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14/06/2021 Roteiro de Estudos

Produção de Comunicação em Redes

Roteiro de
Estudos
Estudos

Autor: Dr. César Ste en


Revisor: Wagner Quirici

Sabemos que o empreendedorismo e o empreendedor são importantes motores e vetores do


desenvolvimento econômico e social de um país, estado ou região e, até mesmo, em um setor.
Assumindo os riscos de montar e gerir um negócio, surgem as inovações, os novos processos,
as novas formas de fazer e desenvolver atividades econômicas.

Se, por um lado, o empreendedor e o empreendedorismo trazem esse lado “glamourizado”,


também enfrentam seus desa os e possuem problemas a resolver. Não são raros os casos em
que o empreendedor leva sozinho o seu negócio. Enquanto funcionários e parceiros estão
descansando ou investindo em si, o empreendedor está correndo atrás de oportunidades e
gerenciando seu negócio, muitas vezes, abrindo mão de nais de semana, de feriados, entre
outros. Por isso, investir em si se torna um desa o muito grande a ser superado.

Caro(a) estudante, ao ler este roteiro, você irá:

compreender o que é propósito empresarial;


identi car como se caracterizam redes sociais e seu potencial para negócios;
analisar o papel de redes de relação e relacionamento no desenvolvimento de negócios;
re etir como o marketing deve ser analisado e pensado para novos e pequenos negócios;
aplicar os conceitos de marketing a situações especí cas.

Introdução

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Lidar com negócios e pessoas parece simples, fácil e cotidiano, mas, no contexto de uma
pequena empresa, que opera praticamente apenas com o trabalho do empreendedor, as
relações e os relacionamentos se tornam centrais, fundamentais para a manutenção e o
crescimento das atividades.

Para isso, decisões precisam ser tomadas e riscos assumidos, mas tudo em uma empresa pode
e deve ser gerenciado de forma a transformar riscos em oportunidades. Não são raras as
situações que afetam o empreendedor; assim, precisam de um olhar mais profícuo, atento,
cuidadoso, para que decisões e metas pessoais se somem e ajudem no desenvolvimento do
trabalho. Neste roteiro, veremos essas situações por meio de uma série de conceitos e
ferramentas que nos auxiliam a olhar e a pensar a problemática exposta.

Valor e Propósito Pro ssional e


Empresarial
Propósito está em alta, na moda, é tema de palestras, de eventos, foco de coach e de
consultores. Mas, a nal, o que signi ca propósito? Não é raro ver pessoas trabalhando o
propósito como se fosse assemelhando missão, visão e valores, o que não está totalmente
errado, mas está longe de ser a analogia correta. Como informa Andrews (2004, p. 71):

O padrão de decisões em uma companhia que determina e revela seus


objetivos, propósitos ou metas produz as principais políticas e planos para
alcançar essas metas, além de de nir o tipo de negócio que a companhia deve
seguir, o tipo de organização humana que ela é ou pretende ser e a natureza
da contribuição econômica e não econômica que pretende dar aos seus
shareholders, empregados, clientes e comunidades.

A missão descreve o negócio em si, a sua forma e operação. A visão indica onde a empresa
deseja estar daqui a alguns anos. Os valores descrevem a cultura, a maneira de se colocar e de
se portar da empresa. Já o propósito inspira e dá orientação prática, ou seja, mostra o impacto,
o sentido, o porquê de a empresa existir e de as pessoas que lá trabalham fazerem o que
fazem. Na verdade, o propósito se soma, articula, amplia e complementa essas noções
clássicas e indispensáveis ao planejamento e ao posicionamento estratégico de empresas de
qualquer porte. É quase como um compromisso ético e moral, uma declaração de princípios e
motivos da empresa. Como a rma Barbosa (2007, p. 4):

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Palavras têm força construtiva ou destrutiva, tanto na fala quanto na escrita.


