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ANEXO I

Projeto Básico

Perfuração e Construção de Poços Tubulares, com


Fornecimento e Instalação de Equipamentos
de Monitoramento de Águas Subterrâneas
em 128 Pontos do Distrito Federal

Brasília, dezembro/2009

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1. IDENTIFICAÇÃO

UNIDADE GESTORA: Superintendência de Recursos Hídricos – SRH


RESPONSÁVEL TÉCNICO: Diógenes Mortari
CNPJ ADASA: 07.007.955/0001-10
CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA:

2. OBJETO

Contratação de empresa para Perfuração e Construção de Poços Tubulares, com


Fornecimento e Instalação de Equipamentos de Monitoramento de Águas
Subterrâneas em 128 Pontos do Distrito Federal, para compor a rede de monitoramento
da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal –
ADASA.

3. JUSTIFICATIVA

O rápido adensamento populacional do Distrito Federal teve como conseqüência o aumento


desordenado da demanda de água e da degradação ambiental e a poluição hídrica. A
urbana contribui com lançamentos de efluentes domésticos; a rural com efluentes de origem
animal, agroquímicos e sedimentos originados na erosão dos solos, resultado do manejo
agrícola inadequado. Esses problemas pressionam a situação de suprimento hídrico e
impuseram o desafio de aperfeiçoar a gestão desses recursos.

Nesse quadro, a crescente demanda e a necessidade premente de regulação do uso da


água subterrânea vêm despertando nas autoridades governamentais o interesse de
embasar as ações administrativas dos órgãos gestores estaduais e do Distrito Federal,
principalmente no que se refere aos instrumentos instituídos pelas políticas nacional (PNRH
Lei № 9.433/97) e distrital (PDRH Lei № 2.725/01) de recursos hídricos.

Assim, para subsidiar o Governo do Distrito Federal no controle dos recursos hídricos, faz-
se necessária implantação de uma rede de monitoramento das águas subterrâneas no
Distrito Federal, de modo à por em prática as ações de gestão dos recursos hídricos
proposto no “Plano de Gestão de Recursos Hídricos Subterrâneos no Distrito Federal:
diretrizes; legislação; critérios técnicos; sistema de informação geográfica e
operacionalização”.

• A Rede de Monitoramento

No Distrito Federal a regulação, controle e fiscalização das águas subterrâneas são


atribuições da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito
Federal - ADASA, que tem a sua atuação regida pelos fundamentos, objetivos, diretrizes e
instrumentos da política nacional e distrital de recursos hídricos, segundo a Lei Distrital nº
4.285, de 26 de dezembro de 2008, que reestruturou a citada agência.

A atualização das informações hidrogeológicas e os critérios de outorga são imprescindíveis


para a organização administrativa da ADASA, com vistas à regulamentar o uso da água

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subterrânea, sua proteção e a garantia de uso múltiplo equilibrado dos recursos hídricos,
conforme fundamentado nas políticas nacionais e distritais.

A garantia das informações hidrogeológicas depende da eficiência de uma rede de


monitoramento, que por sua vez tem que estar fundamentada nas características das
principais informações relativas: (i) à política de uso e ocupação do solo, (ii) à matriz de
fontes de poluição e (iii) ao cadastro preliminar de usos e usuários.

Requer-se, então, uma rede que, baseada na consistência espacial e temporal das
informações a serem consolidadas, propicie a definição de ferramentas para a avaliação
quantitativa e qualitativa dos recursos hídricos subterrâneos.

A criação do monitoramento piezométrico para o Distrito Federal visa o estabelecimento de


um conjunto de poços de controle, tanto da qualidade de suas águas subterrâneas quanto
do seu regime hidrogeológico, abrangendo, inclusive, as consideradas zonas de influência
direta sobre seu território. Objetiva, ainda, identificar alterações na qualidade e no regime
hídrico das águas dos aqüíferos, devido às interferências antrópicas atuantes na região.
Vale destacar que esse monitoramento deve ser freqüente para poder garantir o padrão de
qualidade desejado para as águas da região.

A Rede Subterrânea de Monitoramento de Recursos Hídricos a ser implantada coletará


dados que permitam, basicamente:

 Alimentar o acervo de informações hidrológicas, em um banco de dados


georeferenciado, que permita acesso “on-line” a essas informações, incluindo mapas
temáticos e imagens digitais;

 Determinar as potencialidades e efetivas disponibilidades hídricas dos recursos


subterrâneos;

 Conceber e analisar alternativas de infra-estrutura hídrica adequadas ao


desenvolvimento das atividades produtivas da região, notadamente em relação aos
períodos de regime pluviométrico que venham a se situar “abaixo da média”;

 Identificar e planejar as ações institucionais necessárias à implantação e


operacionalização de um Sistema de Gestão Integrada dos Recursos Hídricos para o
Distrito Federal.

Essa coleta, executada por técnicos da equipe de operação/manutenção das estações da


rede subterrânea de monitoramento será realizada periodicamente, com equipamento
especial ou computador portátil, que permitirá o descarregamento dos dados armazenados
no datalogger de cada sensor.

Por meio do processo de integração da informação sobre plataforma geográfica, será obtida
uma perspectiva unificada que permitirá a comparação espacial da distribuição da água
subterrânea e a sua dinâmica no meio natural, com outros elementos integráveis, como: a
ocupação humana do território; a integração com outros corpos hídricos ou o efeito dos
referidos núcleos de captação de água nas suas áreas envolventes.

Permite, assim, conhecer a disponibilidade hídrica de cada domínio – poroso ou fraturado -


possibilitando sua gestão sem comprometer a sua integridade. Não se refere apenas a
aspectos quantitativos, mas também a preservação da qualidade da água.

