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CERTIDÃO
                LIVRO 3547
                FOLHAS 71
                ATO Nº 30

               

Escritura de discriminação e convenção de condomínio do edifício denominado “ESPAÇO SAO CLEMENTE”  situado
na Rua São Clemente nº 185, nesta cidade, na forma abaixo:-.-.-.-.-.-.-.-.-

SAIBAM quantos esta virem que no ano de mil novecentos e oitenta e sete (1987), aos dezenove (19) dias do mês de
março nesta cidade do Rio de 3aneiro, Estado do Rio de Janeiro, em o cartório do 24º  Oficio de Notas, a Av. Nilo
Peçanha, nº l1, 2º  andar, perante mim David Coelho Trompowsky Taulois Filho, técnico judiciário juramentado,
compareceram partes entre si justas e contratadas a saber, como outorgantes e reciprocamente outorgados:

1) SAO CLEMENTE EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS S/A, com sede nesta cidade na rua da Ajuda nº 35,
Conjunto - 1209, inscrita no CGC/MF sob o nº  42.291.153/0001-85, neste ato representada por SAMUEL BARATA,
brasileiro, casado, comerciante, portador da carteira de identidade expedida pelo IFP em 27.05.1966 nº 772.392 e do
CPF/MF nº  839.313.927/91, residente e domiciliado nesta cidade;

2) WILSON KING S/A, (AUTOMAVEIS), com sede nesta cidade na rua Bento Lisboa, 106 inscrita no CGC/MF sob o
nº  33.106.824/0001-08, neste ato representada por FRANCISCO CERQUEIRA FERREIRA, brasileiro, casado,
economista, portador da carteira de identidade expedida pelo CRE/RJ, 1 a. Região, em 23.07.1964, nº  2120, e do
CPF/MF nº 044.991.157/87, residente e domiciliado nesta cidade, na qualidade de promitente comprador do apto nº 1608,
do Bloco II, do edifício acima aludido, conforme escritura lavrada nestas notas, no livro 3547, as fls. 69, em 18.03.1987.
Os presentes reconhecidos como sendo os próprios por mim, do que dou fé, bem como dou fé que da presente farei enviar
nota ao competente distribuidor, na forma e prazo da Lei. E, pelos outorgantes e reciprocamente outorgados me foi dito,
de maneira uniforme, que, na qualidade de condomínios do Edifício que esta sendo construído sobre o terreno designado
por lote nº 1, de 3º  categoria, do PA nº  34.250, situado na Rua São Clemente, onde figura os prédios 179, 181, 183, 185,
187, 189 e 191, todos já demolidos, na freguesia da Lagoa, desta cidade, edifício esse que, depois de concluído, terá o
número 185 da Rua São Clemente e se denominará "ESPAÇO SAO CLEMENTE", resolvem, de comum acordo, com
fulcro na disposição contida no art. 9º  da Lei nº  4.591, de 16.12.1964, celebrar a presente escritura de discriminação e de
Convenção de Condomínio, bem como regulamentar seus direitos e obrigações no referido edifício, ficando certo que esta
Convenção será de adesão obrigatória a quaisquer futuros condomínios, co-proprietários ou outros que, a qualquer titulo,
vierem a ser investidos na posse das unidade imobiliárias, regendo-se a Convenção pelas clausulas e condições seguintes:

1 - DECLARAÇAES INICIAIS –

1.1 - 0 Edifício " ESPAÇO SAO CLEMENTE " , cujo Condomínio e disciplinado pelas normas fixadas por esta
Convenção, construído sobre o terreno adquirido pela São Clemente Empreendimentos Comerciais S.A., teve o seu
memorial de incorporação, sendo incorporadora a primeira outorgante e reciprocamente outorgada, devidamente
registrado, com todos os documentos exigidos em Lei, matricula nº 8436, do 3º  Oficio de Registro de Imóveis, desta
cidade;

1.2 - DO TERRENO - o aludido terreno, em que se encontra construído o edifício, - tem as seguintes medidas e
confrontações: 44,03 de frente pela rua São Clemente; 31,94 de fundos; à direita configurando um angulo obtuso interno
mede 37,50m mais 113,58m; a esquerda mede 20,70 mais 2,30, estreitando o terreno, configurando um angulo obtuso
interno mais 136,00m, aprofundando o terreno, configurando com a anterior um angulo obtuso - externo, não tendo sido
incluídas, no 1ote um, acima descrito as áreas de recuo corn 67,84m² , 0,03m² ; 70,50m² ; 78,15m² ; 23,00m² ; 81,87m² ;
82,15m² , necessárias à execução do PAA nº6623, já doadas ao Município do Rio de Janeiro, pelo termo de doação
assinado em 10/2/77, e, também, não figurando no PAL acima descrito área de investidura, sendo que o terreno em tela
tem frente para a rua São Clemente, e confronta à direita, com o terreno onde existiu o nº  175 da mesma rua, de Gabriel
Osório Mascarenhas; com os imóveis da Rua Dezenove de Fevereiro de nºs 22, 26, 2S, 30, 34, 36, 38, 40 e 42,
respectivamente de Luiz Eduardo Magalhães, Wilson King S.A, (Automóveis), Maria Barros Pastorino, Roberto Octavio
Werneck, Elvira Ferreira Soares, Paulo Penido, Felipe Carvalho, Albertina Melo Cardoso e César Joaquim Vitorio; a
esquerda confronta com o numero 193 da rua São Clemente, de Isabel Steele Gregório e com o lote 4 da rua Guilhermina
Guinle, de Célia Guinle de Paula Machado, e lotes 5, 6 e T da mesma rua, de Luiz Capiglione e outros, e, nos fundos,
confronta com as casas XIII, XIV, XV, XVI e XVII, da vila da rua Dezenove de Fevereiro, 56, de Hilda Vieira Marques;
2
1.3 - Sobre o mencionado e descrito terreno a SAO CLEMENTE EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS S.A. esta
promovendo a incorporação e a construção de um conjunto integrado de 2 (dois) blocos, em condomínio, nos termos da
Lei nº 4591 de 16/12!64, misto, e que terá o nº  185 pela rua São Clemente, conforme projeto aprovado pelas autoridades
municipais competentes no processo protocolizado sob nº 06/370.105/80, na Secretaria Municipal de Obras e Serviços
Públicos desta cidade;

1.4 - Cada condômino poderá dispor e usar de sua respectiva unidade como melhor 1he aprouver, desde que não
prejudique a solidez e a segurança do edifício, não infrinja as normas legais ou as disposiq6es desta convenção, do
regimento interno do edifício e/ou as normas de procedimento que a administração do edifício venha a regulamentar,
ficando assegurado, ainda, a cada condômino, usar e gozar das partes comuns do edifício, desde que não impeça idêntico
uso e gozo por parte dos demais condôminos.

2 - DA CONSTRUÇÃO E DISCRIMINAÇÃO

- 2.1 - As partes de propriedade exclusiva e as do condomínio assim se discriminam, com respectivas frações ideais, áreas
e vinculações de vagas de garagem as unidades autônomas, a saber:

