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Uma analogia entre os conglomerados do cinema e a alienação feita por seus filmes pode ser

encontrada na forma como essas grandes empresas controlam a produção e distribuição de


conteúdo, muitas vezes reprimindo a criatividade e a liberdade artística dos cineastas e outros
profissionais envolvidos na produção cinematográfica.

Os conglomerados do cinema, assim como as grandes empresas em geral, buscam maximizar


seus lucros e atingir um público amplo. Para isso, muitas vezes optam por produzir filmes que
sigam fórmulas de sucesso comprovado, em detrimento de projetos mais originais e
inovadores. Essa abordagem pode levar à alienação dos artistas, que se veem limitados em sua
capacidade de expressão e criatividade.

Além disso, a indústria cinematográfica é frequentemente criticada por perpetuar estereótipos


e representações superficiais de personagens e situações, o que pode contribuir para a
alienação do público. Os filmes produzidos pelos conglomerados podem apresentar uma visão
distorcida da realidade, na qual os indivíduos são reduzidos a estereótipos e as complexidades
da vida humana são simplificadas.

Essa alienação pode ser comparada à teoria marxista da alienação no trabalho, na qual os
trabalhadores se tornam cada vez mais estranhos no mundo criado pelo seu trabalho e a
objetificação ocorre quando o homem exterioriza-se na natureza e na sociedade pelo seu
trabalho, tornando-se um objeto para os outros na estrutura das relações sociais.

Nesse contexto, os artistas que produzem os filmes podem se sentir alienados e objetificados,
à medida que seu trabalho é moldado e controlado pelos interesses comerciais dos
conglomerados do cinema. A busca incessante por eficiência e lucro pode levar à
descartabilidade dos trabalhadores e consumidores, tratando-os como números, estatísticas ou
recursos humanos.

Portanto, a analogia entre os conglomerados do cinema e a alienação feita por seus filmes
pode ser vista na forma como essas grandes empresas controlam e limitam a expressão
artística, contribuindo para a alienação tanto dos artistas quanto do público.
A metacognição pode ajudar a resolver o problema da alienação e repressão dos artistas nos
conglomerados do cinema de várias maneiras:

1. Reflexão sobre valores e princípios: A metacognição permite que os indivíduos avaliem seus
próprios valores e princípios, o que pode levá-los a questionar a supremacia do lucro e a
burocratização excessiva nas empresas privadas, incluindo os conglomerados do cinema.

2. Análise de consequências sociais: A metacognição pode ajudar os indivíduos a explorar as


implicações sociais da burocratização excessiva e da busca implacável pelo lucro, como a
alienação e a despersonalização, bem como os impactos negativos sobre o bem-estar das
comunidades e do meio ambiente.

3. Questionamento de normas e estruturas: A metacognição capacita os indivíduos a


questionar normas e estruturas que podem não estar servindo ao melhor interesse da
sociedade como um todo, incluindo a lógica por trás da burocratização excessiva e da
priorização do lucro nas empresas.

4. Desenvolvimento de pensamento crítico sobre políticas: A metacognição permite que os


indivíduos analisem criticamente as políticas governamentais e as práticas das empresas
privadas que contribuem para a burocratização e a supremacia do lucro, avaliando como essas
políticas afetam a sociedade em geral.

5. Participação cidadã e ativismo: A metacognição pode inspirar os indivíduos a se envolverem


em ações cívicas e ativismo para promover mudanças positivas na sociedade, como apoiar
políticas que reduzam a burocratização excessiva e promovam o bem-estar comum, bem como
defender regulamentações mais equilibradas para empresas privadas.

