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INSTRUMENTO PARTICULAR DE CONVENÇÃO DE CONDOMÍNIO DO

“RESIDENCIAL FORLIFE PAMPULHA”

Rua Pedro Neves de Carvalho, nºs 190, 200, 210, 214 e 222 e Rua Geraldo Magela
de Sá, n.ºs 180, 200 e 210, Bairro do Trevo, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas
Gerais
N.º Principal: Rua Pedro Neves de Carvalho, nºs 190

Pelo presente instrumento e na melhor forma de direito:

FORLIFE BAMBU INCORPORADORA SPE LTDA., sociedade empresária limitada,


com sede na cidade de Belo Horizonte/MG, na Rua Guaicuí, nº 20, conjunto nº 1.002, sala 01,
Bairro Coração de Jesus, CEP. 30.380-380, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 34.759.039/0001-
09, devidamente registrada perante a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais –
JUCEMG, sob o NIRE nº 3121144909-7, neste ato representada, conforme cláusula sexta de
seu Contrato Social, pelo administrador Marcelo José Magalhães Filho, brasileiro,
divorciado, engenheiro civil, portador da cédula de identidade RG nº 4.350.293-SSP/MG,
inscrito no CPF/ME sob o nº 901.240.576-91, com endereço profissional na Rua do Rócio,
nº 291, 2º andar, conj. 21, Vila Olímpia, CEP: 04552-000, São Paulo/SP, na qualidade de
proprietária do Empreendimento Imobiliário denominado “RESIDENCIAL FORLIFE
PAMPULHA”, localizado na Rua Pedro Neves de Carvalho, s/n, Bairro do Trevo, na Cidade
de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, com área total de terreno de 9.000,00m² (nove
mil metros quadrados), edificado no imóvel resultante da unificação das matrículas nºs
36.069, 42.387, 42.388, 49.620, 57.140, 58.605, 62.992, 62.993 e 72.678, do 6º Ofício de
Registro de Imóveis de Belo Horizonte/MG, resolve estabelecer a presente Convenção de
Condomínio, nos termos do art. 1.331 e seguintes da Lei n.º 10.406/02 (Código Civil) c/c Lei
n.º 4.591/64, que a partir desta data vigorará sob as seguintes cláusulas e condições, as
quais devem ser observadas e cumpridas fiel e integralmente por todos os Condôminos:

I – O “RESIDENCIAL FORLIFE PAMPULHA” é um empreendimento residencial,


composto por 144 (cento e quarenta e quatro) unidades autônomas, melhor descrito e
caracterizado no item 1.3 infra. As aludidas unidades autônomas (apartamentos),
embora autônomas entre si e com designações individuais e distintas, funcionam como
um empreendimento único vinculado a esta Convenção, conforme a necessidade e uso
dos Condôminos.

II – Assim, pelo presente instrumento fica instituído um Condomínio Edilício, regido


pelos arts. 1.331 a 1.358 do Código Civil, pela Lei n.º 4.591/64 e demais disposições
legais aplicáveis à espécie, e, ainda, pelas cláusulas e condições a seguir declaradas
ou estipuladas, estritamente aceitas por seus signatários e que deverão ser fielmente
cumpridas, também, pelos futuros Condôminos, adquirentes das unidades autônomas
do empreendimento, cláusulas e condições estas extensivas aos respectivos herdeiros
ou sucessores, a qualquer título, e ainda a todos os ocupantes e usuários, por qualquer
causa ou situação jurídica, seja locação, compra e venda, comodato, cessão, doação,
dentre outras.

III – A presente Convenção objetiva regular os direitos, obrigações, ônus e vantagens


inerentes e decorrentes da condição jurídica dos atuais e futuros Condôminos ou
instituídas no interesse e para o conveniente conforto do Condomínio, observadas as
condições constantes das cláusulas que se seguem.

CAPÍTULO I – DO OBJETO

1.1. O Condomínio “RESIDENCIAL FORLIFE PAMPULHA” possui 14.039,280m² (catorze


mil e trinta e nove vírgula duzentos e oitenta metros quadrados) de Área Real Global,
7.859,340m² (sete mil oitocentos e cinquenta e nove vírgula trezentos e quarenta metros

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quadrados) de Área Real de Uso Comum, Global e 6.179,940m² (seis mil cento e setenta e
nove vírgula novecentos e quarenta metros quadrados) de Área Real Privativa Global, e
6.871,41m² de área construída nos termos do Alvará de Construção nº 201901064, emitido
em 25/11/2019, pela Prefeitura do Município de Belo Horizonte/MG, nos autos do processo
administrativo nº 01.124.135.19-40.

1.2. Conforme disposição do art. 1.332 do Código Civil, os Condôminos declaram que o
Condomínio será composto pelas unidades autônomas descritas no CAPÍTULO II e pelas
áreas comuns de divisão proporcional conforme discriminado no CAPÍTULO III desta
Convenção.

1.3. O empreendimento será composto por 09 (nove) blocos residenciais, numerados de 01


a 09, cada um com 04 (quatro) pavimentos de apartamentos (+ pavimento cobertura) e com
16 (dezesseis) unidades em cada bloco, totalizando 144 (cento e quarenta e quatro)
unidades autônomas apartamentos de uso exclusivamente residencial; e o Bloco 10 –
Bloco de Lazer, tudo conforme descrição detalhada a seguir:

1.3.1. Numeração das unidades autônomas:

a) Bloco 01: apartamentos numerados de 101 a 104, 201 a 204, 301 a 304, 401
a 404.
b) Bloco 02: apartamentos numerados de 101 a 104, 201 a 204, 301 a 304, 401
a 404.
c) Bloco 03: apartamentos numerados de 101 a 104, 201 a 204, 301 a 304, 401
a 404.
d) Bloco 04: apartamentos numerados de 101 a 104, 201 a 204, 301 a 304, 401
a 404.
e) Bloco 05: apartamentos numerados de 101 a 104, 201 a 204, 301 a 304, 401
a 404.
f) Bloco 06: apartamentos numerados de 101 a 104, 201 a 204, 301 a 304, 401
a 404.
g) Bloco 07: apartamentos numerados de 101 a 104, 201 a 204, 301 a 304, 401
a 404.
h) Bloco 08: apartamentos numerados de 101 a 104, 201 a 204, 301 a 304, 401
a 404.
i) Bloco 09: apartamentos numerados de 101 a 104, 201 a 204, 301 a 304, 401
a 404.