1) 0 edifício terá: Bloco 1 e Bloco 2, todos distribuídos de maneira como segue: 1º   PAVIMENTO (LOJA, 1º 
GARAGEM), 3.266,84m² ; JIRAU (2º GARAGEM), 1.777,26m² ; 3º PAVIMENTO GARAGEM, 2.605,23m² , 4º 
PAVIMENTO GARAGEM, 2.568,39m² ; PAVIMENTO DE USO COMUM, comuns aos Blocos 1 e 2, 2.179,69m² ,
PAVIMENTO TIPO (2º AO l 8º ), 957,04m² ; PAVIMENTO TIPO (x16), 15.312,64m² ; e TELHADO, 210,49m² , do
Bloco-1 e PAVIMENTO TIPO (2º  AO 18º ), 924,90m² ; PAVMENTO TIPO (X16), 14.798,40m² ; e TELHADO,
221,85m²  do Bloco-2. Tendo o Bloco-l, 11 (onze) unidades residenciais e o Bloco-2 12 (doze) unidades residenciais, por
pavimento, num total 44.822,73m²  de área construída, tudo conforme Memorial de Incorporado arquivado no R.G.I. e na
forma do projeto aprovado pelas autoridades competentes do Estado do Rio de Janeiro no processo numero 06/370.105.80
com a seguinte numeração: LOJAS 185-A E 185-B; APARTAMENTOS, Bloco-1 (201/211 a 1801 /1811), Bloco-2
(201/212 a 1801/1812). FRAÇÕES IDEAIS DE TERRENO E AREAS. A loja 185-A, com fração ideal de 195/10000 do
respectivo terreno, possui área total e privativa de 954,00m²  e 50 vagas de garagem; a Loja 185-B, com a fração ideal de
234/10000 do respectivo terreno possui área total e privativa de 1.079,00m²  e 51 vagas de garagem; Aos apartamentos do
Bloco-l, de nº s 201/1801, corresponde a cada um, a fração de 25/10000, cada um, e 110,55m²   de área total, sendo
74,05m²  de área privativa e 36,50m²  de área comum, e, 1 vaga de garagem; aos de nºs 202/1802, corresponde a cada um,
a fração de 25/10000, área total de 140,29m²  sendo 93,97m²  de área privativa e 46,32m²  de área comum, e, 1 vaga de
garagem; aos de nºs 203/1803, corresponde a cada um, a fração de 25/10000, área total de 135,90m² sendo 91,03m² de
área privativa e 44,87m² de área comum, e, 1 vaga de garagem; aos de nºs 204/1804, corresponde a cada um, a fração de
25/l0000, área total de 114,66m²  sendo 76,80m²  de área privativa e 37,86m²  de área comum,_  e, 1 vaga de garagem;
aos de n s 205/1805, corresponde a cada um, a fração de 25/10000,_  área total de 111,66m²  sendo 74,80m²  de área
privativa e 36,86m²  de área comum, e, 1 vaga de garagem; aos de nºs 206/1806, corresponde a cada um, a fração de
25/10000, área total de 114,97m²  sendo 77,01m²  de área privativa e 37,96m²  de área comum, e, 1 vaga de garagem; aos
de nºs 207/1807, corresponde a cada um, a fração de 25/10000, área total de 112,84m²  sendo 75,S8m²  de área privativa e
37,26m²  de área comum, e, 1 vaga de garagem; aos de nºs 208/1808, corresponde a cada um, a fração de 25/10000, área
total de 105,70m²  sendo 70,80m²  de área privativa e 34,90m²  de área comum, e, 1 vaga de garagem; aos de nºs
209/1809, corresponde a cada um, a fração de 25/10000, área total de 107,33m²  sendo 71,89m²  de área privativa e
35,44m²  de área comum, e, 1 vaga de garagem; aos de nºs 210/1810, corresponde a cada um, a fração de 25/10000, área
total de 105,90m²  sendo 70,93m²  de área privativa e 34,97m²  de área comum, e, 1 vaga de garagem; aos de nºs
211/1811, corresponde a cada um, a fração de 25/10000, área total de 106,21m²  sendo 71,14m²  de área privativa e
35,07m²  de área comum, e, I vaga de garagem; As vagas excedentes num total de 37 ficarão vinculadas ao aptº   1802 do
Bloco-1. Aos apartamentos do Bloco-2, de nºs 201/1801, corresponde a cada um, a fração de 25/10000, área total de  
13,52m²  sendo 76,02m²  de área privativa e 37,50m²  de área comum, e, 1 vaga de garagem; aos de nºs 202/1802,
corresponde a cada um, a fração de 25/10000, área total de 108,14m²  sendo 72,43m²  de área privativa e 35,71m²  de área
comum, e, 1 vaga de garagem; aos de nºs 203/1803, corresponde a cada um, a fração de 25/10000, área total de 105,97m² 
sendo 70,98m²  de área privativa e 34,99m²  de área comum, e, 1 vaga de garagem; aos de nºs 204/1804, corresponde a
cada um, a fração de 25/l0000, área total de 108,64m²  sendo 72,77m²  de área privativa e 35,87m²  de área comum, e, 1
vaga de garagem; aos de nºs 205/1805, corresponde a cada um, a fração de 22/10000, área total de 82,38m²   sendo
61,88m²  de área privativa e 30,50m²  de área comum, e, 1 vaga de garagem; aos de nºs 206/1806, corresponde a cada um,
a fração de 22/10000, área total de 88,80m²  sendo 59,50m² de área privativa e 29,30m²  de área comum, e, 1 vaga de
garagem; aos de nºs 207/1807, corresponde a cada um, a fração de 22/10000, área total de 89,77m²  sendo 60,13m²  de
área privativa e 29,64m²  de área comum, e, 1 vaga de garagem; aos de nºs 208/1808, corresponde a cada um, a fração de
22/10000, área total de 88,12m²  sendo 59,02m²  de área privativa e 29,10m²  de área comum, e, 1 vaga de garagem; aos
de nºs 209/1809, corresponde a cada um, a fração de 25/10000, área tota1 de 97,20m²  sendo 65,11m²  de área privativa e
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32,09m²  de área comum, e, 1 vaga de garagem; aos de nºs 210/1810, corresponde a cada um, a fração de 25/10000, área
tota1 de 106, l 3m2  sendo 71,09m²  de área privativa e 35,04m²  de área comum, e, 1 vaga de garagem; aos de nºs
211/1811, corresponde a cada um, a fração de 25/10000, área total de 98,57m²   sendo 66,03m²  de área privativa e
32,54m² de área comum, e, 1 vaga de garagem; aos de nºs 212/1812, corresponde a cada um, a fração de 25/10000, área
total de 103,07m²  sendo 69,04m²  de área privativa e 34,03m²  de área comum, e. 1 vaga de garagem. VAGAS
COBERTAS - 1/506, com área total e comum de 25,00m²  e VAGAS DESCOBERTAS - 1/22, com área total e comum
de 25,00m² . Possuindo os referidos Blocos 1 e 2 área total de 57.160,44m² , sendo 30.117,00m²  de área privativa,
13.843,44m²  de área comum e total de S28 vagas de garagem. O prédio terá as seguintes dependências privativas:
BLOCO-1 (prumadas 01, 02, 04 a 11) terão sala, circulação, 2 quartos, sendo 1 suíte com banheiro privativo, banheiro
social, cozinha, área de serviço, quarto de empregada, WC de empregada e varanda; da prumada (03) terá sala, circulação,
2 quartos, sendo 1 suíte com banheiro privativo, banheiro social, cozinha, área de serviço, quarto de empregada, WC de
empregada e 2 (duas) varandas. BLOCO-2 (prumadas 01, 02, 03, 04, 09, 10, 11, 12) com sala, circulação, 2 (dois)
quartos, sendo 1 suíte com banheiro privativo, banheiro social, cozinha, área de serviço, quarto de empregada, WC de
empregada e varanda. Prumadas (05, 06, 07, 08) com sala, circulação, 1 quarto, banheiro social, cozinha, área de serviço,
quarto de empregada, WC de empregada e varanda.

As vagas de garagem estão distribuídas em pavimentos próprios, com 101 (cento e uma) vagas no primeiro pavimento de
garagem, sendo 22 (vinte e duas) vagas descobertas, todas vinculadas às lojas A e B do edifício, sendo 50 (cinqüenta)
vagas a loja l 85-A e 51 (cinqüenta e uma) vagas à loja 185-B, sem distinção, tal vinculação, a locais a serem descobertos
ou não; e, mais, para as restantes unidades autônomas (apartamentos),79 (setenta e nove) vagas no 2 (segundo) pavimento
de garagem, 176 (cento e setenta e seis) vagas no 3º  (terceiro) pavimento de garagem, e 172 (cento e setenta e duas)
vagas no 4º  (quarto) pavimento de garagem, servida por um sistema de rampas, perfazendo um total de 528 (quinhentas e
vinte e oito) vagas de garagem, que a exceção daquelas do 1 (primeiro) pavimento de garagem, como acima se descreveu,
se vinculam, indistintamente, em locais e pavimentos não demarcados, nos 2º  (segundo), 3º  (terceiro) e 4º  (quarto)
pavimentos de garagem, aos apartamentos, nas proporções antes indicadas, sendo que se prevê a utilização de serviços de
manobreiros para a sua utilização, a exceção daquelas do 1º  (primeiro) pavimento de garagem. Fica ressalvado, ainda,
quanto ao uso, gozo e fruição dos apartamentos, que as respectivas sacadas e varandas abertas não poderão ser fechadas,
de qualquer modo, ou envidraçadas, no todo ou em parte, sob qualquer pretexto, sendo tal vedação decorrente do disposto
no Decreto municipal nº  322, de 3/3/76, em seu art, 114, parágrafo 9.