Ao praticar a metacognição, os artistas e outros profissionais envolvidos na indústria


cinematográfica podem desenvolver uma maior consciência de si mesmos e de suas ações,
questionar as estruturas existentes e buscar mudanças positivas que possam reduzir a
alienação e a repressão no setor.
A metacognição pode ajudar o público a lidar com a alienação e a repressão dos artistas nos
conglomerados do cinema, promovendo uma maior consciência e pensamento crítico sobre o
conteúdo que consomem. Algumas maneiras pelas quais a metacognição pode ser aplicada ao
público incluem:

1. Reflexão sobre o consumo de mídia: A metacognição permite que o público reflita sobre o
tipo de conteúdo que consome e como isso afeta suas percepções e valores. Isso pode levar a
uma maior consciência sobre a influência dos conglomerados do cinema e a busca por
alternativas mais autênticas e diversificadas.

2. Desenvolvimento do pensamento crítico: A metacognição ajuda o público a desenvolver


habilidades de pensamento crítico, permitindo que analisem e questionem as mensagens e
representações apresentadas nos filmes produzidos pelos conglomerados. Isso pode levar a
uma maior compreensão das complexidades da vida real e a uma rejeição de estereótipos e
simplificações.

3. Apoio a artistas independentes e alternativos: Ao praticar a metacognição, o público pode se


tornar mais consciente da importância de apoiar artistas independentes e alternativos que não
estão sob o controle dos conglomerados do cinema. Isso pode ajudar a promover a diversidade
e a liberdade artística na indústria cinematográfica.

4. Participação cidadã e ativismo: A metacognição pode inspirar o público a se envolver em


ações cívicas e ativismo para promover mudanças positivas na indústria cinematográfica, como
apoiar políticas e iniciativas que reduzam a concentração de poder nos conglomerados do
cinema e promovam a diversidade e a liberdade artística.

5. Compartilhamento de conhecimento e discussão: A metacognição pode encorajar o público


a compartilhar suas reflexões e conhecimentos sobre a indústria cinematográfica com outras
pessoas, promovendo discussões e debates sobre a alienação e a repressão dos artistas e a
influência dos conglomerados do cinema.

Ao aplicar a metacognição em sua relação com a indústria cinematográfica, o público pode se


tornar mais consciente e crítico em relação ao conteúdo que consome, contribuindo para a
redução da alienação e da repressão dos artistas e promovendo uma indústria cinematográfica
mais diversificada e autêntica.
Hollywood, ao longo dos anos, institucionalizou valores em seus filmes que nem sempre estão
associados à realidade da sociedade. Esses valores são frequentemente perpetuados pelos
conglomerados do cinema, que buscam maximizar seus lucros e atingir um público amplo.
Alguns desses valores específicos incluem:

1. Individualismo: Hollywood promove a ideia de que o sucesso e a felicidade são alcançados


principalmente através do esforço individual, muitas vezes ignorando a importância das
relações sociais e do apoio comunitário.

2. Mito da escassez: Os filmes de Hollywood frequentemente retratam um mundo em que os


recursos são limitados e a competição é a chave para o sucesso. Isso pode levar a uma
mentalidade de "cada um por si" e a uma ênfase excessiva no consumo e na acumulação de
riqueza.

3. Propriedade privada, apropriação e exploração: Hollywood tende a glorificar a propriedade


privada e a aquisição de bens materiais como símbolos de sucesso e status social. Isso pode
contribuir para a desigualdade econômica e a exploração de trabalhadores e recursos naturais.

4. Racionalismo, racionalidade e burocracia: Os filmes de Hollywood muitas vezes apresentam


personagens que tomam decisões baseadas na lógica e na razão, em vez de emoções e
intuição. Isso pode levar a uma ênfase excessiva na eficiência e na burocracia, em detrimento
da empatia e da compreensão das complexidades humanas.

5. Inovação, desenvolvimento e ideologia do progresso: Hollywood promove a ideia de que o


progresso tecnológico e o desenvolvimento econômico são inerentemente positivos e
desejáveis. Isso pode levar a uma visão simplista do progresso e a uma falta de consideração
pelos impactos sociais e ambientais negativos do desenvolvimento.

