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COMENTADAS EM DOENçA DE
ALZHEIMER
PREvENçãO, ASPECTOS lEGAiS E
TRATAMENTO DOS SiNTOMAS
COMPORTAMENTAiS E DAS COMORbiDADES
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Distribuição exclusivamente à classe médica
Norberto Frota
CRM-CE: 8531. Membro Titular da Academia Brasileira
de Neurologia. Professor do Curso de Medicina da Unifor.
Neurologista do Hospital Geral de Fortaleza (Ambulatório
de Neurologia Cognitiva e Unidade de AVC). Coordenador
da Residência Médica em Neurologia do Hospital Geral de
Fortaleza.
EDITORA OMNIFARMA LTDA. Rua Capitão Otávio Machado, 410 - São Paulo, SP - CEP 04718-000 - PABX: 55.11.5180-6169 - E-mail:
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4302(3).2015. Distribuição exclusiva à classe médica.
Qual a melhor conduta terapêutica em um paciente com doença de
Alzheimer e epilepsia?
A doença de Alzheimer (DA) é uma causa comum de epilepsia no idoso, vindo atrás de doen-
ça cerebrovascular e tumores. Os princípios terapêuticos do tratamento para epilepsia se
mantêm para pacientes com DA: identificar o tipo de crise; usar preferencialmente monote-
rapia; elevação gradual das doses da medicação; utilizar o fármaco na menor dose possível;
monitorar efeitos adversos; escolher o fármaco de forma individualizada. Porém o paciente
idoso tem particularidades que devem ser levadas em conta na escolha da droga antiepilép-
tica (DAE), como alterações nas funções hepática e renal, uso de polifarmácia, entre outros.
Além disso, recomenda-se dar preferência a fármacos com menor efeito sedativo, por con-
ta de potencial piora dos sintomas cognitivos dos pacientes com demência. Assim, devem-
se evitar, por exemplo, benzodiazepínicos e ácido valproico, pois são associados a maior
declínio cognitivo.
Embora não haja ensaios clínicos aleatorizados em pacientes com DA e epilepsia sobre
a eficácia de DAEs específicas, estudos na população idosa sugerem que as novas DAEs,
como lamotrigina e levetiracetam, sejam mais bem toleradas no idoso do que as DAEs mais
antigas como carbamazepina e fenitoína.
Na experiência dos autores, a lamotrigina costuma ser bem tolerada, com poucos efeitos
adversos, e eficaz mesmo em doses baixas, sendo o fármaco de escolha para pacientes
com DA.
REFERÊNCIAS. [1] Brodie MJ, Overstall PW, Giorgi L. Multicentre, double-blind, randomised comparison between lamotrigine and carbamazepine
in elderly patients with newly diagnosed epilepsy. The UK Lamotrigine Elderly Study Group. Epilepsy Res. 1999 Oct;37(1):81-7. [2] Rowan AJ,
Ramsay RE, Collins JF, Pryor F, Boardman KD, Uthman BM, et al; VA Cooperative Study 428 Group. New onset geriatric epilepsy: a randomized
study of gabapentin, lamotrigine, and carbamazepine. Neurology. 2005 Jun 14;64(11):1868-73. [3] Saetre E, Perucca E, Isojärvi J, Gjerstad L;
LAM 40089 Study Group. An international multicenter randomized double-blind controlled trial of lamotrigine and sustained-release carbama-
zepine in the treatment of newly diagnosed epilepsy in the elderly. Epilepsia. 2007 Jul;48(7):1292-302.
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inibidores seletivos de recaptação de serotonina, com estudos apontando melhor desem-
penho tanto em eficácia quanto em perfis de segurança para sertralina e escitalopram. Cui-
dado maior com relação ao uso de antidepressivos tricílicos, que nessas situações devem
ser evitados. Os duais (venlafaxina e duloxetina) foram menos estudados nessa situação.
REFERÊNCIAS. [1] Bains J1, Birks J, Dening T. Antidepressants for treating depression in dementia. Cochrane Database Syst Rev. 2002 Oct
21;(4). [2] Leong C. Antidepressants for depression in patients with dementia: a review of the literature. Consult Pharm. 2014 Apr;29(4):254-63.
É importante também orientar o familiar ou cuidador que procure identificar se existe al-
gum fator desencadeador associado ao aparecimento da agitação.
