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A Graça na desgraça, O DEUS de amor con5nua irado?

A Bíblia nos ensina que todos pecaram e estão des6tuídos da glória de Deus (Romanos
3:23) e que a consequência do pecado é a morte (Romanos 6:23). No entanto, Deus
oferece a reconciliação por meio de Jesus Cristo (2 Corín6os 5:18-19), e aqueles que
creem nele recebem o perdão e a vida eterna (João 3:16).

João 1:12 declara que "mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem
feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome." Essa passagem enfa6za a
generosidade universal das promessas do Novo Testamento, oferecendo a todos a
oportunidade de se tornarem filhos de Deus por meio da fé em Jesus Cristo. No entanto,
implicitamente, João também aponta para a condição necessária para acessar essas
bênçãos divinas: o ato de receber a Cristo e crer no Seu nome. Portanto, embora as
promessas sejam para todos, sua realização está ligada à disposição individual de aceitar
a Cristo como Salvador e Senhor.

A afirmação de Jesus em João 3:18 enfa6za que a não aceitação de Cristo


automa6camente resulta em condenação espiritual. Ao declarar que "quem não crê já
está condenado", Jesus destaca a gravidade da decisão de rejeitar a fé nele como
Salvador. Isso implica que a incredulidade não é apenas uma falta de ação, mas sim uma
escolha que tem consequências eternas. A recusa em reconhecer a Jesus como o Filho
Unigênito de Deus não apenas priva a pessoa das bênçãos da salvação, mas também a
deixa em um estado de condenação espiritual. Portanto, João 3:18 ressalta a urgência e
a importância de se tomar uma decisão consciente de aceitar a Cristo para evitar a
condenação eterna.

Romanos 8:30 diz: "E aos que predes6nou, a esses também chamou; e aos que chamou,
a esses também jus6ficou; e aos que jus6ficou, a esses também glorificou."

A relação entre João 3:18 e Romanos 8:30 é crucial para compreender a dinâmica da
salvação conforme retratada no Novo Testamento. Enquanto João 3:18 enfa6za que a
não aceitação de Cristo automa6camente condena uma pessoa, Romanos 8:30
apresenta a sequência divina de eventos que ocorrem na vida daqueles que são
“predes6nados” por Deus para a salvação. Paulo, escrevendo aos Romanos, afirma que
aqueles a quem Deus predes6nou, Ele também chamou, jus6ficou e glorificou. Essa
sequência ressalta não apenas a soberania de Deus no processo de salvação, mas
também a segurança daqueles que são chamados por Ele. Assim, enquanto João 3:18
destaca a responsabilidade humana de crer em Cristo, Romanos 8:30 complementa essa
verdade ao mostrar que a salvação é um ato soberano de Deus, garan6ndo a glorificação
daqueles que são chamados de acordo com o Seu propósito divino.

Romanos 8:30 descreve uma sequência de eventos divinos na vida dos crentes. Primeiro,
Deus predes6nou aqueles que Ele escolheu para a salvação. Então, Ele os chamou para
Si, dando-lhes a oportunidade de responder ao Seu convite de fé. Aqueles que
respondem ao chamado são jus6ficados, o que significa que são declarados justos diante
de Deus através da fé em Jesus Cristo. Finalmente, aqueles que são jus6ficados são
glorificados, significando que serão elevados à glória celes6al na presença de Deus. Este
versículo destaca a soberania de Deus na obra da salvação e a segurança daqueles que
foram escolhidos por Ele.

Dentro do contexto das Escrituras, alguns versículos podem ser interpretados como
sugerindo que o chamado para a salvação é universal. Por exemplo, em 1 Timóteo 2:4, é
dito que Deus "deseja que todos sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da
verdade". Essa passagem indica uma vontade divina para a salvação de todos.

Outro versículo que pode ser interpretado dessa maneira é 2 Pedro 3:9, onde é
declarado que Deus "não deseja que nenhum pereça, mas que todos cheguem ao
arrependimento". Novamente, essa passagem sugere uma vontade de Deus para a
salvação de todos.

