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Convenção de Condominio
Convenção de Condominio
Rua Pedro Neves de Carvalho, nºs 190, 200, 210, 214 e 222 e Rua Geraldo Magela
de Sá, n.ºs 180, 200 e 210, Bairro do Trevo, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas
Gerais
N.º Principal: Rua Pedro Neves de Carvalho, nºs 190
CAPÍTULO I – DO OBJETO
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quadrados) de Área Real de Uso Comum, Global e 6.179,940m² (seis mil cento e setenta e
nove vírgula novecentos e quarenta metros quadrados) de Área Real Privativa Global, e
6.871,41m² de área construída nos termos do Alvará de Construção nº 201901064, emitido
em 25/11/2019, pela Prefeitura do Município de Belo Horizonte/MG, nos autos do processo
administrativo nº 01.124.135.19-40.
1.2. Conforme disposição do art. 1.332 do Código Civil, os Condôminos declaram que o
Condomínio será composto pelas unidades autônomas descritas no CAPÍTULO II e pelas
áreas comuns de divisão proporcional conforme discriminado no CAPÍTULO III desta
Convenção.
a) Bloco 01: apartamentos numerados de 101 a 104, 201 a 204, 301 a 304, 401
a 404.
b) Bloco 02: apartamentos numerados de 101 a 104, 201 a 204, 301 a 304, 401
a 404.
c) Bloco 03: apartamentos numerados de 101 a 104, 201 a 204, 301 a 304, 401
a 404.
d) Bloco 04: apartamentos numerados de 101 a 104, 201 a 204, 301 a 304, 401
a 404.
e) Bloco 05: apartamentos numerados de 101 a 104, 201 a 204, 301 a 304, 401
a 404.
f) Bloco 06: apartamentos numerados de 101 a 104, 201 a 204, 301 a 304, 401
a 404.
g) Bloco 07: apartamentos numerados de 101 a 104, 201 a 204, 301 a 304, 401
a 404.
h) Bloco 08: apartamentos numerados de 101 a 104, 201 a 204, 301 a 304, 401
a 404.
i) Bloco 09: apartamentos numerados de 101 a 104, 201 a 204, 301 a 304, 401
a 404.
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a) Contando com um único pavimento é composto por salão de festas, copa,
circulação, DML – Depósito de Materiais de Limpeza e dois sanitários P.N.E –
adaptados para uso de pessoas com necessidades especiais. Coberto por laje
impermeabilizada e com platibandas, sendo considerada como "Área de Uso Comum
de Divisão Proporcional".
Outras Quantidade
Área Área Área de
Designação da áreas Área Real Fração (número de
privativa Privativa Uso
unidade privativas Total Ideal unidades
(principal) Total Comum
(acessórias) idênticas)
Blocos 01 a 09
Aptos números
101 e 102 –
localizados no 1º
42,080 42,080 54,329 96,409 0,0069050 18
pavimento de
todos os blocos
01 a 09
Aptos números
103 e 104 –
localizados no 1º
48,770 48,770 56,327 105,097 0,0072210 18
pavimento de
todos os blocos
de 01 a 09
Aptos números
201, 202, 203,
204, 301, 302,
303, 304, 401,
402, 403 e 404 – 42,080 42,080 54,329 96,409 0,0069050 108
localizados no 2º
ao 4º pavimento
de todos os
blocos 01 a 09
Totais 6.179,940 0 6.179,40 7.859,340 14.039,280 1,0000000 144
2.2. Os Apartamentos são considerados “de per si” como uma unidade autônoma e seu
respectivo proprietário e/ou possuidor imediato como um Condômino.
2.3. Eventuais danos patrimoniais causados às áreas comuns ou às unidades autônomas por
funcionários, Condôminos ou usuários das unidades autônomas serão arcados
exclusivamente pelo respectivo proprietário. Os danos causados a pessoas serão arcados
pelo agente, não se responsabilizando o Condomínio por eventuais ressarcimentos.