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4. OBJETIVO

Esse projeto tem por finalidade subsidiar:

 a construção/perfuração de 64 (sessenta e quatro) poços de monitoramento de


águas subterrâneas no sistema fraturado;
 a construção/perfuração de 64 (sessenta e quatro) poços de monitoramento de
águas subterrâneas no sistema poroso;
 o fornecimento e instalação de 64 (sessenta e quatro) monitores (sensores) para as
estações de monitoramento no sistema fraturado, conforme especificado no item 3;
 o fornecimento e instalação de 64 (sessenta e quatro) monitores (sensores) para as
estações de monitoramento no sistema poroso, conforme especificado no item 3, e
 o treinamento e capacitação de pessoal.

Os pontos de monitoramento a serem implantados estão distribuídos pelos


sistemas/subsistemas hidrogeológicos e bacias hidrográficas, de acordo com o quadro a
seguir, e seu posicionamento (coordenadas) é apresentado no Anexo A.

Sistema Fraturado
Bacia São São
Paranoá Descoberto Alagado Maranhão Preto TOTAL
Bartolomeu Marcos
Subsistema
R4 5 3 2 10
S/A 4 4
PPC 7 7
R3/Q3 2 4 3 1 10
Bambuí 1 8 9
F 8 1 1 10
F/Q/M 1 1
A 5 1 6
Araxá 5 0 2 7
TOTAL 11 10 17 5 11 9 1 64

Sistema Poroso
Bacia São São
Paranoá Descoberto Alagado Maranhão Preto TOTAL
Bartolomeu Marcos
Subsistema
P1 2 4 3 9
P2 9 3 1 13
P3 8 6 1 1 16
P4 2 7 1 10 6 26
TOTAL 11 10 17 5 11 9 1 64

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5. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA REDE

5.1. Equipamentos de monitoramento – requisitos técnicos

Os equipamentos (sensores) deverão apresentar como requisitos mínimos:

 Material do corpo do sensor deverá ser anti-corrosivo


 Sensor analógico ou digital para registro de nível, temperatura e condutividade, devendo
apresentar no mínimo as seguintes especificações técnicas:
Sensor de nível
Acurácia (típica) 0,1%
Acurácia (Erro máximo) 0,1%
Resolução 0,2 / 0,6 cmH2O
Sensor de temperatura
Acurácia ± 0,1 °C
Resolução 0,1 ºC
Faixa de operação da temperatura: 0 °C a 40 °C
Sensor de Condutividade
Range: 0 – 80.000 mS/cm
Acurácia: ± 2 % da leitura
Resolução: 0,1 % da leitura
Normalização: condutância específica a 25 °C

 Durabilidade da bateria mínimo de 5 anos


 Acurácia do relógio ± 1 minuto por ano
 Faixa de temperatura operacional -20 ºC a 80 ºC
 Memória mínimo de 16.000 conjuntos de leitura
 Normalização compensação automática por temperatura
 Modos de amostragem contínua, pontual ou selecionada
 Programação de leitura (intervalo) 5 segundos a 90 horas
 Cabo de comunicação cabo de comunicação direta que permita a leitura
sem a remoção do equipamento, com interface
com saída serial ou com saídas de PC e
compatíveis
 Cabo para suspensão do equipamento com comprimento de:
para o sistema poroso comprimento médio de 30 metros
para o sistema fraturado comprimento médio de 130 metros

5.2. Poços Piezométricos – requisitos gerais

As figuras a seguir representam: a seção padrão de poço de monitoramento, detalhes da


laje e da cerca de proteção.
Neste caso, os pontos fundamentais a serem considerados são:

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 Posicionamento de filtros apenas em porções específicas do poço (comumente na
seção basal);
 Envolvimento do filtro com tela de PVC;
 Aplicação de um selo de bentonita (ou qualquer outro material com baixa
condutividade hidráulica);
 Implantação de laje de proteção em concreto;
 Instalação de sistema eficiente de tamponamento (inclusive cadeado).

SEÇAO TÍPICA DO POÇO DE MONITORAMENTO

tampa com cadeado


proteção especial com tubo de
6" ou 8" de diâmetro ou
6" ou 8"
caixa de alvenaria com parede
de 0,10 m de largura
tampa tipo QuickLock

0,30 m

0,70 m
declividade de 3%
1,00 m

proteção de concreto
0,80 m

0,10 m

terra extraída da
própria escavação

tubo de PVC
GEOMECÂNICO de 2"

selo de bentonita
em poços rasos a altura
é igual ou maior a 2,0 m

filtro de areia
entre peneiras Nº 40 e Nº 6

altura a ser definida em campo


sempre menor ou igual a
tubo de PVC
espessura saturada total com ranhuras ou perfurado

4"

OBS: Figura de referência, assim como as medidas citadas

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ESQUEMA DA LAJE DE PROTEÇÃO

caixa de alvenaria para proteção do


tubo de pvc geomecânico
1,00 m

laje de concreto, com 3% de declividade,


envolvendo o sistema especial de proteção
(nesse exemplo caixa de alvenaria)

1,00 m

1,00 m
1,00 m

tubo de PVC
geomecânico

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ESQUEMA DA CERCA DE PROTEÇÃO

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O material referente à proteção do poço e cerca de proteção são figuras esquemáticas, e na
época de confecção deverão observar condições de construção que garantam a sua
durabilidade e segurança;

A cerca de proteção do poço deverá ter suas estacas de madeira espaçadas no máximo de
2 (dois) em 2 (dois) metros de modo a permitir a fixação da tela e propiciar a segurança que
esperada.