Assim, a intervenção terapêutica deve ser sempre iniciada por medidas não farmacológi-
cas, que incluem adaptações ou modificações ambientais, instituição de rotinas especí-
ficas para os pacientes, além de orientações dirigidas aos cuidadores e familiares. Como
exemplo dessas medidas podem-se citar: uso de distração e redirecionamento de ativida-
des para desviar o paciente de situações problemáticas; redução de excesso de estimula-
ção e exposição excessiva a fatores ambientais; uso de iluminação ambiente para reduzir a
confusão e a agitação durante a noite; ambiente doméstico sossegado, entre outros.
Em geral, opta-se por medicações com maior potencial sedativo para os sintomas noturnos
(como antipsicóticos).
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REFERÊNCIAS. [1] Caramelli P, Bottino C. Tratando os sintomas comportamentais e psicológicos da demência (SCPD). J Bras Psiquiatr.
2007;56(2):83-7. [2] Sadowsky CH, Galvin JE. Guidelines for the management of cognitive and behavioral problems in dementia. J Am Board
Fam Med. 2012 May-Jun;25(3):350-66.
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É comum atendermos pacientes que usam dois benzodiazepínicos
como indutores do sono. Qual a melhor estratégia de retirada?
De preferência, devem ser retirados de forma gradual no decorrer de alguns dias. Esse pro-
cesso deve iniciar-se com os de longa duração, seguindo com a retirada dos de curta dura-
ção. Caso o paciente apresente piora do quadro de insônia pode-se cogitar associar outras
medicações indutoras do sono como a trazodona, a mirtazapina ou a melatonina. Na tabela
temos a lista dos benzodizepínicos mais utilizados com suas meias-vidas.
REFERÊNCIA. [1] Hollister LE, Csernansky. Benzodiazepines. In: Hollister LE, Csernansky editors. Clinical Pharmacology of Psychoterapeutic
Drugs. New York: Churchill Livinstone, 1990.
REFERÊNCIA. [1] Shah R. The role of nutrition and diet in Alzheimer disease: a systematic review. J Am Med Dir Assoc. 2013 Jun;14(6):398-402.
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porque pessoas com maior nível educacional têm o diagnóstico re-
tardado por conseguir com seu vocabulário mais amplo “esconder”
o início da doença?
A alta escolaridade é um dos fatores que influenciam a reserva cognitiva. Esse conceito surgiu
a partir de achados de pacientes que apresentavam alterações encefálicas suficientes para a
ocorrência de demência na DA, mas não apresentavam sintomatologia clínica. Estudos com
tomografia por emissão de pósitron com fluorodeoxiglicose (FDG) mostram que os pacientes
com maior escolaridade apresentam alterações mais intensas que os pacientes com menor
escolaridade para um mesmo nível de comprometimento cognitivo. Sendo assim, esses pa-
cientes vivem mais tempo com as alterações neuropatológicas da DA com menor manifes-
tação clínica. Os indivíduos com menor escolaridade iniciam a sintomatologia clínica mais
precoce. Esses achados podem justificar também as observações de que, uma vez iniciada a
sintomatologia clínica (fase demencial), a escolaridade passa a influenciar de forma negativa,
sendo um fator para declínio mais rápido e menor resposta aos anticolinesterásicos.
REFERÊNCIAS. [1] Miranda LF, Gomes KB, Silveira JN, Pianetti GA, Byrro RM, Peles PR, et al. Predictive Factors of Clinical Response to Cholines-
terase Inhibitors in Mild and Moderate Alzheimer’s Disease and Mixed Dementia: A One-Year Naturalistic Study. J Alzheimers Dis. 2015 Jan 13.
[Epub ahead of print]. [2] Osone A, Arai R, Hakamada R, Shimoda K. Impact of cognitive reserve on the progression of mild cognitive impairment
to Alzheimer’s disease in Japan. Geriatr Gerontol Int. 2014 Apr 15. [Epub ahead of print]
Não existem até o momento intervenções farmacológicas eficazes nesse sentido. As me-
didas não farmacológicas, discutidas anteriormente, são as intervenções disponíveis no
momento.
REFERÊNCIAS. [1] Barnard ND, Bush AI, Ceccarelli A, Cooper J, de Jager CA, Erickson KI, et al. Dietary and lifestyle guidelines for the prevention
of Alzheimer’s disease. Neurobiol Aging. 2014 Sep;35 Suppl 2:S74-8. [2] The Healthy Brain Initiative: A National Public Health Road Map to
Maintaining Cognitive Health. Disponível em: <www.alz.org/national/documents/report_healthybraininitiative.pdf>.
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Existem formas de prevenir a doença de Alzheimer? Quando já insta-
lada, quais fatores podem retardar a evolução do quadro da doença?
