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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por RAFAEL BARUD CASQUEIRA PIMENTA e Tribunal de Justica do Estado de Sao

Paulo, protocolado em 29/11/2023 às 22:40 , sob o número 23243807720238260000.


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Flavio Galdino Yasmin Paiva Jéssica Aparecida Durães Beatriz Pacheco Villar Paulo de Tarso P. Costa Filho
Sergio Coelho Manoela Arruda Moreira Ana Gasparine Giovanna Salviano Santos Patrícia Menezes Leon Peres
Rafael Pimenta Fernanda Medina Pantoja Ana Elisa Correa Bettina Wermelinger Giovanna Plácido Soares
Eduardo Takemi Kataoka Camila Venturi Tebaldi Yuri Athayde Lucas Amaral Maria Eduarda Plácido

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Luiz Roberto Ayoub Raphael Figueiredo Lucas Ferreira Raianne Ramos Alice Lopes S. Pereira
Gustavo Salgueiro Luan Gomes Isabela Xavier da Silva Ana Beatriz Carmello Vitoria Iglesias Silva
Diogo Rezende de Almeida Tomás Martins Costa Letícia Willemann Thiago Merhy Couto Gabrielli de Proença
Rodrigo Candido de Oliveira Ivana Harter Beatriz Alvares Romero Gabrielle Mussauer João Victor de Barras
Cristina Biancastelli Julia Cola Guilherme Ielo Campos Fernanda Drugowich Theo Bozon de Campos
Isabel Picot França Dione Assis Rafael Dantas Daniel Araújo Mayara Gomes de Sá
Marcelo Atherino Renata Carvalho Gabriel Broseghini Eduarda de A. Bombarda
Marta Alves Isabela Rampini Caroline Müller Carolline Ribeiro Chaves
Filipe Guimarães Luciana Machado Paula Ocké Jeniffer Gomes
Cláudia Maziteli Trindade Vanessa F. F. Rodrigues Mauricio Luis de Souza Bruna Gallucci Ortolan
Pedro Murgel Julianne Zanconato Bianca de Siqueira Barros Giovana Sosa Mello
Gabriel Barreto Claudia Tiemi Ferreira Luiza Mota Lima Valle Victor Silva Castro
Felipe Brandão Bruno Duarte Bruna Silveira Ramon Barbosa Baptistella
Adrianna Chambô Eiger Fernanda David Ana Paula Guarnieri Barbato Gabriel Fernandes Dutra
Mauro Teixeira de Faria Roberta Maffei Natália Paula Cremonêz Rafaela C. Freitas
Wallace Corbo Rodrigo da Guia Silva Camila Venturi Tebaldi Rodrigo Freitas Câmara
André Furquim Werneck Júlia Danziger Bruno F. F. Augusto Bruna Fortunato
Pablo Cerdeira Jacques Rubens Jorge Luis da Costa Silva Gabriel Alvarenga Carvalho
Rodrigo Saraiva P. Garcia Helena C. G. Guerra Beatriz Coelho Beatriz Villa
Luiz Eduardo Brito Chaves Gabriella Dias Silva Vitória Pedrosa Silva Rayana Manhães
Thiago Gonzalez Queiroz Maria Gabriela de Oliveira Fernanda Weaver João Paulo Martins

EXMO. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DA SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO DO TRIBUNAL DE


JUSTIÇA DO ESTADO DE SÃO PAULO

BANCO BTG PACTUAL S.A. (“BTG”), instituição financeira inscrita no CNPJ sob o
nº 30.306.294/0001-45, com sede na Praia de Botafogo, 501, 5º, 6º e 7ºandares, Botafogo,
Rio de Janeiro, RJ e endereço eletrônico ol-contencioso-civel@btgpactual.com, vem, por seus
advogados (Doc. 1), tempestivamente1 e com fundamento no art. 1.015, parágrafo único, do
Código de Processo Civil (“CPC”), interpor

AGRAVO DE INSTRUMENTO

contra a decisão de fls. 922, complementada pela decisão de fl. 932, dos autos dos embargos
à execução nº 1005099-22.2023.8.26.0100, opostos pela KRONE CAPITAL AGENTES
AUTÔNOMO DEINVESTIMENTO LTDA (“Krone”), na qual foi determinada a realização de

1 A decisão agravada foi publicada em 06.11.2023, cf. certidão de fl. 945. Assim, considerando a suspensão da
fluência dos prazos processuais nos dias 15 e 20 de novembro (Doc. 2), é manifesta a tempestividade deste
recurso, interposto na quinzena útil legal.

