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1. UERJ 2015 MORAIS, Vinícius de. Poesia completa e prosa.

Rio de
SEPARAÇÃO Janeiro: Aguilar, 1986.

Voltou-se e mirou-a como se fosse pela última vez, como A hipérbole é uma figura empregada na crônica de Vinicius
quem repete um gesto imemorialmente irremediavel. 1No de Morais para caracterizar o estado de ânimo do
íntimo, preferia não té-Io feito; mas ao chegar à porta 2sentiu personagem. Essa figura esta exemplificada em:
que 14nada poderia evitar a reincidência daquela cena tantas
a. Ela o olhava com um olhar intenso, (ref. 10)
vezes contada na história do amor, que é a história do
b. sentindo o pranto tornar-se muito longe em seu íntimo
mundo. 10Ela o olhava com um olhar intenso, onde existia
(ref. 11)
uma incompreensão e um anelo , 15como a pedir-lhe, ao
c. não lhe dava forças para desprender-se dela. (ref. 12)
mesmo tempo, que não fosse e que não deixasse de ir, por
d. De súbito, sentindo que ia explodir em lágrimas, (ref. 13)
isso que era tudo impossível entre eles.

(...)
2. IFCE 2014
Seus olhares 4fulguraram por um instante um contra o outro, A linguagem pode ser empregada no sentido literal, real,
depois se 5acariciaram temamente e, finalmente, se chamado de denotativo ou no sentido figurativo, não
disseram que não havia nada a fazer. 6Disse-lhe adeus com estritamente real, chamado de conotativo. Dentre as figuras
doçura, virou-se e cerrou, de golpe, a porta sobre si mesmo de linguagem conotativas, tem-se a hipérbole, que consiste
numa tentativa de secionar aqueles dois mundos que eram no exagero, na exacerbação de um pensamento a ponto de
ele e ela. Mas 16o brusco movimento de fechar prendera-Ihe tornar a imagem criada impossível, improvável de ser
entre as folhas de madeira o espesso tecido da vida, e ele factual, portanto, uma figuração conotativa. Dentre as
ficou retido, sem se poder mover do lugar, 11sentindo o sentenças abaixo, não corresponde a uma hipérbole:
pranto formar-se muito longe em seu íntimo e subir em
a. A mãe de Pedrinho anunciou o almoço, o garoto veio
busca de espaço, como um rio que nasce.
voando do quintal.
17
Fechou os olhos, tentando adiantar-se a agonia do b. Vai fazer mil anos que estou neste ponto e não passa
momento, mas o fato de sabê-Ia ali ao lado, e dele separada nenhum ônibus.
por imperativos categóricos de suas vidas, 12não lhe dava c. Estou com tanta sede, que poderia beber toda a água do
forças para desprender-se dela. 8Sabia que era aquela a sua Rio Amazonas.
amada, por quem esperara desde sempre e que por muitos d. Neste ano, o campeonato cearense atingiu recorde de
anos buscara em cada mulher, na mais terrível e dolorosa público, milhares de pessoas lotaram o estádio Castelão.
busca. Sabia, também, que o primeiro passo que desse e. Não sei mais o que fazer, já lhe disse um bilhão de vezes
colocaria em movimento sua máquina de viver e ele teria, que não o amo mais.
mesmo como um autômato, de sair, andar, fazer coisas,
9
distanciar-se dela cada vez mais, cada vez mais. 18E no
3. UCS 2012
entanto ali estava, a poucos passos, sua forma feminina que
O texto literário caracteriza-se por uma multiplicidade de
não era nenhuma outra forma feminina, mas a dela, a mulher
sentidos, originada do trabalho artístico realizado com a
amada, aquela que ele 7abençoara com os seus beijos e
linguagem. Entre os recursos que a literatura utiliza, na
agasalhara nos instantes do amor de seus corpos. Tentou
3 produção dos textos, estão as figuras de linguagem.
imaginá-Ia em sua dolorosa mudez, já envolta em seu
Leia os fragmentos de poemas, apresentados na COLUNA
espaço próprio, perdida em suas cogitações próprias - um
A, e relacione-os às figuras de linguagem neles
ser desligado dele pelo limite existente entre todas as coisas
predominantes, elencadas na COLUNA B.
criadas.
13
De súbito, sentindo que ia explodir em lágrimas, correu
para a rua e pôs-se a andar sem saber para onde...