3 - DA PROPRIEDADE COMUM

- 3.1 - Além do terreno sobre o qual está construído o edifício, consideram-se bens de propriedade e uso comum de todos
os condôminos, e, como tal, insuscetíveis de divisão e alienação, aqueles discriminados no art. 3º  da citada lei 4591/64,
especialmente;

a) as fundações e estruturas de concreto armado;

b) as paredes externas do edifício e as internas, divisórias entre as partes comuns e as de propriedade singular;

c) os elevadores, respectivos poços, guias, instalações acessórias, maquinas e casa correspondente;

d) as entradas sociais e de serviço; e) portarias e dependências reservadas a empregados;

f) medidores de força, luz e gás;

g) compactadores de lixo e respectivos compartimentos;

h) corredores, halls e escadas de circulação

i) tubos de exaustão e respectivos aparelhos; j) redes gerais de distribuiq5o de água, luz, força, gás e telefone;

1) bombas, registros de bombas e respectivas guarnições;

m) cisternas e caixas d'água superiores;

n) redes gerais de esgoto primário;


4
o) telhados, calhas, tubos de ventilação da rede de esgotos;

p) áreas destinadas à recreação;

q) áreas destinadas a estacionamento e circulação de automóveis;

r) fachadas e partes externas das janelas;

s) barriletes gerais e respectivos registros;

t) chaves gerais seccionadoras de força e luz;

u) caixas e equipamentos de proteção contra incêndio;

v) coletores e condutores de iguais pluviais;

3.2 - A totalidade dos elementos que integram os acessos sociais, de serviço e de garagem, e o de uso comum, são de
propriedade e de uso comum a todos os condôminos, notadamente as áreas destinadas ao estacionamento de automóveis,
as quais, em conjunto, tem capacidade para abrigar 528 (quinhentos e vinte e oito) veículos, sem reserva de local
privativo para estacionamento, a exceção de que as garagens do primeiro pavimento se destinam todas, na forma do item
2.1, supra, as lojas, também sem reserva de 1ocal privativo para cada qual dessas vagas;

3,3 - Considerando-se que a área de estacionamento designada como primeiro pavimento de garagem se tem acesso
próprio, a partir de sua entrada, localizada no corredor de acesso aos demais pavimentos de garagem, e considerando que
tal área de estacionamento é de uso exclusivo das 1ojas, como consta no mesmo item 2.1,a cima, fica assegurado aos
proprietários das lojas, de comum acordo, o direito de usar essa área de estacionamento para guarda de automóveis de
passeio, caminhonetes ou "pick-up", ate a altura máxima de 1,70m, motocicletas e/ou deposito, cabendo-lhes, sob sua
única e exclusiva responsabilidade jurídica e financeira, regular e fiscalizar o uso dessa área de estacionamento, sem
qualquer responsabilidade, ônus ou custo para o condomínio;

3.4 - As coisas de uso comum especificada e aquelas que, embora omitidas, devam ter, por sua natureza e fim, tal
condição, são inalienáveis e indivisíveis ligadas que se acham, indissoluvelmente, ao edifício e aos apartamentos e lojas,

4 - DA PROPRIEDADE EXCLUSIVA –

4.1 - As coisas de propriedade singular de cada condômino são, segundo a legislação especial que rege a matéria, a suas
unidades autônomas e as frações ideais de terreno e que se acham vinculadas às ditas acessões, que são as lojas e
apartamentos referidos e descritos no item 2,1, supra, compostos pelas respectivas dependências, instalações internas,
dispositivos, aparelhos e equipamentos, tubulações e demais elementos construtivos que delas fazem parte integrante, ate
o ponto da sua ligação com o conjunto de sistemas que integram as partes comuns do prédio, ou que fazem junq5o com as
unidades residenciais vizinhas, conforme plantas e especificações técnicas que são de pleno conhecimento de todos os
condôminos, bem como o direito de guarda dos automóveis nas áreas de estacionamento do edifício que estiver vinculado
ao respectivo titulo de cada condômino, respeitadas, neste ponto, igualmente, as normas da presente Convenção;

  4.2 - A presente Convenção se aplica a todos os condôminos e pessoas que, a qualquer titulo, residam ou venham a
residir no edifício, inclusive os respectivos familiares, empregados ou prepostos, os quais se obrigam a observa-la e
cumpri-la fielmente, por si, seus herdeiros e sucessores, ficando estabelecido que a alteração total ou parcial de seus
preceitos somente poderá se efetivar por maioria de 2/3 (dois terços) dos condôminos;

5 - DO REGULAMENTO INTERNO QUANTO A DESTINAÇÃO, USO E FRUIÇÃO –

5.1 - 0 edifício e de natureza mista, composto que e de lojas e de unidades residenciais, sendo terminantemente vedado o
uso ou a conversão das unidades residenciais, para quaisquer outros fins;

5.2 - As coisas de uso exclusivo de cada proprietário são unidades autônomas e alienáveis, independentemente de
consentimento dos demais condôminos;
5
5.3 Em caso de alienação, promessa de alienação, cessão de posse, sucessão ou de constituição de direitos reais sobre
unidade autônoma integrante do edifício, ficam, desde logo, obrigados os novos adquirentes, quer do direito ao uso, quer
do domínio pleno, a exata observância de todos os dispositivos contidos nesta Convenção e respectivo Regulamento,
ainda que nenhuma menção a eles tenha sido feita no instrumento disciplinador dos aludidos negócios imobiliários;

5.4 - Os ocupantes, a qualquer titulo, que não sejam proprietários ou titulares dos direitos aquisitivos das unidades
habitacionais nas quais residem ou das lojas que ocupem, não terão, perante o Condomínio, qualquer representação,
ficando o proprietário do imóvel responsável pelas infrações por tais pessoas eventualmente cometidas;

5.5 - As modificações a serem feitas nas coisas de propriedade exclusiva de cada condômino dependerão de
conhecimento que deverá ser dado, previamente, ao Sindico, cabendo a este a obrigação de responder no prazo de 5
(cinco) dias. 0 silencio do Sindico, findo esse prazo, significar que não existem objeções as modificações;

5.5.1 - Não poderá ser negada a aprovação para execução de modificações nas partes internas das unidades autônomas,
uma vez que as mesmas não prejudiquem a solidez do prédio nem afetem as partes internas e externas das coisas comuns
do Edifício;

5.6 - As partes de uso comum, principalmente as de passagens, deverão estar sempre desimpedidas e livres, não
podendo ai ser depositadas quaisquer objetos, temporária ou momentaneamente, a exceção daqueles destinados à
própria segurança do Condomínio, e apenas por iniciativa deste, e aquilo que for encontrado nesses locais, irregularmente
deixado ou colocado será removido imediatamente, pelo Sindico ou seus prepostos, e somente restituído a seu dono
depois de pagas as despesas que assim ocasionar;

5.7 - Todos os acessórios, tais como assoalhos, portas, pisos, janelas, lustres, aparelhos sanitários, boilers, aquecedores
etc, bem como as instalações internas de eletricidade, esgoto e água de cada unidade, serão reparadas a custa e
responsabilidade do respectivo condômino;

5.8 - Quando o defeito se verificar nas linhas de tronco de serviços públicos, e não for causado por qualquer vicio ou má
utilização dos condôminos, seus prepostos, empregados, familiares ou inquilinos, os reparos ocorrerão por conta de todos
os condôminos, através do Condomínio;

5.9 - Quando se provar que o defeito a que se alude o item anterior teve origem em ato omissivo ou comissivo das
pessoas ali referidas, os custos e a responsabilidade pelos reparos correrão por conta do respectivo condômino;

5.9.1 - Tais serviços se realizarão por ordem do Sindico, com previa aprovação do Conselho Consultivo, que
debitara diretamente ao condômino responsável as despesas realizadas com mão de obra e materiais, acrescido o
orçamento de uma taxa de 20% de administração, sobre o custo de toda obra, sendo tal valor cobrável como despesa
condominial comum, na forma desta Convenção;

5.10 - Aos ou ao condômino proprietário das lojas, e a seus eventuais locatários, por eles devidamente autorizados, fica
assegurado, em caráter irrevogável e irretratável, o direito de, querendo, ligar as lojas, internamente, bem como unificá-
las ou desmembra-las, ficando-lhes assegurado, ainda o direito de rediscriminar as frações ideais correspondentes, no
Registro de Imóveis, sem necessidade de anuência do Condomínio ou de qualquer condômino;

5.11 - A casa de maquinas, caixas d'água, cisternas, locais de empacotamento de lixo e todas as instalações de
equipamentos e maquinarias do condomínio, somente terão acesso o Sindico do edifício, os empregados do condomínio, e
os empregados e prepostos das empresas instaladoras e mantenedoras de limpeza e conservação dos mesmos;