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– Áreas Comuns de Divisão Proporcional
3.2. O empreendimento possuirá um total de 166 (cento e sessenta e seis) vagas para
guarda e estacionamentos de automóveis e motos, assim distribuídas e com uso adiante
determinado:
3.2.2. Cada uma das unidades autônomas do empreendimento terá direito ao uso de
uma vaga de automóvel acima mencionada, sendo que este uso individual será
definido através de sorteio a ser realizado na Assembleia Geral de Instalação do
Condomínio.
3.3. As vagas de garagem e motos não poderão ser alienadas ou alugadas a pessoas
estranhas ao Condomínio.
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4.1. Todos os Condôminos, sucessores, dependentes, empregados, locatários, cessionários,
ocupantes, visitantes e usuários a qualquer título que ocupem ou utilizem permanente ou
temporariamente unidade autônoma componente deste Condomínio, são obrigados a
cumprir, respeitar e fiscalizar as disposições desta Convenção, que somente poderá ser
alterada, no todo ou em parte e a qualquer tempo, por decisão da Assembleia dos
Condôminos, tomada pelo número de votos previstos legalmente para a sua alteração,
devendo as modificações serem registradas no mesmo Cartório de Registro de Imóveis no
qual foi registrada essa Convenção.
4.2. Em caso de venda, doação, legado, usufruto, cessão de direitos, comodato, locação ou
qualquer outra forma legal de transação que importe na transferência total ou parcial da
propriedade ou da posse de qualquer uma das unidades autônomas, integrantes desse
Condomínio, os adquirentes, quer da propriedade quer da posse, ficam obrigados à
observância de todos os dispositivos desta Convenção, ainda que nenhuma referência a esta
Convenção seja feita no contrato público ou particular pelo qual se efetive a transferência da
aquisição.
4.3. Os ocupantes, a qualquer título, que não sejam proprietários das ou da unidade que
ocupam, excetuando o caso de locatários, não terão, perante o Condomínio, qualquer
representação, ficando o proprietário responsável pelas infrações por aqueles cometidas.
a) não desmembrar a fração ideal da edificação para separá-la do imóvel em que foi
construída;
b) guardar reserva e respeito no uso das coisas e partes comuns às demais unidades,
não as utilizando nem consentindo que as utilizem para fins diferentes daqueles a que
se destinam;
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c) cumprir, fazer respeitar e fiscalizar a observância do disposto nesta Convenção;
d) concorrer, na proporção fixada nesta Convenção para as suas unidades autônomas,
com as despesas necessárias aprovadas pela Assembleia Geral dos Condôminos;
e) suportar os ônus ou encargos a que estiverem ou ficarem sujeitos em decorrência de
seus atos;
f) zelar pelo asseio e segurança das suas unidades autônomas e partes comuns deste
Condomínio, devendo o lixo dos apartamentos ser acondicionado em sacos plásticos
perfeitamente fechados e colocados em local e horário previstos em Assembleia, para
coleta;
g) exigir ao Síndico as providências que forem necessárias ao fiel cumprimento da
presente Convenção;
h) facilitar ao Síndico e aos seus prepostos o acesso às unidades autônomas de que
são os proprietários;
i) denunciar ao Síndico quaisquer irregularidades que observarem no seu
funcionamento;
j) não sobrecarregar as lajes e estruturas com peso superior ao permitido no projeto
estrutural;
k) pagar os impostos e taxas que recaiam ou venham a recair sobre a construção das
respectivas unidades autônomas, de acordo com o lançamento dos Poderes Públicos
competentes;
l) fornecer por escrito, ao Síndico deste Condomínio, o seu endereço correto e sempre
atualizado a fim de receber os editais de convocação das Assembleias Gerais;
m) permitir o acesso em sua unidade para correções de vazamentos ou entupimentos
das unidades superiores à sua, devendo toda despesa de consertos, reparos e pintura
das partes afetadas ser coberta pelo proprietário da unidade causadora do dano;
n) cumprir a legislação municipal, sobretudo no que se refere às normas de
funcionamento, vigilância sanitária, coleta e remoção de resíduos sólidos (lixo) e
sossego público;
o) cumprir e observar todas as leis e normas referentes à Área de Preservação
Permanente localizada no empreendimento, bem como zelar e tomar todas as
providências necessárias para sua conservação.
