Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
EDUCAÇÃO MATEMÁTICA - AS NOVAS TECNOLOGIAS E A RESISTÊNCIA DOCENTE
EDUCAÇÃO MATEMÁTICA - AS NOVAS TECNOLOGIAS E A RESISTÊNCIA DOCENTE
CASCAVEL
2004
MARCOS SOARES DA SILVA
CASCAVEL
2004
2
Há 2.007 anos, quando nossos ancestrais habitavam as cavernas, as crianças — que não
tinham idade para caçar — eram diariamente mandadas a uma sala da caverna, para diminuir a
destruição e o incômodo que causavam. O mais distinguido ancião da tribo que tivesse passado da
idade de caçar era encarregado delas, e o melhor que podia fazer era ensinar-lhes a tradição, a
mitologia, e a boa conduta na vida diária da tribo. Decorando, as crianças eram logo capazes de
recontar, palavra por palavra, a história do Grande Orelha, o grande caçador de mamutes, de contar
nos dedos dos pés e das mãos o número de folhas de figo necessárias para temperar uma sopa de
leão para doze pessoas e de recitar os 17 versos do grande poema do Fogo que Podia. Aprender não
era fácil. Afinal, só havia uma quantidade determinada de coisas que poderiam ser memorizadas
mecanicamente e só cálculos simples poderiam ser feitos nos dedos das mãos e dos pés. Ainda
assim, esse aprendizado era realizado com prazer por todos.
Um dia, a palavra chegou com os pássaros migratórios de uma nova tecnologia, uma
“tecnologia em muitos séculos de invenções”: O Lápis. Foi um burburinho é, sem hesitação, dois
anciões foram mandados à Grande Caverna para aprender tudo sobre aquela maravilha. Quando
voltaram, uma sala especial da caverna foi imediatamente aparelhada para se fazerem estudos sobre
o lápis. Foi acarpetada com as maiores folhas de mamoeiro e mobiliada com almofadas especiais,
feitas de pêlo de camelo (daí a origem da palavra software). Nenhuma criança podia entrar na sala
sem lavar as mãos!
Fascinado com a nova tecnologia, o ancião mais voltado para o futuro foi nomeado para
começar o planejamento e o ensino dos Estudos sobre a Capacidade do Lápis na sala recém
aparelhada. Aliás, bastante cedo, surgiu um completo e o mais interessante currículo de Lapislogia. E
como era interessante! O currículo trazia tópicos maravilhosos! Como apontar um lápis e como usar a
outra ponta para apagar; como equilibrar um lápis na orelha e como segurá-lo entre os dedos. A
criança estudiosa, que tivesse sido bem sucedida nessas etapas mais difíceis, poderia começar a
usar o LapisLogo (para desenhar flores), o LapisScribe (para rabiscar letras) e o Lapissupposer (para
traçar a área de folhas de desenho incomum). As crianças mais bem sucedidas, a nata da nata,
poderiam ainda entrar no LapisBase — para enumerar as invenções de armas da tribo, o campo de
caça e a família das árvores. Um desenvolvimento interessante deu-se bem diante dos olhos dos
anciões. As crianças começaram a escrever.
Havia, é claro, alguma preocupação com relação à possibilidade de esse novo
empreendimento interferir (ó Deus!) no que tinha sido desenvolvido no ensino de rotina da caverna
regular. Lá, os professores (naquele momento já havia dois) estavam verdadeiramente preocupados
como fato de que a introdução do lápis na sala privilegiada pudesse forçar algumas mudanças no
aprendizado mecânico, tão bem estabelecido. Na verdade, havia uma mulher da tribo, conhecida pelo
seu modo provocativo de encarar a vida (ela uma vez sugeriu que as crianças inventassem suas
próprias histórias, mas é claro que em silêncio), que propôs usar o lápis em todas as atividades de
aprendizado das crianças, talvez para escrever, possivelmente para fazer contas.
Mas não havia realmente espaço para esse tipo de preocupação. Por que, afinal, alguém,
com exceção da excêntrica mulher, chegaria a sugerir que aquele maravilhoso currículo de
Lapislogia, supervisionado por renomados peritos, com suas possibilidades de desenho, escrita e
cálculo, fosse tirado da sua sala especial para substituir o aprendizado automático? Por que um lápis
deveria ser usado como instrumento nas rotinas diárias? E, o mais importante, por que no mundo
alguém iria pensar em acabar com a mais glamurosa das salas, tão bem acarpetada e mobiliada, e
ter sua peça mais valiosa, o Lápis, distribuída entre outras salas e a professores de menor
merecimento? A sabedoria prevaleceu. Não se permitiu a entrada de lápis na sala de aprendizado
regular.