Rio de Janeiro – Sede Rio de Janeiro – Centro São Paulo


Rua João Lira, 144 Av. Rio Branco, 138 – 10º andar Av. Brigadeiro Faria Lima, 3900 / 11º andar
22430-210 / Leblon 20040-002 / Centro 04538-132 / Itaim Bibi
Rio de Janeiro / RJ Rio de Janeiro / RJ São Paulo / SP
Tel.: + 55 21 3195-0240 Tel.: + 55 21 3195-0240 Tel.: 55 11 3041-1500
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perícia contábil, para apurar existência de suposto excesso de execução, mesmo quando a
devedora não declarou o valor que entende correto e não apresentou “demonstrativo
discriminado e atualizado de seu cálculo”, como elenca o art. 525, § 4º, do CPC, como

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pressuposto para o conhecimento da alegação, a teor do § 5º do mesmo dispositivo.

1. Considerando o disposto no art. 1.017, § 5º, do CPC, e o fato de que o processo de


origem é eletrônico, o agravante deixa de formar o instrumento indicado no caput e nos
incisos I e II do referido dispositivo legal, esclarecendo que toda vez que fizer referência ao
número de folhas, falará dos autos de origem.

2. Em atenção ao art. 1.016 do CPC, informa-se que o agravante é representado


pelos advogados RAFAEL BARUD CASQUEIRA PIMENTA, inscrito na OAB/SP sob o nº
415.763; ANDRÉ FURQUIM WERNECK, inscrito na OAB/SP sob o nº 457.791; THIAGO
GONZALEZ QUEIROZ, inscrito na OAB/SP sob o nº 473.000; YASMIN VALLE VIANA
MARQUES PAIVA, inscrita na OAB/SP sob o nº 451.464; RAFAEL LEANDRO DANTAS DA
SILVA, inscrito na OAB/SP sob o nº 477.432, e THEO BOZON DE CAMPOS, inscrito na OAB/SP
sob o nº 501.547, todos com endereço profissional na Av. Brigadeiro Faria Lima, 3900, 11º
andar, Itaim Bibi, São Paulo, SP, e endereço eletrônico intimacoes.rp@gc.com.br, devendo
todas as intimações referentes a este recurso serem feitas exclusivamente em nome do
advogado RAFAEL BARUD CASQUEIRA PIMENTA, sob pena de nulidade (art. 272, §2º, do
CPC).

3. A agravada, por sua vez, é representada pelos advogados GUILHERME CHAMPS


CASTRO BORGES inscrito na OAB/SP sob o nº 311.712, RICARDO ALEXANDRE POLITI
inscrito na OAB/SP sob o nº 286.738 e JULIA PERES COSTA inscrita na OAB/SP sob o nº
423.555 e com endereço profissional da Rua Ramos Batista, 198, 11º andar, Vila Olímpia, São
Paulo, SP, CEP 04.552-020, cf. fl. 60.

4. Informa-se, por fim, o devido recolhimento do preparo recursal (Doc. 3).

2
RAFAEL DANTAS
RAFAEL PIMENTA

OAB/SP Nº 477.432
OAB/SP Nº 415.763

OAB/SP Nº 473.000
THIAGO GONZALEZ QUEIROZ

3
São Paulo, 29 de novembro de 2023

YASMIN PAIVA

OAB/SP 501.547
OAB/SP Nº 451.464
OAB/SP Nº 457.791

THEO BOZON DE CAMPOS


ANDRÉ FURQUIM WERNECK
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RAZÕES DE AGRAVO DE INSTRUMENTO

Agravante: Banco BTG Pactual S.A. (“BTG”);

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Agravada: Krone Capital Agentes Autônomo de Investimento Ltda. (“Krone”).
Processo de origem: embargos à execução nº 1005099-22.2023.8.26.0100;
Juízo de origem: 33ª Vara Cível do Foro Central da Comarca de São Paulo.