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g) obstruir o passeio, entradas, áreas comuns, inclusive de circulação de pessoas e de
serviços, corredores, hall, escadas, elevadores, ainda que em caráter provisório, ou
utilizar alguma dessas dependências para qualquer fim diferente daquele para o qual
foram criadas;
h) transportar cargas e bagagens a não ser pelos locais e horários indicados pela
administração, salvo por motivo de força maior devidamente autorizado pelo Síndico;
i) deixar de consertar torneiras e vazamentos quando as mesmas estiverem dando
escoamento de água das caixas d’água das unidades autônomas, de forma a não
prejudicar os outros Condôminos;
j) causar danos às partes comuns do Condomínio, sob pena de indenizar os
Condôminos prejudicados, ficando também ao encargo do Condômino infrator a
reparação, por sua conta, de todos os danos que causar às partes comuns ou a
qualquer das demais unidades autônomas e que forem motivadas por defeito de má-
conservação e utilização das instalações na sua propriedade, cabendo, ainda, aos
outros Condôminos, o direito de exigir daqueles que se descuidarem do conserto de
suas unidades autônomas o ressarcimento do custeio da reparação geral dos danos aí
derivados;
k) usar, ceder ou alugar as unidades autônomas para fins incompatíveis com a
decência e o sossego do Condomínio ou permitir a sua utilização por pessoa de vida ou
de maus costumes passíveis de repreensão penal ou policial, ou que, de qualquer
modo ou forma, possam prejudicar a boa ordem ou afetar a reputação do prédio;
l) alienar ou alugar suas respectivas vagas de garagem a pessoas estranhas ao
Condomínio;
m) remover o pó de tapetes e cortinas e outros pertences nas janelas, promovendo a
limpeza de sua unidade em prejuízo das partes comuns;
n) estender ou secar roupas, tapetes, toalhas e outros pertences em locais visíveis do
exterior do prédio;
o) colocar em peitoris, janelas, terraços, áreas de serviço, varandas e amuradas,
vasos, enfeites e plantas e quaisquer outros objetos que possam a qualquer momento
cair nas áreas externas e internas, tornando perigosa a passagem pelas mesmas;
p) violar de qualquer forma a lei do silêncio, usar aparelhos radiofônicos, auto-falantes,
televisão, eletrolas, hi-fi e similares, buzinas, instrumentos de sopro, corda, percussão e
quaisquer outros, em elevado som, de modo que perturbe o sossego dos Condôminos
vizinhos;
q) promover, sem o conhecimento e anuência prévia do Síndico, festas, reuniões e
ensaios em suas unidades ou partes comuns, com orquestras e conjuntos musicais,
quaisquer que sejam os gêneros de música, de modo que perturbe o sossego dos
Condôminos vizinhos;
r) usar rádios transmissores e receptores que causem interferência nos demais
aparelhos elétricos existentes no prédio e de propriedade e uso dos demais
Condôminos;
s) cuspir, lançar papéis, cinzas, pontas de cigarro, líquidos, lixo e quaisquer outros
objetos e detritos por locais e formas que prejudiquem os demais Condôminos,
terceiros ou a limpeza e segurança do Condomínio;
t) usar nos apartamentos toldos externos, sanefas ou equivalentes nas janelas,
varandas, terraços, áreas de serviço ou amuradas;
u) usar nas pias, ralos, lavatórios, vasos e demais instalações sanitárias das unidades
produtos que provoquem entupimentos ou que contenham agentes corrosivos;
v) gritar, conversar, discutir em voz elevada e, ainda, pronunciar palavras de baixo
calão, nas dependências do Condomínio, áreas de serviço, etc., que comprometam o
bom nome do prédio, com violação das normas elementares da boa educação;
w) guardar explosivos e inflamáveis nas unidades autônomas e dependências, queimar
fogos de artifícios de qualquer natureza, nas janelas, varandas, terraços, áreas de
serviço e amuradas, ter ou usar instalações ou materiais suscetíveis que, de qualquer
forma, possam afetar a saúde e a segurança dos demais moradores do Condomínio, ou
