Prova - História (4 Aval) 2º Ano - 26 - 11 - 2021

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26/11/2021 PROVA - HISTÓRIA [4ª AVAL] 2º ANO - 26/11/2021

PROVA - HISTÓRIA [4ª AVAL]


2º ANO - 26/11/2021

Nesse regime, (...) a verdadeira força política, que no apertado unitarismo do


Império residia no poder central, deslocou-se para os Estados. A política dos
Estados, isto é, a política que fortifica os vínculos de harmonia entre os
Estados e a União é, pois, na sua essência, a política nacional. É lá, na soma
dessas unidades autônomas, que se encontra a verdadeira soberania da
opinião. O que pensam os Estados, pensa a União.
(Campos Salles. “Mensagem” (3 de maio de 1902), in Manifestos e mensagens. São
Paulo: Fundap/Imprensa Oficial, 2007.)

Ao defender a “política dos Estados” (ou política dos governadores) e


associá-la às ideias de “harmonia”, “soma” e “soberania da opinião”, o então
presidente da República Campos Salles defendia *
(8 Pontos)

o fim da autonomia dos estados e o início de um período de centralização política, que


caracterizou a República como uma ditadura.

o modelo político adotado como capaz de democratizar o Brasil e de obter, sem lutas,
a unidade política e territorial ainda inexistente.

um pacto entre o governo federal e os governos estaduais, que teriam autonomia


econômica, mas assegurariam apoio político ao Presidente.

a relação diplomática com os demais países sul-americanos e se dispunha a obter


alianças e acordos comerciais no exterior.

uma perspectiva de democratização para a recente República brasileira, impedindo


que novos protestos políticos e armados irrompessem.

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Observe esta charge: *


(8 Pontos)

Campanha Civilista, articulada por Rui Barbosa com o objetivo de dominar os


executivos estaduais.

Aliança Liberal, formada pelos estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio

Reação Republicana, conflito entre as oligarquias mineira e paulista e os coronéis dos


estados do Sul e do Nordeste.

Grande do Sul no contexto da crise da República Velha.

Política do Café com Leite, caracterizada pela alternância de políticos mineiros e


paulistas na Presidência da República.

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Deveis saber, portanto, que existem duas formas de se combater: uma, pelas
leis, outra, pela força. A primeira é própria do homem; a segunda, dos
animais. Como, porém, muitas vezes a primeira não seja suficiente, é preciso
recorrer à segunda. Ao príncipe torna-se necessário, porém, saber empregar
convenientemente o animal e o homem. [...] Nas ações de todos os homens,
máxime dos príncipes, onde não há tribunal para que recorrer, o que
importa é o êxito bom ou mau. Procure, pois, um príncipe, vencer e
conservar o Estado.
(Nicolau Maquiavel. O príncipe, 1983.)

O texto, escrito por volta de 1513, em pleno período do Renascimento


italiano, orienta o governante a *
(8 Pontos)

agir de forma a sempre proteger e beneficiar os governados.

valorizar e priorizar as ações armadas em detrimento do respeito às leis.

basear suas decisões na razão e nos princípios éticos.

defender a fé e honrar os valores morais e sagrados.

comportar-se e tomar suas decisões conforme a circunstância política.

Norman Hampson, autor de História Social de la Revolución Francesa, aborda


as tensões na sociedade francesa do século XVIII:

A França do ancien régime... era uma sociedade extremamente complexa,


caracterizada por grandes variações locais em todos os níveis. Por uma série
de razões – políticas, econômicas, sociais e religiosas – as tensões foram se
tornando cada vez maiores durante a segunda metade do século XVIII (...).
Apud MARQUES, Adhemar et al. História Contemporânea através de textos. São Paulo:
Contexto, 2008. p. 18.

Considerando o que diz Hampson, essa realidade da sociedade francesa


daquele século se expressa nas tensões decorrentes da *
(8 Pontos)

sobrecarga de taxas sobre o campesinato enquanto as ordens privilegiadas (nobreza e

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clero) ocupavam os lugares honoríficos e lucrativos, ao mesmo tempo em que a


burguesia ficava fora do poder.

alta dos tributos implementados durante o reinado de Luís XVI, que atingiu, sobretudo,
os servos que viviam em glebas fora dos muros da cidade e que eram arrendadas
pelos aristocratas do 2º Estado.

luta de classes que se estabeleceu entre burgueses e camponeses, representantes das


então recentes forças produtivas que se estabeleceram na França após a superação do
feudalismo e do clericalismo.

tomada de consciência da classe trabalhadora que vivia no campo, ao reconhecer que


era explorada pela Corte, a qual tinha como única função nomear, convocar ou demitir
ministros, impedindo o rei de governar.

dependência em que vivia a burguesia em relação à nobreza, que tudo controlava


desde os impostos até a produção de alimentos, como forma de evitar a revolução no
campo.

. Oh! Aquela alegria me deu náuseas. Sentia-me ao mesmo tempo satisfeito


e descontente. E eu disse: tanto melhor e tanto pior. Eu entendia que o povo
comum estava tomando a justiça em suas mãos. Aprovo essa justiça, mas
poderia não ser cruel? Castigos de todos os tipos, arrastamentos e
esquartejamentos, tortura, a roda, o cavalete, a fogueira, verdugos
proliferando por toda parte trouxeram tanto prejuízo aos nossos costumes!
Nossos senhores colherão o que semearam.
Graco Babeuf, citado por R. Darnton. O beijo de Lamourette. Mídia, cultura e revolução.
São Paulo: Companhia das Letras, 1990, p. 31. Adaptado.

O texto é parte de uma carta enviada por Graco Babeuf à sua mulher, no
início da Revolução Francesa de 1789. O autor *
(8 Pontos)

caracteriza a violência revolucionária como uma reação aos castigos e à repressão


antes existentes na França.

discorda dos propósitos revolucionários e defende a continuidade do Antigo Regime,


seus métodos e costumes políticos.

defende a criação de um poder judiciário, que atue junto ao rei.

apoia incondicionalmente as ações dos revolucionários por acreditar que não havia
outra maneira de transformar o país.

aceita os meios de tortura empregados pelos revolucionários e os considera uma

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novidade na história francesa.

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