O desenho que foi apresentado é ilustrativo, nele não estão cotadas as distâncias a serem
observadas entre cada estaca e nem o tamanho do portão de acesso a área. As únicas
medidas apresentadas são: (a) seção das estacas de madeira de lei; (b) distância da tela ao
chão; (c) altura da tela, tipo de arame, n° e malha , e (d) distância máxima da tela ao topo de
cada estaca de madeira.

Os poços a serem implantados, para o monitoramento do nível e da qualidade d’água dos


aqüíferos rasos (sistema poroso) terão filtros curtos. Entende-se por filtro curto aquele cujo
comprimento é no máximo 10% (dez porcento) da espessura saturada total.

Os poços para monitoramento dos aqüíferos profundos (sistema fraturado) não deverão ter
qualquer seção de filtros, sendo revestidos nas porções necessárias e em contato com
rochas nas porções litificadas. A única hipótese em que será necessária a instalação de
filtros será o caso em que toda a porção perfurada exigir revestimento. Neste caso eventual,
a seção de filtro deverá ser posicionada nas porções basais do poço.

As 64 (sessenta e quatro) coordenadas listadas correspondem aos locais onde, a princípio,


deverão ser instalados os conjuntos de estações de monitoramento das águas subterrâneas
– sistema poroso e sistema fraturado.

Esses locais poderão ser alterados (novas coordenadas – localização) após a avaliação dos
pontos em campo, pela empresa executora dos serviços.

Em cada local serão abertos dois poços de monitoramento – um para observação do


sistema fraturado e outro para observação do sistema poroso.

Desta forma, o total de poços a serem perfurados é de 128: 64 (sessenta e quatro) poços
para monitoramento do sistema fraturado e 64 (sessenta e quatro) poços para o
monitoramento do sistema poroso.

A princípio, a distância entre poços - eixo de perfuração - deverá ter no mínimo 15 (quinze)
metros, e 50 (cinquenta) metros como distância máxima.

A distância final entre os poços será determinada em campo, em razão das condições do
local e da decisão do responsável pela perfuração dos poços (Responsável Técnico da
empresa ganhadora da licitação).

• Requisitos de Construção

Quando do processo construtivo dos poços de monitoramento, deverão ser observados os


seguintes itens:

 A construção do poço tubular profundo, para monitoramento de água subterrânea,


deverá seguir as normas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas,
respectivamente, NBR 12212 e NBR 12244, de 1992, e a NBR 13895, atualizada
pela NBR 15495, de 2007;

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 Todos os poços deverão ser revestidos com tubos de PVC Geomecânico, sendo
integralmente no caso dos poços para monitoramento do aqüífero raso (sistema
poroso), e nas porções necessárias, no caso dos poços para monitoramento dos
aqüíferos profundos (sistema fraturado);

 Todos os poços, rasos (sistema poroso) e profundos (sistema fraturado), deverão


ter um sistema especial de proteção em sua porção externa, para proteção da parte
superior da tubulação que ficará acima do nível do terreno;

 A parte externa do tubo geomecânico deverá ter no mínimo 30 (trinta) centímetros


acima da superfície do solo, e deverá ter dispositivo de proteção;

 Esse dispositivo deverá ter sistema de fechamento tipo “quicklock”, proporcionando


o travamento superior da tampa mesmo sem o uso de cadeado, possuir anel de
vedação que garanta a proteção hermética do poço contra líquidos, poeira e
insetos, além de permitir que a identificação do poço seja feita com tipos
diretamente na parte superior da tampa;

 Além desse dispositivo deverá ser implantado também um sistema especial de


proteção do tubo geomecânico, que poderá ser feito com tubo de aço de no mínimo
6” (seis) polegadas de diâmetro, ou por uma caixa de alvenaria de 10 (dez)
centímetros de espessura, revestida, que deverá ter uma cobertura removível;

 A cobertura removível do sistema especial de proteção - tampa de proteção –


deverá permitir a colocação de cadeado, de modo a evitar o acesso de pessoas
não autorizadas; o cadeado a ser utilizado deverá ter corpo de latão maciço, com
orifício de descarga de água, com dupla trava, haste de aço cementada e cromada;

 O sistema especial de proteção - tubo de aço ou a caixa de alvenaria - deverá ter


altura máxima de 70 (setenta) centímetros acima do nível do solo;

 Deverá ser construída uma laje de concreto, traço de 1:1:2 (cimento, areia, brita), a
partir do sistema de proteção - tubo de aço ou caixa de alvenaria - com declividade
mínima de 5% (cinco porcento) do centro para a borda; com espessura mínima de
10 (dez) centímetros, e comprimento não inferior a 01 (um) metro;

 Deverá ser implantada área de proteção de 05 (cinco) metros a partir dos limites da
laje de proteção do poço, que deverá ser cercada; essa cerca deverá ser feita em
madeira de lei, com seção quadrada de 80 mm X 80 mm, com 1,60 metro de altura
acima do nível do solo, e telada com tela tipo alambrado, de arame galvanizado fio
nº 14, e malha de 2” (50 mm) de abertura. Deverá ser instalado portão de acesso, a
ser montado com três dobradiças de sustentação e fecho que permita o uso de
cadeado. Em situações especiais, desde que aprovado pela ADASA, a área de
proteção poderá ser diminuída, porém nunca inferior a 01 (um) metro. A área de
proteção poderá envolver os dois poços – raso e o profundo;

 Os poços de monitoramento só poderão ser construídos longe das fossas


posicionadas nas proximidades, a fim de evitar a contaminação do aqüífero, e
deverão ter uma distância mínima de 50 (cinqüenta) metros destas;

 O filtro de areia a ser utilizado no processo construtivo dos poços deverá utilizar
material que observe a seguinte característica – estar entre peneiras N° 40 e Nº 6
(passar por peneira nº 40 e ficar retido em peneira nº 6);