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vale de lágrimas.
8
A casa dava para a rua, não tinha jardim, a não ser que
você se aventurasse a subir uma escada de cimento, lateral,
que te levava aos 9jardins suspensos da Babilônia.
Nem precisava ser sensível para sentir a secura, 10a
geometria esturricada dos canteiros 11sob o céu de anil de
Minas. Nada, nem uma flor, só coisas que espetavam e
12
Assinale a alternativa que preenche corretamente os buxinhos com formatos rígidos e duras palmas e os
13
parênteses, de cima para baixo. urubus rodando alto, em cima, esperando… O quê?
14
Segredos enterrados, medo, sentia eu 15destrambelhando
a. 3, 4, 2, 1 escada abaixo.
b. 1, 2, 3, 4 16
Na sala, uma cristaleira antiga com um 17cacho enorme de
c. 3, 2, 1, 4 uvas enroladas em papel brilhante azul.
d. 2, 3, 4, 1 Para mim, pareciam 18uvas de chocolate, recheadas de
e. 3, 1, 4, 2 bebida, mas não tinha coragem de pedir, estavam lá ano
após ano, intocadas. A avó, baixinho, permitia, “Quer, pode
4. Stoodi 2018 pegar”, com voz neutra, mas eu declinava, 19doida de
"Aos que me dão lugar no bonde desejo.
e que conheço não sei de onde, Das comidas comuns da casa, não me lembro de uma
aos que me dizem terno adeus couvinha que fosse, não me lembro de empregadas,
sem que lhes saiba os nomes seus" cozinheiras, sala de jantar, nada.
Enfim, Belo Horizonte para mim era uma terra triste, de
(Carlos Drummond de Andrade) 20
mulheres desesperadas e mudas enterradas no tempo,
21
Os versos acima possuem rimas: chocolates sedutores e proibidos. Só valia como passagem
para a 22roça brilhante de sol que me esperava.
a. Emparelhadas Nina Horta, Folha de S. Paulo, 17/07/2013. Adaptado.
b. Internas
c. Cruzadas Embora tenha sido publicado em jornal, o texto contém
d. N.d.a recursos mais comuns na linguagem literária do que na
jornalística. Exemplificam tais recursos a hipérbole e a
metáfora, que ocorrem, respectivamente, nos seguintes
5. FGV 2015 trechos:
Uma tia-avó
a. “corredores de portas muito altas” (ref. 4); “fantasma em
Fico abismada de ver de quanta coisa não me lembro. Aliás, cinzentos” (ref. 3).
não me lembro de nada. b. “vale de lágrimas” (ref.7); “passado embrulhado em papel
Por exemplo, 1as férias em que eu ia para uma cidade do de seda” (ref. 5).
interior de Minas, acho que nem cidade era, era uma rua, e c. “doida de desejo” (ref. 19); “um barulho de copos tinindo”
passava por Belo Horizonte, 2onde tinha uma tia-avó. (ref. 6).
Não poderia repetir o rosto dela, sei que muito magra, d. “mulheres desesperadas” (ref. 20); “sob o céu de anil de
vestido até o chão, 3fantasma em cinzentos, levemente Minas” (ref.11).
muda, deslizando por 4corredores de portas muito altas. e. “roça brilhante de sol” (ref. 22); “chocolates sedutores e
O clima da casa era de passado 5embrulhado em papel de proibidos” (ref. 21).
seda amarfanhado, e posto no canto para que não se
atrevesse a voltar à tona. Nem um riso, 6um barulho de
copos tinindo. Quem estava ali sabia que quanto menos se 6. Stoodi 2018
mexesse menor o perigo de sofrer. Afinal o mundo era um Qual das estrofes abaixo possui rimas cruzadas?

