Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apostila Do Curso de Carpinteiro de Forma
Apostila Do Curso de Carpinteiro de Forma
Relações humanas são as diversas formas de o ser humano se relacionar no meio em que vive
(Fig. 01).
O homem é um ser social por natureza. Por isso, ele precisa relacionar-se durante toda sua vida
em diferentes situações. Seu bem-estar depende basicamente da maneira como consegue melhor
se relacionar com os seus semelhantes.
Alimentação
Segurança Consciência de si mesmo
Disposição Realização profissional
Higiene Equilíbrio emocional
Saúde
Lazer
1
A importância do ser humano na vida
Não basta existir, é preciso viver. Viver é sentir-se em movimento, agindo integrado ao ritmo do
universo. É receber sem fazer e promover a construção do mundo, para passá-lo as novas gera-
ções, é estar presente e vivenciar o que acontece em sua volta e em si próprio.
O ser humano precisa realizar-se, assumindo um papel na sociedade. Ter consciência dos seus
direitos, deveres, limitações pessoais e sociais, e tirar disso o melhor proveito para sua auto-
realização.
Ter acesso aos meios que possibilitem desenvolver seu potencial e permitir-se como pessoa,
usufruir desse desenvolvimento.
O primeiro grupo do qual o ser humano participa é a família. É nele onde ele cresce e se desen-
volve, captando dos seus membros, conceitos, valores, imagens percepções, sentimentos, que
serão a base para futuros relacionamentos com outros grupos (vizinhança, escola, clube, igreja,
trabalho), uma vez que é para o grupo que ele lança suas vivencias positivas e negativas.
O trabalho é uma ação típica do homem, inerente e inseparável de toda a vida social e serve para
produzir coisas úteis.
O indivíduo não sobrevive sem o trabalho, que representa um esforço dirigido na continuação de
sua luta pela conquista de uma vida melhor. E não há conquista sem esforço.
O valor maior do trabalho será a soma de todos os trabalhos, que resultem numa sociedade
organizada, a serviço do próprio homem, independentemente do tipo de serviço ou atividade que
ele execute (Fig. 03).
"Homem algum é uma ilha", ele sempre precisa do outro, material e emocionalmente.
2
Por instrutor: SENA às 21:02, 17/8/2015
Segurança no trabalho
Os acidentes no trabalho não ocorrem por razões de fácil solução geral. Infelizmente eles têm
origem mais profunda e ocorrem muitas vezes sem que haja consciência de que está ocorrendo.
Muito comum quando os acidentes não provocam lesão ou esta é de natureza leve, ou mesmo de
que podem ser evitados.
O conceito fundamental no campo da prevenção de acidentes é o de que 98% dos acidentes são
evitáveis, pois são regidos pela lei natural de causa e efeito, isto é, para todo efeito no caso de
acidente, existe sempre uma causa que se removida, eliminará o efeito. Assim somente 2% dos
acidentes fogem ao controle do homem, pois são devido às ações e fenômenos da natureza. Ex:
raios, vendavais etc.
Prevenir acidentes, portanto, nada mais é do que combater as causas que podem ser definidas
como "qualquer fato que, se removido, teria evitado o acidente".
O digrama da figura abaixo apresenta as inter-relações entre acidentes e suas causas buscando
focalizar o fato de que os acidentes do trabalho decorrem da imperfeição humana em prevê e
corrigir atitudes impróprias que permitem instaurar atos inseguros e condições ambientais de
insegurança capazes de gerar acidentes (Fig. 04).
CAUSAS x EFEITOS
Atos Danos
inseguros pessoas
Falhas
Personalidades Acidentes Sem danos
humanas
Condições Danos
ambientais materiais
inseguras
3
E.P.I. - Equipamento de Proteção Individual
Tipos de E.P.I.
Capacete
Bota
Óculos de segurança
Luva
Protetor facial
Respiradores
Avental
Cinto tipo pára-quedista
Protetor auricular
Máscara de soldador
4
E.P.C - Equipamento de Proteção Coletiva
Proteções internas
As proteções internas são dispositivos instalados para evitarem quedas em níveis inferiores ao do
piso onde se encontram os trabalhadores.
Os guarda-corpos
Devem ter altura aproximada de 1 metro. Sempre que se executar serviços sobre andaimes ou
escadas, próximos à periferia da laje, será necessário colocar outro guarda-corpo, a meia altura,
entre aquele já instalado e o fundo da vigia (Fig. 07).