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 Deverá ser utilizado um pré-filtro de material silicoso, bem selecionado e com grãos
arredondados, com granulometria adequada que é correspondente a diâmetro
maior do que a abertura do filtro, para todos os poços rasos (sistema poroso) e para
os profundos (sistema fraturado) em que seja necessária a instalação de seções de
filtros;

 Os poços de monitoramento rasos (sistema poroso) e profundos (sistema fraturado)


deverão ter diâmetros finais de revestimento de 4” (quatro) polegadas e a parte
inicial de 6” (seis) polegadas ou 8” (oito) polegadas de diâmetro;

 A porção do poço para monitoramento das águas profundas perfurada em material


inconsolidado deverá ser revestida sendo que o espaço anelar, resultante do
revestimento com a parede do furo, deverá ser preenchido com concreto, traço de
1:1:2 (cimento, areia, brita), a fim de evitar possíveis contaminações dos aqüíferos
por meio de percolação de águas superficiais indesejáveis;

 O selo de isolamento dos poços rasos (sistema poroso) deverá ter no mínimo 2
(dois) metros de extensão e ser desenvolvido com bentonita;

 Deverá ser providenciado um boletim de perfuração e descrição geológica dos


materiais perfurados e identificação das fendas e dados construtivos. No boletim
deverá ser apresentada a velocidade de avanço diário em cada trecho perfurado.

 Em 15 poços profundos (sistema fraturado) a serem escolhidos pela equipe técnica


da ADASA, esses deverão ser construídos com a seguinte técnica especial:
perfurados em 8” (oito) polegadas até a rocha sã; perfurados em 6” (seis)
polegadas até a profundidade final; com concretagem do espaço anelar (até a
rocha sã) compondo um isolamento absoluto de toda a seção;

 Em 25 (vinte e cinco) poços profundos (sistema fraturado) escolhidos pela equipe


da ADASA, deverá ser desenvolvido um ensaio de bombeamento de 12 (doze) a 15
(quinze) horas consecutivas do tipo Escalonado - com três vazões crescentes -;

 As amostras de calha dos poços de monitoramento profundos (sistema fraturado)


deverão ser recolhidas a cada 3 (três) metros de avanço da perfuração e estocadas
em sacos plásticos. As amostras dos poços de monitoramento rasos (sistema
poroso) deverão ser recolhidas a cada 1,5 metro e também estocadas em sacos
plásticos. As amostras deverão ter no mínimo 1,0 kg (um quilograma) para permitir
futura análise do material;

 O método a ser utilizado para a perfuração não deve utilizar fluídos de perfuração
que possam influir na composição química da água de amostragem;

 Quando da perfuração do conjunto de poços de monitoramento, no ponto


selecionado, deverá ser perfurado inicialmente o poço profundo (sistema fraturado)
e realizado todo o serviço de isolamento e proteção, antes da perfuração do poço
raso (sistema poroso);

 Deverá ser criado, em torno da área de proteção do poço, mecanismo que


mantenha as águas de enxurrada fora da área de proteção (ex. vala).

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Cabe destacar que independente de transcrição, os procedimentos estabelecidos pelas
Normas da ABNT deverão ser observados, e os Requisitos Gerais de Construção,
apresentados neste Edital deverão ser considerados quando não confrontarem com as
Normas, uma vez que estes Requisitos foram estabelecidos em razão das características
geológicas do Distrito Federal.

É importante destacar que a figura apresentada como Seção Típica do Poço de


Monitoramento é referencial, assim como os demais desenhos - laje e cerca de proteção.

Quanto à profundidade final dos poços – tanto no sistema poroso como no fraturado, caberá
ao responsável técnico pelo serviço definir as medidas finais (profundidade); é importante
destacar que esses poços são para monitoramento, não sendo utilizados, após a
construção, para fins de exploração.

5.3. Da Garantia

 A empresa ou consórcio deverá dar garantia mínima para o sensor de 2 (dois)


anos, sendo que em caso de necessidade de troca, a empresa ou consórcio deverá
se responsabilizar tanto pela reposição da peça quanto pelas despesas de
transporte e mão de obra;

 A empresa ou consórcio deverá dar garantia mínima de 2 (dois) anos para todos os
tipos de equipamentos a serem fornecidos para a rede de monitoramento e para os
serviços de instalação;

 A garantia dos serviços de engenharia – perfuração dos poços, construção e


funcionamento, deverá ser para período não inferior a 5 (cinco) anos.

6. TREINAMENTO E CAPACITAÇÃO

 Capacitar de 6 a 10 técnicos da ADASA, IBRAM e ANA. A previsão é que o curso


de capacitação leve no máximo uma semana (5 dias), com ações de campo e de
escritório.

 A capacitação deverá contemplar transferência de conhecimentos quanto aos


aspectos operacionais - como efetuar as coletas e o porquê, além de detalhar o
funcionamento dos equipamentos que foram instalados - aspectos de operação e
manutenção. Em um segundo momento, com atividades de campo, transferir os
procedimentos necessários à coleta das informações - captura dos dados
armazenados no datalogger, verificação do funcionamento dos sensores, condição
da estação, e coleta de amostras de água.

 Em uma terceira etapa, em escritório, a atividade deverá se concentrar na análise e


na consistência dos dados coletados e na sua formatação para o padrão do banco
de dados do SIRH-DF, que está implantado na ADASA.

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7. ESTIMATIVA DE CUSTO

Segue estimativa de custo para aquisição e instalação das 128 (cento e vinte e
oito) estações de monitoramento.