Talvez a maior diferença esteja no meio utilizado para a sua expressão: ao
contrário da escrita, a fala nem sempre pode ser provada. O ditado diz: “Se não
foi escrito, não tem valor” ou ainda: “Palavra dita é palavra empenhada”. Tudo
dependerá sempre da ética e da capacidade de estabelecer um diálogo
verdadeiro e sem o uso de subterfúgios tanto na comunicação organizacional
quanto no cotidiano das organizações.

Uma das analogias mais comuns para explicar o propósito é uma torcida de futebol. São
pessoas que não se conhecem, não se dirigem umas às outras, mas em um determinado
momento se unem para torcer, apoiar e levar o time à frente. Nesse momento, essas pessoas,
mesmo desconhecidas, têm um propósito que as unem, que as tornam e as fazem ter algo em
comum. Elas têm, mesmo que temporariamente e com formas diferentes (uns cantam, outros
vibram, outros ouvem no rádio e outros prestam atenção somente no campo), um propósito
comum.

Leve isso para a empresa e está claro como o propósito pode se colocar em relação às pessoas
e ao que elas fazem todos os dias, além de como pode impactar o clima, as relações internas e
as interações que ocorrem e sustentam as atividades do dia a dia. Conforme nos informa
Dejours (2004, p. 30):

Trabalhar é engajar sua subjetividade em um mundo hierarquizado, ordenado


e coercitivo. Trabalhar é, também, fazer a experiência da resistência do mundo
social; e, mais precisamente, das relações sociais no que se refere ao
desenvolvimento da inteligência e da subjetividade. O real do trabalho não é
somente o real do mundo objetivo; ele é, também, o real do mundo social.

Não rara é a falta de um propósito claro do pro ssional, dele em relação às suas atividades ou,
inclusive, da empresa que leva à insatisfação com o trabalho e à perda de produtividade e, até
mesmo, à saída do pro ssional. Mas, claro, o propósito precisa se relacionar com o campo de
signi cados e sentidos do pro ssional. Mantendo a analogia, será que alguém iria ou irá mudar
de time de futebol por um emprego?

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LIVRO

Inovação e empreendedorismo
Autores: John Bessant e Joe Tidd
Editora: Bookman
Ano: 2019
Comentário: buscando escapar da dicotomia entre
empreendedorismo e inovação, os autores constroem uma
visão uni cada desses dois processos mostrando a importância
de sua sinergia e de seu desenvolvimento conjunto, indo no
contra uxo da separação tão propagada na academia e nas
empresas. Ao ter em vista o foco de atenção do tema, sugere-se
atenção ao Capítulo 16, intitulado “Modelos de negócio e
captura do valor”.
Esse título está disponível na Biblioteca Virtual da Laureate.

O que são Redes Sociais?


O homem é, por natureza, um ser social, dizia Aristóteles. Com essa a rmação, já é possível
colocar que uma rede social é algo que ocorre decorrente da natureza humana e de sua
necessidade de estabelecer e manter contatos, ou seja, está tanto no ambiente o -line, no
mundo físico e material das relações humanas quanto no ambiente digital on-line. Oliveira
(2013, p. 16) postula que, por redes sociais, devemos entender: “estruturas sociais compostas
por pessoas ou organizações que estão conectadas por um ou vários tipos de relações. Pessoas
que fazem parte da mesma rede social compartilham valores e interesses em comuns”.

Redes sociais são estruturas sociais que conectam pessoas de várias formas, especialmente, a
partir de pontos em comum, como gostos, interesses, valores e personalidade. Como explica
Santos (1999, p. 211): “as redes buscam mundializar-se, e sicamente o fazem, mas seu
funcionamento é limitado. Quanto mais avança a civilização material, mais se impõe o caráter
deliberado na constituição de redes”.