Gavriel Salomon
5
SUMÁRIO
RESUMO.................................................................................................................... 06
1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 07
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................................... 30
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................36
6 ANEXOS................................................................................................................ 38
6
RESUMO
melhor ou para pior —, mas perceberiam plenamente a finalidade da maior parte do que se
estava tentando fazer e poderiam, com bastante facilidade, assumir a classe. (PAPERT,
1994, p. 9)
1
TAPSCOTT, D. Economia Digital. São Paulo: Makron Books, 1997.
11
“o computador pode ser utilizado como um simulador de conjecturas que devem ser
provadas para consolidar o conhecimentos adquirido ou, ainda como um instrumento de
visualização de conceitos e suporte para uma melhor compreensão e aprofundamento do
que está sendo aprendido (...) uma poderosa ferramenta geométrica e de cálculo algébrico
para a resolução de problemas difíceis, com extrema utilidade para diversas situações
teóricas e práticas.” (FIGUEIREDO, 1997, p. 111)
computador não é mais o instrumento que ensina o aprendiz, mas a ferramenta com
a qual o aluno desenvolve algo, e, portanto, o aprendizado ocorre pelo fato de estar
executando uma tarefa por intermédio do computador.” (VALENTE, 2004a)
Dessa forma, o computador é apenas mais uma ferramenta para a
construção de conhecimentos, pedagógicos ou sociais. Não pode substituir
educadores e não pode desenvolver o ensino-aprendizagem por si só. O que é
revolucionário no computador são as idéias despertadas com o seu uso, a
possibilidade de visualizarmos transformações, que antes só podíamos ensinar na
teoria. Os alunos precisavam imaginar como a “coisa” acontecia. Hoje eles podem
ver, por exemplo, um planta crescer em poucos segundos, podem ver as células se
dividindo, reações químicas acontecendo, tudo isso sem estar em um laboratório de
ciências e de uma maneira bem mais dinâmica, onde o aluno pode interferir no
processo e descobrir novos resultados, comparando-os com os resultados
apresentados pela natureza. “Os computadores possibilitam representar e testar
idéias ou hipóteses, que levam à criação de um mundo abstrato e simbólico, ao
mesmo tempo que introduzem diferentes formas de atuação e de interação entre as
pessoas.” (ALMEIDA, 2000, p. 12)
Apesar de todas as vantagens que o computador nos traz, não podemos vê-
lo como uma varinha de condão que vai solucionar todos os problemas, muito
menos, sanar todas as dificuldades de aprendizado dos alunos, mas precisamos
visualizá-lo como algo que pode auxiliar, de forma satisfatória, no processo:
2
PRADO, M. E. B. B. Logo no curso de Magistério: o conflito entre abordagens
educacionais. In VALENTE, J. A. (org.). Computadores e conhecimento: repensando a educação.
Campinas, Gráfica Central da Unicamp, 1993.
15
3
Ainda não existe consenso sobre o tema interdisciplinaridade. Para maiores
esclarecimentos, consultar: FAZENDA (1994, 1998, 2001) e D’AMBROSIO (1997).
4
FAZENDA, I. C. Interdisciplinaridade: história, teoria e pesquisa. Campinas, Papirus,
1994.
16
“Somas, subtrações, divisões e multiplicações foram feitas aos montes, com o sentimento
da utilidade, porque eles precisavam dos resultados, e não porquê o professor mandou. Não
havia alguém a formular-lhes as expressões que deveriam ser retificadas. Eles mesmos se
meteram em enrascadas que geraram expressões e que foram resolvidas. A validação de
tudo isto, da montagem e da resolução das expressões foi dada por eles mesmos, na
interação com o LOGO e seus desenhos. O próprio aluno percebe se está fazendo a coisa
certa, olhando o desenho que sai na tela.” (VALLIN et al., 1996, p. 21)
observa o avanço e as dificuldades encontradas pelo aluno, para que possa, assim,
redimensionar suas aulas com base nestas observações.