Valor
Valor Total
PRODUTO Unid. Quantid. Unitário
(R$)
(R$)
Medidor de nível e temperatura para água un 128 7.900,00 1.011.200,00
subterrânea – sensor analógico ou digital
Cabo para suspensão do equipamento para o un 64 1.400,00 89.600,00
sistema poroso – comprimento médio de 30m
Cabo para suspensão do equipamento para o un 64 2.750,00 176.000,00
sistema poroso – comprimento médio de 130m
Cabo de comunicação direta que permita a
leitura sem a remoção do equipamento interface un 2 1.600,00 3.200,00
com saída serial ou com saídas de PC
compatíveis (serial, USB, etc.)

Sub-total 1...................................................... 1.280.000,00


Serviços Técnicos de instalação do
equipamento * un 1 50.000,00 50.000,00
Serviços Técnicos de treinamento un 1 14.000,00 14.000,00
Perfuração de Poços ** conj 64 22.000,00 1.408.000,00
Cerca de proteção un 128 3.500,00 448.000,00

Sub-total 2...................................................... 1.920.000,00

T O T A L.................................................... 3.200.000,00

Nota: * Nos valores dos serviços técnicos de instalação devem constar todas as despesas de instalação, testes, os
custos das despesas de deslocamento e estadia dos técnicos nos 64 pontos para as 128 estações.
** Quantitativo e preço referem-se à unidade “conjunto” de poços, representado cada conjunto por poço profundo
(sistema fraturado – até 150m) e poço raso (sistema poroso - até 30 m).

As especificações constantes no item 5. ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA REDE devem


ser observadas em sua integralidade, sendo que os valores cotados devem considerar os
valores de todos os impostos.

Todos os custos de deslocamento serão por conta do fornecedor, que deverá garantir a
entrega do equipamento em perfeito estado, ou a sua imediata substituição, correndo tais
custos por conta e responsabilidade do fornecedor.

O fornecedor-instalador deverá interceder junto ao cliente, repassando todas as garantias


emitidas pelos fabricantes, inclusive a garantia das baterias, ao comprador no momento de
entrega, garantindo o imediato reparo e/ou substituição dos itens defeituosos, tendo sob sua
total responsabilidade a remessa, o retorno e as taxas de exportação e importação serem
pagas.

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8. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO – Físico / Financeiro

MÊS (%) TOTAL


ETAPA
(%)

Identificação dos pontos em 2 - - - - - - - - - - 2


campo

Perfuração dos poços 8 3 3 3 3 2 2 2 2 1 1 30

Execução dos serviços de - 3 3 3 2 2 2 2 1 1 1 20


proteção dos poços
Execução dos serviços
necessários à instalação dos - 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 10
monitores
Aquisição, instalação e - 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2 25
calibração dos equipamentos
Teste dos equipamentos - - - - - - 1 1 1 1 1 5
instalados
Capacitação técnica – - - - - - - - - 2 1 1 4
transferência de tecnologia
Testes de aceitação e entrega - - - - - - - - - 2 2 4
dos equipamentos
TOTAL 10 10 10 10 9 8 8 8 9 9 9 100

Observações: Capacitação técnica – transferência de tecnologia refere-se a:


• Realização de manutenção e a operação dos sensores;
• Transferência de conhecimento para o uso do software de transferência de dados;
• Entrega de todos os manuais, conforme especificado;
• Operacionalização e uso dos equipamentos.

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9. OBRIGAÇÕES

• Da Contratada

a. dar início ao serviço em até 5 (cinco) dias úteis, a partir do recebimento da Ordem de
Serviço emitida pela ADASA;

b. executar fielmente o objeto do Contrato, em conformidade com as cláusulas avençadas


e normas vigentes;

c. manter a integridade das instalações implantadas e dos equipamentos instalados, nos


poços de monitoramento, até a data de entrega final dos serviços;

d. receber os valores contratuais devidos pela execução dos serviços, desde que
cumpridas todas as formalidades e exigências previstas no Contrato;

e. cumprir todas as orientações da ADASA, para o fiel desempenho das atividades


específicas;

f. cumprir fielmente as obrigações contratuais, de forma que os serviços sejam realizados


com esmero e perfeição;

g. sujeitar-se à fiscalização por parte da ADASA, prestando todos os esclarecimentos


solicitados, de forma clara, concisa e lógica, atendendo, no prazo máximo de até trinta
dias, as reclamações formuladas;

h. receber as reclamações levadas ao seu conhecimento por parte da fiscalização do


Contrato, cuidando imediatamente das providências necessárias para a correção,
evitando repetição de fatos;

i. prestar esclarecimentos à ADASA sobre eventuais atos ou fatos noticiados que a


envolvam, bem como relatar toda e qualquer irregularidade observada em função da
prestação dos serviços contratados;

j. fazer com que seus empregados cumpram rigorosamente todas as suas obrigações e
executem os serviços com boa técnica;

k. fornecer à ADASA, quando solicitado, a relação nominal, preferencialmente em meio


eletrônico, de todo o contingente de empregados destinados a prestar os serviços
contratados, informando as respectivas funções;

l. manter disponibilidade de profissionais, dentro dos padrões desejados, para garantir a


execução dos serviços, sem interrupção, seja por motivo de férias, licença de qualquer
tipo, falta ao serviço, demissão e outros, obedecidas as disposições da legislação
trabalhista vigente;

m. quando do pagamento da Nota Fiscal de serviços, comprovar a regularidade fiscal para


com a Seguridade Social (INSS e contribuições sociais administradas pela Secretaria da
Receita Federal), para com o FGTS (CEF) e para com a Certidão Conjunta Positiva com
efeitos de Negativa de Débitos relativos aos Tributos Federais e à Dívida Ativa da
União;