2,20
5
Guarda-corpo
Os guarda-corpos em periferia de laje devem ser colocados logo após a desforma; no caso de
varandas, no máximo, após o início da alvenaria do pavimento (Fig. 08). As periferias de laje
devem ser protegidas, desde a colocação das formas de pilares, por meio de cordas horizontais,
amarradas nos pilares e formas.
Fig. 08 - Guarda-corpo
Tampa
Laje
Limite de carga
750 Kg
6
Rampa provisória provida de corrimão e rodapé
Na construção de plataformas ou rampas para acesso (Fig. 11) à torre externa de transporte de
materiais, devem ser obedecidas as seguintes orientações:
Para evitar contatos acidentais com rede de energia elétrica, é necessário colocar uma barreira
entre a rede e o local de trabalho (Fig. 12).
Isolamento da linha, só
em baixa tensão por
eletricista Barreira
7
Redes de proteção
A filosofia da prevenção de quedas de altura deve atender a uma seqüência, para os diferentes
graus de prevenção de quedas, tais como: (Fig. 13).
8
Cuidados com você e com sua saúde
Por instrutor: SENA às 21:03, 17/8/2015
Conduta pessoal
• Não traga qualquer tipo de arma para a obra (Fig. 15);
• Não faça algazarra, ela pode causar acidente;
• Seja educado, respeite seus colegas;
• Evite brincadeira no horário de trabalho;
• Não desvie a atenção de quem está trabalhando;
• Mantenha e incentive clima de paz e harmonia.
9
Pessoal
• Mantenha os cabelos limpos e penteados;
• Mantenha as unhas aparadas e limpas (Fig 16);
• Evite o contato das mãos com a boca, olhos, nariz e ouvidos;
• Beba somente água potável, em copo individual ou no bebedouro.
No alojamento
• Não tome bebidas alcoólicas e não use drogas: elas são prejudiciais à saúde;
• Realize suas refeições somente no refeitório;
• Esquente sua marmita na estufa;
• Não use a fiação elétrica para pendurar roupas;
• Respeite o descanso dos colegas (Fig. 20);
• Guarde suas roupas no armário;
• Não feche a ventilação local;
• Não guarde calçado ou roupa molhados no armário;
• Não fume deitado.
11
NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
12
18.1. Objetivo e campo de aplicação
18.7. Carpintaria
18.7.3. Nas operações de corte de madeira, devem ser utilizados dispositivo empurrador e guia de
alinhamento. (118.168-8 / I4)
18.7.5. A carpintaria deve ter piso resistente, nivelado e antiderrapante, com cobertura capaz de
proteger os trabalhadores contra quedas de materiais e intempéries. (118.170-0 / I3)
13
Habilidades básicas
O homem, encarado como simples animal, é um indivíduo. Ele possui apenas uma vida vege-
tativa: nasce, come, bebe, dorme, reproduz como qualquer animal. As criaturas humanas, todavia,
vai muito além se distinguem em uma escala mental e moral. É aí que o indivíduo se transforma
em pessoa.
Pessoa
Podemos dizer que todos os homens são iguais na sua forma, constituição. Mas quanto à maneira
de ser são diferente entre si. Cada pessoa sente, age e pensa de forma diferente.
Todos possuem dois olhos, um nariz, uma boca, sendo esses alguns aspectos físicos que nos
levam a dizer, todos os homens são iguais. Se passarmos para terreno psicológico, veremos que,
em todas as criaturas, a atenção, as reações emotivas, os hábitos, obedecem aos mesmos princí-
pios e mecanismos de funcionamento.
É espantoso que tendo todos os elementos físicos e psicológicos em comum, o homem diferem
tanto entre si, que se possam dizer:
Se tomarmos em conta apenas quatro elementos físicos (nariz, boca, cabeça e olhos), encon-
tramos milhões de diferenças individuais quanto ao tamanho e formato, cor, etc.
Se passarmos para o terreno psicológico veremos que os elementos citados (memória, percep-
ção, hábitos, emoções), embora obedecendo aos mesmos princípios, leis e mecanismo de funcio-
namento, variam tanto que cada ser humano é diferente de todos os outros de sua espécie. Mas
não é só isso. Além dos homens diferirem entre si, cada criatura difere de si própria com o
decorrer dos anos.
Por exemplo, pode vir a não gostar amanhã de uma pessoa de quem gosta muito hoje.
14
Auto-estima
A auto-estima, é uma experiência íntima, reside no cerne de nosso ser. É o que eu penso e sinto
sobre mim mesmo, não o que o outro sente e pensa.
Quando criança, nossa autoconfiança e nosso auto-respeito podem ser eliminados ou destruídos
pelos adultos, conforme tenhamos sido, respeitados, amados, valorizados e encorajados a confiar
em nós mesmos.