1.3.2. Das unidades e pavimentos – Blocos 01 a 09:

a) 1ºs Pavimentos: Compostos, em “Área de Uso Privativo”: pelos apartamentos


números 101 e 102, cada um com - sala, circulação, 02 quartos, banheiro social,
cozinha e área de serviço e os apartamentos números 103 e 104, com cada um com -
sala, circulação, 02 quartos, banheiro social, cozinha e área de serviço e área
privativa descoberta; e em “Área de Uso Comum de Divisão Proporcional”: porta
de acesso ao bloco, hall, escada, área de previsão de elevadores, quadros de
medidores dos blocos.

b) 2ºs ao 4ºs Pavimentos: Compostos em “Área de Uso Privativo”: pelos


apartamentos números 201, 202, 203 e 204; 301, 302, 303 e 304; 401, 402, 403 e
404, cada um com sala, circulação, 02 quartos, banheiro social, cozinha e área de
serviço; e em "Área de Uso Comum de Divisão Proporcional": hall, escada, área
de previsão de elevadores.

1.3.3. Bloco 10 - Lazer

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a) Contando com um único pavimento é composto por salão de festas, copa,
circulação, DML – Depósito de Materiais de Limpeza e dois sanitários P.N.E –
adaptados para uso de pessoas com necessidades especiais. Coberto por laje
impermeabilizada e com platibandas, sendo considerada como "Área de Uso Comum
de Divisão Proporcional".

1.3.4. Pavimentos coberturas dos blocos residenciais

Compostos de laje impermeabilizada, platibandas e alçapões, sendo consideradas


como "Áreas de Uso Comum de Divisão Proporcional".

CAPÍTULO II – DAS UNIDADES AUTÔNOMAS

2.1. São consideradas unidades autônomas de propriedade e uso exclusivo, pertencentes


individualmente e de pleno direito de cada Condômino, com medição e fração ideal
determinadas na respectiva NBR 12.721/2006 os 144 (cento e quarenta e quatro)
apartamentos numerados de 101, 102, 103, 104, 201, 202, 203, 204, 301, 302, 303, 304,
401, 402, 403 e 404, localizados nos blocos 01 a 09, destinados ao uso residencial,
individualizados de acordo com o projeto arquitetônico aprovado pela Prefeitura Municipal de
Belo Horizonte/MG, com áreas e frações ideais sintetizadas no seguinte quadro:

Outras Quantidade
Área Área Área de
Designação da áreas Área Real Fração (número de
privativa Privativa Uso
unidade privativas Total Ideal unidades
(principal) Total Comum
(acessórias) idênticas)
Blocos 01 a 09
Aptos números
101 e 102 –
localizados no 1º
42,080 42,080 54,329 96,409 0,0069050 18
pavimento de
todos os blocos
01 a 09
Aptos números
103 e 104 –
localizados no 1º
48,770 48,770 56,327 105,097 0,0072210 18
pavimento de
todos os blocos
de 01 a 09
Aptos números
201, 202, 203,
204, 301, 302,
303, 304, 401,
402, 403 e 404 – 42,080 42,080 54,329 96,409 0,0069050 108
localizados no 2º
ao 4º pavimento
de todos os
blocos 01 a 09
Totais 6.179,940 0 6.179,40 7.859,340 14.039,280 1,0000000 144

2.2. Os Apartamentos são considerados “de per si” como uma unidade autônoma e seu
respectivo proprietário e/ou possuidor imediato como um Condômino.

2.3. Eventuais danos patrimoniais causados às áreas comuns ou às unidades autônomas por
funcionários, Condôminos ou usuários das unidades autônomas serão arcados
exclusivamente pelo respectivo proprietário. Os danos causados a pessoas serão arcados
pelo agente, não se responsabilizando o Condomínio por eventuais ressarcimentos.

CAPÍTULO III – DAS PARTES E PROPRIEDADES DE USO COMUM

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– Áreas Comuns de Divisão Proporcional

3.1. São consideradas partes indivisíveis e inalienáveis separadamente, de propriedade e uso


comum entre todos os Condôminos do Empreendimento: o solo, a estrutura e as fundações, o
telhado comum, contenções e paredes mestras, as laterais e fachadas externas de cada
bloco, mesmo que voltadas para a área interna, escada social, hall de entrada, hall do andar,
acesso ao Edifício, acessos descobertos de pedestres e veículos, circulação, serviços, e
ainda: entrada e saída de veículos com pórtico e portão; guarita com passagem / controle de
acesso de pedestres, banheiro completo; espaço para correspondência; quadro de medidores
principal; quadros de medidores dos blocos; castelos de água; casa de bombas; carenado –
grupo de geradores; ARS; 09 (nove) bicicletários – um para cada bloco residencial; quadra
gramada; piscina cercada (com cerca de proteção); playground; bosque; Bloco 10 de lazer,
composto por salão de festas, copa, circulação, DML – Depósito de Materiais de Limpeza e
dois sanitários P.N.E – adaptados para uso de pessoas com necessidades especiais; 22
(vinte e duas) vagas de motos; 144 (cento e quarenta e quatro) vagas de automóveis; 69
(sessenta e nove) A.P.s – áreas permeáveis; vias de circulação de veículos; circulação de
acesso aos blocos; previsão de elevadores; escadas; cobertura; sendo consideradas como
"Áreas de Uso Comum de Divisão Proporcional". e todas as demais partes do edifício não
classificadas nesta convenção como área privativa.

3.2. O empreendimento possuirá um total de 166 (cento e sessenta e seis) vagas para
guarda e estacionamentos de automóveis e motos, assim distribuídas e com uso adiante
determinado:

3.2.1. O empreendimento possuirá 144 (cento e quarenta e quatro) vagas de garagem


para veículos de passeio - automóveis, todas descobertas e localizadas em área
interna do empreendimento, das quais: (a) 141 (cento e quarenta e uma) vagas,
enumeradas de 01 a 117 e de 121 a 144 serão destinadas ao estacionamento de um
veículo de passeio (automóvel) em cada uma delas, sendo que cada vaga possui
perímetro de 2,30m x 4,50m e Área Real de 10,35m² (dez vírgula trinta e cinco metros
quadrados); e (b) 03 (três) vagas e designadas pelas numerações 118, 119 e 120,
serão destinadas ao estacionamento de um veículo de passeio (automóvel) em cada
uma delas, para uso preferencial de condôminos portadores de necessidades
especiais P.N.E, sendo que a vaga nº 118 terá perímetro de 2,50m x 5,00m, mais uma
área de circulação de 1,20m x 5,00m – e portanto com Área Real de 18,50m² (dezoito
vírgula cinquenta metros quadrados) e as vagas 119 e 120 serão agrupadas, com
perímetro de 2,50m x 5,00m cada uma, acrescidas de área de circulação
compartilhada de 1,20m x 5,00m, considerados 60cm para cada uma – e portanto
com Área Real de 15,50m² (quinze vírgula cinquenta metros quadrados), para cada
uma.

3.2.2. Cada uma das unidades autônomas do empreendimento terá direito ao uso de
uma vaga de automóvel acima mencionada, sendo que este uso individual será
definido através de sorteio a ser realizado na Assembleia Geral de Instalação do
Condomínio.

3.2.3. O empreendimento possuirá ainda 22 (vinte e duas) vagas de garagem para


motos, todas descobertas e localizadas em área interna do empreendimento. As
vagas de moto serão áreas de uso comum dos condôminos, e poderão ser utilizadas
por eles de forma rotativa e indeterminada, conforme ordem de chegada.