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n. relatar à ADASA toda e qualquer anormalidade observada em virtude da prestação dos
serviços;

o. instruir os seus empregados quanto à prevenção de acidentes na operação de campo;

p. responsabilizar-se por quaisquer acidentes de que venham a ser vítimas os seus


empregados no desempenho dos serviços ou outros que mantenham vinculação com
esses, cumprindo todas as obrigações que as leis trabalhistas e previdenciárias lhes
assegurarem e demais exigências para o exercício das atividades;

q. não transferir a terceiros, por qualquer forma, nem mesmo parcialmente, o Contrato,
nem subcontratar ou ceder total ou parcial quaisquer das prestações a que está
obrigada;

r. aceitar, nas mesmas condições contratuais, os acréscimos ou supressões que se


fizerem nos serviços, até vinte e cinco por cento (25%) do valor inicial atualizado do
Contrato;

s. realizar todas as transações comerciais necessárias à execução dos serviços


contratados exclusivamente em seu próprio nome;

t. não veicular publicidade ou qualquer outra informação acerca das atividades, objeto do
Contrato, sem a prévia autorização da ADASA;

u. manter, durante a execução do Contrato, todas as condições de habilitação e


qualificação exigidas no Edital em compatibilidade com as obrigações assumidas,
apresentando, sempre que exigido, os comprovantes de regularidade fiscal;

v. no caso de ação trabalhista envolvendo os serviços prestados, a Contratada adotará as


providências necessárias no sentido de preservar a ADASA, e mantê-la a salvo de
reivindicações, demandas, queixas ou representações de qualquer natureza;

w. cumprir o disposto no art. 7º, XXXIII, da Constituição Federal;

x. assumir a responsabilidade por todos os ônus referentes aos serviços contratados,


inclusive salários de pessoal, alimentação, transporte e assistência à saúde, bem como
os encargos previdenciários e obrigações sociais previstos na legislação social e
trabalhista em vigor, obrigando-se a saldá-los na época própria, uma vez que os seus
empregados não manterão nenhum vínculo empregatício com a ADASA;

y. assumir a responsabilidade por todas as providências e obrigações estabelecidas na


legislação específica de acidentes do trabalho, quando, em ocorrência da espécie,
forem vítimas os seus empregados no desempenho dos serviços ou em conexão com
eles, ainda que acontecido em dependência da ADASA;

z. assumir a responsabilidade pelos encargos fiscais e comerciais resultantes da execução


do Contrato;

aa. arcar com todas as despesas de acomodações, estadias, alimentações e transportes de


seus empregados ou prepostos e equipamentos;

bb. prover todos os equipamentos, ferramentas, materiais e serviços necessários à perfeita


execução do objeto do Contrato;

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cc. fornecer aos empregados todo o equipamento de proteção individual e coletivo
necessário à execução do Contrato, conforme exigido pela segurança do trabalho;

dd. refazer, a sua expensas, sem qualquer ônus para a ADASA, sem direito a prorrogação
do prazo, em comum acordo entre as partes, os serviços executados em desacordo
com o Contrato ou que apresente defeitos, falhas, omissões, vícios, não conformidade
com as especificações, documentos técnicos, e recusados pela ADASA;

ee. responsabilizar-se pelo correto comportamento e eficiência do pessoal sob sua direção,
e a substituição, caso a ADASA venha a exigir a suspensão imediata de serviços de
qualquer empregado cuja permanência seja considerada, a seu exclusivo critério,
contrária a seus interesses;

ff. responsabilizar-se por danos e/ou prejuízos à ADASA, ou à terceiros, que ocorrerem
durante o cumprimento de suas obrigações contratuais e resultantes de sua culpa e/ ou
dolo, comprometendo-se no prazo acordado com a ADASA, a implementar as soluções
necessárias;

gg. responder por multas e/ou penalidades decorrentes do não cumprimento de obrigações
legais ou regulamentares, salvo se decorrerem de processo administrativo ou pleito
judicial a ato cuja prática tenha sido determinada por escrito pela ADASA, e desde que
obedecidas fielmente as instruções desta;

hh. substituir, em caso de necessidade, qualquer integrante da equipe de trabalho;

ii. permitir à ADASA livre acesso aos seus escritórios, em qualquer momento durante o
período de vigência do Contrato, para conhecimento do desenvolvimento dos serviços,
e dispor-se para reuniões gerais ou específicas com sua equipe, para esclarecimentos
sobre o andamento dos serviços;

jj. executar, dirigir e administrar, por meio do responsável pela coordenação e supervisão
perante a ADASA, os serviços objeto do Contrato, com a melhor técnica, zelo, diligência
e economia;

kk. alocar profissionais para a completa execução dos serviços;

ll. quanto houver substituição da equipe técnica que desenvolverá os serviços, a


Contratada enviará a nova relação da equipe técnica à ADASA;

mm. prestar o apoio de campo à equipe de fiscalização da ADASA;

nn. emitir, para aprovação e atesto da ADASA, os Relatórios Mensais das Atividades e
respectivos quantitativos, observados os prazos e condições fixadas na cláusula sétima;

oo. manter sempre atualizado o Certificado de Regularidade de Situação para com Fundo
de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, expedido pela Caixa Econômica Federal e o
de regularidade relativa a Seguridade Social, demonstrando situação regular no
cumprimento dos encargos sociais instituídos por lei (CND/INSS).