Destacaremos a seguir, alguns dos principais fatores que são apontados por
vários autores, como os responsáveis por gerar resistência ou causar o entrave em
relação à inserção do computador no ensino. Estes fatores, doravante, neste
trabalho, serão denominados causadores de resistência e, consideraremos,
principalmente, a utilização do computador para fins pedagógicos.
BORBA e PENTEADO (2001), citam alguns problemas em relação à direção
da escola que, muitas vezes, cria uma infinidade de normas para o uso da “sala de
informática” e responsabiliza o professor por qualquer dano causado aos
equipamentos durante a sua aula.
Segundo os mesmos autores, o acesso à sala é um problema, pois a chave,
em alguns casos, fica com um funcionário que nem sempre está presente na escola,
impossibilitando o acesso. A dificuldade em relação ao espaço também é um grande
problema mencionado, porque existem salas que não comportam uma turma inteira,
e este fato pode ser considerado com um grande causador de resistência.
Geralmente, a opção é dividir a turma, o que indica que o professor precisaria estar
em dois lugares ao mesmo tempo para atender satisfatoriamente toda a turma,
como isto não é possível, ele fica andando de uma sala à outra, tentando coordenar
as ações nos dois ambientes, pois na maioria das escolas, não existe outra pessoa
com quem o professor possa dividir esta tarefa.
Outro problema destacado pelos mesmos autores, é a falta de um técnico
presente na escola para resolver problemas que ocorrem no cotidiano e que podem
atrapalhar completamente uma atividade. Segundo BORBA e PENTEADO (2001),
numa escola onde o fluxo de usuários é muito grande, não há como evitar que
problemas técnicos aconteçam, portanto, é necessário que alguém se responsabilize
por isto, no sentido de resolver estes problemas quando acontecerem. Além disto,
destacam também a importância de uma assistência técnica para o conserto dos
equipamentos.
21
vivenciar a posição de aluno, pois “...não é indolor aprender, pode ser divertido, mas
requer comprometimento e horas de suor.” (FRANT, 94, p. 26).
3 ABORDAGEM QUALITATIVA DOS DADOS
O Projeto Futuro Hoje foi elaborado com o objetivo de reduzir e/ou eliminar
alguns causadores de resistência, pois “...não podemos simplesmente montar um
laboratório de informática em determinada escola e dizer que isso vai melhorar a
qualidade das aulas ministradas aos alunos, precisamos eliminar as barreiras
criadas, não por parte dos alunos, mas pelos professores, que não se sentem
preparados, nem a vontade com esses novos recursos.” (Silva, 2003). Desta forma,
em 2004, após o primeiro ano da execução do projeto, de forma completa, foi
aplicado um questionário (anexo) para verificarmos quais objetivos foram
alcançados e se houve redução ou eliminação de algum causador de resistência.
O acesso ao Ambiente Informatizado ocorreu, conforme define TAJRA
(2001), de forma sistematizada, ou seja, através de horários previamente definidos,
entretanto, acreditamos que talvez esta sistematização não seja a melhor forma para
a utilização da “sala de informática”, principalmente, porque os professores
envolvidos no projeto não tinham o hábito de utilizar este ambiente para desenvolver
ou planejar as suas aulas. Portanto, caso o acesso ao Ambiente Informatizado fosse
feito de forma livre, haveria o risco de somente alguns professores utilizarem
enquanto que outros não participariam do projeto. A forma sistematizada foi
escolhida, principalmente, porque é “...uma forma de ajudar o professor a vencer
suas resistências e medos quanto à utilização do computador.” (TAJRA, 2001, p.
58). Ressaltamos também, que a escola já possuía um técnico, instrutor de
informática, que ministrava aulas de informática educacional com a responsabilidade
pela manutenção dos equipamentos, além da limpeza dos equipamentos e da
resolução de problemas simples como a limpeza de mouse, organização de barras
de ferramentas, entre outras.