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a. Eu, filho do carbono e do amoníaco, Ao avaliarmos o texto quanto a seu gênero literário,
Monstro de escuridão e rutilância podemos afirmar que ele pertence:
Sofro, desde a epigénese da infância.
a. Ao gênero narrativo, pois conta a história triste do poeta.
A influência má dos signos do zodíaco
b. Ao gênero lírico, pois expressa os sentimentos do
(Augusto dos Anjos)
eu-poético.
b. Minha desgraça, não, não e ser poeta,
c. Ao gênero dramático, pois evidencia o drama sentimental
Nem na terra de amor não ter um eco,
do poeta.
É meu anjo de Deus, o meu planeta
d. Ao gênero épico, pois exterioriza e narra as emoções do
Tratar-me como trata-se um boneco
eulírico de forma grandiloquente.
(Álvares de Azevedo)
e. Ao gênero descritivo pois descreve os detalhes do
contexto físico da cena.
c. Aos que me dão lugar no bonde
e que conheço não sei de onde,
aos que me dizem terno adeus 8. UECE 2014
sem que lhes saiba os nomes seus O texto a seguir foi extraído de uma crônica de Affonso
(Carlos Drummond de Andrade) Romano de Sant'Anna, cronista e poeta mineiro. Professor
d. Todas as alternativas possuem rimas cruzadas universitário e jornalista, escreveu para os maiores jornais do
País. "Com uma produção diversificada e consistente, pensa
o Brasil e a cultura do seu tempo, e se destaca como teórico,
7. IBMEC-RJ 2009
como poeta, como cronista, como professor, como
Joaquim Maria Machado de Assis é cronista, contista,
administrador cultural e como jornalista".
dramaturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crítico e
ensaísta. Porta de colégio
Em 2008, comemorase o centenário de sua morte, ocorrida
Passando pela porta de um colégio, me veio a sensação
em setembro de 1908. Machado de Assis é considerado o
nítida de que aquilo era a porta da própria vida. Banal, direis.
mais canônico escritor da Literatura Brasileira e deixou uma
Mas a sensação era tocante. Por isso, parei, como se
rica produção literária composta de textos dos mais variados
precisasse ver melhor o que via e previa.
gêneros, em que se destacam o conto e o romance.
Primeiro há uma diferença de clima entre aquele bando de
Segue o texto desse autor, em poesia. adolescentes espalhados pela calçada, sentados sobre
carros, em torno de carrocinhas de doces e refrigerantes, e
A Carolina
aqueles que transitam pela rua. Não é só o uniforme. Não é
Querida, ao pé do leito derradeiro só a idade. E toda uma atmosfera, como se estivessem
Em que descansas dessa longa vida, ainda dentro de uma redoma ou aquário, numa bolha,
Aqui venho e virei, pobre querida, resguardados do mundo. Talvez não estejam. Vários já
Trazerte o coração do companheiro. sofreram a pancada da separação dos pais. Aprenderam
Pulsalhe aquele afeto verdadeiro que a vida é também um exercicio de separação. Um ou
Que, a despeito de toda a humana lida, outro já transou droga, e com isso deve ter se sentido
Fez a nossa existência apetecida (equivocadamente) muito adulto. Mas há uma sensação de
E num recanto pôs um mundo inteiro. pureza angelical misturada com palpitação sexual, que se
Tragote flores, restos arrancados exibe nos gestos sedutores dos adolescentes.
Da terra que nos viu passar unidos, Onde estarão esses meninos e meninas dentro de dez ou
São pensamentos idos e vividos. vinte anos?
Que eu, se tenho nos olhos mal feridos Aquele ali, moreno, de cabelos longos corridos, que parece
Pensamentos de vida formulados, gostar de esporte, vai se interessar pela informática ou
São pensamentos idos e vividos. economia; aquela de cabelos louros e crespos vai ser dona
de boutique; aquela morena de cabelos lisos quer ser
(Machado de Assis)