3.3. As vagas de garagem e motos não poderão ser alienadas ou alugadas a pessoas
estranhas ao Condomínio.

CAPÍTULO IV – DAS DISPOSIÇÕES COMUNS APLICÁVEIS AOS CONDÔMINOS

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4.1. Todos os Condôminos, sucessores, dependentes, empregados, locatários, cessionários,
ocupantes, visitantes e usuários a qualquer título que ocupem ou utilizem permanente ou
temporariamente unidade autônoma componente deste Condomínio, são obrigados a
cumprir, respeitar e fiscalizar as disposições desta Convenção, que somente poderá ser
alterada, no todo ou em parte e a qualquer tempo, por decisão da Assembleia dos
Condôminos, tomada pelo número de votos previstos legalmente para a sua alteração,
devendo as modificações serem registradas no mesmo Cartório de Registro de Imóveis no
qual foi registrada essa Convenção.

4.2. Em caso de venda, doação, legado, usufruto, cessão de direitos, comodato, locação ou
qualquer outra forma legal de transação que importe na transferência total ou parcial da
propriedade ou da posse de qualquer uma das unidades autônomas, integrantes desse
Condomínio, os adquirentes, quer da propriedade quer da posse, ficam obrigados à
observância de todos os dispositivos desta Convenção, ainda que nenhuma referência a esta
Convenção seja feita no contrato público ou particular pelo qual se efetive a transferência da
aquisição.

4.3. Os ocupantes, a qualquer título, que não sejam proprietários das ou da unidade que
ocupam, excetuando o caso de locatários, não terão, perante o Condomínio, qualquer
representação, ficando o proprietário responsável pelas infrações por aqueles cometidas.

4.4. Caberão aos Condôminos, os seguintes direitos:

a) usar, fruir e livremente dispor de suas propriedades exclusivas, respeitadas as


limitações e disposições desta Convenção, especialmente no que diz respeito à
finalidade de utilização da mesma, de forma a não prejudicar igual direito dos demais
Condôminos e não comprometer a segurança, higiene e o bom nome do Condomínio;
b) usar das partes comuns, conforme a sua destinação, ressalvada as áreas comuns de
uso exclusivo;
c) utilizar todos os serviços prestados pelo Condomínio, atendidas as normas
estabelecidas por esta Convenção;
d) examinar os livros e arquivos da administração do Condomínio, facultado o recurso
para a Assembleia Geral, no caso de recusa;
e) propor à Assembleia Geral as providências que lhes pareçam adequadas à
conservação e defesa do patrimônio comum;
f) alugar, gravar ou transferir a sua propriedade ou a posse, independentemente da
anuência dos demais Condôminos;
g) comparecer à Assembleia Geral, discutir, votar e protestar livremente, desde que não
estejam em débito com o Condomínio ou não tenham sido penalizados com qualquer
multa no exercício anterior, ou ainda, não tenham sido acionados judicialmente para
pagamento de suas contribuições;
h) formular queixas e reclamações por escrito ao Síndico.

4.4.1. O Condômino interessado no exame da documentação da administração do


Condomínio dirigirá sua pretensão, por escrito, ao Síndico. O Síndico designará, no
prazo máximo de 05 (cinco) dias, contados do recebimento do pedido, dia e hora para o
exame.

4.5. Caberão aos Condôminos, ocupantes, familiares e empregados as seguintes obrigações:

a) não desmembrar a fração ideal da edificação para separá-la do imóvel em que foi
construída;
b) guardar reserva e respeito no uso das coisas e partes comuns às demais unidades,
não as utilizando nem consentindo que as utilizem para fins diferentes daqueles a que
se destinam;

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c) cumprir, fazer respeitar e fiscalizar a observância do disposto nesta Convenção;
d) concorrer, na proporção fixada nesta Convenção para as suas unidades autônomas,
com as despesas necessárias aprovadas pela Assembleia Geral dos Condôminos;
e) suportar os ônus ou encargos a que estiverem ou ficarem sujeitos em decorrência de
seus atos;
f) zelar pelo asseio e segurança das suas unidades autônomas e partes comuns deste
Condomínio, devendo o lixo dos apartamentos ser acondicionado em sacos plásticos
perfeitamente fechados e colocados em local e horário previstos em Assembleia, para
coleta;
g) exigir ao Síndico as providências que forem necessárias ao fiel cumprimento da
presente Convenção;
h) facilitar ao Síndico e aos seus prepostos o acesso às unidades autônomas de que
são os proprietários;
i) denunciar ao Síndico quaisquer irregularidades que observarem no seu
funcionamento;
j) não sobrecarregar as lajes e estruturas com peso superior ao permitido no projeto
estrutural;
k) pagar os impostos e taxas que recaiam ou venham a recair sobre a construção das
respectivas unidades autônomas, de acordo com o lançamento dos Poderes Públicos
competentes;
l) fornecer por escrito, ao Síndico deste Condomínio, o seu endereço correto e sempre
atualizado a fim de receber os editais de convocação das Assembleias Gerais;
m) permitir o acesso em sua unidade para correções de vazamentos ou entupimentos
das unidades superiores à sua, devendo toda despesa de consertos, reparos e pintura
das partes afetadas ser coberta pelo proprietário da unidade causadora do dano;
n) cumprir a legislação municipal, sobretudo no que se refere às normas de
funcionamento, vigilância sanitária, coleta e remoção de resíduos sólidos (lixo) e
sossego público;
o) cumprir e observar todas as leis e normas referentes à Área de Preservação
Permanente localizada no empreendimento, bem como zelar e tomar todas as
providências necessárias para sua conservação.

4.5.1. A responsabilidade pelo pagamento das contribuições condominiais, ordinárias


ou extraordinárias, perante o Condomínio, prevista nesta Convenção, é exclusiva e
pessoal do Condômino, ainda que os contratos de locação ou de cessão da unidade
prevejam sua transferência para o inquilino ou cessionário.