Neste projeto, conforme VALENTE (2004a) e ALMEIDA (2000), o
computador era visto como uma ferramenta auxiliar do aluno na construção de seu
próprio conhecimento, através de uma proposta pedagógica consistente e bem
estruturada, onde o computador enriquecia as atividades curriculares tornando-se
uma maneira prazerosa de resolver problemas. Em suma, o projeto propôs que o
computador na escola deve funcionar como instrumento facilitador no processo
ensino-aprendizagem e, neste sentido, podemos citar os principais objetivos do
nosso projeto, que eram: enriquecer as atividades curriculares promovendo a
integração das diversas matérias do currículo escolar com a informática, instigando
25
Quando chegou na escola, quase no meio do ano de 2003, assumindo uma turma,
deparou-se com o Projeto Futuro Hoje e com a realidade de ter que ministrar aulas
na “sala de informática”. Ela teve muitas dificuldades no início, mas gostou muito da
experiência pois, procurava utilizar o período disponível sempre que podia, para
assim, se inteirar em relação aos softwares disponíveis.
Tivemos alguns casos de doação de softwares por parte de professores e
entidades, mas essa professora, em especial, foi a única que comprou um software
educativo e doou para a escola para que pudéssemos trabalhar com seus alunos.
Consideramos esta ação como uma resposta ao incentivo fornecido pela instituição
— escola, quanto ao uso de novas tecnologias, que segundo CLÁUDIO e CUNHA
(2001), só acontece quando existe entusiasmo do professor, que é gerado pelo
esforço institucional de encorajá-lo à utilização destas tecnologias.
Os softwares disponíveis no Ambiente Informatizado não incluíam muitos
dos que já existem disponíveis no mercado e que são de grande utilidade,
principalmente para a Educação Matemática porém, verificamos em nosso estudo,
que os softwares supriram as necessidades de pelo menos 14 das 16 professoras
que responderam o questionário, com isso, podemos afirmar que a falta de
softwares é um causador de resistência que foi reduzido consideravelmente. Neste
sentido, percebemos que a pesquisa evidenciou a afirmação de ALMEIDA (1998),
quando relata sobre a aquisição de softwares que, por vezes, é auto-valorizada, pois
os softwares disponíveis na escola eram praticamente suficientes para iniciarmos o
trabalho.
Das 16, 7 professoras consideraram que o tempo de estudo foi insuficiente
para sanar as dúvidas. Ao longo do projeto, percebemos que algumas professoras,
inclusive destas 7, não utilizavam este tempo de forma adequada para pesquisa ou
discussão em grupo, geralmente, por estarem preocupadas em planejar suas aulas
como normalmente faziam sem a utilização desse recurso. Aparentemente, tinham
medo de não conseguir terminar o planejamento na hora atividade e por isso
utilizavam aquela hora disponível no Ambiente Informatizado para terminar seu
planejamento. Assim, podemos perceber que algumas professoras não
incorporavam este tempo que utilizavam como planejamento real e sim,
consideravam apenas como uma espécie de complemento do planejamento, que
viria a ser utilizado quando houvesse tempo disponível.
29
No meio educacional, é cada vez mais freqüente a frase: “ensinar por meio
de novas tecnologias”, que podemos resumí-la na utilização do computador no
processo de ensino-aprendizagem. Esta discussão tem atingido grandes proporções
dentro do ambiente educacional, onde os educadores se preocupam em como
utilizar esta tecnologia para auxiliar no desenvolvimento dos educandos. Mas,
mesmo tendo em vista as inegáveis vantagens de se incorporar as novas
tecnologias à educação, em especial o computador, muitos professores ainda não
utilizam desta prática no seu cotidiano. As justificativas são muitas e já vem sendo
discutidas por vários autores de renome, principalmente na área de Educação
Matemática, conforme apresentamos no decorrer deste trabalho, no qual
destacamos alguns causadores desta resistência.
Apesar do processo de mudança ser lento e gradativo, consideramos que o
Projeto Futuro Hoje, desenvolvido na Escola Municipal José Henrique Teixeira,
situada em um bairro da periferia de Cascavel, mostrou-nos a possibilidade da
utilização de novas tecnologias aplicadas à educação como uma realidade que já
pode acontecer em muitas escolas, desde que haja um consenso entre professores,
pais e administradores, de que as novas tecnologias podem contribuir, como
ferramentas, para a melhoria do ensino. A partir daí, devemos dar início a uma
discussão que enfoque o planejamento da implantação destas novas tecnologias, de
acordo com a realidade do meio em que escola e comunidade estão inseridos.