de que possa resultar o aumento do prêmio do seguro;
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x) instalar no Condomínio rádio amador de qualquer amplitude, fios ou condutores,
colocar placas, avisos, letreiros, cartazes, anúncios ou reclames na parte externa do
Condomínio, nas janelas, terraços, varandas e amuradas, áreas e corredores do prédio,
prejudicando a sua estética, e ainda usar máquinas e aparelhos ou instalações que
provoquem trepidações ou ruídos excessivos;
y) obstruir o passeio, entradas, áreas comuns, vestíbulos, corredores, halls, escadas,
terraços, elevadores, ainda que em caráter provisório, ou utilizar algumas dessas
dependências para qualquer fim que não o de trânsito, sendo proibido nelas o
estacionamento de criados ou visitantes, quer isoladamente, quer em grupos;
z) abandonar torneiras de água e bicos de gás abertos, ou deixar de consertá-los,
quando os mesmos estejam dando, respectivamente, escoamento de água das caixas
do prédio e escapamento de gás, com perigo à segurança do Condomínio ou do
ocupante infrator e a de seus vizinhos;
aa) praticar jogos esportivos de qualquer modalidade nos halls de entrada,
corredores, terraços e demais dependências comuns do prédio, bem como no interior
dos apartamentos, neste caso, perturbando o sossego dos demais moradores, sendo
essa prática permitida somente nos locais para tanto previamente designados em
Assembleia.
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5.1.2. Caso seja necessária intervenção nas características estruturais de alguma parte
do Condomínio, devido a problemas que possam prejudicar a solidez da construção, as
despesas decorrentes também serão rateadas entre os Condôminos na proporção da
fração ideal de cada unidade.
5.2. Observado o critério de contribuição para as despesas comuns ordinárias previstas nos
itens precedentes, compete à Assembleia Geral fixar o orçamento das despesas e cabe aos
Condôminos concorrerem para o custeio mensal das mesmas, efetuando o pagamento
antecipado no dia 05 (cinco) de cada mês, salvo se Assembleia estabelecer outro prazo.
5.4. O saldo credor remanescente no ano será incorporado ao exercício seguinte, se outro
destino não lhe for dado na Assembleia Geral Ordinária. O déficit, se verificado, será rateado
entre os Condôminos.
5.5. São consideradas despesas extraordinárias aquelas relativas a obras, reformas, serviços
e outras intervenções que se façam necessárias ao Condomínio de forma esporádica.
5.6. Caso ocorram despesas extraordinárias, essas deverão ser pagas juntamente com as
despesas ordinárias do mês subsequente, na data prevista no item 5.2 desse instrumento.
5.8. A renúncia de qualquer dos Condôminos aos seus direitos, em hipótese nenhuma valerá
como escusa para exonerá-lo do cumprimento de seus deveres e, principalmente, do
pagamento dos encargos a que estiver obrigado por esta Convenção.
5.9. As despesas com a remoção de coisas e objetos depositados em partes comuns, serão
cobradas do Condômino que der causa, podendo o Síndico cobrar, ainda, o armazenamento
e impor a multa estabelecida no subitem 10.3.
5.11. Fica criado, pela presente Convenção, o fundo de reserva do Condomínio, cobrável
juntamente com as contribuições ordinárias, o qual será constituído de 5% (cinco por cento)
sobre o valor da contribuição mensal ordinária de cada Condômino, calculado sobre as
despesas ordinárias.
5.11.1. As parcelas relativas ao fundo de reserva, sempre que possível, serão aplicadas
mensalmente, dentro das melhores condições de mercado, no mesmo estabelecimento
bancário em que forem depositadas as contribuições condominiais, conforme as
disposições legais.
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5.11.2. Os recursos do fundo de reserva serão utilizados para as despesas
emergenciais não previstas no orçamento do Condomínio e “ad-referendum” da
primeira Assembleia Geral realizada após utilização.