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médica; a gorduchinha vai acabar casando com um gerente Aplausos, aos quais se incorporam as personagens em
de multinacional; aquela esguia, meio bailarina, achará um cena.
diplomata. Algumas estudarão Letras, se casarão, largarão
ODORICO – (Continuando o discurso:) Botando de lado os
tudo e passarão parte do dia levando filhos a praia e a praça
entretantos e partindo pros finalmente, é uma alegria poder
e pegando-os de novo a tardinha no colégio. [...]
anunciar que prafrentemente vocês lá poderão morrer
Estou olhando aquele bando de adolescentes com evidente
descansados, tranquilos e desconstrangidos, na certeza de
ternura. Pudesse passava a mão nos seus cabelos e
que vão ser sepultados aqui mesmo, nesta terra morna e
contava-lhes as últimas histórias da carochinha antes que o
cheirosa de Sucupira. E quem votou em mim, basta dizer
lobo feroz as assaltasse na esquina. Pudesse lhes diria
isso ao padre na hora da extrema-unção, que tem enterro e
daqui: aproveitem enquanto estão no aquário e na redoma,
cova de graça, conforme o prometido.
enquanto estão na porta da vida e do colégio. O destino
também passa por ai'. E a gente pode às vezes modifica-Io. GOMES, D. O bem amado. Rio de Janeiro: Ediouro, 2012.
SANT'ANNA, Affonso Romano de. Affonso Romano de
Sant'Anna: seleção e prefácio de Letícia Malard. Coleção
Melhores Crônicas. p. 64-66. O gênero peça teatral tem o entretenimento como uma de
suas funções. Outra função relevante do gênero, explícita
A crônica é um gênero, digamos, aberto. Dentro dessa
nesse trecho de O bem amado, é a
rubrica cabem vários conceitos. As quatro opções abaixo
apresentam características de crónica, mas só uma a. criticar satiricamente o comportamento de pessoas
expressa as características apresentadas pelo texto de públicas.
Sant'Anna. Assinale essa opção. b. denunciar a escassez de recursos públicos nas prefeituras
do interior.
a. Pequeno texto polêmico escrito para uma coluna de
c. censurar a falta de domínio da língua padrão em eventos
periódico, assinada, com notícias e comentários sobre
sociais.
cultura e política.
d. despertar a preocupação da plateia com a expectativa de
b. Conjunto de notícias e críticas a respeito de fatos da
vida dos Cidadãos.
atualidade, de cunho memorialista ou confessional.
e. questionar o apoio irrestrito de agentes públicos aos
c. Texto literário breve que espelha fatos ou elementos do
gestores governamentais.
cotidiano, sobre os quais o enunciador reflete e opina.
d. Breve narrativa literária de trama quase sempre pouco
definida e sobre motivos extraídos do cotidiano imediato. 10. UERN 2015
Os gêneros literários são empregados com finalidade
estética. Leia os textos a seguir.
9. ENEM 2017
Segundo quadro Busque Amor novas artes, novo engenho,
Para matarme, e novas esquivanças;
Uma sala da prefeitura. O ambiente é modesto. Durante a
Que não pode tirarme as esperanças,
mutação, ouve-se um dobrado e vivas a Odorico, “viva o
Que mal me tirará o que eu não tenho.
prefeito” etc. Estão em cena Dorotéa, Juju, Dirceu, Dulcinéa,
(Camões, L. V. de. Sonetos. Lisboa: Livraria Clássica
o vigário e Odorico. Este último, à janela, discursa.
Editora. 1961. Fragmento.)
ODORICO – Povo sucupirano! Agoramente já investido no
Porém já cinco sóis eram passados
cargo de Prefeito, aqui estou para receber a confirmação, a
Que dali nos partíramos, cortando
ratificação, a autenticação e por que não dizer a sagração do
Os mares nunca doutrem navegados,
povo que me elegeu.
Prosperamente os ventos assoprando,
Aplausos vêm de fora. Quando uma noite, estando descuidados
Na cortadora proa vigiando,
ODORICO – Eu prometi que o meu primeiro ato como
Uma nuvem, que os ares escurece,
prefeito seria ordenar a construção do cemitério.

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Sobre nossas cabeças aparece. à dor imensa, que me cerca e mata."
(Camões, L. V. Os Lusíadas. Abril Cultural, 1979. São Paulo. (Tomás Antônio Gonzaga)
Fragmento.)
( ) "Este lugar delicioso e triste,
Assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, a Cansada de viver, tinha escolhido,
classificação dos textos. Para morrer, a mísera Lindoia.
Lá reclinada, como que dormia,
a. Épico e lírico.
Na branda relva, e nas mimosas flores;
b. Lírico e épico.
Tinha a face na mão, e a mão no tronco
c. Lírico e dramático.
De um fúnebre cipreste, que espalhava
d. Dramático e épico.
Melancólica sombra. Mais de perto
Descobrem que se enrola em seu corpo
11. G1 - CFTMG 2008 Verde serpente..."
Numere os fragmentos de texto de acordo com os seguintes (Basílio da Gama)
gêneros literários:
A sequência CORREIA encontrada é:
1. lírico
a. 1, 2, 1, 3
2. satírico
b. 1, 2, 3, 3
3. épico
c. 2, 1, 3, 1
( ) "Quem por ti de amor desmaia, d. 3, 2, 3, 1
Nesta praia geme e chora:
Vem, Pastora, por piedade
12. G1 - CFTMG 2013
A saudade consolar.
Leia.

Não recreiam sempre os montes "Abelardo I (Sentado em conversa com o Cliente. Aperta um
Co'as delícias de Amaltéia; botão, ouve-se um forte barulho de campainha.) - Vamos
Vem, ó GIaura, a ruiva areia, ver...
Rio e fontes animar"
Abelardo II (Veste botas e um completo domador de feras.
(Silva Alvarenga)
Usa pastinha e enormes bigodes retorcidos. Monóculo. Um
( ) "A cada canto um grande conselheiro, revólver à cinta.) - Pronto Seu Abelardo.
Que nos quer governar cabana, e vinha,
Abelardo I - Traga o dossier desse homem.
Não sabem governar sua cozinha,
E podem governar o mundo inteiro. Abelardo II - Pois não! O seu nome?