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Assim, o conjunto de laços e relações que uma pessoa estabelece com outras pessoas a partir
de um ponto ou elemento de sua personalidade se caracteriza como uma rede social. Isso
também é válido para as empresas, as organizações e o conjunto de relações que organizam e
sustentam o mercado como um todo. Nas palavras de Castells (2003, p. 47):

[...] redes são estruturas abertas capazes de expandir de forma ilimitada,


integrando novos nós, ou atores, desde que consigam comunicar-se dentro da
rede, ou seja, desde que compartilhem os mesmos códigos de comunicação
(linguagem, valores, informações).

Na contemporaneidade, com o surgimento e crescimento da internet, surgem as plataformas


digitais que sustentam redes sociais digitais. Orkut, Facebook, Twitter, LinkedIn, YouTube,
Instagram e outras que sustentam relações e relacionamentos pessoais e pro ssionais em
todos os níveis, de modo a possibilitar a rápida e ampla circulação de informações e conteúdos
por todo o planeta.

As redes sociais transformaram não somente a forma dos relacionamentos das pessoas entre
si, mas mudaram todo o mercado e impactam diretamente na maneira como marcas, produtos
e serviços se colocam e se relacionam com seus mercados. Conforme Torres (2009, p.113), as
mídias sociais são:

[...] sites na Internet que permitem a criação e o compartilhamento de


informação e conteúdo pelas pessoas e para as pessoas, em que o consumidor
é, ao mesmo tempo, produtor e consumidor da informação. Elas recebem esse
nome porque são sociais, ou seja, são livres e abertas à colaboração e
interação de todos, e porque são mídias, ou seja, meios de transmissão de
informação e conteúdo.

Da mesma forma, trouxeram amplas possibilidades de estabelecimento de relações e novas


formas de trabalhar. O home o ce como trabalho e as atividades desenvolvidas pela rede
constituem uma realidade em muitas pro ssões e áreas de mercado, desde call centers até
vendas externas e, até mesmo, equipes de consultoria, treinamento e práticas de ensino.

Além disso, por intermédio das redes, mesmo pequenas e médias empresas têm o potencial de
alcançar amplos segmentos de mercado, competindo em igualdade de condições com
empresas maiores e de outras partes do planeta, gerando um novo ambiente de negócios com
– praticamente – in nitas possibilidades de criação e inovação.

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LIVRO

Mídias Sociais e agora?


Autora: Carolina Frazon Terra
Editora: Difusão
Ano: 2011
Comentário: trata-se de um guia rápido e objetivo de como
explorar e aplicar o potencial das redes e das mídias digitais no
contexto empresarial e organizacional. Por se tratar de uma
obra bastante objetiva e rápida, mas com interessante
amplitude de temas e conceitos, sugere-se que seja lida do início
ao m.
Esse título está disponível na Biblioteca Virtual da Laureate.

Redes de Cooperação e
Colaboração
Assim, vemos que as redes têm uma característica virtual nos ambientes digitais, mas sua
existência é anterior ao surgimento da internet. As redes virtuais ou físicas formam e suscitam
ambientes e relações que podem gerar cooperação e colaboração, sobre as quais é importante
que se compreenda que, por mais que sejam semelhantes, não são iguais.

Quando, por exemplo, divide-se uma informação com parceiros e membros da rede, é
pertinente entender que se está cooperando com o processo. No entanto, a colaboração
acontece de forma maior, com mais envolvimento e entrega, indo além do simples
cumprimento de uma fase ou etapa, mas havendo o envolvimento com todo o processo de
desenvolvimento, produção ou entrega do que estiver em pauta. Gray e Wood (1991, p. 37)
de nem colaboração e sua ocorrência da seguinte forma:

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Colaboração é um processo por meio do qual diferentes partes, vendo


diferentes aspectos de um problema, podem, construtivamente, explorar suas
diferenças e procurar limitadas visões. [...] Colaboração ocorre quando um
grupo de “autonomous stakeholders” com domínio de um problema se envolve
em um processo interativo, usando divisão de papéis, normas e estruturas para
agir ou decidir questões relacionadas ao problema.