4.6. É vedado aos Condôminos ou a quaisquer ocupantes:

a) alterar a forma externa da fachada da edificação, a não ser por decisão da


Assembleia dos Condôminos, tomada pelo número de votos previstos legalmente;
b) decorar as paredes e esquadrias externas com tonalidades ou cores diversas das
empregadas no conjunto do Condomínio, devendo a pintura externa ser executada sob
a ordem da administração, aprovada em Assembleia;
c) destinar as suas unidades autônomas ou permitir que seus ocupantes a destinem
para finalidade diversa da estabelecida nesta Convenção ou deixar de cumprir as
obrigações assumidas com os outros Condôminos a respeito da forma da
administração e destino do Condomínio e de suas respectivas unidades autônomas;
d) construir em suas unidades autônomas novas dependências de uso particular que
afetem ou prejudiquem a solidez da edificação e as disposições legais pertinentes às
construções, salvo aquelas permitidas e constantes desta Convenção;
e) retirar qualquer alvenaria interna das unidades autônomas;
f) utilizar-se dos empregados do Condomínio para seus serviços particulares no
horário de trabalho dos mesmos ou em nome do Condomínio, assim como não interferir
na administração;

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g) obstruir o passeio, entradas, áreas comuns, inclusive de circulação de pessoas e de
serviços, corredores, hall, escadas, elevadores, ainda que em caráter provisório, ou
utilizar alguma dessas dependências para qualquer fim diferente daquele para o qual
foram criadas;
h) transportar cargas e bagagens a não ser pelos locais e horários indicados pela
administração, salvo por motivo de força maior devidamente autorizado pelo Síndico;
i) deixar de consertar torneiras e vazamentos quando as mesmas estiverem dando
escoamento de água das caixas d’água das unidades autônomas, de forma a não
prejudicar os outros Condôminos;
j) causar danos às partes comuns do Condomínio, sob pena de indenizar os
Condôminos prejudicados, ficando também ao encargo do Condômino infrator a
reparação, por sua conta, de todos os danos que causar às partes comuns ou a
qualquer das demais unidades autônomas e que forem motivadas por defeito de má-
conservação e utilização das instalações na sua propriedade, cabendo, ainda, aos
outros Condôminos, o direito de exigir daqueles que se descuidarem do conserto de
suas unidades autônomas o ressarcimento do custeio da reparação geral dos danos aí
derivados;
k) usar, ceder ou alugar as unidades autônomas para fins incompatíveis com a
decência e o sossego do Condomínio ou permitir a sua utilização por pessoa de vida ou
de maus costumes passíveis de repreensão penal ou policial, ou que, de qualquer
modo ou forma, possam prejudicar a boa ordem ou afetar a reputação do prédio;
l) alienar ou alugar suas respectivas vagas de garagem a pessoas estranhas ao
Condomínio;
m) remover o pó de tapetes e cortinas e outros pertences nas janelas, promovendo a
limpeza de sua unidade em prejuízo das partes comuns;
n) estender ou secar roupas, tapetes, toalhas e outros pertences em locais visíveis do
exterior do prédio;
o) colocar em peitoris, janelas, terraços, áreas de serviço, varandas e amuradas,
vasos, enfeites e plantas e quaisquer outros objetos que possam a qualquer momento
cair nas áreas externas e internas, tornando perigosa a passagem pelas mesmas;
p) violar de qualquer forma a lei do silêncio, usar aparelhos radiofônicos, auto-falantes,
televisão, eletrolas, hi-fi e similares, buzinas, instrumentos de sopro, corda, percussão e
quaisquer outros, em elevado som, de modo que perturbe o sossego dos Condôminos
vizinhos;
q) promover, sem o conhecimento e anuência prévia do Síndico, festas, reuniões e
ensaios em suas unidades ou partes comuns, com orquestras e conjuntos musicais,
quaisquer que sejam os gêneros de música, de modo que perturbe o sossego dos
Condôminos vizinhos;
r) usar rádios transmissores e receptores que causem interferência nos demais
aparelhos elétricos existentes no prédio e de propriedade e uso dos demais
Condôminos;
s) cuspir, lançar papéis, cinzas, pontas de cigarro, líquidos, lixo e quaisquer outros
objetos e detritos por locais e formas que prejudiquem os demais Condôminos,
terceiros ou a limpeza e segurança do Condomínio;
t) usar nos apartamentos toldos externos, sanefas ou equivalentes nas janelas,
varandas, terraços, áreas de serviço ou amuradas;
u) usar nas pias, ralos, lavatórios, vasos e demais instalações sanitárias das unidades
produtos que provoquem entupimentos ou que contenham agentes corrosivos;
v) gritar, conversar, discutir em voz elevada e, ainda, pronunciar palavras de baixo
calão, nas dependências do Condomínio, áreas de serviço, etc., que comprometam o
bom nome do prédio, com violação das normas elementares da boa educação;
w) guardar explosivos e inflamáveis nas unidades autônomas e dependências, queimar
fogos de artifícios de qualquer natureza, nas janelas, varandas, terraços, áreas de
serviço e amuradas, ter ou usar instalações ou materiais suscetíveis que, de qualquer
forma, possam afetar a saúde e a segurança dos demais moradores do Condomínio, ou
de que possa resultar o aumento do prêmio do seguro;

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x) instalar no Condomínio rádio amador de qualquer amplitude, fios ou condutores,
colocar placas, avisos, letreiros, cartazes, anúncios ou reclames na parte externa do
Condomínio, nas janelas, terraços, varandas e amuradas, áreas e corredores do prédio,
prejudicando a sua estética, e ainda usar máquinas e aparelhos ou instalações que
provoquem trepidações ou ruídos excessivos;
y) obstruir o passeio, entradas, áreas comuns, vestíbulos, corredores, halls, escadas,
terraços, elevadores, ainda que em caráter provisório, ou utilizar algumas dessas
dependências para qualquer fim que não o de trânsito, sendo proibido nelas o
estacionamento de criados ou visitantes, quer isoladamente, quer em grupos;
z) abandonar torneiras de água e bicos de gás abertos, ou deixar de consertá-los,
quando os mesmos estejam dando, respectivamente, escoamento de água das caixas
do prédio e escapamento de gás, com perigo à segurança do Condomínio ou do
ocupante infrator e a de seus vizinhos;
aa) praticar jogos esportivos de qualquer modalidade nos halls de entrada,
corredores, terraços e demais dependências comuns do prédio, bem como no interior
dos apartamentos, neste caso, perturbando o sossego dos demais moradores, sendo
essa prática permitida somente nos locais para tanto previamente designados em
Assembleia.

4.6.1. É expressamente proibido a qualquer Condômino ou ocupante entrar em


dependências reservadas aos equipamentos e instalações que guarnecem o
Condomínio, tais como bomba de água, medidores de energia, casa de máquinas,
reservatório de água e outros, a não ser quando expressamente autorizado pelo
Síndico ou em caso de emergência.

4.6.2. Os casos eventualmente surgidos em decorrência de interpretação das


proibições anteriores deverão ser resolvidos pela Assembleia Geral Extraordinária, cuja
convocação para tal fim poderá ser feita pelo Síndico, considerando-se como definitiva,
para cada caso, a proibição ou permissão decidida pela Assembleia.

4.7. O Condomínio não será responsável:

a) por prejuízos ocorridos ou decorrentes de furtos ou roubos acontecidos em qualquer


de suas dependências e unidades autônomas;
b) por sinistros decorrentes de acidentes, extravios e danos, que venham a sofrer os
Condôminos;
c) por extravios de quaisquer bens entregues pelos Condôminos aos empregados do
Condomínio;
d) por roubos de carros e seus acessórios na garagem.

4.7.1. Incumbe aos porteiros, vigias e serventes, na qualidade de prepostos do Síndico,


fiscalizar o fiel cumprimento do Regimento Interno.