Essa implantação, quando acontece por iniciativa dos órgãos como as
Secretarias de Educação Estaduais ou Municipais, pensamos que deve ser feita de
forma completa, primeiramente, uma instituição específica, onde serão realizados
estudos, análises e experiências, com o objetivo de identificar os principais
problemas e, de forma a criar um processo real que leve a integração das novas
tecnologias nesta instituição — escola.
projeto, ainda não estava integrando novas tecnologias na educação da forma como
definido por MERCADO (1999), mas acreditamos que já é uma vitória quando
podemos afirmar que todos os alunos e professores daquela escola tiveram acesso
aos recursos tecnológicos disponíveis, sem preocupações com respeito a macular o
“sagrado” espaço da “sala de informática”, pois acreditamos que uns dos objetivos
de que qualquer projeto desta natureza deve ser propiciar esta democratização de
acesso as novas tecnologias como afirma BORBA e PENTEADO (2001).
Nesta monografia, sugerimos que, em relação ao tempo reservado para
estudo, uma forma de reduzir ainda mais este causador de resistência é
disponibilizando pelo menos mais uma hora por semana em outro horário, fora da
hora atividade, desta forma os professores poderão utilizar este “período extra” de
hora atividade para planejar suas aulas com tecnologias e o tempo durante a hora
atividade para discutir e trocar experiências com os outros professores que atuam na
mesma série.
Em relação ao softwares ressaltamos que, de acordo com o avanço e
capacitação dos professores em relação as novas tecnologias, há a necessidade de,
cada vez mais, implementar-mos os softwares disponíveis para propiciar aos
professores liberdade de criação e diversificação de suas aulas. Lembrando ainda
que softwares que permitem mais liberdade, geralmente de autoria e principalmente
de programação, exigem mais criatividade do professor, além de preparo e um
tempo de estudo um pouco maior. Neste caso, poderia ser criado na escola uma
espécie de “Bônus” de tempo de estudo como incentivo aos professores que
desejam utilizar estes softwares.
Acreditamos que o Projeto Futuro Hoje, foi uma ótima experiência que
deveria ser vivenciada pelos professores que atuam nas diversas áreas da
educação, principalmente pelos educadores matemáticos que atuam no Ensino
Fundamental, onde são detectadas inúmeras deficiências em relação à
compreensão dos conceitos matemáticos, pois concordamos com BORBA (1999)
quando afirma que as tecnologias possibilitam demonstrações que seriam
praticamente impossíveis sem uso delas, demonstrações que se tornaram caminhos
supremos para se chegar às verdades matemáticas que conhecemos hoje.
Para que um projeto como esse alcance os principais objetivos propostos, é
necessário mais do que apenas um ano letivo. Na verdade, ele precisa ser
35
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1) Nome:
2) Idade: 3) Sexo: M F
3) Formação:
Magistério
Ensino Superior. Qual área?
Especialização. Qual área?
Outros. Tipo e área:
4) Tempo de atuação na profissão docente:
5) Assinale a série que lecionou em 2003:
Pré Escola 1a série 2a série 3a série 4a série Classe Especial
6) Fez algum curso na área de informática? Sim Não
7) Fez algum curso na área de informática educacional? Sim Não
8) Aproximadamente quantas horas? menos de 20 20 a 40 mais de 40
9) Você considera importante o uso de tecnologias aplicadas à educação?
Sim Não
10) Dos aplicativos (softwares) disponíveis e citados abaixo, assinale quais você
conhece e/ou utilizou em suas aulas:
Alfabeto História do Dinheiro
Aulas positivo – 1ª série Jogo da Memória diversos
Aulas Positivo–Tabuada (Boliche, etc) Jogo da Velha diversos
Brasil 98 (regiões) Jogos Turma da Mônica
Caixas Labirinto
Cálculo Letras
Contando (Professora Abelha) Matemática (1ª a 4ª série)
Corrida (nave) Megalogo
Dama Solitária (Resta um) Menino Curioso
Dicionário Michaelis – UOL Microkê (Cantigas de criança, etc.)
Editor de Textos (Word e similares) O que é (charadas)
Filmes Turma da Mônica Ortografando
Fine Artist Paint
Fofos Parafusos (Gubble)
Forca Pikeruxo
Fracionando Planilha de Cálculo (Excel e
Geometrando similares)
Geometria (Professora Abelha) Power Point e similares
40
11) Escolha pelo menos três aplicativos de sua preferência, indique-os e discorra de
forma sucinta, como estes programas auxiliaram:
a) no desenvolvimento de suas aulas: