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Normalmente a avaliação é feita em forma de entrevista psicológica, onde o profissional

saberá o número necessário de encontros que pode variar entre uma ou mais entrevistas,
onde são verificados estrutura familiar dos requerentes, comportamento, pensamentos,
crenças, inseguranças, medos, preconceitos, se as expectativas condizem com a
realidade, perfil da criança desejada, os motivos do desejo deste perfil, o que pensam da
paternidade, maternidade e educação e a motivação verdadeira (inconsciente) que leva o
requerente a pleitear a adoção,

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-36872008000200016

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1808-
42812010000200005&script=sci_arttext&tlng=es

De acordo com o ECA § 3o A manutenção ou a reintegração de criança ou adolescente à


sua família terá preferência em relação a qualquer outra providência, caso em que será esta
incluída em serviços e programas de proteção, apoio e promoção, nos termos do § 1o do
art. 23, dos incisos I e IV do caput do art. 101 e dos incisos I a IV do caput do art. 129
desta Lei. (Redação dada pela Lei nº 13.257, de 2016)
Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção,
independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei.§ 2o
Tratando-se de maior de 12 (doze) anos de idade, será necessário seu consentimento,
colhido em audiência. (Redação dada pela Lei nº 12.010, de 2009) Vigência

http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?
n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=8165

http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-03942006000300014

http://www.scielo.br/pdf/prc/v14n1/5208

https://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/upload/201302%20-%20maio/
ed15_imgs/ed15_p10_info.jpg
Quesitos para habilitação de pretendentes á adoção
1. O(A) pretendente tem exata compreensão do que é adoção e suas conseqüências e implicações? Está ciente
de que é irrevogável e irreversível?

2. Quais são as reais motivações do(a) pretendente? Os motivos alegados são idôneos e denotam preparo para
as conseqüências e implicações presentes e futuras da adoção?

3. O(A) pretendente realmente acredita que a filiação adotiva é tão importante e digna quanto a filiação
biológica?

4. O(A) pretendente faz alguma exigência quanto à faixa etária, sexo, aspecto físico e estado de saúde da(s)
criança(s)/adolescente(s) que pretende adotar? Em caso positivo, qual a razão disto? Os motivos alegados são
idôneos?

5. O(A) pretendente freqüentou curso preparatório à adoção e refletiu acerca da possibilidade de adoção de
crianças e adolescentes maiores, grupos de irmãos, crianças e adolescentes com deficiência e/ou de origem
étnica diversa? O que ele(ela) relata a respeito? Onde e quando o curso foi realizado, quem o promoveu e qual
sua duração/carga horária?

6. O(A) pretendente tem adequada compreensão de que a adoção visa satisfazer necessidades (afetivas,
sociais e materiais) do adotando, ao mesmo tempo em que concretiza o inalienável direito que o adotando tem à
convivência familiar e comunitária?

7. O(A) pretendente reúne condições objetivas e subjetivas para se desincumbir adequadamente do dever de
guarda da(s) criança(s)/ adolescente(s) que pretende adotar?

8. O(A) pretendente reúne condições objetivas e subjetivas para se desincumbir adequadamente do dever de
educação da(s) criança(s)/ adolescente(s) que pretende adotar, em toda extensão do art. 205, da Constituição
Federal?

9. O(A) pretendente reúne condições objetivas e subjetivas para se desincumbir adequadamente do dever de
sustento da(s) criança(s)/ adolescente(s) que pretende adotar?

10. Existe alguma situação que mereça ser mais avaliada e/ou trabalhada antes da concessão da habilitação à
adoção? Em caso positivo, qual? O que é necessário ser feito para concessão da habilitação de forma segura?

11. Os demais familiares do(a) pretendente, em especial os integrantes da família extensa, estão cientes e dão
suporte à sua pretensão de adotar?

12. O(A) pretendente demonstra possuir conhecimento, maturidade e estabilidade emocional suficientes para
desempenhar adequadamente todas as suas obrigações como pai/mãe, inclusive para lidar com as situações
conflitivas inerentes ao desenvolvimento humano, particularmente no período da adolescência?

No caso de pretendente que já possui a guarda do(s) adotando(s), também devem ser respondidos os
seguintes quesitos:

13. Quais são os sentimentos do(a) pretendente em relação à(s) criança(s)/adolescente(s) que pretende adotar?

14. Qual o tempo de convívio efetivo entre o(a) pretendente e a(s) criança(s)/adolescente(s) que pretende
adotar?

15. Como são as relações afetivas e as características do vínculo existente entre o(a) pretendente e a(s)
criança(s)/adolescente(s) que pretende adotar?