Cliente (Embaraçado, o chapéu na mão, uma gravata de


Em cada porta um frequentado olheiro,
corda no pescoço magro.) - Manoel Pitanga de Moraes"
Que a vida do vizinho, e da vizinha
Pesquisa, escuta, espreita, e esquadrinha, ANDRADE, Oswald. O rei da vela. São Paulo: Globo, 1994.
Para levar a Praça, e ao Terreiro" p. 39.
(Gregório de Matos)
O fragmento organiza-se segundo o modelo do gênero
( ) "Nesta triste masmorra, literário que se define por
de um semivivo corpo sepultura,
a. ser produzido para a encenação pública.
inda, Marília, adoro
b. narrar os fatos notáveis da história de um povo.
a tua formosura.
c. expressar as emoções e estados de alma do autor.
Amor na minha ideia te retrata; d. ridicularizar os vícios e atitudes reprováveis dos seres
busca, extremoso, que eu assim resista humanos.

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a. o texto 1 perde suas características de gênero poético ao
ser vulgarizado por histórias em quadrinho.
13. UFU 1999
b. o texto 2 pertence ao gênero literário, porque as escolhas
Assinale a afirmativa INCORRETA:
linguísticas o tornam uma réplica do texto 1.
a. Enquanto a linguagem do historiador, do cientista se c. a escolha do tema, desenvolvido por frases semelhantes,
define como denotativa, a linguagem do autor literário se caracteriza-os como pertencentes ao mesmo gênero.
define como conotativa. d. os textos são de gêneros diferentes porque, apesar da
b. A literatura não existe fora de um contexto social, já que intertextualidade, foram elaborados com finalidades distintas.
cada autor tem uma vivência social. e. as linguagens que constroem significados nos dois textos
c. A obra literária não permite aos leitores gerar várias ideias permitem classifica-los como pertencentes ao mesmo
e interpretações, pois trabalha a linguagem de forma gênero.
exclusivamente objetiva.
d. A linguagem poética é constituída por uma estrutura
15. UERJ 2016
complexa, pois acrescenta ao discurso linguístico um
A PRESSA DE ACABAR
significado novo, surpreendente.
e. Para o entendimento de um texto literário, é necessário o Evidentemente nós sofremos agora em todo o mundo de
conhecimento do código linguístico e de uma pluralidade de uma dolorosa moléstia: a pressa de acabar. Os nossos avós
códigos: retóricos, míticos, culturais, que se encontram na nunca tinham pressa. Ao contrário. Adiar, aumentar, era para
base da estrutura artístico-ideológica do texto. eles a suprema delícia. Como os relógios, nesses tempos
remotos, não eram maravilhas de precisão, os 1homens
mediam os dias com todo o cuidado da atenção.
14. ENEM CANCELADO 2009
Sim! Em tudo, 2essa estranha pressa de acabar se ostenta
Texto 1
como a marca do século. Não há mais livros definitivos,
No meio do caminho quadros destinados a não morrer, ideias imortais.
Trabalha-se muito mais, pensa-se muito mais, ama-se
No meio do caminho tinha uma pedra
mesmo muito mais, apenas sem fazer a digestão e sem ter
Tinha uma pedra no meio do caminho
tempo de a fazer.
Tinha uma pedra
Antigamente as horas eram entidades que os homens
No meio do caminho tinha uma pedra [...]
conheciam imperfeitamente. Calcular a passagem das horas
ANDRADE, C. D. Antologia poética. Rio de Janeiro/São era tão complicado como calcular a passagem dos dias.
3
Paulo: Record, 2000. (fragmento) Inventavam-se relógios de todos os moldes e formas.
4
Hoje, nós somos escravos das horas, dessas senhoras
Texto 2
inexoráveis* que não cedem nunca e cortam o dia da gente
numa triste migalharia de minutos e segundos. Cada hora é
para nós distinta, pessoal, característica, porque cada hora
representa para nós o acúmulo de várias coisas que nós
temos pressa de acabar. O relógio era um objeto de luxo.
Hoje até os mendigos usam um marcador de horas, porque
têm pressa, pressa de acabar.
O homem mesmo será classificado, afirmo eu já com pressa,
como o Homus cinematographicus. 5Nós somos uma
delirante sucessão de fitas cinematográficas. Em meia hora
de sessão tem-se um espetáculo multiforme e assustador
cujo título geral é: Precisamos acabar depressa.
6
O homem de agora é como a multidão: ativo e imediato.
A comparação entre os recursos expressivos que constituem
Não pensa, faz; não pergunta, obra; não reflete, julga.
os dois textos revela que