Em nossos primeiros anos de vida, nossas escolhas e decisões são muito importantes para o
nosso desenvolvimento futuro de nossa auto-estima.
Ninguém pode respirar por nós, pensar por nós, ninguém pode nos dar autoconfiança, amor
próprio.
Verdadeira auto-estima não se expressa pela auto-glorificação a custa dos outros, pelo ideal de se
tornar superior aos outros, ou diminuir os outros para se elevar.
A auto-estima é o estado da pessoa que não está em guerra consigo mesma ou com os outros.
A importância da auto-estima saudável está no fato de que ela é fundamental da nossa capa-
cidade de reagir ativa e positivamente às oportunidades da vida no trabalho, no amor e no lazer a
auto-estima saudável é também o fundamento da seriedade de espírito.
Quem tem o controle da conversa não é quem fala, é quem escuta. Se apenas você fala e não dá
ao seu interlocutor a oportunidade de expor suas idéias e pensamentos, você perderá o seu
interesse.
Você precisa escutar para ter feedback. E quando você dá a alguém oportunidade de expressar
suas opiniões, você está ganhando um interlocutor interessado. Lembre-se: você tem dois ouvidos
e uma boca. Os mais sábios recomendam usá-los nesta mesma proporção. Quem tem o controle
da conversa não é quem fala, é quem escuta a pergunta. Escute, mas saiba fazê-lo. Evite gestos
de impaciência, evite olhares vagos.
Olhe no rosto da pessoa que fala. Evite gestos que demonstre desprezo ou pouco caso com suas
idéias. Faça rápidos comentários que demonstrem que você está prestando atenção. Encoraje-os
a falar. Você ficará grato em agir assim.
15
Críticas - como construir com elas
A maneira mais eficaz e rápida para desmotivar alguém, e ainda perder um colaborador, é
criticando. Com crítica você gera ressentimento, e ganha desafeto.
Existem várias maneiras de criticar. Algumas são mais grosseiras, como aquelas feitas direta-
mente com palavras, e pessoas sem habilidade (as vezes são gerentes de longos anos) usam
estas freqüentemente. Outras são mais sutis, mas igualmente deselegantes e não menos desas-
trosas, como o sarcasmo, o olhar de desprezo, os gestos de impaciência.
Todas estas revelam despreparo e falta de habilidade em liderança e não dão nenhum resultado
positivo. Mas há situações que é necessário criticar uma outra pessoa. Afinal, não podemos ficar
indiferentes a erros cometidos por pessoas em nossa equipe, família, ou comunidade quando
estes erros de alguma forma nos afetam. Devemos ter em mente que todos nós somos
educadores uns dos outros, na medida em que todos nós influímos uns nos outros. Há que se
fazer isto com responsabilidade. Ao criticar, seu objetivo sincero deve ser de ajudar outra pessoa.
Uma crítica feita de forma correta acaba sendo um grande serviço, porque é feedback, e todos
nós precisamos de feedback para fazermos acertos de rota. Então, a primeira coisa a lembrar ao
ter que criticar é: você precisa dar um feedback à pessoa. Para que sua crítica seja construtiva.
Isto é, para que a pessoa escute com boa vontade e aproveite para fazer correção de rumo,
observe as seguintes regras:
Comece pelos positivos, encontre-os e elogie. Lembre-se primeiro os pontos positivos, aquilo que
merece elogio. Faça-o de forma sincera e enfática. Isto deixará claro que você está com espírito
de boa vontade.
Critique a ação inapropriada da pessoa, nunca a própria pessoa. Evite dizer você errou.
Seja específico. Evite aqueles comentários indiretos. Fale especificamente dos pontos errados
que devem ser criticados. Evite generalizar.
Identifique se há responsabilidades suas no erro cometido pela pessoa, e assuma esta sua parte
do erro de forma sincera. A coisa mais fácil de fazer é fugir da responsabilidade.
Esteja presente, fale olho a olho. A não ser que seja absolutamente inevitável, nunca faça por
telefone ou escrito.
Ofereça sugestões de soluções possíveis. Lembre-se de que criticar é fácil, quando não estamos
no lugar do criticado. Tente se colocar no lugar da outra pessoa e imaginar honestamente, se com
você seria diferente.
16
Qualidade pessoal
Também é difícil imaginar que o mundo em geral ficara satisfeito com o desempenho global de um
departamento, uma empresa ou organização, a menos que cada indivíduo membro produza com
alto nível de qualidade.
Em anos recentes cresceu o interesse pela qualidade de serviços. Deve-se esperar uma revo-
lução de qualidade na indústria de serviços.
Altos níveis de qualidade pessoal contribuem para altos níveis de qualidade nos departamentos.
O departamento com altos níveis de qualidade criam produtos e serviços de qualidade superior.
A qualidade em todas as áreas conduz a uma "cultura de qualidade", a qual influencia toda a
empresa.
Pensada de forma a contemplar a realidade do educando, a sua cultura e remeter a uma reflexão
sobre cidadania, gerando ações de intervenção social passíveis de serem viabilizadas.
Essa valorização se dá a partir do momento em que ele tem a oportunidade de decidir, opinar,
debater, construir sua autonomia e seu comprometimento com o social, identificando-se como
sujeito que usufrui e produz cultura, no pleno exercício de sua cidadania. Daí a importância de sua
participação no desenvolvimento do Projeto de Trabalho desde o seu início.
17
O educando é um sujeito ativo do processo de aprendizagem simultaneamente a essa preocu-
pação com a escolha do tema, deve-se lembrar que existem conteúdos específicos de informática
para serem desenvolvidos paralelamente aos temas e que são necessários para o processo de
formação.
Qualidade
A qualidade é a principal responsável pela aceitação dos produtos destinados aos clientes; se o
produto não tem qualidade, não tem aceitação no mercado, que todo dia quer produtos com
melhor qualidade, para satisfazer os clientes. Como podemos adquirir qualidade nos produtos?
A qualidade do meu produto é o passo promissor para o meu desenvolvimento dentro da em-
presa.
18
Como qualquer trabalho de equipe, o programa de qualidade é altamente sensível à qualidade
das comunicações entre os membros. E aqui está um ponto onde uma re-educação é funda-
mental. Nenhum de nós nasce com habilidades especiais de comunicação e relacionamento, e
nenhum de nós tem garantias de que nosso treinamento nestas habilidades é adequado
(treinamento que começa na tenra infância e segue pela convivência familiar e escolar). Mas
quase todos nós nos comportamos muito desleixadamente nas atividades de nos comunicar e
relacionar com outras pessoas, seja em casa ou na empresa. E, no entanto a qualidade da comu-
nicação interpessoal e do relacionamento é a base do sucesso de qualquer empreendimento que
envolva pessoas. E este é apenas um exemplo de necessidade de reeducação de compor-
tamento.
Nosso apelo para você é que, nestes tempos de desafios, encare-os. Não se esconda. Esteja
atento às oportunidades e construa o melhor você que você puder ser. Seu projeto de vida deve
ser o de transformar os problemas em crise, a crise em desafios e os desafios em vitórias.
Verifica-se que qualidade não mais está calçada apenas em técnicas e tecnologia. Pessoas
passam a ser a tecnologia mais importante e determinante. Para a empresa, o desafio vem em
alguns novos conceitos:
• Os chefes dão lugar aos líderes. Não são ordens que funcionam, mas o exemplo do líder, sua
capacidade de comunicar a visão, a missão, o desafio das novas conquistas.
• Já não cabem paternalismos - a figura do chefe é sempre paternalista: que seja ele do tipo
opressor, ou adequadamente exigente ou excessivamente "compreensivo". Cada funcionário
deve ser suficientemente capaz e responsável para adequar-se a uma estrutura baseada em
lideranças.
• Cada funcionário é órgão vital no organismo empresa. Ele não apenas escuta o chefe. O chefe-
líder deve escutar cada funcionário, buscando nele respostas quanto ao funcionamento
adequado do processo da qualidade.
• O que se busca não é a simples implantação de uma política estratégica: busca-se sedimentar
um comportamento e cultura organizacional cuja célula é o comportamento de cada um.
• Nasce o cliente: cada pessoa é ouvida dentro do contexto organizacional, para o sucesso do
grupo.
19
O desafio das mudanças de comportamento
Como vimos acima, a qualidade como arma de competitividade é o novo desafio para a empresa,
mas o é igualmente para nós, indivíduos. Exige-se que nos adaptemos à nova realidade.
Nós, seres humanos que somos, naturalmente avessos a mudanças. E este é o desafio: se faz
parte na natureza humana a resistência a mudanças, também faz parte da condição de sobre-
vivência o saber mudar. E a mudança que se exige não é apenas de comportamento, são mu-
danças de valores, cultura, convicções, crenças.
Assistimos a uma tal dinâmica revolucionária da tecnologia, e vemos o mercado tão assus-
tadoramente dinâmico, e aí nos damos conta ou mudamos com o mercado ou nos tornamos
obsoletos.
As estruturas hierárquicas são quebradas. A empresa assume novos valores, que serão
novamente mudados ao sabor da dinâmica do mercado - vale dizer, ao sabor das mudanças de
comportamento de cliente.
As empresas fazem campanhas para incutir em seus funcionários as novas convicções. Mas é
ingênuo pensar que frases bonitas serão absorvidas por cérebros já programados com valores,
crenças e vícios.
Motivação
Podemos afirmar que o homem nada faz sem uma razão suficientemente forte para induzi-lo a tal.
Chamamos motivação ao estímulo que é capaz de desencadear as forças que impulsionam as
pessoas a agir, a ter uma dada conduta, a proceder de uma certa maneira, visando a um fim
determinado. Essas forças são necessidade, desejos, interesses, sentimentos, emoções, anseios
e ambição.
Você será bem sucedido, melhorar seu nível profissional, alcançar os resultados financeiros que
almeja, de que precisa, se estiver preparado, disposto e decidido pela luta.
Na incerteza, sem uma direção definida, não vai conseguir nada. A pessoa indecisa, desanimada,
deprimida, triste, trabalha mal, não suporta o esforço, não chega, continua vegetando na sombra.
A motivação se sente correr nas veias, é ânimo, emoção que transforma em ardor, e vibração de
entusiasmo revigorante e contagiante. Motivação, motivos para a ação e energia pura, impulso e
vida. É vida é empolgação presente no trabalho, na arte, na ciência, nos sábios e nos guerreiros.
Motivação, é acreditar, lutar, sofrer, conquistar, desbravar, construir, criar, ensinar, exaltar, cair e
levantar de novo, errar e voltar a tentar, também saber esperar. Confie e espere.
Você pode motivar. Obter o melhor dos outros, quer dizer criar um ambiente produtivo e se tornar
um encorajador. Mas não exija demais de você mesmo.
20
A motivação vem de dentro da pessoa e de seus impulsos. Por mais árduo que seja seu trabalho,
se os objetivos e as habilidades do outro não estiverem presentes, você não poderá fazer nada
com os estímulos que você oferece.
Se as pessoas não estão motivadas a fazer alguma coisa ou a alcançar uma meta, você pode
persuadi-las a fazer algo que elas prefiram não fazer, mas a menos que estejam prontas a
assumir as atitudes e os valores do motivador, o comportamento não será permanente. O fator de
disposição não estará presente.
Uma pessoa tem que estar disposta a ceder, caso contrário nada do que você possa fazer vai
convencê-la a seguir sua liderança, porque a pessoa está motivada a fazer outra coisa.
Produtividade
Mas a produtividade, não consiste em executarmos uma tarefa: para se ter uma produtividade é
preciso que eu ou a equipe passemos a produzir mais, do que estamos acostumados a produzir.
Eu ou equipe produzimos em média 60 m² por dia. Mais nós buscamos novos conhecimentos e
tecnologia, e passamos a produzir 75 m² por dia, aí está o aumento da nossa produtividade.
Mas não basta só produzir, temos que produzir dentro dos padrões de qualidade.
As formas para concreto armado, devem ser feitas com matéria prima de boa qualidade, para
podermos ter um produto final de qualidade.
Sempre que usamos madeira nas formas, após a desforma de pilares, vigas e lajes devemos
limpá-las e aplicar um desmoldante, para que a forma continue uma forma de boa qualidade.
Quando temos cuidado com as formas as mesmas têm vida útil mais longa, devemos fazer os
consertos que por ventura seja preciso.
Os materiais das formas devem ser aproveitados da melhor forma possível, evitando cortes
desnecessários para o melhor aproveitamento dos materiais, para não termos perda ou retra-
balho.
Sempre que terminamos uma tarefa devemos recolher o resto do material, ferramentas e fazer a
limpeza do local.
21
Escoramento metálico
Os escoramentos metálicos são de grande utilidade nas obras, pois os mesmos apresentam
melhor resistência, para as formas e tabuado das lajes.
Para que os escoramentos metálicos apresentem vantagem sobre os de madeira e preciso que o
escoramento metálico obedeça determinados requisitos na sua montagem com, as pecas estejam
em perfeitas condições de uso, pois se as mesmas não estiverem dentro do padrão de qualidade
poderá comprometer o serviço.
As peças dos escoramentos devem ser em cima do solo ou de lajes sobre tarugos de madeira de
0,20 x 0,10 m, esta observação é feita para que o peso do concreto não fique direcionado
diretamente no solo ou lajes; o nivelamento dos escoramentos metálicos são mais fáceis de ser
executado, o escoramento metálico não entortam facilmente como os de madeira. Na desforma o
aproveitamento das formas é total; não esqueça que os escoramentos metálicos devem ser
limpos após o uso, para garantir o seu funcionamento e durabilidade.