6.1. Cada unidade autônoma que integra este Condomínio deverá ser assegurada, no
mínimo, contra incêndio ou qualquer outro risco que possa destruí-la, no total ou em parte,
devendo o seguro ser contratado em nome do Condomínio, sendo que os custos de cada
unidade autônoma serão suportados pelo respectivo Condômino proprietário.
6.1.1. Cada Condômino poderá aumentar, por sua conta exclusiva, o valor do seguro de
sua unidade autônoma, para cobrir o valor das benfeitorias, úteis ou voluptuárias, que,
porventura, tenha realizado, e, neste caso, pagará diretamente à companhia
seguradora o prêmio correspondente ao aumento solicitado.
7.1. A Assembleia Geral Ordinária será realizada 01 (uma) vez ao ano, em março, e as
Assembleias Extraordinárias, serão realizadas tantas vezes quantas forem necessárias.
7.2. A Assembleia Geral Ordinária terá competência de: a) discutir e votar o relatório e as
contas da administração, relativos ao ano findo; b) discutir e votar o orçamento das despesas
para o ano em curso; c) aprovar, se for o caso, o Regulamento Interno do prédio; d) eleger o
Síndico, quando for o caso, fixando-lhe a remuneração; e) eleger os membros do Conselho
Fiscal; f) votar as demais matérias constantes da ordem do dia; g) fixar o limite para reparos
urgentes ou adquirir o que for necessário à segurança ou conservação do prédio. Compete à
Assembleia Geral Extraordinária: a) deliberar sobre matéria de interesse geral dos
Condôminos ou do prédio; b) apreciar as demais matérias constantes da ordem do dia; c)
destituir o Síndico em qualquer tempo, independente de justificação e sem qualquer
indenização.
7.3. As convocações serão feitas com o prazo mínimo de 20 (vinte) dias para as Assembleias
Ordinárias e de 08 (oito) dias para as Assembleias Extraordinárias, por meio de carta
registrada ou sob protocolo ou por fac-símile, ou por edital colocado em local visível, da qual
constará a data (dia e hora), local da reunião, a ordem do dia e o nome e a assinatura do
convocante.
7.4. Não poderão tomar parte nas Assembleias os Condôminos que estiverem em atraso no
pagamento de suas contribuições ao Condomínio ou de multas que lhe tenham sido impostas
pela administração, a não ser quando a matéria objeto de votação exija quorum unânime para
aprovação.
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7.6. Os Condôminos comparecerão às Assembleias por seus representantes legais ou
através de procurador com poderes específicos para deliberar sobre as matérias a serem
nelas tratadas, o qual deverá apresentar a procuração com firma reconhecida que será
arquivada no Condomínio, devendo, em qualquer hipótese, assinar a ata. A procuração aqui
prevista não poderá ser outorgada a outro Condômino, ao Administrador ou outro
representante da Administração do Empreendimento.
7.7. Das Assembleias será lavrada ata respectiva, em forma resumida, estabelecendo, pelo
menos, a fixação da mesa diretora dos trabalhos, a presença dos Condôminos em termos
percentuais, a forma de convocação, a pauta, as deliberações, o “quorum” necessário à
aprovação das matérias e o “quorum” que as aprovou.
7.8. As decisões da Assembleia, tomadas, em cada caso, pelo quorum fixado nesta
Convenção, cabendo a cada unidade autônoma um voto, independentemente do tamanho da
fração ideal, obrigam a todos os Condôminos, mesmo àqueles que não compareceram ou
não votaram a favor, devendo ser executadas por quem for designado para tal encargo.
7.9. Para aprovação das matérias abaixo relacionadas será necessário o voto favorável do
percentual abaixo discriminado, da participação global no empreendimento, nos termos do
Código Civil Brasileiro:
7.10. Sem prejuízo do disposto neste capítulo, a administração interna de cada uma das
unidades autônomas será de responsabilidade do respectivo condômino proprietário ou de
terceiras pessoas, naturais ou jurídicas, por ele devidamente autorizadas, sem nenhuma
interferência dos demais proprietários das outras unidades autônomas que integram este
condomínio, desde que respeitadas as disposições e limitações contidas nesta convenção.