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O homem cinematográfico resolveu a suprema insanidade: c. 2 – 1 – 3
encher o tempo, atopetar o tempo, abarrotar o tempo, d. 1 – 3 – 2
paralisar o tempo para chegar antes dele. Todos os dias e. 1 – 2 – 3
(dias em que ele não vê a beleza do sol ou do céu e a
doçura das árvores porque não tem tempo, diariamente,
17. CESGRANRIO 2011
nesse número de horas retalhadas em minutos e segundos
Associe os gêneros literários às suas respectivas
que uma população de relógios marca, registra e desfia), o
características.
pobre diabo 8sua, labuta, desespera com os olhos fitos
nesse hipotético poste de chegada que é a miragem da 1 - Gênero lírico
ilusão. 2 - Gênero éplco
Uns acabam pensando que encheram o tempo, que o 3 - Gênero dramático
mataram de vez. Outros desesperados vão para o hospício
( ) Exteriorização dos valores e sentimentos coletivos
ou para os cemitérios. A corrida continua. E o Tempo
( ) Representação de fatos com presença física de atores
também, o Tempo insensível e incomensurável, o Tempo
( ) Manifestação de sentimentos pessoais predominando,
infinito para o qual todo o esforço é inútil, o Tempo que não
assim, a função emotiva
acaba nunca! É satanicamente doloroso. Mas que fazer?
A sequência correta, de cima para baixo, é:
RIO, João do. Adaptado de Cinematógrafo: crônicas
cariocas. Rio de Janeiro: ABL, 2009. a. 3-2-1
b. 2-3-1
* inexoráveis − que não cedem, implacáveis
c. 2-1-3
Hoje, nós somos escravos das horas, dessas senhoras d. 1-3-2
inexoráveis que não cedem nunca (ref. 4) e. 1-2-3
Neste fragmento, o autor emprega uma figura de linguagem
para expressar o embate entre o homem e o tempo.
18. UFSM 2014
Essa figura de linguagem é conhecida como:
A Carta de Pero Vaz de Caminha é o primeiro relato sobre a
a. ironia terra que viria a ser chamada de Brasil. Ali, percebe-se não
b. hipérbole apenas a curiosidade do europeu pelo nativo, mas também
c. eufemismo seu pasmo diante da exuberância da natureza da nova terra,
d. personificação que, hoje em dia, já se encontra degradada em muitos dos
locais avistados por Caminha. Tendo isso em vista, leia o
fragmento a seguir.
16. CESGRANRIO 2011
Associe os gêneros literários às suas respectivas Esta terra, Senhor, parece-me que, da ponta que mais
características. contra o sul vimos, até outra ponta que contra o norte vem,
de que nós deste ponto temos vista, será tamanha que
1 – Gênero lírico
haverá nela bem vinte ou vinte e cinco léguas por costa.
2 – Gênero épico
Tem, ao longo do mar, em algumas partes, grandes
3 – Gênero dramático
barreiras, algumas vermelhas, outras brancas; e a terra por
( ) Exteriorização dos valores e sentimentos coletivos cima é toda chã e muito cheia de grandes arvoredos. De
( ) Representação de fatos com presença física de atores ponta a ponta é tudo praia redonda, muito chã e muito
( ) Manifestação de sentimentos pessoais predominando, formosa. Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito
assim, a função emotiva grande, porque a estender d'olhos não podíamos ver senão
terra com arvoredos, que nos parecia muito longa. Nela até
A sequência correta, de cima para baixo, é
agora não pudemos saber que haja ouro, nem prata, nem
a. 3 – 2 – 1 coisa alguma de metal ou ferro; nem o vimos. Porém a terra
b. 2 – 3 – 1 em si é de muito bons ares, assim frios e temperados como

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os de Entre-Douro e Minho, porque neste tempo de agora os b. épico, o autor se apega à objetividade e à
achávamos como os de lá. As águas são muitas e infindas. impessoalidade.
E em tal maneira é graciosa que, querendo aproveitá-la, tudo c. lírico, a tendência do escritor é revelar as emoções que o
dará nela, por causa das águas que tem. mundo causou nele.
CASTRO, Sílvio (org.). A Carta de Pero Vaz de Caminha. d. dramático, há ausência de narrador, apresentando-se um
Porto Alegre: L&PM, 2003, p. l 15-6. conflito através do discurso direto.

Esse fragmento apresenta-se como um texto:


21. Espcex (Aman) 2014
a. descritivo, uma vez que Caminha ocupa-se em dar um
Assinale a única alternativa que contém a figura de
retrato objetivo da terra descoberta, abordando suas
linguagem presente no trecho sublinhado:
características físicas e potencialidades de exploração.
b. narrativo, pois a "Carta" é, basicamente, uma narração da As armas e os barões assinalados,
viagem de Pedro Alvares Cabral e sua frota até o Brasil, Que da ocidental praia lusitana
relatando, numa sucessão de eventos, tudo o que ocorreu Por mares nunca dantes navegados,
desde a chegada dos portugueses até sua partida. Passaram ainda além da Taprobana,
c. argumentativo, pois Caminha está preocupado em
a. metonímia
apresentar elementos que justifiquem a exploração da terra
b. eufemismo
descoberta, os quais se pautam pela confiabilidade e
c. ironia
abrangência de suas observações.
d. anacoluto
d. lírico, uma vez que a apresentação hiperbólica da terra
e. polissíndeto
por Caminha mostra a subjetividade de seu relato, carregado
de emotividade, o que confere a 'Carta' seu caráter
especificamente literário. 22. ENEM 2015
e. narrativo-argumentativo, pois a apresentação sequencial Exmº Sr. Governador:
dos elementos físicos da terra descoberta serve para dar Trago a V. Exa. um resumo dos trabalhos realizados
suporte à ideia defendida por Caminha de exploração do pela Prefeitura de Palmeira dos Índios em 1928.
novo território. […]
ADMINISTRAÇÃO
Relativamente à quantia orçada, os telegramas custaram
19. Stoodi 2018
pouco. De ordinário vai para eles dinheiro considerável. Não
Mas que na forma se disfarce o emprego
há vereda aberta pelos matutos que prefeitura do interior não
Do esforço: e trama viva se construa
ponha no arame. proclamando que a coisa foi feita por ela;
De tal modo, que a imagem fique nua
comunicam-se as datas históricas ao Governo do Estado,
Rica mas sóbria, como um templo grego.
que não precisa disso; todos os acontecimentos políticos são
Em relação ao trecho acima, de Olavo Bilac, podemos dizer badalados. Porque se derrubou a Bastilha – um telegrama;
que é composto por rimas... porque se deitou pedra na rua – um telegrama; porque o
deputado F. esticou a canela – um telegrama.
a. Pobres
Palmeira dos Índios, 10 de janeiro de 1929.
b. Ricas
GRACILlANO RAMOS RAMOS, G.
c. Preciosas
Viventes das Alagoas .
d. N.d.a
São Paulo: Martins Fontes, 1962.

20. G1 - CFTMG 2006 O relatório traz a assinatura de Graciliano Ramos, na época,


Com relação aos gêneros literários, é INCORRETO afirmar prefeito de Palmeira dos Índios, e é destinado ao governo do
que, no gênero: estado de Alagoas. De natureza oficial, o texto chama a
atenção por contrariar a norma prevista para esse gênero,
a. lírico, o artista retrata criticamente a realidade.

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pois o autor de tudo, confiáveis.
a. emprega sinais de pontuação em excesso.
www.destakjornal.com.br, 13/05/ 201 3. Adaptado.
b. recorre a termos e expressões em desuso no português.
c. apresenta-se na primeira pessoa do singular, para conotar Procurando dar maior expressividade ao texto, seu autor
intimidade com o destinatário.
a. serve-se do procedimento textual da sinonímia.
d. privilegia o uso de termos técnicos, para demonstrar
b. recorre à reiteração de vocábulos homônimos.
conhecimento especializado.
c. explora o caráter polissêmico das palavras.
e. expressa-se em linguagem mais subjetiva, com forte
d. mescla as linguagens científica e jomalística.
carga emocional.
e. emprega vocábulos iguais na forma, mas de sentidos
contrários.
23. Stoodi 2019
Cantiga:
26. Espcex (Aman) 2013
"Nas ondas da praia Leia o trecho abaixo, de "Morte e vida severina", de João
Nas ondas do mar Cabral de Melo Neto.
Quero ser feliz
"- Severino retirante,
Quero me afogar"
deixa agora que lhe diga:
eu não sei bem a resposta
(Manuel bandeira)
da pergunta que fazia,
Podemos afirmar que os versos que compõem a estrofe se não vale mais saltar
acima são: fora da ponte e da vida; (...)

a. Hexassílabos E não há melhor resposta


b. Heptassílabos que o espetáculo da vida:
c. Decassílabos vê-la desflar seu fio,
d. Eneassílabos que também se chama vida,
e. Pentassílabos ver a fábrica que ela mesma,
teimosamente, se fabrica,"

24. Stoodi 2018 Quanto ao gênero literário, é correto afirmar que o fragmento
Diz-se que um verso é eneassílabo quando contém: lido é

a. 5 sílabas poéticas a. narrativo, que conta em prosa histórias do sertão


b. 11 sílabas poéticas nordestino.
c. 6 sílabas poéticas b. uma peça teatral, desprovido de lirismo e com linguagem
d. 12 sílabas poéticas rústica.
e. 9 sílabas poéticas c. bastante poético e marcado por rimas, sem metrificação.
d. uma epopeia, que traduz o desencanto pela vida dura do
sertão.
25. FUVEST 2014
e. dramático, que encena conflitos internos do ser humano.
Leia o seguinte texto, que faz parte de um anúncio de um
produto alimentício:
27. G1 - CFTMG 2011
EM RESPEITO A SUA NATUREZA, SÓ TRABALHAMOS
O fragmento abaixo pertence ao gênero dramático.
COM O MELHOR DA NATUREZA
"MICROFONE - Buzina de automóvel. Rumor de
Selecionamos só o que a natureza tem de melhor para levar
derrapagem violenta. Som de vidraças partidas. Silêncio.
até a sua casa. Porque faz parte da natureza dos nossos
Assistência. Silêncio.
consumidores querer produtos saborosos, nutritivos e, acima