Esses valores institucionalizados por Hollywood podem contribuir para a alienação e a


distorção da realidade, tanto para os artistas que trabalham na indústria cinematográfica
quanto para o público que consome seus filmes. A metacognição, como mencionado em
respostas anteriores, pode ajudar tanto os artistas quanto o público a desenvolver uma maior
consciência e pensamento crítico sobre o conteúdo que produzem e consomem, contribuindo
para a redução da alienação e a promoção de uma indústria cinematográfica mais diversificada
e autêntica.
A metacognição pode ajudar a lidar com a alienação e a institucionalização de valores nos
filmes de Hollywood, promovendo uma maior consciência e pensamento crítico sobre o
conteúdo que as pessoas consomem. Aqui estão algumas maneiras pelas quais a metacognição
pode ser aplicada para enfrentar essa situação:

1. Autoconsciência e auto-observação: A metacognição permite que as pessoas se tornem


mais conscientes de si mesmas e de seus próprios pensamentos e sentimentos, ajudando-as a
identificar e questionar os valores e crenças que podem ter sido internalizados através do
consumo de filmes de Hollywood.

2. Análise crítica de conteúdo: A metacognição ajuda as pessoas a desenvolver habilidades de


análise crítica, permitindo que examinem e questionem as mensagens e representações
apresentadas nos filmes. Isso pode levar a uma maior compreensão das complexidades da vida
real e a uma rejeição de estereótipos e simplificações.

3. Reconhecimento de influências externas: A metacognição permite que as pessoas


reconheçam e avaliem as influências externas em suas percepções e valores, incluindo a
influência dos conglomerados do cinema e a institucionalização de valores nos filmes de
Hollywood.

4. Busca por alternativa: Ao praticar a metacognição, as pessoas podem se tornar mais


conscientes da importância de buscar alternativas aos filmes de Hollywood e apoiar artistas
independentes e alternativos que não estão sob o controle dos conglomerados do cinema.

5. Compartilhamento de conhecimento e discussão: A metacognição pode encorajar as


pessoas a compartilhar suas reflexões e conhecimentos sobre a indústria cinematográfica e os
valores institucionalizados nos filmes de Hollywood, promovendo discussões e debates sobre a
alienação e a influência dos conglomerados do cinema.

Ao aplicar a metacognição em sua relação com a indústria cinematográfica, as pessoas podem


se tornar mais conscientes e críticas em relação ao conteúdo que consomem, contribuindo
para a redução da alienação e a promoção de uma indústria cinematográfica mais diversificada
e autêntica.
As Big Five, também conhecidas como os cinco grandes estúdios de Hollywood,
desempenharam um papel significativo na institucionalização de valores nos filmes que nem
sempre estão associados à realidade da sociedade. Durante a "época dourada" de Hollywood,
entre os anos 1930 e 1940, esses estúdios dominaram a indústria cinematográfica, controlando
a produção, distribuição e exibição de filmes. Esses estúdios incluem Paramount Studios,
Warner Bros., Universal Pictures, Walt Disney Studios e a Sony Pictures.

As Big Five, ao longo dos anos, moldaram a indústria cinematográfica de acordo com seus
interesses comerciais, muitas vezes priorizando o lucro e a popularidade em detrimento da
diversidade e da autenticidade artística. Isso levou à institucionalização de valores e
representações que nem sempre refletem a realidade da sociedade, como o individualismo, o
mito da escassez e a ênfase na propriedade privada e na exploração.

A metacognição pode ajudar a lidar com essa situação, permitindo que as pessoas
desenvolvam uma maior consciência e pensamento crítico sobre o conteúdo que consomem,
questionando os valores e crenças perpetuados pelos filmes de Hollywood e buscando
alternativas mais autênticas e diversificadas. Ao aplicar a metacognição em sua relação com a
indústria cinematográfica, tanto os artistas quanto o público podem contribuir para a redução
da alienação e a promoção de uma indústria cinematográfica mais diversificada e autêntica.

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