22
Matemática básica
Fundamentos
Os números são escritos com algarismo, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 0.
Os valores dos algarismos dependem da posição onde ele está colocado dentro do número.
9 milhares
6 centenas
4 dezenas
2 unidades
Exemplos:
9.642 8.341
738 + 0 692 + 0
51 0 57 0
10.431 9.090
Operações fundamentais
Adição
O símbolo da adição é + (lê-se mais)
Propriedades
1 - A ordem das parcelas não altera a soma
23
Subtração
O símbolo de subtração é - (lê-se "menos")
Sempre que quisermos verificar ou provar a exatidão de uma subtração, teremos que usar a
operação contrária, isto é adicionar o subtraendo com o resto. Se a subtração estiver certa, o
resultado será o minuendo.
Multiplicação
O sinal multiplicação é X (lê-se "vezes")
Faça de conta que você leva 6 tábuas até a obra 3 vezes ao dia, ao final do dia você terá levado
18 tábuas.
Propriedades
1 - A ordem dos fatores não altera o produto.
Divisão
O sinal que indica divisão é ÷ (lê-se "dividindo por")
Reparta, igualmente, 150 tábuas entre 3 carpinteiros. A operação utilizada pode ser assim repre-
sentada.
Propriedades
1 - A divisão é a operação inversa da multiplicação.
24
Números decimais
Os números decimais são compostos de números inteiros e de uma fração decimal.
Ex: 50,78 é um número decimal que se lê: cinqüenta vírgula setenta e oito.
Vírgula
Para somarmos ou subtrairmos números decimais devemos colocar vírgula em baixo de vírgula.
Depois de efetuar a operação, para colocarmos a vírgula no produto, contamos quantos algarismo
temos nos dois produtos após a vírgula, e contamos no produto da direita para a esquerda o
mesmo número de algarismo dos dois produtos e colocamos a vírgula.
Cálculo de área
Para calculamos a área de uma forma de muro de arrimo ou de pilares, basta multiplicamos a
medida da base pela medida da altura
Altura
Base
Os instrumentos de medirem usados pelo carpinteiro de forma são, metro articulado, trena, com-
passo, esquadro, nível de bolha, nível de mangueira, prumo de face, prumo de centro.
Régua e linha
Metro e trena
Metro articulado pode ser de madeira ou metal. Possui duas escalas, uma numerada em centíme-
tros e milímetros, outra em polegadas e fração de polegadas (Fig.21).
O metro articulado pode ser de madeira ou metal. Possui duas escalas; uma numerada em centí-
metros e milímetros; outras em polegadas e frações de polegadas (Fig. 22).
Esta operação consiste em determinar, com o metro articulado, a distância entre dois pontos.
1 cm = 10 mm
Fig. 23 - trena
Compasso
Fig. 24 - Compasso
Esquadro
Fig. 25 - Esquadro
27
Nível de bolha
Régua
Fig. 27 - Régua
28
Determinar a distância entre dois pontos
Processo de execução
Abra o metro articulado pelo segmento que inicia a numeração, conforme mostra a figura 29.
Observação
Para continuar a abrir o metro, use o segmento já aberto e gire a outra parte.
Há metros de 100 cm (1.000 mm) e de 200 cm (2.000 mm) ou com graduações em polegada (Fig.
30) e seu número de articulações varia conforme a fabricação. São conhecidos como meio
simples e "metro duplo".
O metro mais utilizado é o de articulação com molas, por ser melhor e mais prático.
29
Trena metálica
A trena metálica é uma fita de aço flexível, nela está gravada medidas em milímetros e polegadas.
Por meio de um mecanismo de mola, ela se recolhe dentro de uma caixa de metal ou plástico que
a protege.
Processo de execução
Observação
O ponto poderá estar em qualquer parte do objeto, mesmo na extremidade.
Coloque o extremo zero do metro no ponto inicial e faça uma marca na medida desejada (Fig. 32).
30
Leia no metro o valor que coincida com outro ponto (Fig. 33).
Observação
Se a distância a ser medida for maior que o tamanho do metro, meça a primeira distância e
marque o seu extremo, para, a partir daí, continuar a medição.
31
Afiar serrote
2 - Usando a lima triangular num ângulo de 90° com a lâmina do serrote em movimentos suces-
sivos de vai e vem (Fig. 35).