5.12 - Constituem direitos dos condôminos:

a) usar, gozar, fruir e dispor da propriedade, do modo que lhes aprouver, desde que observadas as disposições da
Convenção e deste Regulamento Interno, bem como das que, supletivamente, incidirem, consoante a Lei nº  4591/64;

b) dar em locação, alienar de qualquer forma, vender, prometer vender, gravar, ceder ou transferir de outro modo direitos
aquisitivos ou de simples posse sobre a respectiva unidade autônoma, sempre vedada à destinação comercial ou não-
residencial aos apartamentos, tudo independentemente do consentimento dos demais condôminos, podendo, nas mesmas
condições, reivindica-la de quem indevidamente a detenha;
6
c) usar das áreas e coisas comuns, conforme a sua destinação especifica, sobre elas exercendo todos os direitos que lhe
confere a lei civil, a presente Convenção e este Regulamento Interno;

d) comparecer as Assembléias Gerais Ordinárias e extraordinárias, ou nelas se fazer representar por bastante procurador,
constituído por instrumento particular ou publico, sempre com poderes específicos e especiais, podendo discutir, propor,
aprovar, impugnar, rejeitar, votar e ser votado, desde que quitado com suas contribuições condominiais;

e) examinar livros e arquivos, contas e balancetes, extratos bancários, documentos outros relativos ao Condomínio e
sua gestão administrativa e financeira, podendo, ainda, a qualquer tempo, solicitar informações ao Sindico, sobre questões
atinentes a administração do edifício;

f) fazer consignar, no livro de Atas e Assembléias, ou no Livro de Reclamações do Condomínio, eventuais reclamações,
sugestões, críticas, protestos, desacordos ou indagações contra decisões e atos que reputem prejudiciais a boa
administração do edifício solicitando ao Sindico, se cabíveis, a adoção de medidas corretivas adequadas;

5,13 - Constituem, ainda, deveres do condômino:

a) cumprir fazer cumprir e fiscalizar a observância das disposições contidas nessa Convenção, neste Regulamento Interno
e nas normas legais que regem o Condomínio;

b) responder, cada qual, a todo tempo, pelo pagamento das multas que forem aplicadas pelo Sindico a qualquer ocupante
das unidades domiciliares que lhe pertencer, por eventual inobservância do estatuído na alínea precedente, fazendo
recolhe-la ao Condomínio, juntamente com as contribuições mensais;

c) concorrer, na proporção que for fixada para cada unidade autônoma, para as despesas de manutenção, limpeza,
conservação, segurança e funcionamento do prédio, segundo critério estabelecido nesta Convenção;

d) arcar, na mesma proporção, com os ônus a que estiver ou venha a ficar sujeito o condomínio;

e) zelar pelo asseio, higiene e segurança do edifício, somente lançando lixos, detritos e resíduos outros no tubo coletor
próprio, apos haver sido acondicionados tais detritos em sacos plásticos de pequenas dimensões;

f) manter sempre fechadas e guarnecidas de fechaduras e maçanetas as portas de seus apartamentos e lojas;

g) respeitar a legislação relativa ao silencio, deixando de produzir ou provocar ruídos e sons, em volume, intensidade e
horários não permitidos;

h) comunicar ao Sindico, com a devida presteza, qualquer caso que denote moléstia epidêmica, de sorte a possibilitar
rápida ação das autoridades sanitárias competentes;

i) levar ao conhecimento do sindico, para providencias cabíveis, qualquer avaria que, embora localizada em instalações
privativas de determinada unidade autônoma, dependa, para sua remoção, de prévia aquiescência de outro ou outros
condôminos, caso a unidade ou unidades de propriedade destes sejam a única via de acesso à origem do defeito;

5.14 - DAS PROIBIÇÕES ESPECIFICAS - Sem prejuízo das restrições genéricas já enunciadas, nesta Convenção e
no Regulamento, constituem também vedações aos condôminos, seus familiares, empregados, bem como aos ocupantes, a
qualquer título, das unidades autônomas;

a) alterar a forma externa e os ornamentos da fachada, salvo as modificações eventualmente permitidas nesta Convenção
e/ou que sejam aprovadas por Assembléia Geral do Condomínio que, para esse fim específico, seja especialmente
convocada pelo Sindico, sem prejuízo das vedações absolutas estatuídas em lei e nesta mesma Convenção;

b) pintar, revestir ou de qualquer modo modificar as paredes e esquadrias de janelas, varandas, sacadas etc, com tintas ou
cores e materiais diferentes daqueles originalmente empregados nas partes externas do edifício;

c) instalar aparelhos de ar condicionado ou de exaustão de ar em locais ou sob forma que não aqueles especificamente
determinados no projeto de construção constante do Memorial de Incorporação, e acima mencionado;
7
d) dar as unidades residenciais utilização diversa da preconizada na Convenção e no Regulamento, ou usa-las de modo
nocivo ou prejudicial ao sossego, saúde e segurança dos demais condôminos e ou do Condomínio;

e) instalar e/ou de qualquer modo explorar nos apartamentos, ou em qualquer dependência destes ou nas áreas de uso
comum do prédio, excetuadas as lojas, escritórios comerciais, cursos, escolas, laboratórios de analises clinicas,
ambulatórios, consultórios médicos, odontológicos e radiológicos, oficinas de qualquer natureza, "ateliers"   de corte e
costura, boutiques, salões de beleza, agremiações desportivas, entidades sindicais ou estudantis, sociedades religiosas,
recreativas ou culturais, ou, de qualquer outro modo, dar ao apartamento destinação que não exclusivamente residencial;

f) usar, emprestar, alugar ou de qualquer modo, permitir a ocupação e utilização do apartamento, no todo ou em parte,
para fins incompatíveis com a moralidade e recato dos moradores do edifício, ou permitir que pessoas inidôneas o
freqüentem, ensejando ação repressiva de autoridades policiais e/ou administrativas;

g) remover pó de tapetes, cortinas e alfaias nas janelas do edifício, para promover sua limpeza, de forma a prejudicar
partes comuns e de unidades autônomas;

h) estender ou secar roupas, tapetes, toalhas e outros pertences em dependências ou 1ocais que os tornem visíveis da parte
externa do edifício;

i) colocar nos peitoris das janelas, varandas e sacadas, enfeites, vasos, plantas ou quaisquer objetos que, acidental ou
inopinadamente, por caso fortuito ou não, possam se projetar nas áreas internas e/ou adjacentes ao prédio, inclusive na
calçada fronteiriça e áreas de uso comum, colocando em risco a integridade física de moradores e transeuntes ou bens a
que estes pertençam;

j) usar aparelhos radiofônicos, alto-fa1antes, televisões, eletrolas, conjuntos "hi-fi", instrumentos de sopro, corda ou
percussão, e quaisquer outros equipamentos que produzam ou possam produzir volume elevado de som, que perturbem o
descanso ou a tranqüilidade e bem-estar de condôminos e/ou da vizinhança;

l) instalar e/ou operar rádios transmissores e equipamentos eletrônicos que, por suas características e potencia, possam
interferir, total ou parcialmente, continua ou intermitentemente, no normal funcionamento de aparelhos de televisão, radio
normal, e assemelhados, pertencentes a outros condôminos ou a moradores de imóveis da vizinhança;

m) promover, sem previa autorização do Sindico, festas ou quaisquer reuniões particulares ou publicas em partes e áreas
de uso comum do Condomínio;

n) manter, em sua unidade residencial ou nas lojas, animais que, pelo seu porte, comportamento ou simples presença,
possam infundir temor ou causar desassossego, mal estar, doenças aos moradores do edifício;

o) cuspir, lançar papeis, pontas de cigarro, cinzas ou qualquer detritos ou outros objetos pelas janelas, basculantes ou
outros locais que não sejam os tubos coletores de lixo existentes em cada pavimento do edifício;

p) instalar nos apartamentos toldos, sanefas ou guarnições equivalentes, nas partes externas das janelas, varandas,
sacadas, áreas de serviço e quaisquer amuradas;

q) fazer algazarra, gritar, discutir ou conversar em voz alta, nas partes e áreas comuns do edifício bem como usar de
linguagem desabrida, infringindo, assim, normas de educação;

r) utilizar ou solicitar que empregados do edifício executem serviços particulares, dentro do seu horário normal de
trabalho;

s) queimar fogos de artifício, de qualquer natureza, em janelas, áreas de uso comum ou unidades autônomas, ou nestas e
naquelas manter explosivos ou substâncias inflamáveis ou tóxicas, em quantidade ou qualidade tais que possam periclitar
a segurança do edifício ou a de seus moradores;