CAPÍTULO V – DOS ENCARGOS COMUNS – DESPESAS DO CONDOMÍNIO


Seção I – Das Despesas Ordinárias

5.1. As despesas comuns ordinárias mensais do Condomínio serão rateadas entre os


Condôminos de forma equitativa, ou seja, todos contribuirão de forma igual para o
pagamento.

5.1.1. As despesas comuns ordinárias mensais são todas as despesas decorrentes da


manutenção do Condomínio, excetuando-se as despesas extraordinárias, conforme
previsto na Seção II deste Capítulo.

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5.1.2. Caso seja necessária intervenção nas características estruturais de alguma parte
do Condomínio, devido a problemas que possam prejudicar a solidez da construção, as
despesas decorrentes também serão rateadas entre os Condôminos na proporção da
fração ideal de cada unidade.

5.2. Observado o critério de contribuição para as despesas comuns ordinárias previstas nos
itens precedentes, compete à Assembleia Geral fixar o orçamento das despesas e cabe aos
Condôminos concorrerem para o custeio mensal das mesmas, efetuando o pagamento
antecipado no dia 05 (cinco) de cada mês, salvo se Assembleia estabelecer outro prazo.

5.3. Ficará a cargo exclusivo de cada Condômino o pagamento diretamente às


concessionárias de serviços públicos ou à administração do Condomínio, conforme
deliberado pelos Condôminos, de todas as despesas decorrentes de atos por ele praticados
ou serviços a ele prestados, bem como os prejuízos causados às partes comuns da
edificação pela sua omissão na execução de reparos nas suas unidades autônomas.

5.4. O saldo credor remanescente no ano será incorporado ao exercício seguinte, se outro
destino não lhe for dado na Assembleia Geral Ordinária. O déficit, se verificado, será rateado
entre os Condôminos.

Seção II – Das Despesas Extraordinárias

5.5. São consideradas despesas extraordinárias aquelas relativas a obras, reformas, serviços
e outras intervenções que se façam necessárias ao Condomínio de forma esporádica.

5.6. Caso ocorram despesas extraordinárias, essas deverão ser pagas juntamente com as
despesas ordinárias do mês subsequente, na data prevista no item 5.2 desse instrumento.

5.7. As despesas extraordinárias relativas a serviços realizados nas “Partes e Propriedades


de Uso Comum” serão rateadas entre os proprietários, conforme fração ideal.

Seção III – Disposições Gerais

5.8. A renúncia de qualquer dos Condôminos aos seus direitos, em hipótese nenhuma valerá
como escusa para exonerá-lo do cumprimento de seus deveres e, principalmente, do
pagamento dos encargos a que estiver obrigado por esta Convenção.

5.9. As despesas com a remoção de coisas e objetos depositados em partes comuns, serão
cobradas do Condômino que der causa, podendo o Síndico cobrar, ainda, o armazenamento
e impor a multa estabelecida no subitem 10.3.

5.10. Todas as receitas provenientes das contribuições ordinárias e extraordinárias, os juros e


multas ou qualquer outra rubrica recebida dos Condôminos, serão depositadas em
estabelecimento bancário, em conta corrente aberta em nome do Condomínio que será
movimentada pelo Síndico/Administrador.

5.11. Fica criado, pela presente Convenção, o fundo de reserva do Condomínio, cobrável
juntamente com as contribuições ordinárias, o qual será constituído de 5% (cinco por cento)
sobre o valor da contribuição mensal ordinária de cada Condômino, calculado sobre as
despesas ordinárias.

5.11.1. As parcelas relativas ao fundo de reserva, sempre que possível, serão aplicadas
mensalmente, dentro das melhores condições de mercado, no mesmo estabelecimento
bancário em que forem depositadas as contribuições condominiais, conforme as
disposições legais.

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5.11.2. Os recursos do fundo de reserva serão utilizados para as despesas
emergenciais não previstas no orçamento do Condomínio e “ad-referendum” da
primeira Assembleia Geral realizada após utilização.

CAPÍTULO VI – DOS SEGUROS, DA RECONSTRUÇÃO, DAS MODIFICAÇÕES, DOS


DANOS E DAS OBRAS

6.1. Cada unidade autônoma que integra este Condomínio deverá ser assegurada, no
mínimo, contra incêndio ou qualquer outro risco que possa destruí-la, no total ou em parte,
devendo o seguro ser contratado em nome do Condomínio, sendo que os custos de cada
unidade autônoma serão suportados pelo respectivo Condômino proprietário.

6.1.1. Cada Condômino poderá aumentar, por sua conta exclusiva, o valor do seguro de
sua unidade autônoma, para cobrir o valor das benfeitorias, úteis ou voluptuárias, que,
porventura, tenha realizado, e, neste caso, pagará diretamente à companhia
seguradora o prêmio correspondente ao aumento solicitado.

6.2. Se a edificação for total ou consideravelmente destruída, ou ameace ruína, os


Condôminos deliberarão em Assembleia sobre a reconstrução, ou venda, por votos que
representem metade mais uma das frações ideais, conforme art. 1.357 do Código Civil.

6.3. Quando impostas pelos poderes constituídos, concessionários de serviços públicos ou


quando por motivo de ordem técnica ou comercial, as modificações poderão também ser
feitas no projeto estrutural de construção de todas as unidades autônomas, inclusive com
inclusão de novos elementos, bem como nas partes comuns.

CAPÍTULO VII – DAS ASSEMBLEIAS ORDINÁRIAS E EXTRAORDINÁRIAS

7.1. A Assembleia Geral Ordinária será realizada 01 (uma) vez ao ano, em março, e as
Assembleias Extraordinárias, serão realizadas tantas vezes quantas forem necessárias.

7.2. A Assembleia Geral Ordinária terá competência de: a) discutir e votar o relatório e as
contas da administração, relativos ao ano findo; b) discutir e votar o orçamento das despesas
para o ano em curso; c) aprovar, se for o caso, o Regulamento Interno do prédio; d) eleger o
Síndico, quando for o caso, fixando-lhe a remuneração; e) eleger os membros do Conselho
Fiscal; f) votar as demais matérias constantes da ordem do dia; g) fixar o limite para reparos
urgentes ou adquirir o que for necessário à segurança ou conservação do prédio. Compete à
Assembleia Geral Extraordinária: a) deliberar sobre matéria de interesse geral dos
Condôminos ou do prédio; b) apreciar as demais matérias constantes da ordem do dia; c)
destituir o Síndico em qualquer tempo, independente de justificação e sem qualquer
indenização.

7.3. As convocações serão feitas com o prazo mínimo de 20 (vinte) dias para as Assembleias
Ordinárias e de 08 (oito) dias para as Assembleias Extraordinárias, por meio de carta
registrada ou sob protocolo ou por fac-símile, ou por edital colocado em local visível, da qual
constará a data (dia e hora), local da reunião, a ordem do dia e o nome e a assinatura do
convocante.