Eminente Desembargador(a) Relator(a),


Colenda Câmara,

UMA PERÍCIA DEFERIDA EM VIOLAÇÃO À LEI PROCESSUAL

1. Indo direto ao ponto, o objetivo deste recurso é afastar a afronta ao art. 917, §3º
e §4º, II, do CPC, praticada pela decisão agravada ao deferir uma perícia contábil para analisar
a alegação de excesso de execução, à custa da duração razoável do processo, mesmo quando
há vedação legal ao conhecimento da matéria, uma vez que o devedor, ao suscitar o
argumento, não indicou “o valor que entende correto” e o “demonstrativo discriminado e
atualizado de seu cálculo”, itens que, caso ausentes, impedem o exame da alegação pelo
julgador.

2. É sobre isso que se passa a tratar.

BREVE SÍNTESE DA DEMANDA

(a) A formalização do título executivo e o valor do crédito.

3. A relação contratual teve início no dia 16 de maio de 2019, quando o BTG e os Srs.
Rafael Torres Sanches, Raphael Signorini Bicas Franco e Mario Alves de Camargo Neto,
futuros constituintes da Krone, firmaram a “Proposta de Contratação do Agente Autônomo de
Investimento” (“Proposta” — fls. 62/72). Naquele instrumento, além de se comprometerem
à constituição da pessoa jurídica para a distribuição de produtos pelo BTG, as partes
estipularam os termos que regeriam a eventual resilição do contrato, após uma vigência de
mais de 12 meses.

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4. Em suma, estipulou-se que, após a vigência do contrato principal por 12 meses, a


resilição acarretaria o imediato reembolso de alguns valores recebidos pela Krone2, em
dobro e devidamente corrigido, com abatimento proporcional “conforme prazo decorrido do

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contrato celebrado, seguindo o disposto no exemplo constante anexa à Proposta (“Anexo I”).

5. O referido anexo mencionado na cláusula em questão previa a forma de


abatimento dos valores para fins de cálculo do valor que seria devido ao BTG para o caso de
resilição solicitada pela Krone (Doc. 4 ou fls. 188/224 da execução conexa3):

6. Posteriormente, foi constituída a Krone e, em 16.10.2019, foi celebrado o


“Contrato de Distribuição por Agente Autônomo de Investimento” (o “Contrato”), seguindo o
quanto pactuado na Proposta, que o complementava, especialmente no que tange à forma de
resilição (fls. 73/130):

10.1. Qualquer das PARTES poderá, a qualquer tempo, e segundo suas


conveniências, rescindir, mediante aviso por escrito e com antecedência mínima

2 1.5. Resilição (...) qualquer uma das PARTES poderá solicitar resilição, através de notificação escrita, com
antecedência mínima de 30 (trinta) dias, respeitadas às seguintes obrigações: (i) Imediato reembolso de
valores eventualmente recebidos nos termos dos itens 2.1 (Sign In Fee), 2.2 (Remuneração Suplementar) e 2.3
(Remuneração por Crescimento), em dobro e corrigido pelo CDI do período, divulgado pela B3 (“Valor de
Reembolso”), caso o AGENTE AUTÔNOMO tenha solicitado a rescisão (fl. 67).
3 Processo nº 1115659-65.2022.8.26.0100.

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de 30 (trinta) dias, o presente CONTRATO, não cabendo qualquer indenização pela


rescisão nos termos desta cláusula 10.1, sem prejuízo do disposto abaixo.

10.6. A rescisão do CONTRATO deverá observar, ainda, as condições específicas

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estabelecidas no Anexo I ao presente, conforme aplicável.