t) uti1izar fogões, aquecedores, condicionadores de ar e quaisquer outros aparelhos domésticos que não sejam acionados
a gás de rua ou a energia elétrica, devidamente observados, no que concerne a segurança de seu funcionamento, os
padrões exigidos pelas autoridades competentes, de sorte a se prevenirem, na medida do possível, acidentes;
8
u) instalar antenas, fios ou condutores de qualquer espécie nas diferentes fachadas do edifício, bem como, a exceção das
lojas, nelas afixar placas, avisos, letreiros, cartazes, painéis, anúncios ou reclames, inclusive em janelas, varandas,
sacadas, terraços, paredes, elevadores, escadas, áreas internas ou externas, colunas de sustentação do edifício e locais
outros em que se situem partes de uso comum, evitando-se, assim, danos estéticos ou poluição visual do conjunto
arquitetônico, sendo certo que, quanto às lojas, a fichário de placas e/ou letreiros devera obedecer à disposição, a
localização e à composição visual indicados ou a indicar, expressamente, pela incorporadora do edifício, vedada, desde
logo, a colocação de toldos e quaisquer outros elementos externos que firam a uniformidade arquitetônica do edifício;

v) obstruir a calçada frontal do edifício, passeio, hall de entrada, vestíbulos, corredores, Áreas de uso comum, escadas,
terraços, elevadores, rampas de acesso às áreas do estacionamento, ainda que em caráter provisório, ou utilizar qualquer
uma dessas dependências para fins que não sejam aqueles para os quais foram previstos, nelas sendo proibida, outrossim,
a permanência de pessoas, isoladamente ou em grupo;

x) praticar qualquer moda1idade de jogos desportivos em dependências que não as próprias do edifício, no pavimento de
uso comum, de modo a evitar danos a unidades autônomas ou outras áreas e equipamentos de uso comum;

z) usar nas pias, ralos, vasos sanitários, banheiros e demais instalações das unidades autônomas produtos que contenham
agentes corrosivos, tais como soda caustica, acido muriático, cloro concentrado e assemelhados, para evitar graves danos
ao sistema coletor de águas e esgotos do edifício, com prematura corrosão de seus equipamentos, dando-se preferência a
detergentes bioquímicos, a base de enzimas;

z.1) efetuar, na unidade autônoma, qualquer obra que altere a estrutura do edifício, colocando em risco sua estabilidade e
segurança;

5.15 - E expressamente proibido, ainda:

a) o ingresso, em qualquer dependência do edifício, de vendedores ambulantes, agencias de propaganda, corretores de


qualquer natureza, bem como de pessoas interessadas em angariar donativos, a não ser a chamado expresso de moradores,
previamente identificados;

b) permanência de crianças, a não ser acompanhadas de seus responsáveis, nas áreas de estacionamento de automóveis e
nas rampas de acesso a elas;

c) jogar latas, garrafas, caixas, caixotes e recipientes de aerossol, ainda que vazios, no tubo coletor de lixo, materiais esses
que deverão ser depositados ate 9 horas da manha, no compartimento em cujo interior se encontra a abertura da lixeira,
para serem retirados pelo encarregado da faxina;

6 - DO ESTACIONAMENTO PARA AUTOMOVEIS –

6.1 - Ressalvada a vigência do estatuído nas clausulas 2.1, 3.2, 3.3 e 5,10 desta Convenção, será sempre possível
transferir de uma para outra unidade autônoma do edifício, desde que de apartamento para apartamento, ou de loja para
loja, o direito a guarda e estacionamento de um ou mais automóveis, por instrumento publico ou por requerimento ao
registro imobiliário, quando for o caso;

6.2 - Fica facultado a SAO CLEMENTE EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS S.A., incorporadora e condômino ora
outorgante e reciprocamente outorgada, por decorrência da execução da obra e/ou para melhor e maior aproveitamento de
áreas, o direito de alterar a descriminação do numero de vagas de garagem nos pavimentos indicados na cláusula 2 (dois),
supra, podendo, para tanto, sem necessidade de audiência do Condomínio ou dos condôminos, alterar o projeto, re-
ratificar a presente Convenção, em nome dos condôminos, retificar o Memorial de Incorporação e praticar os demais atos
que se fizerem necessários a tal fim, ressalvada a manutenção do numero total de vagas de garagem, já expresso na
cláusu1a 2 (dois) desta Convenção;

6.3 - A cada titular das vagas destinadas ao estacionamento de automóveis competira, no interesse comum, proporcionar
meios para facilitar manobras de seu veiculo, nas dependências do edifício. Para esse fim, todos os usuários dos
estacionamentos deverão deixar copias das chaves de seus veículos na portaria do Edifício, podendo o Condomínio
instituir o uso de cartão, placa ou plástico de identificação a ser afixado no próprio vidro frontal do automóvel, para uso
dos locais de guarda dos automóveis, bem como estabelecer penalidades àqueles que, mesmo temporariamente, criem
dificuldades para a manobra dos demais veículos;
9
6.4 - Para cuidar dos automóveis nas áreas de estacionamento, nos diversos pavimentos a exceção do primeiro, destinado
às vagas das lojas, já reguladas nas cláusula 3.3, haverá manobreiros durante as 24 horas do dia, sendo proibido aos
condôminos abandonar carros nas áreas de estacionamento, e efetuar consertos em tais áreas, exceto trocas de pneus ou
atendimento de emergência, destinado a retirar automóveis enguiçados no local;

6.5 - A cada usuário dos locais destinados a guarda de automóveis competira ter seu carro segurado contra fogo, danos,
furtos ou roubos, e manter seguro de responsabilidade civil, para prevenir danos a pessoas e/ou coisas, sem que nenhuma
responsabilidade possa ser imputada ao Condomínio ou ao Sindico, e seus empregados, por isso, e sem prejuízo, ainda, de
manter o Condomínio seu próprio seguro, para tal fim, se assim se entender conveniente;

6.6 Caberá a cada condômino ajustar com o Sindico, ou o administrador ou preposto por ele indicado, a lavagem de seu
automóvel, que somente poderá ser feita por empregados do próprio condomínio e em locais previamente determinados
pelo Sindico e em horário que não conflite com os de seu normal traba1ho;

6.7- Os automóveis e veículos ocupantes de vagas de garagem das Lojas, no primeiro pavimento, deverão ostentar as
mesmas placas, cartões ou plásticos de identificação dos demais automóveis, dos ocupantes de apartamentos, a fim de
permitir sua normal identificação à entrada do edifício;

6.8 - É vedado aos condôminos das lojas e dos apartamentos, bem como a quaisquer ocupantes de tais unidades, a
qualquer titulo, locar, emprestar, ou de qualquer modo ceder o direito ao uso de vagas para estacionamento de automóvel,
no edifício, a pessoas que não residam no edifício. Estão obrigados os condôminos ou ocupantes que aluguem sua vaga a
outro condômino ou ocupante de unidade autônoma, no edifício, a dar ciência ao Condomínio, disso, por escrito,
previamente, identificando o veiculo que se utilizara a vaga e o seu responsável que, igualmente, se obriga a respeitar esta
Convenção;

7 - DAS ASSEMBLEIAS GERAIS –

7.1 - As Assembléias Gerais do Condomínio são convocadas pelo Sindico do Edifício, ou por condôminos que
representem, pelo menos, um quarto do total das frações ideais em que se constitui o Condomínio, mediante carta
registrada ou protocolada, e serio realizadas no próprio edifício, no pavimento de uso comum, ou em outro local, desde
que previamente indicado, na convocação;

7.2 - As convocações de Assembléias Gerais indicarão o resumo da ordem do dia, a data, a hora e o local da Assembléia,
e serão assinadas pelo Sindico e/ou pelos condôminos que as fizeram;

7.3 - As convocações de Assembléias Gerais Ordinárias sendo acompanhadas de copias de relatórios e prestação de
contas do Sindico, bem como da proposta do orçamento relativo ao exercício seguinte a que se refira;

7.4 - Entre a data da convocação efetivada e a data da Assembléia Geral devera intermediar prazo de cinco dias corridos,
no mínimo;

7.5 - As Assembléias Gerais Extraordinárias poderão ser convocadas com antecedência menor do que o prazo
estabelecido na clausula anterior, quando houver evidente e comprovada urgência;

7,6 - E licito, no mesmo aviso de convocação da Assemb1eia Geral, fixar o momento em que a mesma se realizara, em
primeira e segunda convocação, com o respectivo quorum legal;

7.7 - O Síndico endereçara as convocações aos respectivos endereços dos condôminos, salvo se estes, em tempo
oportuno, tiverem feito comunicação de novo endereço, hipótese em que a este será remetida, e/ou convocara os
condôminos, por edital, publicado por duas vezes em jornal 1ocal de grande circulação;