• Da ADASA

a. emitir, a competente Ordem de Serviço – OS, definindo os requisitos técnicos,


administrativos e financeiros relativos ao serviço;

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b. estabelecer rotinas para o cumprimento do objeto do Contrato;

c. acompanhar e fiscalizar a execução do Contrato, por meio de servidor especialmente


designado;

d. supervisionar e fiscalizar a execução dos serviços objeto do Contrato, sob o aspecto


qualitativo e quantitativo, podendo sustar, recusar, mandar fazer ou desfazer quaisquer
serviços que não estejam de acordo com as condições e exigências especificadas;

e. rejeitar os serviços executados em desacordo com as obrigações assumidas pela


Contratada, exigindo sua correção, sob pena de suspensão do Contrato, ressalvados os
casos fortuitos ou de força maior, devidamente justificados e aceitos;

f. exigir o imediato afastamento e/ou substituição de qualquer empregado ou proposto da


Contratada que não mereça confiança no trato dos serviços, que acarrete complicações
para a supervisão e fiscalização ou adote postura inconveniente ou incompatível com o
exercício das atribuições que lhe foram designadas;

g. comunicar oficialmente à Contratada toda e qualquer ocorrência relacionada com a


execução do serviço e quaisquer falhas ocorridas, consideradas de natureza grave;

h. impedir que outras empresas executem o objeto do Contrato firmado com a Contratada;

i. efetuar os pagamentos das faturas nos prazos estabelecidos, desde que cumpridas
todas as formalidades e exigências convencionadas no Contrato;

j. analisar, aprovar e liberar os relatórios de atividades enviados pela Contratada dentro


dos prazos estipulados no Contrato;

k. realizar inspeções em campo e escritórios e demais atividades correlatas; e

l. a ADASA poderá, a seu critério ou a pedido da Contratada, disponibilizar servidores do


seu quadro de pessoal para ministrar treinamento aos profissionais da Contratada sobre
a operação e a manutenção das estações automáticas com telemetria.

10. PAGAMENTO

O pagamento será feito, de acordo com as Normas de Execução Orçamentária, Financeira e


Contábil do Distrito Federal, em parcelas, de acordo com as etapas previstas e
apresentadas no item 8. Cronograma de Execução – Físico/Financeiro, mediante a
apresentação de Nota Fiscal, liquidada no máximo até 30 (trinta) dias de sua apresentação,
devidamente atestada pelo Executor do Contrato.

Para a solicitação de pagamento a contratada deverá encaminhar, junto com a Nota Fiscal,
o relatório mensal, até o décimo dia do mês subseqüente, à Superintendência de Recursos
Hídricos – SRH, para conferência e atestação dos serviços que se dará em até cinco dias.

De acordo com o cronograma físico-financeiro, as parcelas têm vencimento mensal, e seus


valores correspondem aos percentuais apresentados no item 8. Cronograma de Execução –
Físico/Financeiro.

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Confirmada a execução dos serviços pela SRH, e após ateste da Nota Fiscal, essa será
encaminhada à Superintendência de Administração e Finanças – SAF, para proceder o
pagamento correspondente aos serviços efetivamente prestados, por meio de ordem
bancária ao Banco / Agência / Conta Corrente indicado pela Contratada, no prazo de até
dez dias úteis.

A liberação do pagamento ficará condicionada à comprovação da regularidade fiscal da


Contratada, mediante consulta efetuada por meio eletrônico, ou por meio da apresentação
de documentos hábeis.

No caso de incorreção nos documentos apresentados, serão os mesmos restituídos à


Contratada para as correções necessárias, não respondendo a ADASA por quaisquer
encargos resultantes de atrasos na liquidação dos pagamentos correspondentes.

Encontrando-se a Contratada inadimplente na data da consulta, poderá ser concedido, a


critério da ADASA, prazo de trinta dias para que a mesma regularize a sua situação, sob
pena de, não o fazendo, ter rescindido o Contrato, com a aplicação das sanções cabíveis.

Na ocasião do pagamento mensal, a Contratada destacará o valor da retenção para a


Previdência Social na nota fiscal de serviços.

11. DOCUMENTAÇÃO COMPLEMENTAR

Deverão ser fornecidos todos os desenhos, catálogos e manuais inerentes a todos os


equipamentos - dataloggers e sensores - quer sejam nacionais ou importados, adquiridos de
terceiros ou fabricados pelo próprio fornecedor.

Manual de Instalação

O Manual deverá conter, no mínimo, a descrição minuciosa do conjunto de ferramentas


necessárias para a instalação de cada equipamento; procedimentos de montagem e
desmontagem; procedimentos de calibração e ajustes; desenhos de peças e conjuntos
mecânicos com vistas explodidas.

Manual de Manutenção

Este manual deverá conter, no mínimo, a descrição técnica detalhada de cada equipamento
e descrição minuciosa de funcionamento de cada sensor, datalogger e parte do
equipamento; da disposição de componentes e pontos de teste; dos diagramas de
interligação e calibragem dos equipamentos e do roteiro para diagnóstico e correção de
falhas.

Manual de Operação

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De forma detalhada e clara o manual deverá apresentar, no mínimo, a descrição geral do
equipamento, seqüências de energização, procedimentos para operação, descrição de
eventuais falhas que possam ser detectadas pelos operadores por meio de inspeção visual.

12. CONDIÇÕES GERAIS

O recebimento e a instalação dos equipamentos serão acompanhados, por técnico da


ADASA, que deverá referendar os qualitativos e quantitativos listados e descritos no Projeto.
Os equipamentos deverão ser instalados nos locais indicados no Anexo A e mapa de
localização constante do Anexo B.

Tendo em vista a longevidade do sistema de monitoramento, os equipamentos a serem


adquiridos deverão assegurar bons índices de confiabilidade, implicando em altos valores de
tempo entre falhas (MTBF). Devem ser especificadas a robustez, a confiabilidade e a
resistência dos equipamentos.