Em 2 Corín6os 5:18-19, diz: "E tudo isto provém de Deus, que nos reconciliou consigo
mesmo por Jesus Cristo, e nos deu o ministério da reconciliação; isto é, Deus estava em
Cristo reconciliando consigo o mundo, não lhes imputando os seus pecados, e pôs em
nós a palavra da reconciliação." O apóstolo Paulo está falando sobre o ministério da
reconciliação que Deus confiou a ele e a outros cristãos. Ele enfa6za que essa
reconciliação é algo que vem de Deus, e que foi possível por meio de Jesus Cristo. Ele
afirma que Deus estava em Cristo, reconciliando consigo mesmo o mundo, não
imputando os seus pecados. Isso significa que, através da morte e ressurreição de Jesus,
Deus tornou possível que toda a humanidade pudesse ser reconciliada com Ele e ter seus
pecados perdoados. Essa passagem enfa6za a importância do sacrigcio de Jesus na cruz
e do papel que Ele desempenha na reconciliação da humanidade com Deus. Ela nos
encoraja a viver em constante comunhão com Deus, sabendo que fomos reconciliados
com Ele através do sacrigcio de Jesus, e a compar6lhar essa mensagem de reconciliação
com os outros ao nosso redor.

O termo "imputar" é normalmente u6lizado para se referir à atribuição ou colocação de


algo em alguém. Na Bíblia, a palavra grega usada para "não imputando" é "μὴ
λογιζόμενος" (mē logizomenos), que pode ser traduzida como "não contando" ou "não
imputando". Essa palavra enfa6za que Deus escolhe não imputar os pecados dos
arrependidos, mas em vez disso, oferece a reconciliação através de Cristo. No contexto
da salvação, o termo é frequentemente usado para se referir ao ato de Deus atribuir a
jus6ça de Cristo ao crente, apesar de sua própria falta de jus6ça. Em outras palavras, a
jus6ça de Cristo é "imputada" ou atribuída ao crente, permi6ndo-lhe ser visto como justo
diante de Deus e ter acesso à vida eterna. Essa ideia é expressa em textos bíblicos como
Romanos 4:6-8, onde Paulo cita o Salmo 32 para mostrar que a bem-aventurança do
perdão divino é experimentada por aqueles a quem Deus "não imputa pecado". Da
mesma forma, em 2 Corín6os 5:21, Paulo ensina que Deus "o fez pecado por nós, para
que nele fôssemos feitos jus6ça de Deus", destacando que Cristo, o justo, se tornou
pecado em nosso lugar, para que pudéssemos ser feitos justos diante de Deus mediante
a fé nele. Esses textos ilustram como a jus6ça de Cristo é imputada àqueles que creem
nele, garan6ndo assim a sua salvação pela graça.
“Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a
vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.” João 3:36

João 3:36 é um texto bíblico que destaca a importância da reconciliação com Deus. O
verso afirma que "quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, porém, desobedece ao
Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus". Essa afirmação enfa6za
a importância da fé em Jesus Cristo para a salvação e a vida eterna. Aqueles que crêem
no Filho têm a vida eterna, mas aqueles que desobedecem permanecem sob a ira de
Deus. É por isso que a reconciliação com Deus é tão importante.

Reconciliação significa ser restaurado em um relacionamento correto com Deus, através


da fé em Jesus Cristo e do perdão dos nossos pecados. Quando somos reconciliados com
Deus, somos perdoados e recebemos a vida eterna. É por isso que a reconciliação é tão
crucial para a salvação e a vida eterna.

João 3:36 é um lembrete importante de que a reconciliação com Deus é um requisito


essencial para a vida eterna. Através da fé em Jesus Cristo, podemos ser reconciliados
com Deus e receber a vida eterna que Ele oferece. A Bíblia nos ensina que a ira de Deus
permanece sobre todos aqueles que não aceitam o sacri?cio de Jesus Cristo como
pagamento pelos seus pecados. A ira de Deus é a resposta justa e santa ao pecado
humano. Mas, através da obra de Jesus na cruz, somos convidados a nos reconciliar com
Deus e a escapar da ira que merecemos.

A ira de Deus é uma expressão de sua san6dade e jus6ça. Mas o sacrigcio de Jesus na
cruz é a expressão máxima de seu amor e misericórdia. Através da fé em Jesus, podemos
ser reconciliados com Deus e escapar da ira que merecemos.