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VOZ DE ALAÍDE (microfone) - CIessi... CIessi... (Luz em a. valorizar o imaginário
resistência no plano da alucinação. 3 mesas, 3 mulheres b. superar o senso comum
escandalosamente pintadas, com vestidos berrantes e c. construir a personalidade
compridos. Decotes. Duas delas dançam ao som de uma d. liberar emoções reprimidas
vitrola invisível, dando uma vaga sugestão lésbica. Alaíde,
uma jovem senhora, vestida com sobriedade e bom gosto,
29. UEL 1995
aparece no centro da cena. Vestido cinzento e uma bolsa
O romance é um gênero literário que veio a se desenvolver
vermelha.)
no século ....., retratando sobretudo .....; era muito comum
ALAÍDE (nervosa) - Quero falar com Madame CIessi! Ela
publicarse em partes, nos jornais, na forma de ..... .
esta? (Fala à 1a mulher que, numa das três mesas, faz
"paciência". A mulher não responde.) Preenchem corretamente as lacunas do texto acima, pela
ALAÍDE (com angústia) - Madame CIessi esta - pode-me ordem:
dizer?
a. XVII - a alta aristocracia - conto
ALAÍDE (com ar ingênuo) - Não responde! (com doçura) Não
b. XVIII - o mundo burguês - folhetim
quer responder? (Silêncio da outra.)"
c. XVIII - o mundo burguês - crônica
RODRIGUES, Nelson. Teatro completo I. Rio de Janeiro: d. XIX - o mundo burguês - folhetim
Nova Fronteira, 1981 . p. 109. e. XIX - a alta aristocracia - crônica

Nesse gênero literário, o narrador é


30. ALBERT EINSTEIN 2016
a. onisciente.
Segundo Álvaro Lins, o mais brasileiro dos livros de
b. inexistente.
Graciliano Ramos é Vidas Secas. Escrito em 1938, é
c. observador.
considerado pela crítica como uma novela. Essa
d. personagem.
classificação do gênero literário se justifica porque a obra

a. estrutura-se pela sucessividade de histórias


28. UERJ 2002
conformadoras de pluralidade de narrativas em que cada
"Comenta-se, um pouco rápido demais, que a predileção que
uma se mostra independente, sem uma centralidade
os leitores sentimos por um ou outro personagem vem da
dramática, mas marcada por perfeita unidade e completa
facilidade com que nos identificamos com eles. Esta
harmonia.
formulação exige algumas pontuações: não é que nos
b. apresenta simultaneidade dramática, envolvendo várias
identifiquemos com o personagem, mas sim que este nos
histórias que se entrelaçam e que convergem para um
identifica, nos aclara e define frente a nós mesmos; algo em
drama central gerado pelo fenômeno da seca, e cujo
nós se identifica com essa individualidade imaginária, algo
desfecho culmina com a mobilidade social dos personagens.
contraditório com outras 'identificações semelhantes', algo
c. apresenta uma ação concentrada em uma única célula
que de outro modo apenas em sonhos haveria logrado
narrativa, marcada por tempo cronológico e cuja ação se
estatuto de natureza. A paixão pela literatura é também uma
desenvolve em espaço definido.
maneira de reconhecer que cada um somos muitos, e que
d. configura personagens fortes, em um contexto familiar de
dessa raiz, oposta ao senso comum em que vivemos, brota
conflitos e cujos feitos revelam a força épica e a vitória
o prazer literário."
heroica sobre a natureza agressiva e inóspita.
(Traduzido de SAVATER, Fernando. "Criaturas del aire".
Barcelona: Ediciones Destino,1989.)
GABARITO: 1) d, 2) d, 3) c, 4) a, 5) b, 6) b, 7) b, 8) c, 9) a,
Este texto trata de um conceito importante na teoria da
10) b, 11) a, 12) a, 13) c, 14) d, 15) d, 16) b, 17) b, 18) a, 19)
literatura: o conceito de catarse. De acordo com o autor,
b, 20) a, 21) a, 22) e, 23) e, 24) e, 25) c, 26) e, 27) b, 28) c,
podese definir catarse como o processo que afeta o leitor no
29) d, 30) a,
sentido de:

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