Estudos mostram que os cuidados com os fatores de riscos cardiovasculares como con-
trole rigoroso de hipertensão, diabetes, dislipidemia a partir da meia idade contribuem para
diminuir a possibilidade de ocorrência de DA no futuro. Além disso, a prática de atividade
física em pelo menos 150 minutos por semana e hábitos alimentares estão associados a
menor risco de evoluir com quadro demencial. Dietas ricas em frutas, verduras, peixes e
amêndoas levam a esses benefícios. A manutenção de atividades cognitivas com contato
social também está associada a menor risco.
Nos pacientes com DA, a manutenção dessas estratégias de controle de riscos cardiovas-
culares, atividades físicas, hábitos alimentares saudáveis associados à reabilitação cogni-
tiva contribuem para evolução mais lenta.
REFERÊNCIAS. [1] Barnard ND, Bush AI, Ceccarelli A, Cooper J, de Jager CA, Erickson KI, et al. Dietary and lifestyle guidelines for the prevention
of Alzheimer’s disease. Neurobiol Aging. 2014 Sep;35 Suppl 2:S74-8. [2] The Healthy Brain Initiative: A National Public Health Road Map to
Maintaining Cognitive Health. Disponível em: <www.alz.org/national/documents/report_healthybraininitiative.pdf>.
REFERÊNCIA. [1] Blennow K, Dubois B, Fagan AM, Lewczuk P, de Leon MJ, Hampel H. Clinical utility of cerebrospinal fluid biomarkers in the
diagnosis of early Alzheimer’s disease.AlzheimersDement. 2015 Jan;11(1):58-69.
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com demência seja acompanhado por uma equipe multidisciplinar e deve-se enfatizar o
que cada profissional pode contribuir com o tratamento do paciente e do cuidador. Assim,
de acordo com as necessidades de cada caso, deve-se encaminhar o paciente para avalia-
ção com profissionais como terapeuta ocupacional, neuropsicólogo, psicólogo, fisiotera-
peuta, fonoaudiólogo e enfermeiro.
REFERÊNCIA. [1] Vale FAC, Corrêa Neto Y, Bertolucci PHF, Machado JCB, Silva DJ, Allam N, et al. Tratamento da doença de Alzheimer. Dement
Neuropsychol. 2011;5 supl.1:34-48.
REFERÊNCIA. [1] Ministério da Saúde. Legislação Federal da Saúde. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/legislacao/faq_idoso.
php>.
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controle financeiro a uma pessoa de sua confiança enquanto ainda está com capacidade de
julgamento preservada, evitando futuras perdas financeiras. Alguns pacientes podem ser
relutantes em aceitar essa limitação e não querem parar suas atividades. Nesses casos um
primeiro passo é convencê-los sobre a necessidade suporte para certas atividades e pedir
para familiares supervisionarem seu desempenho.
Diversos estudos evidenciam que pacientes com demência apresentam maior risco de aci-
dentes em direção veicular, apesar de um número significante de pacientes ainda conse-
guir manter habilidades de direção veicular na fase leve da DA. Não existe nenhum teste
cognitivo que consiga determinar com exatidão o momento da parada de direção. Existem
tentativas de utilizar simuladores de direção veicular para avaliar essa capacidade, sem
serem utilizados de rotina na prática diária. Alguns parâmetros são sugeridos para avaliar
maior risco para acidentes. Na presença destes, deve-se conversar com o paciente sobre a
suspensão na direção, explicando os riscos que está levando não somente a ele mas tam-
bém aos outros. Os parâmetros mais aceitos no mundo são:
f Pacientes com Clinical Dementia Rating (CDR) maior ou igual a 1 devem ser desenco-
rajados a dirigir.
f Pacientes com CDR menor que 0,5 devem ser avaliados a cada seis meses e, caso seja
observa da piora, deve-se informar o aumento dos riscos de direção.
f Pacientes com índice de Miniexame do Estado Mental (MEEM) menor que 24 têm maior
risco de acidentes.
f A presença dos seguintes fatores está associada a maior chance de acidentes: relatos
de familiares sobre a dificuldade de direção, história nos últimos três anos de acidente,
dirigir pouco, comportamento de impulsividade, agressividade, distúrbios do sono, dis-
túrbios visuoespaciais e uso de álcool.