7.8 - As Assembléias Gerais serão presididas por um condômino especialmente escolhido pelos presentes, por maioria, e
que não poderá ser o Sindico ou os integrantes do Conselho Consultivo, e esse Presidente escolhera, dentre os presentes,
condômino que secretariara os trabalhos e lavrara a respectiva ata, em livro próprio, cuja copia será remetida aos
condôminos, em ate 15 (quinze) dias da realização da Assembléia;

7,9 - A cada unidade imobiliária residencial (apartamento) correspondera, através do respectivo condômino ou bastante
procurador, o direito a 1 (um) voto, computados os resultados das matérias submetidas a votações, por maioria simples ou
10
qualificada, de acordo com as previsões legais, calculada sobre o numero de presentes a Assembléia, a vista do Livro de
Presenças por todos assinada ao inicio desta, ou quando for o caso, calculada sobre o tota1 de condôminos, nas hipóteses
em que se exija maioria qualificada ou unanimidade de acordo com a Lei nº  4591/64;

7.10 - Caso o apartamento tenha mais de um proprietário ou titular, estes escolherão um dentre eles que o represente, por
escrito;

7.1) - Não poderão tomar parte nas Assembléias Gerais, não votando nem sendo votados, os condôminos que se
encontrem em qualquer debito de quotas de conservação ordinária e/ou extraordinária de condomínio, multas, juros, etc,
em face do Condomínio;

7.12 - E vedado ao condômino votar em assuntos nos quais tenha particular ou exclusivo interesse;

7.13 - Os condôminos titulares das lojas não participarão das Assembléias Gerais do Condomínio, por não integrarem
aquelas unidades, na forma desta Convenção, a comunidade de interesses gerados pela necessidade de manutenção e
conservação do edifício. Apenas se e quando, ainda para os assuntos e determinações contidas nesta Convenção, a
respeito das lojas, tiver o condomínio de discutir e/ou deliberar, serão os condôminos das lojas convocados a respectiva
Assembléias, para os fins e na forma desta Convenção;

7.14 - E licito a qualquer condômino se fazer representar na Assembléia Geral por bastante procurador, constituído por
instrumento publico ou particular, com poderes específicos e especiais, podendo o procurador ser condômino ou não,
exceto o Sindico do Condomínio e os membros do Conselho Consultivo;

7.15 - A Assembléia Geral Ordinária se realizara na segunda quinzena de julho de cada ano, a partir de julho de
1988, uma vez que para este mês esta prevista a instalação do Condomínio do edifício ora em construção, e a tal
Assembléia a compete: a) discutir e votar relatório e contas do Sindico, relativas ao exercício findo, acompanhados de
parecer do Conselho Consultivo a respeito dos mesmos; b) discutir e votar orçamento das receitas e despesas para o
exercício em curso, fixando valores das quotas condominiais, formas e épocas de reajustes durante o próprio a que se
refiram, e fundos de reserva e sua destinação; c) eleger o Sindico e o Sub-síndico d) eleger os cinco membros efetivos e
os três membros suplentes do Conselho Consultivo, dentre condôminos; e) votar as demais matérias de interesse do
Condomínio inseridas na ordem do dia;

7.16 - As Assembléias Gerais Ordinárias se realizarão em primeira convocação, com a presença, de no mínimo,
condôminos que representem 2/3 (dois terços) dos apartamentos (unidades residenciais) do edifício, e, em segunda
convocação, com a presença de qualquer número de condôminos;

7.17 - As Assembléias Gerais Extraordinárias serão convocadas, em qualquer época, pe1o Síndico, ou por
condôminos que representem, no mínimo, 1/4 (um quarto) do numero total de apartamentos (unidades residenciais) do
edifício, na mesma forma e prazo de convocação das Assembléias Gerais Ordinárias, e a tal Assembléia compete: a)
deliberar sobre matéria de interesse geral do edifício ou de grupo de condôminos, cuja decisão não pode aguardar
realização de Assembléia Geral Ordinária; b) decidir, em grau de recurso, os assuntos que tenham sido deliberados pelo
Sindico, na mesma forma desta Convenção, e a ele levado por qualquer condômino; c) demais matérias constantes da
ordem do dia;

7.18 - Em qualquer Assembléia sem prejuízo do quorum previsto na Lei nº 4591/64, e que serão sempre respeitados, será
exigida a maioria qualificada ou a unanimidade dos condôminos, nas seguintes hipóteses;

a) maioria que represente 2/3 (dois terços) dos condôminos titulares de apartamentos (unidades imobiliárias residenciais)
para a realização de obras de benfeitorias úteis nas partes e áreas comuns do edifício; para destituição de Sindico ou de
membro do Conselho Consultivo; para promover alterações nesta convenção, aqui excetuadas aquelas normas que regem
ou tenham gerado direito adquirido, e as que decorrem de determinação legal;

b) maioria que represente 2/3 (dois terços) do total de frações ideais em que se dividem as unidades autônomas do
Condomínio, inclusive as lojas, para deliberar sobre a nova edifício ou não, da construção do edifício, e suas
características, em caso de desabamento, incêndio ou qualquer outro fato que impeça sua normal utilização;

c) unanimidade dos condôminos de apartamentos para realização de benfeitorias voluptuárias nas partes e áreas comuns
do edifício, e unanimidade dos condôminos de apartamentos e lojas sobre qualquer matéria que, de qualquer forma, altere
11
o direito de propriedade, uso, gozo e fruição, dos condôminos em relação a qualquer da unidades autônomas e/ou das
partes e áreas comuns do edifício;

7.19 - As deliberações das Assembléias Gerais serão obrigatórias a todos os condôminos, ainda que não tenham, por
qualquer motivo, comparecido ou votado, cumprindo ao Sindico executa-las e zelar por seu cumprimento;

7.20 - Das Assembléias Gerais serão lavradas atas em livro próprio, a ser aberto, rubricado em todas as suas folhas e
encerrado pelo Sindico, atas essas que serão elaboradas, imediatamente apos o encerramento da respectiva Assembléia, e
assinadas, em seguida a sua leitura, pelo Presidente da Assembléia, pelo Secretario, pelo Sindico, e pelos condôminos
ainda presentes, tendo qualquer condômino o direito de neles fazer constar declarações de voto;

7.21 - Dentro de no máximo quinze dias apos a respectiva Assembléia, o Sindico remetera a todos os condôminos carta
registrada ou protocolada, com copia da a1udida ata, e com eventual relatório de medidas adotadas para cumprimento das
resoluções aprovadas na Assembléia Geral;

7.22 - Todas as despesas com as Assembléias Gerais Ordinárias e Extraordinárias serão de responsabilidade do
Condomínio a exceção daquelas relativas a recursos de condôminos contra deliberações do Sindico, quando não acolhidas
pela Assembléia hipótese em que serão pagas por aqueles;

8 - DA ADMINISTRAÇÃO - A administração do condomínio caberá a um Sindico, condômino ou não, pessoa física ou


jurídica, eleito em Assembléia Geral Ordinária, pelo prazo de 2 (dois) anos, podendo ser reeleito e que representara o
Condomínio, em Juízo ou fora dele, em todos os atos necessários;

8.1 - Juntamente com o Sindico, será eleito pelo Condomínio, na mesma Assembléia, um Sub-Sindico, que, alem de
substituir o Sindico em suas faltas, impedimentos ou ausência, bem como em caso de demissão ou destituição, com ele
cooperara na administração do edifício;