No entanto, se alguém rejeita o sacrigcio de Jesus e se recusa a se arrepender e a crer, a


ira de Deus permanece sobre ele. Essa pessoa permanece em sua condição de rebelião
e pecado, e não pode experimentar a paz e a reconciliação com Deus que estão
disponíveis através de Jesus.

Colossenses 1:15-21 na versão Almeida Revista e Atualizada (ARA):

"Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram
criadas todas as coisas nos céus e na terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam
soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.
Ele é antes de todas as coisas, e nele subsistem todas as coisas. Ele é a cabeça do corpo,
da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter
a primazia, porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude e que, havendo
feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas
as coisas, tanto as que estão na terra quanto as que estão nos céus. A vós também, que
outrora éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora,
porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, a fim de vos apresentar
perante ele santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis."
Deus, em Sua infinita misericórdia, decidiu reconciliar o mundo consigo mesmo por meio
de Jesus Cristo. Embora os seres humanos fossem pecadores e es6vessem separados de
Deus, Ele escolheu amá-los incondicionalmente e fornecer-lhes um caminho de
salvação. Em Colossenses 1:15, é dito que Jesus é a imagem do Deus invisível, o
primogênito de toda a criação. Isso significa que Jesus é a representação exata do caráter
e da natureza de Deus, e ao observarmos a vida e os ensinamentos de Jesus, podemos
compreender melhor quem é Deus e como Ele age em relação a nós. Além disso,
Colossenses 1:19-20 diz: "Porque foi do agrado do Pai que toda a plenitude nele
habitasse, e por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que
estão na terra quanto as que estão nos céus, estabelecendo a paz pelo seu sangue
derramado na cruz."

Esses versículos nos ensinam que foi a vontade de Deus que toda a plenitude habitasse
em Jesus Cristo, e por meio dele, Deus reconciliou consigo mesmo todas as coisas. Isso
significa que, através da morte e ressurreição de Jesus, Deus fez a paz com a
humanidade e com todas as coisas no céu e na terra. O sangue de Jesus foi o preço pago
pelo pecado, que separava os seres humanos de Deus. Agora, em Cristo, todos podem
ser reconciliados com Deus e experimentar a paz que excede todo entendimento.

Deus escolheu reconciliar o mundo consigo mesmo por meio de Jesus Cristo, que é a
imagem do Deus invisível. Colossenses 1:19-20 nos ensina que foi a vontade de Deus
que toda a plenitude habitasse em Jesus, e por meio dele, Deus reconciliou consigo
mesmo todas as coisas. A morte e ressurreição de Jesus foi o preço pago pelo pecado,
que separava os seres humanos de Deus, e agora, em Cristo, todos podem ser
reconciliados com Deus e experimentar a paz que excede todo entendimento.

"Ele [Jesus] é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação." A palavra


grega para "imagem" nessa passagem é "eikon", que significa "representação". Isso
significa que Jesus é a representação exata do Deus invisível, ou seja, Ele é a expressão
visível do caráter e da natureza de Deus. Essa passagem é muito significa6va porque ela
nos ensina que, ao olharmos para Jesus, podemos ver como Deus é. Jesus disse em João
14:9: "Quem me vê a mim, vê o Pai." Isso significa que, ao observarmos a vida e os
ensinamentos de Jesus, podemos compreender melhor quem é Deus e como Ele age em
relação a nós. Além disso, essa passagem nos ensina que Jesus é o "primogênito de toda
a criação". Mas isso não significa que Jesus foi criado, pois Ele é eterno e sempre exis6u
como o Filho de Deus. Em João 1:1-3, lemos: "No princípio era o Verbo [Jesus], e o Verbo
estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas
foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez." Jesus é a imagem do Deus
invisível, a expressão visível do caráter e da natureza de Deus. Ao olharmos para Jesus,
podemos compreender melhor quem é Deus e como Ele age em relação a nós.

Colossenses 1:20 é um versículo importante, pois aborda a reconciliação entre Deus e a


humanidade por meio da morte de Jesus Cristo.

