrando a madeira com o serrote de cima para baixo (Fig. 37).

Fig. 37 - Serrar com serrote

33
Serrar com a serra elétrica (Serra de bancada)
Antes de terminar a serragem de qualquer peça devemos utilizar um pedaço de madeira para
empurrar a peça, para que a mesma deslize suavemente.

• Não usar serra elétrica sem proteção (coifa).


• Não aproximar a mão da serra em, movimento.
• Não forçar o corte na serra elétrica.

Serrar madeira com serra circular portátil


Esta operação consiste em serrar a madeira em linha reta, usando a serra circular, quando não
houver condições de serrar a madeira na serra circular de bancada, usar serra circular portátil.

Processo de execução
1 - Coloque a peça no banco apoiando a parte mais comprida e marca livre, para facilitar o corte
(Fig. 38).

Fig. 38 - Bancada para corte

2 - Ligue o cabo elétrico da serra na tomada força.

3 - Posicione a serra sobre o traço.

Precaução
Acione a serra somente quando ela estiver na posição correta de trabalho (Fig. 39).

Fig. 39 - Posicionamento para serra de corte

34
4 - Acione o gatilho e empurre a serra para frente e inicie o corte.

Obs: Caso a parte a ser serrada seja muito comprida, há necessidade de um auxiliar para segurá-
la a fim de evitar acidente com a queda da madeira.

5 - Prossiga serrando até finalizar o corte.

6 - Solte o gatilho e espere que a lâmina pare.

Obs: Apóie a serra sobre a bancada quando a lâmina estiver completamente parada (Fig. 40).

Fig. 40 - Aguardar a lâmina da serra parar

35
Pregar

Esta operação consiste em cravar pregos na madeira com martelo de carpinteiro. É muito utilizado
na montagem de formas para concreto e andaimes. Os pregos mais usados são os do tipo com
cabeça .

Processo de execução
Escolha os pregos quanto aos tipos e tamanhos.

Obs: Para pregar no topo, o comprimento dos pregos devem corresponder 3 vezes aproximada-
mente a espessura da peça a ser pregada (Fig. 41).

3a

Fig. 21 - Pregar no topo


Fig. 41 - Pregar no topo

Para pregar atravessando as fibras, o comprimento do prego deve corresponder aproximada-


mente a 2,5 vezes a espessura da peça (Fig.42)

a
2,5a

Fig. 42 - Pregar atravessando as fibras

36
Para a união face a face. O prego deve ser menor que a espessura das peças.

Coloque a madeira devidamente apoiada no cavalete, segure o martelo na extremidade do cabo.

Quando se prega no sentido das fibras, os pregos devem ficar fora de alinhamento. Isto evita que
a madeira rache (Fig. 43).

Fig. 43 - Pregar fora do alinhamento

Incline ligeiramente os pregos no sentido do alinhamento, para melhor eficiência quando pregar de
topo (Fig. 44).

Fig. 44 - Inclinar os pregos antes de pregar

Os pregos nas extremidades "A", devem estar afastados das arestas, no mínimo, a distância
correspondente à espessura "B". De modo geral, a peça mais fina deverá ser pregada na mais
grossa.

Precaução
Retire a mão próxima do prego, após certificar-se que ele esta firme para ser cravado totalmente
(Fig. 45).

Fig. 45 - Retirar mão próxima ao prego


37
Inicie e termine com pancadas moderadas, tomando cuidado para não amassar a madeira com a
face do martelo.

Ao arrancar um prego utilizar calço de madeira para reduzir o esforço e evitar a quebra do cabo do
martelo (Fig. 46).

Fig. 46 - Arrancar prego

38
Preparar a forma de cinta

Marcando a madeira de acordo com o projeto de forma.

Tirando a madeira na serra circular ou serrote, (os painéis laterais e sarrafos).

Acrescentando nos painéis a espessura da madeira no fundo.

Preparar o fundo
Colocando as gravatas ou gastalhos nas marcações da bancada.

Marcando a partir das extremidades das gravatas, 10 cm.

Colocando o fundo o fundo da cinta sobre as gravatas.

Encostando o fundo da cinta no batente da bancada e acertando sobre a marcação das gravatas.

Pregando o fundo nas gravatas ou gastalhos.

Preparar os painéis laterais


Colocando as gravatas ou gastalhos nas marcações da bancada.

Marcando a partir da extremidade das gravatas, 10 cm.

Colocando as tábuas referentes ao painel sobre as gravatas.

Colocando no batente da bancada uma peça de madeira na espessura igual as das tábuas
usadas nos painéis.

Encostando as tábuas do painel no batente da bancada e acertando nas marcações das gravatas,
pregando as tábuas nas gravatas (Fig. 47).