7. Nesse sentido, o item 5 do Anexo I do Contrato (fl. 97) previu:

“5. RESCISÃO
Após a aceitação do CONTRATO, os termos do presente instrumento vigerão e
vincularão as PARTES pelo prazo mínimo de 12 (doze) meses, antes do qual não
poderá o CONTRATO ser rescindido. Findo esse prazo, qualquer uma das PARTES
poderá solicitar rescisão, através de notificação escrita, com antecedência mínima
de 30 (trinta) dias, respeitadas às seguintes obrigações:

(i) Imediato reembolso de valores eventualmente recebidos nos termos dos itens
4.2 (Signing Fee), 4.3 (Remuneração Suplementar) e 4.4 (Remuneração por
Crescimento), em dobro e corrigido pelo CDI do período, divulgado pela B3 (“Valor
de Reembolso” e “CDI”, respectivamente), caso o AGENTE AUTÔNOMO tenha
solicitado a rescisão;

(ii) Decorrido o prazo de 2 (dois) anos, o Valor de Reembolso a ser pago pelo
AGENTE AUTÔNOMO será reduzido proporcionalmente, conforme prazo
decorrido do CONTRATO celebrado, seguindo acordo entre as PARTES.”.

8. No dia 30.09.2022, o BTG foi notificado a respeito da solicitação da Krone de


“imediata resilição do Contrato, cuja manifestação de vontade terá efeito a partir da presente
data, sendo certo que o prazo de 30 (trinta) dias previsto na referida cláusula 10.1 será
devidamente cumprido pela Notificante” (fls. 131/132).

9. Sendo assim, no dia 04.10.2022, o BTG enviou resposta ao pedido de resilição,


indicando a aplicação do disposto na Cláusula 10.6 e no Anexo I do Contrato na hipótese,
“cabendo, assim, à Krone o pagamento da quantia de R$ 3.959.934, 22 (milhões, novecentos e
cinquenta e nove mil novecentos e trinta e quatro reais e vinte e dois centavos) ao BTG Pactual”.
Na mesma oportunidade, o BTG informou também a conta para o devido pagamento (fls.
133/136).

10. A Krone não realizou o pagamento e, exercendo seu direito à compensação legal,
nos termos dos artigos 368 e seguintes do Código Civil, o BTG reteve R$ 90.560,31 que eram
devidos à Krone a título de remuneração. Tentando evitar ao máximo a judicialização da
cobrança, o BTG encaminhou, no dia 11.10.2022, nova notificação extrajudicial à Krone,
dando ciência sobre a referida compensação e solicitando o pagamento do saldo devedor no

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prazo improrrogável de quarenta e oito horas, no montante total de R$ 3.869.934,22 (fls.


137/139).

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11. Não obstante, a Krone permaneceu inerte e respondeu a notificação com ilações
sobre a iliquidez do crédito, indicando que a dívida não seria devida pois inexiste “previsão
de prazo algum para a cobrança da referida penalidade, de modo que V. Sas. estipularam um
prazo (48 horas) de forma absolutamente aleatória, sem qualquer respaldo do ponto de vista
legal ou contratual”. Ainda, a Krone questionou o valor cobrado e indicou que o BTG não
apresentou “sequer a memória de cálculo para embasar a importância pleiteada para que a
KRONE pudesse minimante avaliar a correção dos valores apresentados” (fls. 140/144).

12. No dia 15.10.2022, o BTG fez questão de esclarecer que “o item 5 do Anexo I do
Contrato é expresso ao indicar que, em caso de resilição, através de notificação escrita e com
antecedência mínima de trinta dias, como realizado por V. Sas., deverá ser respeitada a
obrigação de “IMEDIATO reembolso de valores eventualmente recebidos””, motivo pelo qual a
multa era, sem sombra de dúvidas, imediatamente devida após a manifestação de vontade
da Krone em resilir o contrato. O BTG, ainda, explicou o racional do valor cobrado, enviando
memória de cálculo e conferindo à Krone a última oportunidade para realizar o pagamento
de forma amigável, “até o encerramento do expediente bancário da segunda-feira, 17.10.2022”
(fls. 243/246 da execução de origem).

13. Mais uma vez, a Krone se manteve inerte. E pior: buscando se furtar do
pagamento devido ao BTG e, por outro lado, receber o valor do comissionamento, a Krone
ajuizou o pedido de tutela cautelar antecedente nº 1114119-79.2022.8.26.0100, distribuído
a este Juízo (fls. 833/846). Após os esclarecimentos prestados pelo BTG naqueles autos, a
tutela cautelar foi corretamente indeferida por este Juízo (fls. 847/848). Posteriormente, a
Krone optou por desistir da demanda (fls. 849/850) que foi, então, extinta (fls. 851/852).

14. Fato é que, diante da inadimplência dolosa da Krone, não restou alternativa a não
ser o ajuizamento da execução do Contrato, autuada sob o nº 1115659-65.2022.8.26.0100,
buscando o recebimento dos valores que lhe são devidos.

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(b) Infundada alegação de excesso de execução e a decisão agravada.

15. Decorrido o prazo legal sem o pagamento voluntário da dívida, a Krone

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apresentou os embargos à execução de origem. Neles, além do argumento relativo a uma
suposta iliquidez do título, também suscitou que haveria excesso de execução, pois o BTG
não teria considerado “os devidos parâmetros de redução proporcional previstos no item (ii)
da Cláusula 5 do Anexo I do Contrato, exigindo, assim, uma quantia excessiva ao montante
executado” (fl. 14).

16. Ocorre que, a despeito da ordem do art. 917, § 3º, do CPC, a Krone não instruiu o
argumento com o competente demonstrativo de cálculo e o valor que entende correto, se
limitando a alegar que haveria um excesso de execução através de uma redação abstrata,
sem qualquer embasamento e absolutamente contrária ao que demonstrava a planilha que
acompanha a execução.

17. O BTG demonstrou tal fato em sua contestação aos embargos à execução (fls.
811/825). Lá, apontou que o cálculo que instruiu a execução indicou, de forma clara, a
redução na rubrica de “fator multiplicador”, respeitando a simulação indicada no Anexo I da
Proposta que integra o Contrato. Na mesma oportunidade, explicou o conceito básico do
cálculo (fls. 819/820), ao mesmo tempo em que apontava a impossibilidade de
conhecimento do tema, em razão do descumprimento ao art. 917, § 3º, do CPC por parte da
devedora.

18. O processo prosseguiu e, para surpresa do credor, foi proferida a decisão de fl.
922, não apenas violando o art. 917, § 4º, do CPC, ao analisar o argumento de excesso de
execução mesmo quando proibido, mas também determinando a realização de perícia
contábil para tratar do tema, simplesmente porque “a parte embargada alega
veementemente o excesso do montante executado”.

19. Mesmo após a oposição de embargos de declaração (fls. 925/928), o Juízo a quo
insistiu no erro, mantendo a decisão através de uma manifestação absolutamente genérica
de ausência de vícios na decisão (fl. 932). Assim, não restou alternativa a não ser a
interposição desse recurso, no qual se busca não apenas o afastamento da violação a uma

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regra expressa contida no CPC, mas também à proteção da duração razoável do processo, já
que a perícia equivocadamente deferida apenas retardará a satisfação do crédito.

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REFORMA IMPOSITIVA
ARGUMENTO QUE NÃO PODE SER CONHECIDO, PERÍCIA INCABÍVEL

20. De modo objetivo, não há que se falar em produção de prova pericial a respeito
de um argumento que, nos termos da lei processual, não pode ser examinado pelo
magistrado.

21. A alegação de excesso à execução é baseada unicamente no argumento de que o


BTG não teria considerado os parâmetros da redução proporcional, muito embora a questão
tenha sido devidamente endereçada na própria planilha de cálculos que instrui a execução,
assim como em sua contestação aos embargos. Contudo, a conclusão de que a decisão
agravada deve ser reformada é alcançada através do simples fato de que, em que pese a
agravada “alegue veementemente o excesso do montante executado”, em nenhum momento
instruiu a sua alegação com os cálculos devidos ou sequer apontou um valor que entende
por correto, requisitos imprescindíveis ao conhecimento da matéria, nos termos do art. 917,
§ 4º, II, do CPC.

22. Falando sempre com o devido respeito e acatamento, veemência, insistência ou


qualquer outro artifício semelhante não são, em hipótese alguma, suficientes para
comprovar ou afastar a necessidade de qualquer exigência legal. Em outras palavras: em
nada importa a insistência da agravada se não forem preenchidos os requisitos legais para o
exame de sua alegação, sob pena de tornar letra morta a redação do art. 917, § 4º, do CPC.

23. Não por acaso, esse é o exato entendimento da Jurisprudência sobre o tema:

APELAÇÃO – Embargos à execução – Execução de título extrajudicial – Cédula de


crédito bancário – Sentença de improcedência – Recurso dos embargantes –
Alegação de cerceamento de defesa, ante o julgamento antecipado da lide –
Inocorrência – Juízo de admissibilidade de prova que compete ao Magistrado –
Mérito – Genérica alegação de excesso à execução e abusividade contratual –
Ausência de indicação do valor correto – Inobservância do art. 917, § 3º, CPC –
Ilegalidade ou abusividade na cobrança de juros alegada de forma genérica –
Afastamento – Sentença mantida – Recurso dos embargantes desprovido, com
majoração de honorários.

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(TJSP, Apelação nº 1001924-30.2022.8.26.0011, Des. Relator Irineu Fava, 17ª


Câmara de Direito Privado, j. em 01.02.2023)

***

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EMBARGOS À EXECUÇÃO. SENTENÇA DE REJEIÇÃO LIMINAR, SEM RESOLUÇÃO
DO MÉRITO. INCONFORMISMO. EMBARGANTE QUE, EMBORA ALEGUE EXCESSO
DE EXECUÇÃO SOB O ARGUMENTO DE O EXEQUENTE PLEITEAR QUANTIA
SUPERIOR À DO TÍTULO, NÃO DECLARA NA PETIÇÃO INICIAL O VALOR QUE
ENTENDE CORRETO, TAMPOUCO APRESENTA demonstrativo discriminado e
atualizado de seu cálculo. SENTENÇA TERMINATIVA. INTELIGÊNCIA DO ART. 917,
§4º, I, CPC. RECURSO DESPROVIDO.
(TJSP, Apelação nº 1004330-72.2022.8.26.0189, Des. Relator Alberto Gosson, 22ª
Câmara de Direito Privado, j. em 19.12.2022)

***

RECURSOS DE APELAÇÃO – EMBARGOS À EXECUÇÃO – CONTRATO DE CÂMBIO -


SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA. 1.RECURSO DA EMBARGANTE - Apresentação
do título exequendo, em que expresso os valores líquidos a serem quitados e
encargos para período de inadimplência, além de planilha demonstrando a
evolução do débito - Alegação de excesso de execução - Correta a sentença ao não
reconhecer o alegado excesso, porque não indicado, de forma especificada e
fundamentada, o importe de excesso – Não observância ao disposto no art. 917, §
3º, do Código de Processo Civil – Honorários advocatícios – redução –
Impossibilidade – Arbitramento em observância aos parâmetros e limites legais -
Litigância de má-fé - Inviável afastamento da penalidade - Alteração da verdade
dos fatos – Art. 80, II, do Código de Processo Civil. 2. RECURSO DA PROCURADORA
DO EMBARGADO - Recurso que resta prejudicado diante da desistência.
SENTENÇA MANTIDA – RECURSO DA EMBARGANTE DESPROVIDO E RECURSO DA
PROCURADORA DO EMBARGADO PREJUDICADO.
(TJSP, Apelação nº 1065274-21.2019.8.26.0100, Des. Relator Sergio Gomes, 37ª
Câmara de Direito Privado, j. em 02.12.2022)

24. A questão é muito simples. Se a lei fala que o argumento de excesso de execução
não será examinado na ausência de planilha do débito e o valor que o executado entende
como devido, não há que se falar em análise do argumento, e muito menos no deferimento
de perícia contábil para tanto. A medida é absolutamente prejudicial, e não apenas ao direito
do credor, como também ao próprio princípio da duração razoável do processo.