SITE - http://www.crianca.mppr.mp.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1546

A análise baseia-se na existência de algum distúrbio psicológico que possa afetar a relação de alguma
das partes com a criança. ?Uma pesquisa realizada na Espanha comparou as recomendações feitas
pelos psicólogos e as sentenças proferidas pelos juízes daquele país, sendo que os números mostraram
um resultado de 100% de concordância. Eu desconheço uma pesquisa semelhante realizada aqui no
Brasil, mas posso dizer que, uma vez que é o juiz quem solicita o trabalho, é quase certo que ele acate
a nossa recomendação?, comenta Sidnei Shine.
Nas Varas de Infância e Juventude, onde se decide a viabilidade ou não dos pedidos de adoção de
crianças, o psicólogo assume mais uma vez um papel preponderante e de muita responsabilidade. ?
Muitos casais chegam para adotar uma criança sem estarem preparados. Eles são primeiramente
selecionados pelas equipes de Psicologia e Assistência Social e, quando ultrapassam essa etapa,
integram uma lista de candidatos à adoção. Quando eles recebem a criança, começa um ano de estágio
de convivência, sendo nesse período que os psicólogos atuam. No final, é emitido um laudo que pode
ser favorável ou não?, comenta a psicóloga Dulce Ortiz, que trabalhou como chefe da Psicologia no
Fórum Regional de Pinheiros. A psicóloga afirma que, em casos de adoção, os juízes acatam a decisão
do psicólogo em 90% dos casos. ?Certa vez, um casal resolveu adotar um menino e o meu laudo não
foi favorável. O juiz também não foi favorável à adoção, mas o casal recorreu e ganhou em 2º
instância. Alguns anos depois, li em uma manchete de jornal sobre a existência de um menino
abandonado que morava em uma árvore. Era a mesma criança?, relembra.

http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/jornal_crp/131/
frames/fr_orientacao.aspx

Estas são as possíveis atribuições a um psicólogo que atua na Vara da


Infância e Juventude como perito:

- Avaliar as condições intelectuais, emocionais, relacionais e psíquicas de


partes envolvidas em processos judiciais de habilitação para adoção,
adoção, guarda, tutela e medidas de proteção;
- Realizar acompanhamento psicológico aos adotantes e às crianças ou
adolescentes que estejam em período de convivência à família substituta até
a finalização do processo de adoção;

https://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/adocao/contexto-
da-adocao-no-brasil.aspx

https://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/adocao/contexto-
da-adocao-no-brasil/historia-das-leis-de-adocao-no-brasil.aspx

https://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/adocao/contexto-
da-adocao-no-brasil/motivos-perda-poder-familiar-encaminhamento-
criancas-adocao.aspx

https://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/adocao/contexto-
da-adocao-no-brasil/adocao-opinioes-dados-e-acoes.aspx

https://www.senado.gov.br/noticias/Jornal/emdiscussao/adocao/contexto-
da-adocao-no-brasil/criticas-a-lei-nacional-de-adocao.aspx

http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/2008/08/cartilha_adocao.pdf

http://www.orelhadelivro.com.br/livros/547508/psicologia-juridica-no-
brasil/
adoção homo
Muitas dúvidas e preconceitos rondam as práticas dos profissionais que se
deparam com essa nova configuração familiar. Existe um receio de que as
crianças cujos pais sejam gays ou lésbicas possam, no futuro, apresentar
alguma identificação com a homossexualidade, como se a convivência da
criança com dois pais ou duas mães tivesse o poder de determinar a
identidade sexual do filho. Embora outros tantos estudos demonstrem o
contrário, estas concepções predominam entre os responsáveis pelas
autorizações à adoção de pessoas que se declaram homossexuais. Entre
alguns estudos realizados nos Estados Unidos com estas famílias (GOMES,
2003), não se verificou diferenças no desenvolvimento psicológico e escolar
dessas crianças, juntamente aos aspectos voltados à adaptação social,
quando comparadas com famílias nucleares convencionais.

Em um trabalho anterior (SILVA, 2008) identificamos que, apesar de


muitas dúvidas acerca das suas novas configurações familiares, as mulheres
que vivenciam a homoparentalidade mostram-se felizes com esta
experiência. Os filhos passam a ocupar um lugar especial em suas vidas,
fazendo que com os casais procurem alternativas diversas, para uma
vivência parental mais autêntica e cada vez menos mascarada. A realização
pessoal que esta experiência proporciona faz com que cada uma delas
invista, cada vez mais, nas múltiplas possibilidades que a própria
experiência parental promove.