Nesse mesmo sentido, é pertinente citar Astley (1984, p. 531, grifos nossos), ao pontuar que:

A interdependência na sociedade moderna cresceu tanto que as organizações


se fundiram em unidades coletivas, cuja natureza não permite ação
independente. Aqui, a colaboração se torna genuína na medida em que as
organizações desenvolvem orientações que eliminam gradualmente o
antagonismo competitivo. Deve-se prestar atenção à institucionalização
dessas lealdades coletivas, pois elas desempenham um papel cada vez mais
importante na sociedade corporativa de hoje.

Assim, temos pistas que indicam que uma rede de cooperação e colaboração não
necessariamente envolve trocas ou processos de produção, mas envolve, signi ca e catalisa
toda uma série de mudanças de processo e procedimentos em uma rede interna (uma
empresa) ou externa (um grupo de empresas ou pessoas envolvidas com o desenvolvimento
de um projeto). Ribault, Martinet e Lebidois (1995, p. 294) chamam a atenção para a nalidade
à qual as redes se formam:

As empresas em rede complementam-se umas às outras nos planos técnicos


(meios produtivos) e comerciais (redes de distribuição) e decidem apoiar-se
mutuamente em prioridade; mas a constituição em rede pode também
traduzir-se, por exemplo, pela criação de uma central de compras comum às
empresas da rede.

Um processo é real e genuinamente colaborativo quando envolve partes e setores diferentes


em sinergia. Como se todos se envolvessem em todas as etapas e processos, ocupando-se dos
resultados como um todo – e não somente do seu “pedaço” do processo ou projeto e agindo
em sinergia –, de forma a gerar a melhor solução, seja para um produto, um serviço, uma
empresa etc.

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LIVRO

Processo decisório
Autor: José Antonio Paganotti
Editora: Pearson
Ano: 2016
Comentário: mestre em Administração, José Antonio aborda,
neste livro, os principais e mais relevantes aspectos da
formação dos processos de decisões em níveis pessoal e
empresarial. O foco de interesse recai sobre duas seções do
Capítulo 4, que tratam sobre “Intuição e racionalidade no
processo decisório” e “Gestão da complexidade”.
Esse título está disponível na Biblioteca Virtual da Laureate.

Marketing e Comunicação nas


Redes Sociais
Redes sociais são, em essência, pessoas conversando com pessoas ou pessoas conversando
com empresas. É claro que surge, naturalmente, um excelente ambiente para o marketing
desenvolver ações e estratégias em prol do envolvimento das pessoas. Como elucidam Kotler
e Keller (2012, p. 589):

As mídias sociais são um meio para os consumidores compartilharem textos,


imagens e arquivos de áudio e vídeo entre si e com as empresas. As mídias
sociais dão às empresas voz e presença pública na Web, além de reforçarem
outras atividades de comunicação. Por causa do seu imediatismo diário, elas
também podem incentivar as empresas a se manterem inovadoras e
relevantes.

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O grande benefício da utilização das redes sociais no marketing está na facilidade de


estabelecer contatos diretos com os consumidores e o público-alvo, desenvolvendo e
mantendo relacionamento, criando laços que podem ir além do ambiente digital. Twitter,
Facebook, Instagram, LinkedIn e outras se apresentam como espaços privilegiados para a troca
direta entre marcas, empresas e pessoas.

Tudo se desenvolve por e a partir de conteúdos e informações que sejam efetivos, relevantes e
que atraiam a atenção do público em foco. A chave do sucesso em obter a atenção nas redes
sociais está em oferecer conteúdo de valor para quem deseja atrair e manter. Não é possível
esquecer, também, do potencial de propagação dos conteúdos por esse público, que tem o
potencial de aumentar a visibilidade, o impacto e os resultados dos conteúdos postados. Como
salienta Powell (2010, p. 33):

O primeiro passo para ter sucesso no reino das redes sociais é chegar lá e criar
uma presença on-line, e isso signi ca se cadastrar e criar seu per l. [...] As
possibilidades são de que você deseje torná-las mais atrativas criando um per l
no Facebook para estender seu alcance e ter o melhor dos dois mundos.

