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Auxilio Do SPECT e PET SCAN para Diagnostico e Prognóstico Na Depressão
Auxilio Do SPECT e PET SCAN para Diagnostico e Prognóstico Na Depressão
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2. Desenvolvimento
2.1 Medicina nuclear
A medicina nuclear é uma especialidade que usa pequenas quantidades
de radioisótopos para tratamento de diversas doenças, principalmente o
câncer, tendo como exames principais o pet-scan e a Cintilografia por Perfusão
Cerebral.
A medicina nuclear teve sua primeira aparição em 1923 por George, em
1934 usando isótopos artificiais do iodo iniciaram estudos da glândula tireoide e
começaram os tratamentos de doenças na tireoide com iodo 131 em 1939.
A medicina nuclear quase não apresenta contraindicação e é um
procedimento bem seguro para realizar, a quantidade de radioisótopos usados
é muito baixa e sai do seu organismo em poucas horas, pode ser introduzido
no organismo de várias formas, como oral, venosa ou inalando, sendo a
venosa a mais utilizada. A medicina nuclear tem como objetivo avaliar como o
metabolismo de cada órgão se comporta. É usado para capturar imagens
detalhadas do funcionamento dos órgãos, as especialidades onde mais se usa
a medicina nuclear é a cardiologia, neurologia e oncologia.
Segundo dados de 2002 da Comissão Nacional de Energia Nuclear
(CNEN), existem, no território brasileiro, mais de 250 clínicas de medicina
nuclear, com um número similar de câmeras SPECT, das quais cerca de 75%
estão localizadas nas regiões Sudeste e Sul. Em 1998, entrou em operação, na
Cidade de São Paulo, o primeiro sistema capaz de produzir imagens
tomográficas com o uso de emissores de pósitron. O equipamento, uma
câmara PET/ SPECT, podia também ser usado para a obtenção de imagens
SPECT. Atualmente, além da Cidade de São Paulo, o Rio de Janeiro e Brasília
também possuem clínicas que oferecem estudos de PET (ROBILOTTA CC.)
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2.3 O que são e como atuam as modalidades Pet Scan e Spect
2.3.1 Pet Scan
O Pet Scan, sigla PET/TC (do inglês PET/CT, Pósitron Emission Tomography –
Computed Tomography) comumente conhecido como Pet CT, se trata de uma das
modalidades da medicina nuclear, onde atua diagnosticando e acompanhando
diversos tipos de doenças, graças a sua capacidade de adquirir atividades metabólicas
somadas a imagens radiológicas adquiridas por Tomografia Computadorizada, sendo
amplamente usada para os vários tipos de câncer. (YOKOYAMA; TSUCHIYA;
TATEISHI, 2021; HOCHHEGGER et al., 2015; RODRIGUES, 2015; CAMARGO,
2005).
Possui um caráter valioso aos centros de oncologia, sendo precioso na
detecção de tumores e suas metástases. Avalia o metabolismo das estruturas
analisadas, mais especialmente: osso, músculo, cérebro, pulmão e fígado, entre
outros órgãos. Na rotina dos exames de Pet CT O principal traçador, FDG-F18 é o
radiofármaco mais utilizado para aplicações da PET no mundo, sendo a glicose o
principal traçador radioativo. (WADSAK E MITTERHAUSER, 2010).
Segundo (Menezes, 2015) os radionuclídeos, isótopo radioativo de elemento
natural, devem possuir uma meia-vida relativamente curta (tempo necessário para
desintegrar a metade da massa deste isótopo) curta: F-18 (109 min). Esse tempo
permite que a aquisição das imagens tenha alta qualidade ao mesmo tempo que
expõe pouco o paciente.
2.3.2 Cintilografia e Spect
Outra modalidade que temos na Medicina Nuclear e a Cintilografia e Spect (do
inglês SPECT "single photon emission computed tomography"). Essa modalidade,
assim como a Pet CT possibilita os diagnósticos e acompanhamento de patologias
levando em conta as atividades metabólicas. Tem aplicação em diversas áreas do
corpo, tais como, rins, o miocárdio, os ósseos e o cérebro em si.
É atualmente um dos métodos de imagem mais amplamente disponíveis para o
estudo da função cerebral. Tem sido utilizado com sucesso como método diagnóstico
desde a década de 1980, em destaque para avaliação de perfusão cerebral. Seu
principal radiofármacos aplicados no método são o ECD (etilenodicisteinato de dietila)
e o HMPAO (hexametilpropilenoaminooxima) marcados com o radioisótopo tecnécio-
99m (99mTc) (PITELLA [s.d.])
Esses radiofármacos somados ao marcador possuem grande valia para a
captação e execução do exame. A substância apresenta a capacidade de atravessar a
barreira hematoencefálica, responsável por proteger o cérebro, concentrando-se
dentro dos neurônios.
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Epilepsia: auxílio na localização de foco epileptogênico em avaliação pré-
operatória de adultos e crianças com epilepsia fármaco resistente.
Doença cerebrovascular: avaliação de doença cerebrovascular, tais como o
acidente vascular cerebral agudo, isquemia cerebral crônica, vasculites;
avaliação pré-operatória da reserva vascular cerebral; e avaliação tardia de
sequelas isquêmicas.
Doença neuropsiquiátrica como a depressão.
Traumas: avaliação da extensão e do comprometimento encefálico após o
trauma.
Avaliação de morte cerebral
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buscamos mostrar como será feito um exame de Pet CT em uma aquisição do crânio
propriamente dito.
Na Pet Ct Neurológico, primeiro colhe-se a glicemia, a fim de checar os níveis
de açúcar para ver se são aceitáveis para o exame.
Em seguida cerca de 15 a 30 minutos, o paciente recebe a injeção do
medicamento radioativo análogo à glicose e que se liga às células que consomem
glicose. Em seguida, é necessário aguardar um certo tempo para que a substância se
espalhe e se ligue às células
Depois, o paciente é encaminhado à tomografia para captar imagens em alta
resolução de seu cérebro para o Pet Ct Neurológico.