25. Em linha com a disposição legal, o entendimento deste Tribunal é no sentido de


reconhecer a impossibilidade de produção de prova pericial contábil quando a parte
embargante não indica o valor correto ou apresenta o demonstrativo referente ao suposto
excesso, tal como deveria ocorrer nesses autos:

APELAÇÃO – EMBARGOS À EXECUÇÃO – Pretensão ao reconhecimento de


excesso de execução e de cobrança de encargos abusivos em relação aos juros
remuneratórios, à capitalização de juros e à comissão de permanência cumulada

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com outros encargos moratórios – Sentença que, além de não ter conhecido a
alegação de excesso de execução, julgou improcedentes os embargos – Pleito de
anulação da sentença em relação ao não conhecimento em parte dos embargos à
execução – Não cabimento – Cerceamento de defesa não caracterizado – Apelante

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que, embora tenha indicado o valor que entende correto, deixou de apresentar
demonstrativo de cálculo discriminado, a evidenciar o excesso de execução – É
ônus da apelante, na condição de executada, a indicação do valor considerado
correto e a apresentação de cálculo a evidenciar o alegado excesso de execução,
nos termos do art. 917, § 3º, do CPC – Desnecessidade de produção de prova
pericial a esse respeito – Juízo "a quo" que, acertadamente, deixou de conhecer
da alegação de excesso de execução, nos termos do art. 917, § 4º, inc. II, do CPC –
Sentença mantida – APELAÇÃO não provida – Majoração dos honorários
advocatícios, em segunda instância, nos termos do art. 85, § 11, do CPC,
observada a gratuidade de justiça.
(TJSP, Apelação nº 1086159-90.2018.8.26.0100, Relator Des. Kleber Leyser de
Aquino, 15ª Câmara de Direito Privado, J. 20.01.2020)

***

APELAÇÃO – Embargos à execução – Nota de crédito rural – Modalidade de


Cédula de Crédito Rural (art. 9º, IV, do Decreto-Lei nº 167/67) – Aval prestado
que não é nulo, descabendo a aplicação do disposto nos §§ 2º e 3º, do artigo 60
do referido Decreto-Lei, já que a nulidade prevista refere-se a duplicatas rurais e
notas promissórias rurais – Aval que se mostra hígido, descabendo a preliminar
de ilegitimidade "ad causam" passiva do embargante-avalista – Rejeição liminar
dos embargos no tocante ao excesso de execução – Cabimento – Descumprimento
do estabelecido no artigo 917, § 3º do CPC, ensejando o não exame das matérias
atinentes ao excesso de execução, nos termos do § 4º, II, art. 917 do CPC –
Desnecessidade de realização de perícia contábil para tal fim, sendo possível aos
embargantes o cumprimento do disposto no art. 917, § 3º, do CPC, mediante
simples cálculo aritmético - Prorrogação do contrato- Descabimento – Vedação
para hipóteses de crédito em curso irregular – Inteligência do item 12, Seção 6,
Capítulo 12 do Manual de Crédito Rural (MCR) – Inaplicabilidade do disposto no
item 9, Seção 6, Capítulo 2 do MCR e na Súmula 298 do C. STJ – Sentença mantida
– Recurso não provido.
(TJSP, Apelação nº 1008268-26.2016.8.26.0047, Relator Des. Heraldo de
Oliveira, 13ª Câmara de Direito Privado, J. 12.07.2017)

26. No mesmo sentido, leciona a doutrina:

O Código veda a afirmação genérica de excesso na execução. Por tal razão, na


hipótese em que o exequente pleiteia quantia superior à constante do título,
deverá indicar na petição inicial o saldo excedente e apresentar demonstrativo
discriminando o valor atualizado de seu cálculo (art. 917, § 3.º, do CPC/2015).

Esta medida impõe-se como um consectário da boa-fé processual (art. 5.º, do


CPC/2015), evitando-se alegações temerárias e infundadas com o objetivo de
tornar o processo mais tempestivo e voltado para o seu escopo primordial: a tutela
do crédito. Não por acaso, o art. 917, § 4.º, do CPC/2015 estabelece que, não
indicado precisamente o quantum excedente, os embargos serão liminarmente
rejeitados, sem resolução de mérito, quando esta for a única alegação; ou serão

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processados em relação a outro fundamento, dispensada a análise da alegação


de excesso na execução, quando houver outros fundamentos.4

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27. E mesmo que assim não fosse, é certo que não há que se falar em excesso algum.
Conforme exposto em sua contestação, a planilha de cálculo apresentada pelo BTG (fls.
261/419 da execução) indicou expressamente os parâmetros de redução proporcional pelo
tempo do Contrato, aplicando os termos pactuados de comum acordo pelas partes na
formalização da Proposta:

28. Conforme demonstrado na petição inicial da execução, a Krone recebeu, entre 16


de outubro de 2019 e 30 de setembro de 2022, o valor de R$ 1.906.787,83 a título de sign in
fee e remuneração por crescimento, conforme comprovantes e legendas anexados à execução
(fls. 420/567 da execução).