O sucesso e os resultados estão diretamente ligados à estratégia, ao direcionamento dos


conteúdos e à capacidade de interagir e ser real e efetivamente relevante para seu público.

LIVRO

Estratégias de comunicação nas mídias sociais


Autor: Wilson da Costa Bueno
Editora: Manole
Ano: 2017
Comentário: organizado por um dos maiores estudiosos da
comunicação empresarial e organizacional do Brasil, este livro
apresenta re exões e cases sobre os principais temas do campo
das mídias sociais na atualidade. Sugere-se atenção ao capítulo
1, “Mídias e redes sociais digitais”, e ao capítulo 8, “Estratégia de
Comunicação para as mídias digitais”.
Esse título está disponível na Biblioteca Virtual da Laureate.

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Comunicação Multimídia e
Hipermídia
Nesse contexto de redes sociais, internet, digital, mobile e todos os recursos e tecnologias
disponíveis, saber lidar e construir uma mensagem que seja atrativa, sob o ponto de vista do
conteúdo e da tecnologia, é o desa o que se coloca.

O digital é, naturalmente, multimídia; traz, no seu bojo e em sua operação, todas as linguagens,
recursos dos meios e mídias anteriores. É hipertextual, pois permite, se assim for desejado, que
se formem relações entre diferentes blocos e seções de conteúdo. Conforme evidencia Leão
(1999, p. 34):

O hipertexto é um documento digital composto por diferentes blocos de


informações interconectadas. Essas informações são amarradas por meio de
elos associativos: os links. Estes permitem que o usuário avance em sua leitura
na ordem que desejar.

Como expõe Santaella (2005, p. 392): “longe de ser apenas uma técnica, um novo meio para
transmissão de conteúdos preexistentes, a hipermídia é, na realidade, uma nova linguagem em
busca de si mesma”. Explorar e obter resultados da vastidão quase in nita de recursos
ofertados pelos meios e mídias digitais, sejam redes sociais ou não, pode ser a diferença entre
o sucesso e os bons resultados ou o ostracismo empresarial.

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LIVRO

Hipertexto, hipermídia: as novas ferramentas da


comunicação digital
Autora: Pollyana Ferrari
Editora: Contexto
Ano: 2007
Comentário: é uma obra com a participação e contribuição de
pro ssionais e pesquisadores de várias áreas da comunicação.
Esse livro problematiza, por meio de capítulos de vários autores,
a questão dos novos formatos e recursos da comunicação
digital. Sugere-se atenção ao capítulo “Elementos das narrativas
digitais”, escrito por Nora Paul.
Esse título está disponível na Biblioteca Virtual da Laureate.

Dessa maneira, por intermédio dos recursos e elementos oferecidos pelo hipertexto e pela
hipermídia, é possível gerar conteúdos variados em formato, linguagem, entre outros aspectos,
integrando vários meios, suportes e canais e os referenciando entre si, a m de que um canal
gere visibilidade para todos os demais. Essa é uma excelente forma de maximizar resultados e
obter máxima visibilidade no contexto das estratégias de comunicação digital.

Conclusão
As redes digitais formam um ambiente excepcional para as interações sociais em todos os
níveis e oferecem oportunidades ímpares para o desenvolvimento de negócios e
empreendedores. Travar contatos com novos mercados, buscar, identi car ou, até mesmo,
construir novas oportunidades. Transformar ideias em resultados rápidos. Tudo isso está ao
alcance de quem souber utilizar e aplicar os recursos e tecnologias da rede.

Explorar os recursos das redes sociais, dos sites, dos blogs, de todas as ferramentas e canais
digitais pode transformar um desconhecido em um expert ou um pequeno negócio em uma
multinacional. Sabendo se comunicar, colocar-se no ambiente e formar os relacionamentos de

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forma produtiva e construtiva para as partes, as chances de sucesso são muitas e estão ao
alcance de quem estiver disposto a buscar e construir.

Referências Bibliográ cas


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