7.4. Não poderão tomar parte nas Assembleias os Condôminos que estiverem em atraso no
pagamento de suas contribuições ao Condomínio ou de multas que lhe tenham sido impostas
pela administração, a não ser quando a matéria objeto de votação exija quorum unânime para
aprovação.

7.5. As Assembleias poderão ser convocadas pelo Administrador/Síndico ou por um quarto


dos Condôminos e serão presididas por qualquer Condômino eleito para tal fim em
Assembleia, competindo a este escolher o secretário, que lavrará a Ata dos trabalhos.

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7.6. Os Condôminos comparecerão às Assembleias por seus representantes legais ou
através de procurador com poderes específicos para deliberar sobre as matérias a serem
nelas tratadas, o qual deverá apresentar a procuração com firma reconhecida que será
arquivada no Condomínio, devendo, em qualquer hipótese, assinar a ata. A procuração aqui
prevista não poderá ser outorgada a outro Condômino, ao Administrador ou outro
representante da Administração do Empreendimento.

7.7. Das Assembleias será lavrada ata respectiva, em forma resumida, estabelecendo, pelo
menos, a fixação da mesa diretora dos trabalhos, a presença dos Condôminos em termos
percentuais, a forma de convocação, a pauta, as deliberações, o “quorum” necessário à
aprovação das matérias e o “quorum” que as aprovou.

7.8. As decisões da Assembleia, tomadas, em cada caso, pelo quorum fixado nesta
Convenção, cabendo a cada unidade autônoma um voto, independentemente do tamanho da
fração ideal, obrigam a todos os Condôminos, mesmo àqueles que não compareceram ou
não votaram a favor, devendo ser executadas por quem for designado para tal encargo.

7.9. Para aprovação das matérias abaixo relacionadas será necessário o voto favorável do
percentual abaixo discriminado, da participação global no empreendimento, nos termos do
Código Civil Brasileiro:

Aprovação da Convenção Dois terços dos Condôminos


Realização de obras voluptuárias Dois terços dos Condôminos
Realização de obras úteis Maioria dos Condôminos
Realização de obras em acréscimo às já existentes Dois terços dos Condôminos
Construção de outro pavimento ou no solo comum
Unanimidade dos Condôminos
destinado a novas unidades
Transferência do poder de representação ou funções
administrativas pelo Síndico, desde que permitido Maioria absoluta dos Condôminos
pela Convenção.
Destituição Síndico Maioria absoluta dos Condôminos
Eleição do Síndico Maioria Simples dos Condôminos
Convocação de Assembleia quando omisso o
Um quarto dos Condôminos
Síndico
Alteração/Instituição da Convenção e Regimento
Dois terços dos Condôminos
Interno
Mudança da destinação do Condomínio ou da
Unanimidade dos Condôminos
unidade

7.10. Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a administração interna de cada uma das
unidades autônomas será de responsabilidade do respectivo condômino proprietário ou de
terceiras pessoas, naturais ou jurídicas, por ele devidamente autorizadas, sem nenhuma
interferência dos demais proprietários das outras unidades autônomas que integram este
condomínio, desde que respeitadas as disposições e limitações contidas nesta convenção.

CAPÍTULO VIII – DO REGULAMENTO INTERNO

8.1. Independentemente da qualidade de Condômino, todos os ocupantes do “RESIDENCIAL

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FORLIFE PAMPULHA” submeter-se-ão às normas desta Convenção e da legislação em
vigor, mormente no que concerne ao seu uso, função e destinação, ficando sob a
responsabilidade do Condômino as infrações cometidas, seja por inquilino, empregados e
seus visitantes.

8.2. É expressamente proibido:

a) O acesso de pessoas com a finalidade de angariar seja o que for, ou promover


quaisquer propagandas ou vendas, e, ainda, o acesso às instalações de equipamentos
do Condomínio;
b) Obstruir qualquer área comum, em especial halls e escadas, com objetos, sob
pena destes serem removidos pela administração, arcando o proprietário dos mesmos
com os ônus decorrentes da remoção;
c) Usar, alugar, sublocar, emprestar ou ceder, a qualquer título, no todo ou em parte,
quaisquer unidades autônomas para fim diverso do previsto nesta Convenção.
d) Usar água e energia elétrica das áreas comuns, em beneficio próprio.

8.3. Os Condôminos devem obrigar-se a impedir todo e qualquer desperdício de água ou


consumo desnecessário, sendo facultada ao Síndico a competente fiscalização.

8.4. O zelador e demais funcionários do Condomínio estão subordinados ao Sindico,


incumbindo-lhes os serviços necessários.

8.5. A nenhum particular, Condômino ou ocupante, é dado o direito de utilizar os serviços dos
empregados do Condomínio para fins particulares, durante seu período de expediente. Os
funcionários são proibidos de exercerem qualquer atividade alheia às suas funções, durante o
período de expediente do Condomínio.

8.6. A entrada e saída de móveis que guarnecem a unidade, assim como grandes volumes e
entrega de materiais, só podem ocorrer com o conhecimento antecipado do Síndico de, no
mínimo, 24 (vinte e quatro) horas e mediante autorização escrita do Síndico.

8.7. As partes comuns do Condomínio deverão estar rigorosamente limpas e serão


fiscalizadas pelo zelador, sendo obrigação dos Condôminos colaborarem para que assim
permaneçam.

8.8. Os Condôminos deverão evitar emissão de ruídos, sons e odores que possam perturbar
o sossego e bem-estar dos demais ocupantes.

8.8.1. O Condômino, em cuja(s) unidade(s) for(em) realizadas obras, será responsável


pela perfeita limpeza de áreas, corredores e outros locais por onde transitarem
materiais de construção ou entulhos, os quais não poderão ser depositados em
qualquer espaço de uso comum, correndo por sua exclusiva conta e risco os ônus ou
prejuízos que resultarem nas partes em razão do transporte ou depósito dos
mencionados materiais de construção e entulhos ou das obras propriamente ditas. Os
entulhos deverão ser ensacados e armazenados pelo Condômino, dentro de sua
unidade autônoma, e retirados em dia e hora previamente determinados pelo Síndico.

8.9. Animais no Condomínio: É permitido aos condôminos, manter animais de estimação


em suas unidades, bem como que estes transitem pela área interna e frequentem os espaços
a eles destinados localizados nas áreas comuns do RESIDENCIAL FORLIFE PAMPULHA.
Contudo, estes animais não podem causar justificados transtornos, incômodos e danos à
higiene, salubridade, saúde, segurança e sossego dos demais condôminos.