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FORLIFE PAMPULHA” submeter-se-ão às normas desta Convenção e da legislação em
vigor, mormente no que concerne ao seu uso, função e destinação, ficando sob a
responsabilidade do Condômino as infrações cometidas, seja por inquilino, empregados e
seus visitantes.
8.5. A nenhum particular, Condômino ou ocupante, é dado o direito de utilizar os serviços dos
empregados do Condomínio para fins particulares, durante seu período de expediente. Os
funcionários são proibidos de exercerem qualquer atividade alheia às suas funções, durante o
período de expediente do Condomínio.
8.6. A entrada e saída de móveis que guarnecem a unidade, assim como grandes volumes e
entrega de materiais, só podem ocorrer com o conhecimento antecipado do Síndico de, no
mínimo, 24 (vinte e quatro) horas e mediante autorização escrita do Síndico.
8.8. Os Condôminos deverão evitar emissão de ruídos, sons e odores que possam perturbar
o sossego e bem-estar dos demais ocupantes.
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8.9.1. Quanto aos animais no condomínio, seus donos devem ainda, observar as
seguintes regras, sob pena de imposição de penalidades constantes deste Regimento
Interno e da Convenção de Condomínio, a critério do Síndico e do corpo diretivo do
condomínio:
d) Os animais, mesmo dentro das unidades condominiais, não devem exalar odor
que incomode os demais moradores;
8.10. Os casos omissos serão decididos pelo Corpo Diretivo do Condomínio, administração,
Síndico, ou em Assembleia, se for o caso e, sempre que for necessário, por meio de circular,
poderão ser editadas normas e procedimentos para regular o funcionamento do Condomínio,
em caráter complementar às normas contidas neste regimento.
8.11. As demais normas de caráter regimental, determinadas pela administração, para todos
os fins e efeitos de direito, ainda que aqui não transcritas, deverão ser respeitadas e
prestigiadas por todos os condôminos, funcionários, prestadores de serviços, visitantes e
outros.
8.12. O presente Regimento Interno poderá vir a ser complementado por instruções e normas
internas da administração, devendo vigorar por prazo indeterminado.
9.1. O Condomínio será administrado por um Síndico, pessoa física ou jurídica, Condômina
ou não, eleito em Assembleia Geral Ordinária, com mandato de, no máximo, 02 (dois) anos e
por um Subsíndico.
9.1.1. Por ocasião da instalação do Condomínio, serão eleitos pela Assembleia Geral: o
Síndico e o Subsíndico, todos com mandato até a data da primeira Assembleia Geral
Ordinária.
9.1.2. As funções administrativas poderão ser delegadas pelo Síndico à pessoa física
ou jurídica, Condômina ou não, de sua confiança, mediante aprovação de Assembleia
Geral dos Condôminos.
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9.1.3. No impedimento ocasional do Síndico, as funções de Síndico são exercidas pelo
Subsíndico.
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livro de protocolo, livro de documentação de despesas, registro de Condôminos e
outros que a prática aconselhar, além do arquivo de documentos de propriedade do
Condomínio, como escrituras, plantas das unidades do Condomínio, etc sendo que os
livros acima, deverão ser numerados, abertos e rubricados por quem a Assembleia
geral designar;
o) dar imediato conhecimento à Assembleia da existência de procedimento judicial ou
administrativo, de interesse do Condomínio.
9.3. Das decisões do Síndico caberá recurso para a Assembleia Geral Extraordinária,
convocada por Condôminos que representem ¼ do Condomínio.
9.4. O Síndico poderá ser destituído por decisão tomada em Assembleia para esse fim
especialmente convocada.
9.5. Pelos trabalhos prestados em suas funções, o Síndico e o Subsíndico não receberão do
Condomínio qualquer remuneração, exceto se forem contratados.