O texto em grego é o seguinte: καὶ δι’ αὐτοῦ ἀποκαταλλάξαι τὰ πάντα εἰς αὐτόν,
εἰρηνοποιήσας διὰ τοῦ αἵματος τοῦ σταυροῦ αὐτοῦ, εἴτε τὰ ἐπὶ τῆς γῆς εἴτε τὰ ἐν τοῖς
οὐρανοῖς.
Com base nesses termos, podemos traduzir o versículo como: "e por meio dele [Jesus],
reconciliou consigo mesmo todas as coisas, quer na terra, quer nos céus, fazendo a paz
pelo sangue da sua cruz".

Aqui, o autor (provavelmente Paulo) está afirmando que Deus escolheu reconciliar todas
as coisas consigo mesmo por meio de Jesus Cristo. A palavra "reconciliar"
(ἀποκαταλλάσσω) é um verbo forte que significa "reconciliar completamente", ou seja,
Deus não apenas fez as pazes com a humanidade, mas também com toda a criação. A
expressão "todas as coisas" (πάντα) indica que não há exceções, e que a reconciliação se
estende a tudo o que existe. O verso também enfa6za que a paz foi estabelecida pelo
sangue de Jesus Cristo na cruz. A expressão "fazendo a paz" (εἰρηνοποιήσας) é um verbo
composto no grego do Novo Testamento. É formado pela junção de duas palavras:
"eirene" (paz) e "poieo" (fazer). O verbo resultante é usado para se referir à ação de
trazer paz ou reconciliação entre duas partes que estavam em conflito ou desunião. Em
Colossenses 1:20, o verbo é usado para descrever a ação de Jesus em reconciliar todas
as coisas consigo mesmo, fazendo a paz por meio do seu sacrigcio na cruz.

A Bíblia nos ensina que Deus é amor (1 João 4:8), e que Ele não nos deu espírito de
temor, mas de poder, amor e de uma mente sã (2 Timóteo 1:7). No entanto, muitas vezes
nos sen6mos amedrontados quando pensamos em Deus e em sua san6dade. Isso
aconteceu com Adão e Eva, quando pecaram no jardim do Éden, e sen6ram medo ao
ouvirem a voz de Deus (Gênesis 3:8-10). "E ouviram a voz do Senhor Deus, que estava
passeando no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da
presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim. E chamou o Senhor Deus a Adão
e disse-lhe: Onde estás? E ele respondeu: Ouvi a tua voz no jardim, e temi, porque estava
nu; e escondi-me." O medo de Deus é natural quando não estamos em comunhão com
Ele, e quando não compreendemos o Seu amor por nós. No entanto, a Bíblia nos ensina
que, quando somos reconciliados com Deus por meio da fé em Jesus Cristo, não
precisamos mais ter medo. Em Romanos 8:15-16, "Pois não recebestes o espírito de
escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o espírito de adoção de
filhos, pelo qual clamamos: Aba, Pai! O Espírito mesmo tes6fica com o nosso espírito
que somos filhos de Deus." Quando recebemos Jesus Cristo como nosso Salvador e
somos adotados como filhos de Deus, não precisamos mais ter medo da Sua ira, porque
Ele não é irado com seus filhos. O termo grego para "filhos" aqui é "tekna", que significa
"crianças". Deus é como um pai amoroso que cuida de seus filhos, protege-os e orienta-
os. O termo "tekna" (τέκνα), também pode ser usado para se referir a filhos, mas tem
mais a conotação de "descendência" ou "prole".

A história da humanidade está repleta de exemplos da ira de Deus sobre aqueles que O
rejeitam. Desde os tempos do An6go Testamento, vemos ações divinas de juízo sobre
nações e indivíduos que se afastaram de Deus e rejeitaram Sua oferta de perdão e
reconciliação. Da mesma forma, a Bíblia adverte sobre o des6no eterno daqueles que
escolhem rejeitar a salvação oferecida por meio de Jesus Cristo.

Portanto, não viva com medo da ira de Deus, mas sinta-se amado pelo Pai que está nos
céus. Confie em Jesus Cristo como seu Salvador e experimente a paz e a segurança que
só podem ser encontradas em uma relação pessoal com Deus.

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