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8.9.1. Quanto aos animais no condomínio, seus donos devem ainda, observar as
seguintes regras, sob pena de imposição de penalidades constantes deste Regimento
Interno e da Convenção de Condomínio, a critério do Síndico e do corpo diretivo do
condomínio:

a) Os animais existentes no condomínio serão permitidos, desde que não


perturbem os demais moradores, não sujem áreas comuns e que permaneçam sob
estrita vigilância de seus donos.

b) Os donos dos animais devem garantir que os mesmos estejam sempre em


perfeitas condições de higiene e saúde, com todas as vacinas rigorosamente em dia,
a fim de que não causem incômodos e nem coloquem em risco a saúde e integridade
física dos demais condôminos e dos outros animais que vivem no condomínio;

c) O barulho incessante de animais em área comum e na unidade condominial,


poderá ensejar em notificação e posterior imposição de multa;

d) Os animais, mesmo dentro das unidades condominiais, não devem exalar odor
que incomode os demais moradores;

e) Os animais devem ser sempre carregados no colo, se de pequeno porte, ou


conduzidos com coleiras, guias e focinheiras, se for o caso, conforme determina
legislação estadual vigente (Lei estadual nº 11.531), se estes animais forem passíveis
de qualquer tipo de ameaça ou agressão a pessoas ou outros animais.

f) Os dejetos produzidos pelos animais nas áreas comuns, deverão ser


imediatamente recolhidos, colocados em sacos plásticos e hermeticamente fechados
e depositados no lixo em locais próprios.

8.10. Os casos omissos serão decididos pelo Corpo Diretivo do Condomínio, administração,
Síndico, ou em Assembleia, se for o caso e, sempre que for necessário, por meio de circular,
poderão ser editadas normas e procedimentos para regular o funcionamento do Condomínio,
em caráter complementar às normas contidas neste regimento.

8.11. As demais normas de caráter regimental, determinadas pela administração, para todos
os fins e efeitos de direito, ainda que aqui não transcritas, deverão ser respeitadas e
prestigiadas por todos os condôminos, funcionários, prestadores de serviços, visitantes e
outros.

8.12. O presente Regimento Interno poderá vir a ser complementado por instruções e normas
internas da administração, devendo vigorar por prazo indeterminado.

CAPÍTULO IX – DA ADMINISTRAÇÃO, DO SÍNDICO E DO CONSELHO FISCAL

9.1. O Condomínio será administrado por um Síndico, pessoa física ou jurídica, Condômina
ou não, eleito em Assembleia Geral Ordinária, com mandato de, no máximo, 02 (dois) anos e
por um Subsíndico.

9.1.1. Por ocasião da instalação do Condomínio, serão eleitos pela Assembleia Geral: o
Síndico e o Subsíndico, todos com mandato até a data da primeira Assembleia Geral
Ordinária.

9.1.2. As funções administrativas poderão ser delegadas pelo Síndico à pessoa física
ou jurídica, Condômina ou não, de sua confiança, mediante aprovação de Assembleia
Geral dos Condôminos.

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9.1.3. No impedimento ocasional do Síndico, as funções de Síndico são exercidas pelo
Subsíndico.

9.1.4. O Síndico e o Subsíndico serão responsáveis pela administração do Condomínio,


conforme dispõe a presente Convenção.

9.2. Compete ao Síndico, além das atribuições legais:

a) representar, ativa ou passivamente, o Condomínio perante terceiros, em Juízo e


fora dele, e praticar todos os atos em defesa dos interesses comuns, nos limites fixados
pela lei e por esta Convenção;
b) exercer a administração interna do Condomínio no que respeita à sua vigilância,
funcionamento, moralidade e segurança, bem como nos serviços que interessem a
todos os Condôminos, podendo admitir e despedir empregados, procedendo o registro
desses empregados nos prazos legais, efetuando os correspondentes recolhimentos de
tributos e contribuições, previstos em lei, baixando as instruções e detalhes de seus
serviços, inclusive quando solicitado por escrito, pela maioria absoluta dos
Condôminos, fixando-lhes ordenados compatíveis com as funções e dentro da previsão
orçamentária do exercício;
c) cobrar, inclusive judicialmente, se necessário for, quotas de despesas de todos os
Condôminos e multas e demais encargos estabelecidos na Convenção, na Lei, no
Regulamento Interno e nas deliberações das Assembleias Gerais, dando imediato
conhecimento à Assembleia da existência de qualquer procedimento judicial ou
administrativo, de interesse do Condomínio;
d) prestar contas à Assembleia dos Condôminos, ao Conselho Consultivo, do
exercício findo, com exibição de documentos comprobatórios, enviando cópias dos
balancetes a todos os Condôminos;
e) apresentar o orçamento do exercício, que terá por base a data da expedição do
habite-se;
f) fazer demonstração mensal das despesas efetuadas, apresentando aos
Condôminos, quando solicitado, a documentação existente em arquivo;
g) dentro das previsões orçamentárias efetuar a administração das despesas
ordinárias, com concorrência e tomada de preços para materiais e serviços contratados,
e ainda, ordenando a execução dos mesmos, submetendo previamente à aprovação da
Assembleia as despesas extra-orçamentárias;
h) representar o Condomínio junto às repartições públicas e empresas
concessionárias de serviços públicos sobre assuntos que disserem respeito ao
Condomínio e suas partes comuns;
i) advertir, verbalmente ou por escrito, o Condômino infrator de qualquer disposição
da presente Convenção ou Regulamento Interno;
j) juntamente com o Presidente do Conselho Consultivo, receber e dar quitação, em
nome do Condomínio, movimentar contas bancárias do mesmo, emitindo ou
endossando cheques, depositando as importâncias recebidas em pagamento, etc,
aplicando os respectivos valores, inclusive as parcelas referentes ao fundo de reserva,
em instituição financeira de sua escolha;
k) efetuar o seguro do Condomínio, previsto nesta Convenção, devendo fazer constar
da respectiva apólice a previsão da reconstrução do Condomínio no caso de destruição
total ou parcial;
l) efetuar seguros do Condomínio contra incêndio e de responsabilidade civil contra
terceiros;
m) convocar as Assembleias e resolver os casos que, porventura, não tiverem solução
prevista, expressamente, na lei ou nesta Convenção;
n) dispor dos seguintes elementos para a administração, que deverão ser,
obrigatoriamente, transferidos a seus sucessores, de tudo devendo constar uma
relação na ata de eleição de cada novo Síndico: livro de queixas, ocorrências e
sugestões, livro de atas, livro de presença nas Assembleias, fichário de empregados,

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livro de protocolo, livro de documentação de despesas, registro de Condôminos e
outros que a prática aconselhar, além do arquivo de documentos de propriedade do
Condomínio, como escrituras, plantas das unidades do Condomínio, etc sendo que os
livros acima, deverão ser numerados, abertos e rubricados por quem a Assembleia
geral designar;
o) dar imediato conhecimento à Assembleia da existência de procedimento judicial ou
administrativo, de interesse do Condomínio.

9.3. Das decisões do Síndico caberá recurso para a Assembleia Geral Extraordinária,
convocada por Condôminos que representem ¼ do Condomínio.