4 ZANETI JÚNIOR, Hermes, Comentários ao Código de Processo Civil [livro eletrônico]: artigos 824 ao 925, Revista
dos Tribunais, 2016, ebook.

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29. Nos termos do item 5 do Anexo I do Contrato, esse valor deve ser pago ao BTG
“em dobro e corrigido pelo CDI do período”, com um abatimento proporcional ao prazo de
vigência do contrato, de forma pro rata considerando o prazo de 1.080 dias de duração da

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relação jurídica entre as partes5, equivalente a pouco mais de 36 meses.

30. Se, nos termos do Anexo I da Proposta, que inegavelmente integra o Contrato, o
fator multiplicador de 24 meses é igual a 2, e o fator multiplicador de 36 meses é igual a 1,75,
o que significa que, após o período inicial de 2 anos, a cada 12 meses de vigência do contrato,
é aplicado um coeficiente de variação de (–0,25).

31. Em termos mais práticos, em até 24 meses de duração do contrato, a Krone


deveria reembolsar o BTG, em caso de resilição, em 2x o valor recebido, nos termos do item
(i) do item 5 do Anexo I. Após esse período, o valor dessa devolução é reduzido
proporcionalmente de acordo com o decurso do prazo na relação jurídica, aplicando-se um
coeficiente de variação de (-0,25) para cada novos 12 meses de vigência do contrato.

32. Tendo isso em mente, o resto da operação é apenas aritmética elementar: o


contrato celebrado entre as partes permaneceu vigente por exatos 1.080 dias, equivalente a
um pouco mais de 36 meses, chegando-se ao fator multiplicador de 1,76027397 aplicado
para o abatimento proporcional indicado na planilha de atualização do débito.

33. O BTG não persegue uma indenização pelo descumprimento do Contrato, e sim a
execução de uma multa líquida, certa e exigível, estabelecida no instrumento particular
celebrado entre as partes para a hipótese de resilição contratual, através de planilha
detalhada indicando todos os fatores que formam o quantum debeatur.

34. Seja sob o enfoque processual ou material, é nítido que não há que se falar em
necessidade de perícia contábil. A alegação de excesso de execução não pode ser examinada,
nos termos do art. 917, 4º, II, do CPC, e mesmo que pudesse, resta nítido que não há excesso
algum, pois a dúvida, que só existe na cabeça da executada, pode ser sanada através de
simples cálculo aritmético, já explicado na própria planilha que instrui a execução.

5 O Contrato foi firmado em 16 de outubro de 2019 e rescindido em 30 de outubro de 2022, considerando o


envio da notificação pela Krone (30 de setembro de 2022) somado aos 30 dias de aviso prévio, nos termos da
cláusula 10.1 do Contrato.

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CONCLUSÃO E PEDIDOS

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35. Ante o exposto, requer-se o provimento deste agravo de instrumento para que,
reformando a decisão agravada, seja indeferida a prova pericial contábil em questão, tendo
em vista a impossibilidade de exame do argumento de excesso de execução, por ordem
expressa do art. 917, 4º, II, do CPC.

São Paulo, 29 de novembro de 2023

RAFAEL PIMENTA ANDRÉ FURQUIM WERNECK


OAB/SP Nº 415.763 OAB/SP Nº 457.791

THIAGO GONZALEZ QUEIROZ YASMIN PAIVA


OAB/SP Nº 473.000 OAB/SP Nº 451.464

RAFAEL DANTAS THEO BOZON DE CAMPOS


OAB/SP Nº 477.432 OAB/SP 501.547

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