8.2 - Ao Sindico compete:

a) representar o Condomínio em Juízo ou fora dele, ativa ou passivamente, em tudo que se referir a assuntos de interesse
do Condomínio, podendo, para tal fim, constituir advogado, despachante ou qualquer outro profissional legalmente
habilitado, outorgando-lhe os poderes da clausula "ad judicia" e para o Foro em geral, para representação do condomínio
perante quaisquer autoridades administrativas ou judiciárias, com demais poderes e fins que se façam necessários;

b) superintender e orientar a administração do edifício;

c) contratar o Administrador do Edifício, pessoa física ou jurídica, com remuneração máxima de ate 15O (cento e
cinqüenta) Obrigações do Tesouro Nacional, em caso de ser pessoa física, reajustável de acordo com a legislação
trabalhista vigente, e que, nessa hipótese, poderá, a critério do Sindico, vir a residir no próprio edifício, em 1ocal próprio
pertencente ao Condomínio;

d) admitir e demitir empregados, fixar suas respectivas remunerações, horários e demais condições de contratos de
trabalho, conferindo-1hes as respectivas funções, orientando-os na sua execução, e verificando a sua regularidade;

e) cumprir e fazer cumprir a legislação aplicável a Condomínios de Edifícios, a presente Convenção e as deliberações de
Assembléias;

f) ordenar realização de reparos urgentes ou adquirir materiais ou contratar serviços necessários à manutenção,
conservação e/ou segurança do Edifício, ate o limite de 150 (cento e cinqüenta) Obrigações do Tesouro Nacional, quando
não previstas no orçamento aprovado pela Assembléia Geral, ou com previa autorização de Assembléia Geral a ser
especialmente convocada para tal fim, quando excedente o valor necessário às despesas;

g) convocar as Assembléias Gerais Ordinárias, na época própria, e as Extraordinárias, quando julgar conveniente, ou lhe
for requerido por grupo mínimo de 1/4(um quarto) de condôminos titulares dos apartamentos do edifício;

h) prestar, a qualquer tempo, informações e contas sobre atos de sua administração, e oferecer proposta de orçamento e
rateio de quotas condominiais, para o exercício seguinte;
12
i) manter e providenciar a escrituração do Livro Caixa do Condomínio, devidamente aberto e rubricado pelos membros
do Conselho Consultivo, podendo providenciar, se julgar necessário, a informatização dos registro contábeis e
administrativos do Condomínio;

j) cobrar, inclusive em Juízo, as quotas que couberem, em rateio, aos condôminos, nas despesas condominiais ordinárias
e/ou extraordinárias do Condomínio, de qualquer espécie, aprovadas pela Assembléia Geral, bem como multas e demais
cominações legais ou desta Convenção, por ele impostas;

l) comunicar ao Conselho Consultivo, e, na primeira oportunidade, à Assembléia Geral, as citações, notificações e/ou
intimações judiciais, administrativas e extrajudiciais que receber pelo condomínio;

m) procurar, pelos meios usuais, compor divergências e litígios entre os condôminos;

n) entregar a seu sucessor todos os livros, documentos e pertences do Condomínio;

o)  apresentar, semestralmente, no mínimo, aos membros do Conselho Consultivo, para exame, as contas do semestre
anterior, com toda a documentação a elas relativa, a fim de permitir emissão de parecer respectivo, pelo Conselho
Consultivo, divulgando-o, juntamente com as contas, ao Condomínio;

8.3 - Fica, desde logo, pelos outorgantes e reciprocamente outorgados, eleita Sindica, para o período de 2 (dois) anos a
contar da data de instalação do Condomínio do Edifício "ESPAÇO SÃO CLEMENTE", que ocorrera em Assembléia
Geral a ser realizada após o "habite-se" , ainda que provisório, ao Edifício, a outorgante SAO CLEMENTE
EMPREENDIMENTOS COMERCIAIS S.A., incorporadora do Edifício, sem remuneração de espécie alguma, e já
qualificada no intróito;

8.4 - Fica facultado ao Sindico, ainda, realizar a administração do edifício, diretamente, através de empregados seus e/ou
do condomínio, recolhendo as quotas condominiais junto aos condôminos, e gerenciando suas aplicações e gastos, ou, de
outro modo, indiretamente, através de empresa administradora que contrate, ou do Administrador que, na forma do item
c, da cláusula 8.2 supra, venha a contratar, pelo Condomínio, debitando-se a este, de todo modo, todos os custos relativos
a tal atividade de administração, prestando-se contas disso, ao Conselho Consultivo, na forma prevista nessa Convenção;

8.5 - A Assembléia Geral Ordinária que eleger o Sindico poderá, por maioria simples dos presentes, 1he fixar a
remuneração, ou não, pelos serviços, ajustando a exclusividade, ou não, de tal prestação de serviços, profissionalmente,
por ele;

9 - DO CONSELHO CONSULTIVO –

9.1 - A Assembléia Geral Ordinária que eleger o Sindico elegera também, para o mesmo biênio de mandato, o Conselho
Consultivo, composto de 5 (cinco) membros efetivos e 3 (três) suplentes, entre os condôminos, que exercerão
gratuitamente suas funções, sendo que os suplentes substituirão os efetivos em caso de faltas, impedimentos ou ausência
destes;

9.2 - Compete ao Conselho Consultivo:

a) fiscalizar, a qualquer tempo, e sob as formas usuais permitidas em lei, as atividades do Sindico e examinar suas contas.
relatórios e documentos a ele relativos;

b) comunicar, a qualquer tempos, aos condôminos, por carta registrada ou protocolada, todos os fatos que entendam
relevantes ao conhecimento e eventual deliberação de todos, durante o período de gestão do Sindico;

c) dar parecer, semestralmente, sobre as contas do Sindico, bem como sobre a proposta de orçamento para o exercício
subseqüente, este ultimo com antecedência mínima de 20 (vinte) dias a realização da Assembléia;

d) assessorar o Sindico na solução de matérias e fatos de interesse do Condomínio;

e) opinar nos assuntos de divergências entre os condôminos;


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f) dar parecer em matérias relativas a despesas extraordinárias de conservação, manutenção, ou obras de benfeitorias úteis
ou voluptuárias, quando excedido o limite de autonomia do Sindico;

10 - DO ORÇAMENTO E DO RATEIO DAS DESPESAS CONDOMINIAIS –

10.1 - Constituem despesas comuns e correntes do Condomínio;

a) as relativas a conservação, 1impeza, reparos e reconstrução de partes e coisas comuns;

b) as relativas a manutenção das partes e coisas comuns;

c) as relativas aos impostos e taxas que incidam ou venham a incidir sobre as partes e coisas comuns do edifício;

d) o premio de seguro do edifício, e da atividade de guarda e movimentação de veículos no pavimento de garagem, este
se realizado, a critério da Assembléia Geral, bem como o premio de seguro dos empregados, quanto a sua atividade em
trabalho;

e) a remuneração do Sindico, do Administrador, e dos demais empregados do Condomínio;

f) os encargos com a Previdência e Assistência Social; g) as despesas de força, luz e gás, quanto a elevadores, partes e
áreas de uso comum, e dependências residenciais do Condomínio, para seus empregados; bem como as de utilização de
linha ou linhas telefônicas do Condomínio

10.2 - Constituem despesas extraordinárias do Condomínio;

a) as relativas a obras de benfeitorias úteis e/ou voluptuárias, devidamente aprovadas por Assemb1eia Geral, quando
necessário, na forma desta Convenção;

b) as relativas a obras urgentes de manutenção, reparos e/ou segurança do Edifício, quando excedido o limite de
autonomia do Sindico para deliberar sua realização, na forma desta Convenção

c) as relativas a rateios de saldos devedores, relativos a exercícios findos ou em curso, quando o orçamento aprovado se
revelar insuficiente, na pratica;

10.3 - Compete as Assembléias Gerais Ordinárias e/ou Extraordinárias, na forma desta Convenção, fixar o orçamento das
despesas comuns, autorizar, quando for o caso, despesas extraordinárias, e os prazos de cobrança de tais despesas,
cabendo aos condôminos o seu pagamento, sendo que o rateio, entre estes, se fará na proporção de suas respectivas
frações ideais de terreno, para cada apartamento, em relação à soma das frações ideais de terreno que tocam aos
apartamentos, no edifício, já referidas nesta Convenção;

10.4 - Será obrigatoriamente constituído Fundo de Reserva do Condomínio, na proporção de 10% (dez por cento) do
valor das quotas condominiais de despesas comuns, e cobrável nas mesmas guias de recolhimento de tais quotas, sendo os
respectivos valores, assim auferidos, levados à conta de aplicação em caderneta de poupança ou qualquer aplicação
financeira idônea e permitida em lei. A Assembléia Geral Ordinária ou Extraordinária deliberara sobre eventuais
destinações de tal Fundo de Reserva, seja para a realização de obras de benfeitorias úteis ou voluptuárias, para realização
de despesas extraordinárias outras, de urgência, ou para cobertura de saídos devedores do Condomínio;

10. 8 ( seria 10.5)- E eventua1 saldo positivo remanescente, do orçamento ou do Fundo de Reserva, verificado no final de
cada exercício, será incorporado ao do exercício seguinte, se outra destinação não lhe der a Assembléia Geral Ordinária. 0
eventual saldo negativo será rateado entre os condôminos, na mesma proporção fixada, e cobrada em ate quinze dias da
data da Assembléia;

