PROPEDÊUTICA

DERMATOLÓGICA
Profª. Esp. Betânia Carvalho

TIPOS DE PELE
 A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DA PELE
 Antes de efetuar qualquer procedimento, seja facial ou corporal, é
imprescindível o uso de uma ficha de anamnese.

 Uma ficha de avaliação bem preenchida, com perguntas bem elaboradas e a

veracidade das informações podem oferecer um tratamento seguro e o melhor
resultado para os clientes.
 TIPOS DE PELE
 BIOTIPO: é o tipo de pele, se ela é NORMAL, SECA, OLEOSA OU
MISTA. Cada biotipo possui características próprias que podem definir qual
tratamento a seguir.
 O tipo da pele também pode mudar conforme os anos passam. Por exemplo,
é comum termos a pele mais oleosa na adolescência e uma pele do rosto
áspera quando chegamos próximos da melhor idade.
 PELE NORMAL
 Normal" é um termo utilizado para se referir à pele balanceada. A zona T pode
ser um pouco oleosa, mas o sebo total e a umidade são equilibrados e a pele
nem é muito oleosa nem muito seca.

 Praticamente não desenvolve acne e manchas, a sua textura é aveludada, os

óstios são pequenos e sua aparência é de aspecto saudável.
 PELE SECA
 De aparência opaca, apresenta pouco sebo e pouca água, sua textura pode ser
áspera devido ao próprio ressecamento e possível descamação, mas é fina e
sensível devido à deficiência de proteção natural que a oleosidade proporciona.

 Comumente apresenta telangiectasias (vasos aparentes).

 É um tipo mais característico em pessoas com rosácea, casos de sensibilidade

específica ou peles envelhecidas.
 PELE OLEOSA
 De aparência brilhante, parece estar sempre úmida, tem um aspecto áspero, pois os
óstios (poros) se dilataram devido à grande quantidade de sebo acumulado em seu
interior, principalmente nas regiões de testa, nariz e queixo (conhecida como zona T).

 Uma das principais características dessa pele é que ela pode apresentar comedões na
zona T.

 É um biotipo muito comum de peles masculinas e em fases da puberdade para homens

e mulheres.
 PELE MISTA
 Um tipo de pele muito comum, ela apresenta características da pele oleosa e da
pele seca.

 Na região de zona T (testa, nariz e queixo) pode apresentar oleosidade, óstios

dilatados e comedões; já nas outras regiões (bochechas e têmporas) a pele tem
uma textura mais fina, opaca e dificilmente encontramos comedões.
 ESTADO CUTÂNEO: A definição do estado da pele, mais o biotipo cutâneo
auxilia no diagnóstico e na definição dos procedimentos que deverão ser feitos
para amenizar as disfunções da pele detectadas.
 ESTADO CUTÂNEO: condições que se encontra a pele:

 Desidratada;
 Sensibilizada;
 Oleosidade alterada;
 Acne ativa e comedões;
 Manchas;
 Textura da pele (lisa ou áspera);
 Espessura (fina ou grossa);
 Óstios (abertos ou contraídos).
 A classificação GLOGAU foi desenvolvida pelo médico dermatologista Richard
G. Glogau, foi dividida em 4 tipos e teve um papel muito importante para a
abordagem terapêutica no tratamento do fotoenvelhecimento;

 A escala desenvolvida pelo Dr. Richard Glogau tem por finalidade possibilitar a
quantificação do nível de envelhecimento, permitindo uma padronização do
tratamento.
 FOTOENVELHECIMENTO – É o envelhecimento prematuro da pele causado
pela exposição repetida à radiação ultravioleta (UV), principalmente do sol, mas
também de fontes artificiais;
 O fotoenvelhecimento difere do envelhecimento cronológico: os efeitos
prejudiciais dos raios UV alteram as estruturas normais da pele.
 O QUE CAUSA O FOTOENVELHECIMENTO – Quando o raio UV penetra na
pele, ele danifica as fibras de colágeno, por causa disso, a produção de elastina
fica anormal e isso resulta na produção das enzimas metaloproteinases.