Quando um casal homoafetivo decide pela adoção e preenche todos os


requisitos, um(a) dos(as) dois(duas) tem de escolher qual deles(as)
formalizará o pedido de paternidade/ maternidade da criança. Uma criança
adotada em guarda única só receberá direitos relativos ao pai/mãe que tem
a sua guarda. Entretanto, após a adoção, os(as) dois(duas) educam e criam-
na juntos, como acontece com um casal heteroafetivo. Parece, então, que a
dificuldade da sociedade jurídica brasileira está em aceitar a existência de
famílias homoafetivas. Tivemos duas aberturas em relação a esse aspecto: »
a primeira, na cidade de

Existe outra razão para se justificar o não reconhecimento legal de famílias


homoafetivas: a crença generalizada de que essa configuração familiar
poderá ser prejudicial ao desenvolvimento psicossociológico “normal” das
crianças. Questiona-se se a ausência de modelo do gênero masculino e
feminino pode, eventualmente, tornar confusa a própria identidade sexual,
havendo o risco de a criança tornar-se homossexual. Aí se confunde
sexualidade com função parental, como se a orientação sexual das figuras
parentais fosse determinante na orientação sexual dos filhos. A função
parental não está contida no sexo, e, sim, na forma como os adultos que
estão no lugar de cuidadores lidam com as questões de poder e hierarquia
no relacionamento com os filhos, com as questões relativas a problemas
disciplinares, de controle de comportamento e de tomada de decisão. As
atitudes que compõem a função parental são responsividade que favorece a
individualidade e a auto-afirmação por meio de apoio e aquiescência,
exigência que nada mais é do que atitude de supervisão e de disciplina para
com os filhos. Essas atitudes não estão relacionadas ao sexo das pessoas.
Outra razão para o não reconhecimento da família homoafetiva é a
apreensão, quanto à possibilidade de o filho ser alvo de repúdio no meio em
que freqüenta ou de ser vítima de escárnio por parte de colegas e vizinhos, o
que lhe poderia acarretar perturbações psíquicas ou problemas de inserção
social.

O interesse por novas práticas de atendimento à infância e à adolescência


foi mais estimulado a partir da promulgação do Estatuto da Criança e do
Adolescente – ECA, em 13 de julho de 1990. Esta lei federal versa sobre as
questões da infância e adolescência e pressupõe a necessidade de
implementação e implantação de políticas públicas que garantam os
direitos dessa parcela da população. O artigo 19 do ECA é um dos exemplos
dessa nova filosofia, pois, ao definir a criança e o adolescente como
sujeitos de direitos, garante-lhes a convivência familiar e comunitária.
Ressalta o artigo: “Toda criança ou adolescente tem o direito a ser criado e
educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em família substituta,
assegurada a convivência familiar e comunitária”, não sendo identificada
aqui qualquer distinção jurídica entre a família biológica e a adotiva.

Lançado em 2008, o Cadastro Nacional de Adoção (CNA) é uma ferramenta digital que
auxilia os juízes das Varas da Infância e da Juventude na condução dos procedimentos
dos processos de adoção em todo o país.
Depois de ajudar milhares de crianças a encontrar uma nova família, o Cadastro passou
por uma reformulação que facilitará o acompanhamento dos processos pelos juízes e
tornará os procedimentos para efetivar a adoção ainda mais ágil.
Agora, os magistrados não precisam de mais do que cinco minutos para cadastrar
crianças e pretendentes no CNA. Apenas 12 informações básicas são necessárias para
colocar os perfis no sistema.
Mas a grande inovação do novo CNA é o sistema de alertas que informa o juiz
automaticamente, via e-mail, sobre a existência de uma criança ou pretendente
compatível com aquele perfil que ele acabou de registrar.
A automação no cruzamento de dados permite que o sistema encontre perfis de crianças
e pretendentes que vivem em estados e regiões diferentes, o que desburocratiza o
trabalho do magistrado e agiliza a efetivação das adoções.
Quase seis mil crianças e cerca de 33 mil pretendentes estão cadastrados no CNA
atualmente. O processo leva de adoção no Brasil leva, em média, um ano.
Para saber como funciona o Cadastro Nacional de Adoção, acesse o Guia do Usuário.

Vídeos - Processo de Adoção


https://www.youtube.com/watch?v=X34KnLdymhw

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