10.6 - O edifício será obrigatoriamente segurado quando as benfeitorias em que se constituem suas partes e áreas comuns
e as unidades autônomas, em companhias de seguro idôneas, e por valores por estas avaliadas, tudo sendo devida e
previamente, aprovado em Assembléia Geral, discriminando-se, na respectiva apólice, o valor segurado em favor de cada
unidade, e das partes e áreas comuns, sendo licito a qualquer condômino, eventualmente, e as suas expensas e
responsabilidade, suplementar o valor segurado para sua unidade, ou segurar as benfeitorias e melhoramentos de qualquer
espécie por ele introduzidos na mesma. Ocorrendo o sinistro total, ou que se destrua mais de 2/3 (dois terços) do edifício,
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a Assembléia Geral se reunira no prazo Maximo de quinze dias a contar da data do fato e eleger comissão de cinco
condôminos, para:

a) receber a indenização devida pela companhia seguradora, deposita-la em conta do condomínio ou realizar aplicação da
mesma, de acordo com a deliberação da Assembléia;

b) se deliberado assim em Assembléia, abrir tomada de propostas para a reconstrução do prédio ou de suas partes
destruídas, examinar tais propostas, e submete-las, com parecer conclusivo, a deliberação de Assembléia Geral;

c) se deliberado assim em Assembléia, acompanhar os traba1hos de reconstrução ate o final, representando os


condôminos juntos aos construtores, fornecedores de materiais, empreiteiros e repartições publicas competentes. Se o
valor da indenização a ser paga pela companhia se revelar insuficiente para atender as despesas, concorrerão os
condôminos, nas proporções de suas frações ideais de terreno, para o pagamento de valor excedente necessário, salvo se a
minoria se recusar a faze-lo, hipótese em que cederá seus direitos a maioria, na forma da legislação vigente. Por maioria
de 2/3 (dois terços) dos condôminos, poderá a Assembléia deliberar que o edifício não seja reconstruído, caso em que
autorizara a alienação do terreno, partilhando-se seu preço e o valor da indenização paga pela companhia seguradora,
entre os condôminos, na mesma proporção de suas respectivas frações ideais de terreno. Em caso de incêndio ou de
sinistro parcial, proceder-se-á obrigatoriamente, a reparação ou a reconstrução das partes destruídas;

11 - DAS PENALIDADES –

11.1 - Os condôminos em atraso com pagamento das respectivas contribuições pagarão os juros de mora de_ 1% (um por
cento) ao mês, contados dia a dia a partir da data de vencimento, mais uma multa de 10% (dez por cento) sobre o total
assim devido, ate uma mora de 30 (trinta) dias, apos o que incidira, além de tais cominações, mais a correção monetária
do valor de tais quotas condominiais, de qualquer natureza, correção esta contada desde a data dos respectivos
vencimentos, Excedido o prazo de 30 (trinta) dias apos o vencimento de qualquer cota condominial, fica o Sindico
autorizado a promover cobrança judicial do debito vencido e vincendo, mantendo-se aquelas cominações, acrescidas de
honorários de advogado de 20% (vinte por cento) dos valores devidos, mais as custas judiciais;

11.2 - Por infrações a quaisquer deveres, restrições ou proibições, impostas nesta Convenção, ficara o condômino infrator,
ainda que a infração se tenha dado através de familiares seus, ou terceiros ocupantes do apartamento de que e titular,
sujeito a uma multa de no mínimo 1 (uma) e no máximo 50 (cinqüenta) Obrigações do Tesouro Nacional (OTN), imposta
pelo Sindico, apos ouvido o Conselho Consultivo, e cobrável juntamente com as quotas condominiais ordinárias, e
sujeitas às mesmas cominações em caso de atraso no pagamento, tudo sem prejuízo da responsabilidade civil, penal e/ou
administrativa que, perante o Condomínio, demais condôminos, e eventuais terceiros interessados, possa o infrator ficar
sujeito, e A necessária reparação do dano que causar. Da imposição da multa, sem efeito suspensivo de sua cobrança,
poderá o Condômino recorrer a Assembléia Geral, por escrito;

12 - DAS LOJAS –

12.1 - Fica desde já assegurado por esta Convenção que poderá ser instalados nas lojas 185-A e 185-B, que existirão no
edifício, e em quaisquer de seus eventuais remembramentos ou desmembramentos, quaisquer ramos de negócios
comerciais ou não residenciais, desde que permitidos e devidamente licenciados pelas autoridades publicas competentes,
não cabendo nem competindo ao Condomínio intervir, consentir ou recusar, sob qualquer motivo ou pretexto, o
estabelecimento de ocupantes das 1ojas, uma vez que os interesses destes são limitados, em relação ao Condomínio,
exclusivamente ao que se prevê, a respeito deles, nesta Convenção, sendo os condôminos e/ou ocupantes das lojas
responsáveis, apenas, diretamente, pelo pagamento de quaisquer despesas, se houver, com a manutenção e conservaq5o
das áreas de estacionamento que utilizarem, isoladas daquelas dos condôminos titulares dos apartamentos, bem como pela
conservação, e limpeza dos passeios, calçadas, fachadas, marquises e galerias que a elas corresponderem;

12.2 - Tendo as lojas condutos e registros independentes de águas e esgotos, bem como de força e luz, a seus condôminos
e ocupantes competira, diretamente, o pagamento das respectivas taxas, sem qualquer interferência ou interveniência do
Condomínio;

13 - DISPOSIÇÕES ESPECIAIS –
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13.1 - As varandas, escadas, amuradas do edifício não poderão ser fechadas ou envidraçadas, mesmo em parte, sob
qualquer pretexto, sendo o Condomínio solidariamente responsável na obediência à presente deliberação (art. 114 do Dec.
322/76);

13.2 - 0 licenciamento de obras que impliquem na alteração dos elementos construtivos acima do ultimo pavimento da
edifício, após o "habite-se", somente poderá ser pleiteado mediante previa comprovação da expressa concordância, por
escrito, unânime, dos condôminos, em Assembléia Geral especialmente convocada para tal fim, e onde apresentadas,
examinadas e aprovadas ou não as respectivas plantas e projetos de construção, sendo certo que o teto do edifício,
conforme projeto aprovado e em execução, será sob a forma de telhado, não estando prevista nem admitida qualquer
alteração acima do ultimo pavimento, ficando, ainda, certo que haverá co-responsabilidade solidária do Condomínio nas
alterações que porventura venham a ser executadas sem licença, inclusive pelas obras consideradas ilegais por quem de
direito (art, 120 do Dec. 322/76)

13.3 - A presente Convenção, que sujeita todos os atuais e futuros condôminos e todos os ocupantes das unidades
autônomas, ainda que em caráter eventual, obriga, ainda, futuros e eventuais sucessores de condôminos e ocupantes;

13.4 - Não poderão ser instalados aparelhos alimentados por gás engarrafado nas partes comuns e/ou privativas do
edifício;

13.5 - Fica assegurado à incorporadora do edifício, ainda em construção, na execução da obra, o direito de fazer
modificações que se fizerem necessárias, apenas para maior e melhor aproveitamento de áreas, ou que forem impostas
pelas autoridades publicas competentes, inc1usive Corpo de Bombeiros, e Concessionárias de Serviços Públicos,
independentemente da concordância ou oitiva de qualquer condômino;

13.6 - 0 foro desta cidade Comarca do Rio de Janeiro e o competente para examinar e dirimir qualquer litígio decorrente
ou com base na presente Convenção;

13.7 - Aplicam-se à presente Convenção e ao Regimento Interno do Condomínio, nela ajustado, todas as disposições da
Lei nº 4591/64, no que cabível, inclusive quanto a eventuais matérias em que essa Convenção seja omissa. Pelos
contratantes foi dito que aceitam a presente como esta feita. Certifico que as custas da presente foram dispensadas pelo
Tabelião. Assim o disseram do que dou fé, e me pediram que lhes lavrasse a presente escritura que 1hes sendo lida em
voz alta e clara aceitaram, outorgaram e assinam, dispensando a presença de testemunhas. Eu, (DAVID COELHO
TROMPOWSKY TAULOIS FILHO), Técnico Judiciário Juramentado, matriculado no IPASE sob o nº 1.633.531,
autorizado pe1a Portaria numero 3847/79 da Corregedoria Geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, lavrei, li e
encerro o presente ato, colhendo as assinaturas. (ASSINADOS) .-.SAMJEL BARATA.-.-.FRANCISCO CERQUEIRA
FERREIRA,-.- .-.-.-.-NADA MAIS se continha em a escritura aqui bem e fielmente transcrita aos 20 dias do mês de
março de 1987. Eu, (DAVID TROMPOWSKY FILHO), Técnico Judiciário Juramentado, a datilografei. E eu, (DAVID
TROMPOWSKY FILHO), subscrevo e assino.

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