Fig. 47 - Encostar as tábuas e acertar as marcações

39
Montar a forma

Pregando um painel lateral com o fundo, fixando as gravatas, utilizando os pregos em posições
alternadas, ao terminar, pregue o outro (Fig. 48).

Fig. 48 - Moldar cintas

40
Forma para pilar quadrado

A forma para pilar quadrado, é um conjunto de 4 painéis unidos uns aos outros, que servem para
a colocação de ferragens e concreto (Fig. 49).

Fig. 49 - Forma para pilar quadrado

Estudando esta tarefa, você vai aprender o que são formas e para que servem as formas.

Para realizar a tarefa, você vai executar a seguinte operação nova.

Serrar as madeiras nas medidas.

Ordem de execução

Faça a distribuição das gravatas entre as guias fixadas na bancada. As gravatas devem acom-
panhar o alinhamento de um lateral da bancada. Marque a posição das tábuas nas gravatas.

Posicione as tábuas sobre as gravatas obedecendo a marcação.

Obs: Verifique a posição do painel no desenho para colocar o calço no encosto. Pregue as tábuas
sobre as gravatas, repita os passos anteriores para os demais painéis.

Ordem de execução

Pregue o painel externo sobre o painel interno para forma um canto da forma, comprove com o
esquadro o ângulo de 90° formados pelos dois painéis, pregue as gravatas os pregos devem ser
cravados nas gravatas de cima para baixo, isto é, da cabeça para o pé da forma; Uma os painéis
restantes.

41
Repetindo os passos anteriores, una os cantos pregados os painéis e as gravatas (Fig. 50).

Fig - 50 - União dos cantos painéis e gravatas

Faça a locação do pilar, coloque a forma do pilar no gastalho; Aprume e escore o pilar com mão
francesa.

42
Pilar retangular

Pilar retangular é uma peça estrutural de concreto armado. Serve de apoio para vigas e lajes, para
equilíbrio de muros e paredes.

Veja a forma de pilar retangular que você vai construir (Fig. 51).

Fig. 51 - Pilar retangular

Ordem de execução

Selecione as madeiras, meça e marque as madeiras conforme o desenho. Serrar as madeiras nas
medidas.

Distribua as gravatas entre as guias fixadas na bancada, marque nas gravatas a posição das
costelas, pregue as costelas nas gravatas formando em estrado. As costelas devem ser alinhadas
para serem pregadas de modo que os painéis se encaixem perfeitamente.

Pregue o painel maior sobre o painel menor formando um canto, verifique com o esquadro o
ângulo formado pelos painéis. Una os cantos formando o pilar, e pregue as gravatas duplas
reforçando a forma (Fig. 52).

Fig. 52 - Forma

43
Projeto estrutural com pilar em T

44
Construção de forma para pilar em T

Você vai construir uma forma para pilar em T, como mostra a figura a baixo em T é usado para
formar dois cantos, dando seguimento para três paredes (Fig. 53).

Fig. 53 - Pilar em "T"

Selecione as madeiras meça e risque as madeiras conforme o desenho (Fig. 54).

Fig. 54 - Desenho de pilar em "T"

45
Ordem de execução

Distribua as gravatas entre as guias da bancada, verifique a posição dos painéis para a colocação
do calço junto ao encosto da bancada.

Marque a posição das costelas nas gravatas, a partir da posição dos painéis.

Pregue as costelas nas gravatas, marque a posição da chapa nas costelas, e pregue a chapa nas
costelas.

Esta operação se repete para todos os painéis do pilar em T.

Monte a forma, unindo os painéis. Faça a locação do pilar, aprume e escore.

Pilar em L

Pilar em "L" é uma estrutura de concreto colocada em ângulo reto duas paredes (Fig. 55).

Monte os painéis, conforme os passos anteriores para construção de painéis.

Monte a forma unindo os painéis conforme o desenho; Comprove com o esquadro o ângulo
formado pelos painéis. Faça a locação do pilar e escore.

Fig. 55 - Pilar em "L"

46
Viga

A viga é uma peça de sustentação horizontal normalmente apoiada em pilares (Fig. 56).

Serve para apoiar as lajes. Veja na figura a forma que você vai construir.

Fig. 56 - Viga

Selecione as madeiras, maça e risque as madeiras conforme o desenho. Serrar as madeiras nas
medidas.

As montagens dos painéis repetem os passos anteriores dos demais painéis.

47
Locar viga sobre pilar

Esta operação consiste em encaixar as formas de vigas nos painéis dos pilares, através de
aberturas (bocas-de-viga), feitas especialmente para este fim. As bocas são abertas de acordo
com a posição da viga na estrutura (Fig. 57).