13. COORDENAÇÃO, SUPERVISÃO, FISCALIZAÇÃO E OPERALIZAÇÃO

A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal -


ADASA, por meio de técnico indicado pela Superintendência de Recursos Hídricos - SRH,
exercerá a supervisão, a fiscalização, o acompanhamento e a aceitação dos serviços de
perfuração, do fornecimento e instalação dos equipamentos, dos serviços de capacitação
técnica, bem como de todas as demais ações pertinentes a consecução do objeto deste
Projeto Básico.

As ações acima descritas não eximirão a Contratada da integral responsabilidade pela


qualidade e garantia dos serviços prestados e pelo fornecimento e instalação dos
equipamentos.

A Contratada designará oficialmente um responsável para acompanhamento dos trabalhos,


com capacidade para responder pelas partes técnica e funcional dos equipamentos, bem
como para assumir a representação da Contratada sobre qualquer assunto relativo à
execução do objeto deste Projeto.

14. PRAZO DE EXECUÇÂO E VIGÊNCIA

O prazo de execução desse serviço é de 11 (onze) meses.

15. DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Os recursos para fazer face as despesas previstas correrão à conta da seguinte Dotação
Orçamentária:

I – Unidade Orçamentária:
II – Programa de Trabalho:

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III – Natureza da Despesa:
IV – Fonte de Recursos:

ANEXO A

Coordenadas dos Pontos

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Estações de Monitoramento – Água Subterrânea

Coordenadas dos Pontos

pt LATITUDE LONGITUDE pt LATITUDE LONGITUDE


1 - 15° 58' 10,96" - 48° 00' 09,96" 33 - 15° 48' 32,11" - 47° 56' 12,53"
2 - 16° 02' 10,88" - 48° 03' 13,41" 34 - 15° 50' 18,54" - 47° 55' 07,27"
3 - 16° 02' 42,25" - 48° 04' 53,34" 35 - 15° 54' 52,62" - 47° 55' 15,45"
4 - 16° 00' 51,94" - 48° 07' 00,31" 36 - 15° 51' 21,54" - 47° 50' 57,35"
5 - 15° 58' 52,60" - 48° 07' 35,61" 37 - 15° 47' 29,23" - 47° 45' 59,24"
6 - 16° 02' 37,50" - 48° 14' 19,05" 38 - 16° 02' 15,78" - 47° 27' 35,60"
7 - 15° 57' 40,86" - 48° 15' 07,33" 39 - 15° 58' 03,27" - 47° 22' 57,42"
8 - 15° 54' 55,07" - 48° 15' 04,89" 40 - 15° 57' 53,32" - 47° 27' 13,45"
9 - 15° 51' 46,44" - 48° 10' 33,31" 41 - 15° 54' 33,71" - 47° 29' 19,62"
10 - 15° 50' 35,61" - 48° 16' 49,70" 42 - 15° 48' 54,55" - 47° 32' 58,62"
11 - 15° 44' 44,98" - 48° 09' 19,45" 43 - 15° 49' 11,70" - 47° 23' 14,02"
12 - 15° 41' 34,73" - 48° 07' 36,80" 44 - 15° 49' 51,78" - 47° 24' 37,48"
13 - 15° 42' 41,16" - 48° 11' 50,37" 45 - 15° 46' 45,92" - 47° 27' 56,69"
14 - 15° 40' 12,70" - 48° 13' 58,79" 46 - 15° 37' 39,67" - 47° 21' 45,05"
15 - 15° 37' 08,57" - 48° 11' 50,12" 47 - 15° 56' 50,72" - 47° 50' 13,78"
16 - 15° 33' 26,10" - 47° 49' 14,88" 48 - 15° 59' 02,99" - 47° 54' 13,69"
17 - 15° 33' 23,97" - 47° 56' 44,66" 49 - 16° 02' 50,97" - 47° 40' 31,32"
18 - 15° 49' 19,52" - 48° 01' 55,08" 50 - 15° 59' 50,15" - 47° 47' 44,28"
19 - 15° 30' 23,79" - 47° 33' 45,35" 51 - 15° 58' 47,03" - 47° 45' 24,18"
20 - 15° 30' 31,95" - 47° 46' 06,58" 52 - 15° 55' 50,48" - 47° 39' 09,57"
21 - 15° 30' 22,30" - 47° 49' 28,47" 53 - 15° 54' 19,30" - 47° 42' 44,44"
22 - 15° 35' 55,96" - 47° 54' 26,21" 54 - 15° 52' 07,81" - 47° 43' 45,83"
23 - 15° 31' 26,72" - 47° 58' 39,34" 55 - 15° 48' 50,78" - 47° 42' 37,96"
24 - 15° 33' 32,29" - 48° 04' 01,44" 56 - 15° 40' 52,39" - 47° 47' 30,13"
25 - 15° 31' 15,15" - 48° 08' 37,56" 57 - 15° 41' 50,38" - 47° 41' 52,70"
26 - 15° 39' 12,83" - 47° 51' 50,88" 58 - 15° 41' 44,47" - 47° 40' 04,02"
27 - 15° 46' 19,15" - 47° 48' 36,29" 59 - 15° 39' 10,99" - 47° 36' 50,12"
28 - 15° 42' 17,50" - 47° 53' 28,81" 60 - 15° 35' 04,67" - 47° 31' 25,13"
29 - 15° 43' 35,76" - 47° 55' 31,73" 61 - 15° 30' 14,03" - 47° 37' 48,59"
30 - 15° 45' 10,81" - 47° 54' 09,09" 62 - 15° 42' 54,28" - 47° 42' 54,28"
31 - 15° 47' 19,85" - 47° 50' 55,33" 63 - 15° 36' 30,38" - 47° 42' 50,66"
32 - 15° 48' 19,62" - 47° 54' 03,88" 64 - 16° 02' 36,83" - 47° 36' 08,39"

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ANEXO B

Locação dos Piezômetros

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