10.1. O Condômino que não pagar as despesas condominiais ficará sujeito aos juros de mora
de 1% (um por cento) ao mês e multa de 2% (dois por cento) sobre o débito devidamente
corrigido com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do IBGE
e, na hipótese deste índice tornar-se indisponível ou ocorrer a impossibilidade ou
impedimento de sua utilização, ele será substituído sucessivamente pelo Índice Geral de
Preços – Mercado (IGP-M), coletado e divulgado pela Fundação Getúlio Vargas, pelo Índice
de Preços ao Consumidor (IPC), coletado pela Fundação Getúlio Vargas ou por outro que
venha ser escolhido pela administração que traduza a desvalorização do poder de compra da
moeda legal, tudo calculado desde a data do vencimento até a data do efetivo pagamento,
independentemente de qualquer aviso, notificação ou interpelação, judicial ou extrajudicial,
sujeitando-se ainda ao pagamento das custas e honorários advocatícios de 20% (vinte por
cento) sobre o valor total do débito quando houver atuação de advogado.
10.1.1. Fica estabelecido ainda que a multa moratória prevista no subitem 10.1 será
correspondente sempre ao maior percentual que a legislação vier a permitir, até o limite
de 20% (vinte por cento), portanto, quando não houver mais óbices opostos pelas
disposições legais vigentes, a multa moratória estipulada em 2% será automaticamente
aumentada a partir e até o limite que a legislação e este subitem permitirem.
10.3. Além das penas cominadas na Lei e neste instrumento, o Condômino que infringir as
disposições desta Convenção de Condomínio, do Regulamento Interno, das demais normas
ditadas para a finalidade a que se destina a edificação deste Condomínio nas suas unidades
autônomas, ou desrespeitar as deliberações da Assembleia, incorrerá na multa punitiva
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equivalente a taxa condominial ordinária vigente na data em que ocorrer o fato ou na hipótese
de sua inexistência, em valor estipulado em Assembleia.
10.4. As penalidades serão sempre impostas e cobradas pelo Síndico, cabendo recurso à
Assembleia Geral, tornando-se líquida e certa caso o infrator não faça recurso e o protocolize
no prazo de 10 (dez) dias junto ao Síndico, o qual poderá reconsiderar ou convocar a
Assembleia Geral para analisá-lo. Transcorrido o prazo retro-mencionado sem apresentação
do recurso, o Condômino infrator será obrigado a pagar a multa juntamente com a taxa
ordinária de Condomínio imediatamente vencível, sob pena de adoção das medidas previstas
nesta Convenção, inclusive a propositura da competente ação judicial.
10.5. Caso o Condômino torne-se inadimplente por um período superior a 60 (sessenta) dias,
caberá ao Síndico promover a devida ação judicial visando o recebimento do débito corrigido,
onde deverá ser incluído e cobrado somente do inadimplente todas as despesas decorrentes
da contratação do advogado, estendendo-se neste caso os honorários contratuais pagos para
cobrança amigável ou judicial, bem como com as custas extrajudiciais e judiciais, além dos
honorários de sucumbência.
11.3. As chaves das dependências de uso comum ficarão sempre em local designado pelo
Síndico, que as passará aos seus sucessores quando deixar suas funções; sendo vedada a
permanência dessas chaves em unidades autônomas que não a do Síndico ou de
representante eleito em Assembleia para este fim, devendo sempre existir na portaria
duplicata das mesmas, para uso de emergência.
12.1. Fica eleito o foro de Belo Horizonte/MG, para dirimir quaisquer dúvidas oriundas deste
instrumento, renunciando-se expressamente a qualquer outro por mais privilegiado que seja.
12.2. A signatária obriga-se, por si e seus sucessores, a qualquer título, pelo fiel cumprimento
desta Convenção, em todos os seus termos, bem como a respeitar toda e qualquer condição
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constante de outros documentos que regerão as condições da finalidade específica a que se
destina a edificação deste Condomínio.
12.3. Firma o presente instrumento em 02 (duas) vias de igual teor e valor, perante 02 (duas)
testemunhas.
______________________________________________________
FORLIFE BAMBU INCORPORADORA SPE LTDA.
Marcelo José Magalhães Filho
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