9.4. O Síndico poderá ser destituído por decisão tomada em Assembleia para esse fim
especialmente convocada.

9.5. Pelos trabalhos prestados em suas funções, o Síndico e o Subsíndico não receberão do
Condomínio qualquer remuneração, exceto se forem contratados.

9.6. No caso de morte, renúncia ou destituição do Síndico, assumirá a função de Síndico o


Subsíndico, o qual, até vinte dias após assumir as funções do Síndico, convocará Assembleia
Geral Extraordinária para proceder à eleição do novo Síndico, que exercerá o mandato até a
realização da próxima Assembleia Geral Ordinária.

CAPÍTULO X – DAS PENALIDADES

10.1. O Condômino que não pagar as despesas condominiais ficará sujeito aos juros de mora
de 1% (um por cento) ao mês e multa de 2% (dois por cento) sobre o débito devidamente
corrigido com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do IBGE
e, na hipótese deste índice tornar-se indisponível ou ocorrer a impossibilidade ou
impedimento de sua utilização, ele será substituído sucessivamente pelo Índice Geral de
Preços – Mercado (IGP-M), coletado e divulgado pela Fundação Getúlio Vargas, pelo Índice
de Preços ao Consumidor (IPC), coletado pela Fundação Getúlio Vargas ou por outro que
venha ser escolhido pela administração que traduza a desvalorização do poder de compra da
moeda legal, tudo calculado desde a data do vencimento até a data do efetivo pagamento,
independentemente de qualquer aviso, notificação ou interpelação, judicial ou extrajudicial,
sujeitando-se ainda ao pagamento das custas e honorários advocatícios de 20% (vinte por
cento) sobre o valor total do débito quando houver atuação de advogado.

10.1.1. Fica estabelecido ainda que a multa moratória prevista no subitem 10.1 será
correspondente sempre ao maior percentual que a legislação vier a permitir, até o limite
de 20% (vinte por cento), portanto, quando não houver mais óbices opostos pelas
disposições legais vigentes, a multa moratória estipulada em 2% será automaticamente
aumentada a partir e até o limite que a legislação e este subitem permitirem.

10.2. Sendo o pagamento das taxas condominiais ordinárias, ou extraordinárias, caso


existentes, a principal obrigação do Condômino, caso este deixe de pagar durante o prazo de
12 (doze) meses, 04 (quatro) taxas condominiais, sucessivas ou alternadamente, ficará
caracterizada a inadimplência contumaz, que acarreta desequilíbrio orçamentário do
Condomínio e sujeitará o infrator ao pagamento da multa equivalente ao quíntuplo do valor
atribuído à contribuição de sua unidade para as despesas condominiais mensais, conforme
previsão legal do art. 1.337 do Código Civil.

10.3. Além das penas cominadas na Lei e neste instrumento, o Condômino que infringir as
disposições desta Convenção de Condomínio, do Regulamento Interno, das demais normas
ditadas para a finalidade a que se destina a edificação deste Condomínio nas suas unidades
autônomas, ou desrespeitar as deliberações da Assembleia, incorrerá na multa punitiva

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equivalente a taxa condominial ordinária vigente na data em que ocorrer o fato ou na hipótese
de sua inexistência, em valor estipulado em Assembleia.

10.4. As penalidades serão sempre impostas e cobradas pelo Síndico, cabendo recurso à
Assembleia Geral, tornando-se líquida e certa caso o infrator não faça recurso e o protocolize
no prazo de 10 (dez) dias junto ao Síndico, o qual poderá reconsiderar ou convocar a
Assembleia Geral para analisá-lo. Transcorrido o prazo retro-mencionado sem apresentação
do recurso, o Condômino infrator será obrigado a pagar a multa juntamente com a taxa
ordinária de Condomínio imediatamente vencível, sob pena de adoção das medidas previstas
nesta Convenção, inclusive a propositura da competente ação judicial.
10.5. Caso o Condômino torne-se inadimplente por um período superior a 60 (sessenta) dias,
caberá ao Síndico promover a devida ação judicial visando o recebimento do débito corrigido,
onde deverá ser incluído e cobrado somente do inadimplente todas as despesas decorrentes
da contratação do advogado, estendendo-se neste caso os honorários contratuais pagos para
cobrança amigável ou judicial, bem como com as custas extrajudiciais e judiciais, além dos
honorários de sucumbência.

CAPÍTULO XI - DISPOSIÇÕES GERAIS

11.1. No sentido de ser preservada a harmonia do empreendimento fica assegurado a


incorporadora, pelo prazo de 03 (três) anos a partir da instalação do Condomínio, o direito de
indicar e contratar a administradora do Condomínio.

11.1.1. É concedida a incorporadora a permanência de corretores de plantão,


exclusivamente para negociação de suas unidades.

11.2. Eventuais danos patrimoniais às áreas comuns ou às unidades autônomas por


funcionários, clientes ou Condôminos serão arcados exclusivamente pelo respectivo
proprietário. Os danos causados a pessoas serão arcados pelo agente, não se
responsabilizando o Condomínio por eventuais ressarcimentos.

11.3. As chaves das dependências de uso comum ficarão sempre em local designado pelo
Síndico, que as passará aos seus sucessores quando deixar suas funções; sendo vedada a
permanência dessas chaves em unidades autônomas que não a do Síndico ou de
representante eleito em Assembleia para este fim, devendo sempre existir na portaria
duplicata das mesmas, para uso de emergência.

11.4. Só com a anuência expressa do Síndico e mediante solicitação escrita do respectivo


Condômino, os empregados do Condomínio aceitarão chaves das unidades autônomas em
caso de ausência, locação, mudança, mudança de inquilino, etc. e em qualquer hipótese sob
exclusiva e total responsabilidade do Condômino interessado.

11.5. Incumbe aos funcionários do Condomínio na qualidade de prepostos do Síndico,


fiscalizar o fiel cumprimento do Regulamento Interno.

11.6. O condomínio não possui predisposição para medição individualizada de água. Se os


moradores quiserem usufruir de tal benefício, ficará a cargo do condomínio a instalação das
adequações necessárias, bem como a sua aferição.

CAPÍTULO XII - DISPOSIÇÕES FINAIS

12.1. Fica eleito o foro de Belo Horizonte/MG, para dirimir quaisquer dúvidas oriundas deste
instrumento, renunciando-se expressamente a qualquer outro por mais privilegiado que seja.

12.2. A signatária obriga-se, por si e seus sucessores, a qualquer título, pelo fiel cumprimento
desta Convenção, em todos os seus termos, bem como a respeitar toda e qualquer condição

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constante de outros documentos que regerão as condições da finalidade específica a que se
destina a edificação deste Condomínio.

12.3. Firma o presente instrumento em 02 (duas) vias de igual teor e valor, perante 02 (duas)
testemunhas.

Belo Horizonte/MG, 14 de outubro de 2020.

______________________________________________________
FORLIFE BAMBU INCORPORADORA SPE LTDA.
Marcelo José Magalhães Filho

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