Obs: Obedeça a altura do pé-direito do pavimento para colocação da viga. A marcação do


encaixe da viga deve obedecer á medida estema da forma.

Marque a posição da viga no pilar. Fure com a broca na base da marcação da boca-de-viga. Serre
as bocas-de-viga, guiando-se pela marcação.

Obs: O diâmetro da broca deve ser de 3/8 para facilitar a entrada da ponta do serrote.

Faça o encaixe da viga no pilar, os painéis da viga nos painéis do pilar.

Nivele a viga, escore e trave todo o conjunto.

Obs: A forma da viga deverá ser encaixada totalmente no pilar.

Fig. 57 - Viga sobre pilar

Agora você já será capaz de confeccionar um tabuleiro, (forma para laje).

A laje geralmente é o pavimento de um prédio, isto é, o piso ou cobertura.

48
Laje associada à viga

Fig. 58 - Laje associada à viga

Confecção de tabuado para laje associada a viga

A forma da laje também conhecida como tabuleiro, e feito com chapas ou tábuas, e tem que ter
um escoramento especial para não termos problemas durante a concretagem.

Ao centro da laje devemos fazer um escoramento para que fique ligeiramente côncava; estes
dados devem constar no projeto da forma (Fig. 59).

A grosso modo, recomenda-se elevar 1 mm da base da forma para cada metro livre da viga ou
laje.

Marque nas gravatas das vigas a posição das guias, pregue as guias nas gravatas. Cuidado para
não rachar a madeira.

Faça a distribuição dos travessões sobre as guias, faça o escoramento do tabuado.

Obs: Posicione a guia longarina, as escoras e os calços no centro do tabuado. Aprume e trave
todo o conjunto conforme o desenho.

Fig. 59 - escoramento da laje


49
Molda viga sob laje com escoramento de madeira.

Fig. 60 - Moldar viga sob laje

50
Moldar viga sob laje com escoramento metálico

Fig. 61 - Moldar viga sob laje com escoramento metálico

51
Moldar estrado para receber laje em balanço com escoramento de madeira.

Fig. 62 - Moldar estrado para receber laje em balanço com escoramento de madeira

52
Viga invertida

A viga invertida tem uma finalidade estética em residências e salões. É colocada sobre a laje de
modo a não ficar aparecendo (Fig. 63).

Observe a seguir os detalhes para viga invertida.

Fig. 63 - Viga invertida

A ordem de execução obedece aos passos da confecção de painéis, e a montagem da viga, veja
detalhes (Fig. 64).

Fig. 64 - Detalhe de montagem dos painéis

53
Montagem de viga invertida, escoramento em madeira

Fig. 65 - Montagem de viga invertida

54
Construção de forma para muro de arrimo

Nesta tarefa você vai aprender a construir uma forma para muro de arrimo (Fig. 66).

Fig. 66 - Forma para muro de arrimo

Não há operação nova, e você terá oportunidade de aplicar tudo o que já aprendeu.

A ordem de execução obedece aos passos da confecção de painéis, depois de pronto os painéis.

Aprume, escore e alinhe os painéis.

55
Planta da escada

Fig. 67 - Planta da escada

Vista lateral
Nesta tarefa vai aprender a construir forma para escalada.

Selecione as madeiras. Meça e marque as peças conforme desenho. Serre as madeiras nas me-
didas (Fig. 68).

Fig. 68 - Vista lateral da forma para escada

56
Forma para escada

4
3

Fig. 69 - Forma para escada

1 - Travessa
2 - Escora
3 - Trava
4 - Guia

Ordem de execução

• Meça e marque as posições das peças.


• Pregue as guias nas escoras.
• Posicione as travessas sobre as guias.
• Pregue a chapa de compensado sobre as travessas.

57
Forma para escada

1
3

Fig. 70 - Forma para escada

1 - Travessa
2 - Guia
3 - Escora
4 - Tabuado

Ordem de execução

• Pregue as guias inclinadas no patamar e nas escoras;


• Pregue as travessas sobre as guias;
• Pregue as chapas de compensado sobre as travessas, formando os tabuados.

58
Forma para escada

7
4
4

5
7

1
3

4
8
4

9
1
3

Fig. 71 - Forma para escada

1 - Guia 6 - Espelho
2 - Escora 7 - Chapuz
3 - Tabuado 8 - Sarrafo de pressão
4 - Painel 9 - Travessa
5 - Calço

Ordem de execução

• Pregue os painéis sobre o tabuado.


• Pregue o sarrafo de pressão paralelo com painel.
• Meça e marque as posições dos espelhos nos painéis.
• Serre os degraus no painel ligado com a parede.
• Utilize o nível de bolhas para nivelar e aprumar os degraus.

59
Bibliografia

60

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