REFERÊNCIAS. [1] Adura FE. Doenças Neurológicas e Condução Veicular.Disponível em: <www.abramet.com.br/conteudos/artigos/doen-
cas_neurologicas_e_conducao_veicular/>. [2] Frittelli C, Borghetti D, Iudice G, Bonanni E, Maestri M, Tognoni G, et al. Effects of Alzheimer’s
disease and mild cognitive impairment on driving ability: a controlled clinical study by simulated driving test.Int J Geriatr Psychiatry. 2009
Mar;24(3):232-8.
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C=100%, M=6
Gradiente:
C=100%, M=6
para C=56%, M
FR N
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ATÉ
ativo ou oculto. Pode causar obstrução do fluxo vesical e convulsões generalizadas, embora a última situação pode ser também uma manifestação da doença de Alzheimer. Deve-se ter cuidado
em pacientes com história de asma ou doença pulmonar obstrutiva. Paciente não deve dirigir ou operar máquinas. Gravidez: somente deve ser usado durante a gravidez se o benefício em
potencial da medicação justificar o risco potencial para o feto. Não deve ser usado sem orientação médica. Epéz 10 mg contém corantes que podem causar reações alérgicas. Este
medicamento pode causar doping. Lactação: não está indicado. Idosos: as concentrações sanguíneas médias de donepezila são comparáveis àquelas observadas em jovens voluntários
saudáveis. Interações medicamentosas: não há informações sobre o efeito da donepezila na depuração de drogas metabolizadas pela CYP3A4 (cisaprida e terfenadina) ou pela CYP2D6
(imipramina). O cetoconazol e a quinidina inibem o metabolismo da donepezila in vitro. Não se sabe se esses inibidores possuem um efeito clínico. A fenitoína, carbamazepina, dexametasona,
rifamicina e o fenobarbital podem aumentar a taxa de eliminação da donepezila. O produto pode interferir com a atividade de medicamentos anticolinérgicos. Pode-se esperar um efeito sinérgico
da donepezila com succinilcolina, agentes bloqueadores neuromusculares semelhantes ou agonistas colinérgicos, tais como o betanecol. Reações adversas: as mais comuns que determinaram
a interrupção do tratamento foram: náusea, diarreia e vômitos. Outras possíveis: cefaleia, dores generalizadas, fadiga, síncope, anorexia, tontura, depressão, sonolência, sonhos anormais, micção
frequente, dor no peito, hipertensão, vasodilatação, fibrilação atrial, hipotensão, incontinência fecal, sangramento gastrintestinal, distensão abdominal, dor epigástrica, desidratação, delírios,
tremor, irritabilidade, parestesia, agressividade, ataxia, choro anormal, nervosismo, afasia, dispneia, prurido, urticária, catarata, irritação ocular, visão turva, incontinência urinária, noctúria, agitação,
LOGO EPÉZ - PB
colecistite, confusão, convulsões, alucinações e “rash”. Posologia: Adultos/Idosos: donepezila deve ser tomada por via oral, uma vez por dia. As doses clinicamente eficazes são 5 mg e 10 mg nos
pacientes com doença leve a moderadamente grave. A dose de 10 mg é a dose clinicamente eficaz nos pacientes com doença moderadamente grave e grave. A dose inicial é de 5 mg podendo
ser aumentada para 10 mg após 4 a 6 semanas. A dose diária máxima recomendada é de 10 mg. Com a descontinuação do tratamento, observa-se diminuição gradativa dos efeitos benéficos da
donepezila. Tratamento de Manutenção: pode ser mantido enquanto houver benefício terapêutico para o paciente. Comprometimento Renal e Hepático: os pacientes com insuficiência hepática leve
a moderada ou renal podem seguir um esquema posológico semelhante porque a depuração da donepezila não é significativamente alterada por essas condições. Crianças: não existem estudos
adequados e bem-controlados para documentar a segurança e a eficácia da donepezila em qualquer tipo de doença que ocorra em crianças. EPÉZ deve ser tomado à noite, antes de deitar,
com ou sem alimentos. A dose não deve ser duplicada caso o paciente esqueça uma dose. Este medicamento não pode ser partido, aberto ou mastigado. (Abr 15). VENDA SOB PRESCRIÇÃO
MÉDICA. SÓ PODE SER VENDIDO COM RETENÇÃO DE RECEITA. SE PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO.
Referências: 1) Bula Epéz. 2) Bula Excelon. 3) Bula Reminyl. 4) Hansen RA, et al. “Efficacy and safety of donepezil, galantamine and rivastigmine for the treatment of
Alzheimer’s disease: a systematic review and meta-analysis.” Clin IntervAging 2008;3(2):211-25. 5) ABC Farma - Abril/15. K=100%
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