32
Travar serrote
Usando a travadeira após o serrote afiado, em movimentos alternados de direita e esquerda sobre
os dentes do serrote (Fig. 36).
Medir madeira
Utilizando um pedaço de madeira, colocando sobre o mesmo o metro articulado ou trena, mar-
cando assim o tamanho desejado com o lápis.
33
Serrar com a serra elétrica (Serra de bancada)
Antes de terminar a serragem de qualquer peça devemos utilizar um pedaço de madeira para
empurrar a peça, para que a mesma deslize suavemente.
Processo de execução
1 - Coloque a peça no banco apoiando a parte mais comprida e marca livre, para facilitar o corte
(Fig. 38).
Precaução
Acione a serra somente quando ela estiver na posição correta de trabalho (Fig. 39).
34
4 - Acione o gatilho e empurre a serra para frente e inicie o corte.
Obs: Caso a parte a ser serrada seja muito comprida, há necessidade de um auxiliar para segurá-
la a fim de evitar acidente com a queda da madeira.
Obs: Apóie a serra sobre a bancada quando a lâmina estiver completamente parada (Fig. 40).
35
Pregar
Esta operação consiste em cravar pregos na madeira com martelo de carpinteiro. É muito utilizado
na montagem de formas para concreto e andaimes. Os pregos mais usados são os do tipo com
cabeça .
Processo de execução
Escolha os pregos quanto aos tipos e tamanhos.
Obs: Para pregar no topo, o comprimento dos pregos devem corresponder 3 vezes aproximada-
mente a espessura da peça a ser pregada (Fig. 41).
3a
a
2,5a
36
Para a união face a face. O prego deve ser menor que a espessura das peças.
Quando se prega no sentido das fibras, os pregos devem ficar fora de alinhamento. Isto evita que
a madeira rache (Fig. 43).
Incline ligeiramente os pregos no sentido do alinhamento, para melhor eficiência quando pregar de
topo (Fig. 44).
Os pregos nas extremidades "A", devem estar afastados das arestas, no mínimo, a distância
correspondente à espessura "B". De modo geral, a peça mais fina deverá ser pregada na mais
grossa.
Precaução
Retire a mão próxima do prego, após certificar-se que ele esta firme para ser cravado totalmente
(Fig. 45).
Ao arrancar um prego utilizar calço de madeira para reduzir o esforço e evitar a quebra do cabo do
martelo (Fig. 46).
38
Preparar a forma de cinta
Preparar o fundo
Colocando as gravatas ou gastalhos nas marcações da bancada.
Encostando o fundo da cinta no batente da bancada e acertando sobre a marcação das gravatas.
Colocando no batente da bancada uma peça de madeira na espessura igual as das tábuas
usadas nos painéis.
Encostando as tábuas do painel no batente da bancada e acertando nas marcações das gravatas,
pregando as tábuas nas gravatas (Fig. 47).
39
Montar a forma
Pregando um painel lateral com o fundo, fixando as gravatas, utilizando os pregos em posições
alternadas, ao terminar, pregue o outro (Fig. 48).
40
Forma para pilar quadrado
A forma para pilar quadrado, é um conjunto de 4 painéis unidos uns aos outros, que servem para
a colocação de ferragens e concreto (Fig. 49).
Estudando esta tarefa, você vai aprender o que são formas e para que servem as formas.
Ordem de execução
Faça a distribuição das gravatas entre as guias fixadas na bancada. As gravatas devem acom-
panhar o alinhamento de um lateral da bancada. Marque a posição das tábuas nas gravatas.
Obs: Verifique a posição do painel no desenho para colocar o calço no encosto. Pregue as tábuas
sobre as gravatas, repita os passos anteriores para os demais painéis.
Ordem de execução
Pregue o painel externo sobre o painel interno para forma um canto da forma, comprove com o
esquadro o ângulo de 90° formados pelos dois painéis, pregue as gravatas os pregos devem ser
cravados nas gravatas de cima para baixo, isto é, da cabeça para o pé da forma; Uma os painéis
restantes.
41
Repetindo os passos anteriores, una os cantos pregados os painéis e as gravatas (Fig. 50).
Faça a locação do pilar, coloque a forma do pilar no gastalho; Aprume e escore o pilar com mão
francesa.
42
Pilar retangular
Pilar retangular é uma peça estrutural de concreto armado. Serve de apoio para vigas e lajes, para
equilíbrio de muros e paredes.
Veja a forma de pilar retangular que você vai construir (Fig. 51).
Ordem de execução
Selecione as madeiras, meça e marque as madeiras conforme o desenho. Serrar as madeiras nas
medidas.
Distribua as gravatas entre as guias fixadas na bancada, marque nas gravatas a posição das
costelas, pregue as costelas nas gravatas formando em estrado. As costelas devem ser alinhadas
para serem pregadas de modo que os painéis se encaixem perfeitamente.
Pregue o painel maior sobre o painel menor formando um canto, verifique com o esquadro o
ângulo formado pelos painéis. Una os cantos formando o pilar, e pregue as gravatas duplas
reforçando a forma (Fig. 52).
Fig. 52 - Forma
43
Projeto estrutural com pilar em T
44
Construção de forma para pilar em T
Você vai construir uma forma para pilar em T, como mostra a figura a baixo em T é usado para
formar dois cantos, dando seguimento para três paredes (Fig. 53).
45
Ordem de execução
Distribua as gravatas entre as guias da bancada, verifique a posição dos painéis para a colocação
do calço junto ao encosto da bancada.
Marque a posição das costelas nas gravatas, a partir da posição dos painéis.
Pregue as costelas nas gravatas, marque a posição da chapa nas costelas, e pregue a chapa nas
costelas.
Pilar em L
Pilar em "L" é uma estrutura de concreto colocada em ângulo reto duas paredes (Fig. 55).
Monte a forma unindo os painéis conforme o desenho; Comprove com o esquadro o ângulo
formado pelos painéis. Faça a locação do pilar e escore.
46
Viga
A viga é uma peça de sustentação horizontal normalmente apoiada em pilares (Fig. 56).
Serve para apoiar as lajes. Veja na figura a forma que você vai construir.
Fig. 56 - Viga
Selecione as madeiras, maça e risque as madeiras conforme o desenho. Serrar as madeiras nas
medidas.
47
Locar viga sobre pilar
Esta operação consiste em encaixar as formas de vigas nos painéis dos pilares, através de
aberturas (bocas-de-viga), feitas especialmente para este fim. As bocas são abertas de acordo
com a posição da viga na estrutura (Fig. 57).
Marque a posição da viga no pilar. Fure com a broca na base da marcação da boca-de-viga. Serre
as bocas-de-viga, guiando-se pela marcação.
Obs: O diâmetro da broca deve ser de 3/8 para facilitar a entrada da ponta do serrote.
48
Laje associada à viga
A forma da laje também conhecida como tabuleiro, e feito com chapas ou tábuas, e tem que ter
um escoramento especial para não termos problemas durante a concretagem.
Ao centro da laje devemos fazer um escoramento para que fique ligeiramente côncava; estes
dados devem constar no projeto da forma (Fig. 59).
A grosso modo, recomenda-se elevar 1 mm da base da forma para cada metro livre da viga ou
laje.
Marque nas gravatas das vigas a posição das guias, pregue as guias nas gravatas. Cuidado para
não rachar a madeira.
Obs: Posicione a guia longarina, as escoras e os calços no centro do tabuado. Aprume e trave
todo o conjunto conforme o desenho.
50
Moldar viga sob laje com escoramento metálico
51
Moldar estrado para receber laje em balanço com escoramento de madeira.
Fig. 62 - Moldar estrado para receber laje em balanço com escoramento de madeira
52
Viga invertida
A viga invertida tem uma finalidade estética em residências e salões. É colocada sobre a laje de
modo a não ficar aparecendo (Fig. 63).
A ordem de execução obedece aos passos da confecção de painéis, e a montagem da viga, veja
detalhes (Fig. 64).
53
Montagem de viga invertida, escoramento em madeira
54
Construção de forma para muro de arrimo
Nesta tarefa você vai aprender a construir uma forma para muro de arrimo (Fig. 66).
Não há operação nova, e você terá oportunidade de aplicar tudo o que já aprendeu.
A ordem de execução obedece aos passos da confecção de painéis, depois de pronto os painéis.
55
Planta da escada
Vista lateral
Nesta tarefa vai aprender a construir forma para escalada.
Selecione as madeiras. Meça e marque as peças conforme desenho. Serre as madeiras nas me-
didas (Fig. 68).
56
Forma para escada
4
3
1 - Travessa
2 - Escora
3 - Trava
4 - Guia
Ordem de execução
57
Forma para escada
1
3
1 - Travessa
2 - Guia
3 - Escora
4 - Tabuado
Ordem de execução
58
Forma para escada
7
4
4
5
7
1
3
4
8
4
9
1
3
1 - Guia 6 - Espelho
2 - Escora 7 - Chapuz
3 - Tabuado 8 - Sarrafo de pressão
4 - Painel 9 - Travessa
5 - Calço
Ordem de execução
59
Bibliografia
60