 São essas enzimas que reconstroem o colágeno danificado, mas por causa de
toda a ação do sol e dos raios UV elas reconstroem mal e degradam ainda amais
o colágeno. Isso tudo resulta em uma pele reconstruída incorretamente.
 ONDE APARECE O FOTOENVELHECIMENTO?
 O fotoenvelhecimento aparece nas partes mais visíveis do corpo – ROSTO,
PESCOÇO, PARTE SUPERIOR DO TÓRAX E DORSO DA MÃO. Essas áreas
geralmente recebem uma exposição significativa ao sol.
 MANCHAS PIGMENTARES – a definição do tipo de manchas, ajuda o
profissional determinar o tipo de tratamento adequado de acordo com a idade e
fototipo.

 É necessário identificar se é acromia, hipocromias, hipercromias, Melasma.

 MANCHAS PIGMENTARES – É necessário identificar se é,
 Acromia (ausência da cor);

 Hipocromias (diminuição da cor),

 MANCHAS PIGMENTARES – É necessário identificar se é:
 Hipercromias (aumento da cor);

 Melasma (distúrbio da pigmentação).

 LESÕES DA PELE – Dependendo do tipo de lesão, o trabalho do profissional pode
ficar direcionado ao controle da lesão, ou pode ser que fique limitado devido aos possíveis
efeitos colaterais. As lesões mais comuns são: acne, pápulas, comedões, etc.

 Acne é uma doença de pele que ocorre quando as glândulas secretoras de óleo
(glândulas sebáceas) tornam-se inflamadas ou infectadas, provocando cravos, espinhas,
cistos, caroços e cicatrizes.
 Pápulas: pequenas lesões sólidas elevadas, arredondadas, endurecidas e
avermelhadas.

 Comedões (cravos): causados pelo

entupimento da saída dos folículos pilosos
com sebo.
 AVALIAÇÃO COM LÂMPADA DE WOOD
 A lâmpada de Wood é um equipamento muito utilizado para avaliar a pele,
principalmente quando se trata de discromias (manchas escuras) e
acromias (manchas brancas);

 O equipamento permite avaliar também a qualidade da pele, em quesitos

como pontos desidratados ou acneicos;

 As alterações de pele evidenciadas pela lâmpada de Wood são de origem

epidérmica e dérmica portanto, ao utilizá-la poderão ser vistas manchas que
ainda não são vistas a olho nu, iluminando fungos e bactérias.
LÂMPADA DE WOOD
 AVALIAÇÃO COM LÂMPADA DE WOOD
 As lesões são reconhecíveis por meio da cor que ela emitirá durante a
avaliação. No rosto, por exemplo, a pele pode apresentar algumas
características específicas, como:

 Fluorescência branca, caso esteja com a camada córnea muito

grossa;
 Manchas brancas em células mortas;
 Coloração violeta, em regiões ressecadas;
 Coloração amarela ou rosa, em oleosidade e comedões;
 Coloração branca ou azul, em pele saudável.
 AVALIAÇÃO COM LÂMPADA DE WOOD
 Para realizar uma avaliação com a lâmpada de Wood é necessário que o local

esteja escuro, pois ela emite radiação ultravioleta;

 Quando avaliamos um caso de acromia (ausência total de melanina), a região

afetada ficará com uma cor branca azulada.

 Caso seja uma mancha hipocrômica (mais clara que a pele, mas que ainda tem

melanina) a mancha ficará de cor branca pálida;

Com relação às manchas escuras, é possível identificar as que são de origem

epidérmica e dérmica de acordo com a tonalidade, que pode ser mais clara ou mais

escura.
AVALIAÇÃO COM LÂMPADA DE WOOD
LÂMPADA DE WOOD
MUITO OBRIGADA E
SUCESSO A TODOS!